Aquele que ama os ianomâmis
Se a pessoa se preocupa com os ianomâmis; se ela indigna-se ao saber do descaso do governo com os ianomâmis; se ela condói-se com o destino dos ianomâmis; se ela chora sempre que sabe da morte de um ianomâmi, então ela há de reprovar, veementemente, todo governo, independentemente de quem seja o presidente, sob cuja responsabilidade ianomâmis, abandonados, sofrem, morrem. Mas o que se vê é o oposto: pessoas que até outro dia falavam em favor dos ianomâmis, em defesa dos quais moviam mundos e fundos, agora se revelam indiferentes ao destino deles. É o caso para se pensar detidamente. Será que a conduta que tais pessoas assumiram ontem e hoje tem alguma conexão com o nome do homem que se sentou na cadeira de presidente até o dia 31 de Dezembro de 2.022 e com o daquele que ora a ocupa?