As semelhanças entre as duas ditaduras da esquerda e da direita são evidentes
As semelhanças entre as duas ditaduras são evidentes, mesmo que em contextos políticos diferentes. Tanto a ditadura civil-militar quanto a ditadura da esquerda compartilham características que revelam uma forma autoritária e opressora de governar.
Uma das principais semelhanças entre as duas ditaduras é a prática de repressão e violência contra opositores políticos e movimentos sociais. Durante o regime militar, houve perseguições, torturas e assassinatos de pessoas que se opunham ao governo. Da mesma forma, a ditadura da esquerda também utiliza de meios violentos para calar a oposição e manter-se no poder, seja através de censuras, prisões arbitrárias ou intimidações.
Além disso, as duas ditaduras têm em comum a concentração de poder nas mãos de um grupo restrito de pessoas, que governam de forma autoritária e sem respeitar os princípios democráticos. Tanto os militares durante a ditadura civil-militar quanto os líderes da esquerda na ditadura atual exercem um controle rígido sobre as instituições do Estado, buscando silenciar qualquer voz discordante e garantir sua permanência no poder.
Outra semelhança é a manipulação da informação e a criação de um discurso oficial que visa controlar a opinião pública e justificar as ações do governo. Durante a ditadura militar, a imprensa foi censurada e as informações eram controladas pelo regime, de forma a ocultar os abusos e as violações de direitos humanos. Da mesma forma, a ditadura da esquerda utiliza de estratégias de desinformação e propaganda para manipular a percepção da população e criar uma imagem positiva do governo, mesmo diante de evidências de corrupção e autoritarismo.
Outro aspecto em comum é a perseguição a minorias e grupos marginalizados, que são frequentemente alvos de discriminação e violência por parte do Estado. Durante a ditadura militar, povos indígenas, quilombolas, negros e LGBTs foram alvo de repressão e violência, sendo vistos como inimigos do regime. Da mesma forma, a ditadura da esquerda também perpetua práticas discriminatórias e excludentes, marginalizando e oprimindo aqueles que não se encaixam nos padrões estabelecidos pelo governo.
Além disso, ambas as ditaduras promovem um sistema econômico manipulativo, que favorece os interesses de uma elite privilegiada em detrimento da maioria da população. Durante a ditadura militar, as políticas econômicas visavam concentrar riqueza e poder nas mãos de poucos, gerando desigualdades sociais e aumentando a pobreza no país. Da mesma forma, a ditadura da esquerda adota políticas econômicas que beneficiam os interesses de uma elite política e empresarial, enquanto a população sofre com a falta de emprego, saúde e educação de qualidade.
Por fim, tanto a ditadura civil-militar quanto a ditadura da esquerda são marcadas pela impunidade dos seus agentes e pela falta de justiça para as vítimas dos abusos cometidos pelo Estado. Durante o regime militar, os responsáveis pelos crimes contra os direitos humanos raramente foram punidos, e muitos deles permanecem impunes até os dias de hoje. Da mesma forma, na ditadura da esquerda, os corruptos e autoritários que perpetuam o poder continuam agindo sem temer as consequências de seus atos, enquanto aqueles que ousam enfrentá-los são perseguidos e silenciados.
Em suma, as semelhanças entre a ditadura civil-militar e a ditadura da esquerda são evidentes e revelam um padrão de comportamento autoritário, opressor e violador dos direitos humanos. Ambos os regimes compartilham práticas repressivas, manipulativas e discriminatórias que visam manter-se no poder a qualquer custo, mesmo que isso signifique o sofrimento e a marginalização de grande parte da população. É necessário olhar para o passado e aprender com os erros cometidos durante a ditadura civil-militar, para não repetir os mesmos equívocos durante a ditadura da esquerda. A luta contra a opressão, a injustiça e a violência deve ser constante e incansável, para garantir que a democracia e os direitos humanos sejam respeitados em todas as esferas da vida política e social. A sociedade civil tem um papel fundamental nesse processo, pois é através da mobilização, da resistência e da solidariedade que podemos construir um país mais justo, igualitário e democrático para todos.
Jorge Guimarães
Consultor em Gestão Pública