A ESPERA É SEMPRE LONGA
A ESPERA É SEMPRE LONGA
Quando o navio em que Jonas, o profeta, viajava tentando fugir para Társis em desobediência à ordem de Deus para que pregasse em Nínive. Pagou a passagem e embarcou, queria ficar longe do Senhor. Vindo uma grande tempestade, começava a enfrentar as ondas bravias a ponto de despedaçar o navio. Todos os viajantes a bordo clamavam cada um ao seu deus. Pensaram que podia ser o excesso de carga, e assim, começaram a jogar às águas as cargas, para aliviar o peso. Jonas, porém, havia descido para o porão e se deitado; dormia profundamente. Intrigado, o chefe do navio chega até Jonas e lhe disse: que passa contigo? Invoca ao seu Deus, talvez assim, esse deus se lembre de nós, para que não pereçamos. Por fim, lançando em sorte, caiu em Jonas, como sendo o causador do mal. Jonas ora ao Senhor, já sentindo a sua culpa, não teve como escapar, foi lançado ao mar, e logo o mar cessou a sua fúria. Por mais que seja urgente uma solução, a espera é sempre longa. Há tempo que os brasileiros esperam uma solução para que seja restituída a ordem. Quase um ano e meio de tribulação, parecendo ser uma eternidade, embora todo brasileiro saiba que o Jonas (Alexandre Morais) tenha que ser jogado ao mar, nossas riquezas continuam sendo jogadas ao mar de lama dos três poderes. Nesse momento de espera, o capitão de nosso barco, está sempre convocando a tripulação para que se explique - Câmara e Congresso permanecem no porão do navio Brasil, dormindo tranquilamente, enquanto somos sacudidos a ponto de destruir as nossas esperanças e o barco afundar. Mesmo a espera sendo longa, ventos surgem aos poucos a nosso favor acalmando os nossos medos. Dos EUA surge a onda chamada Elon Musk, começando a espalhar as cargas e jogá-las ao mar para aliviar o peso da democracia que nesta hora tentar vencer o mar bravio da ditadura. Toda a tripulação brasileira e as democracias do mundo tem embarcado nesta longa viagem, e todos já estão sabendo de quem é a culpa por toda essa maldição em que vive o navio Brasil. Lá na viagem de Jonas, alguns homens fortes tomaram Jonas e o jogaram ao mar; aqui em nossa viagem poucos homens fortes tem prevalecido das mídias sociais ofertando suas vidas em defesa de nossas liberdades. Lá nos dias de Jonas, Deus mesmo dirigia a história, tendo permitido todos aqueles acontecimentos, no entanto tendo um ponto convergente - a tripulação conheceu a mão de Deus atuando, livrando-os dos perigos, dando-lhes a conhecer que Deus ama os que são seus, mesmo quando desobedientes. Um milagre foi necessário para que Jonas voltasse à sua missão de evangelizar Nínive, um grande peixe o conduzira até seu destino final. Três dias, foi o tempo para se reconciliar com Deus, ainda estando no ventre da baleia. Nosso Jonas não será jogado ao mar, e dele não se espera muito, a que se arrependa de seus feitos malignos. Talvez o tempo de uma prisão o faça refletir, quiçá se converta de seus pecados, nós, os cristãos cremos em milagre, e bem sabemos que Deus é amoroso e perdoador. “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.” (2Co 2.8-9) Longa espera!