LULA foi CONDENADO antes mesmo da SENTENÇA
Lula permaneceu preso por 580 dias devido à condenação nos processos do sítio de Atibaia e do triplex no Guarujá. No entanto, na sentença de Moro, não há prova material para essa punição.
As condenações foram anuladas pelo STF devido a erros processuais, como a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar os casos e a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, reconhecidas pelo STF.
Em março de 2021, a Segunda Turma do STF reconheceu que o ex-juiz agiu com motivação política no caso do triplex do Guarujá. A ministra Cármen Lúcia afirmou que havia elementos suficientes para demonstrar a combinação entre juiz e acusação, que comprovaram a quebra de imparcialidade do magistrado.
A juíza que sucedeu Moro na 13ª Vara de Curitiba, Gabriela Hardt, condenou Lula no processo do sítio de Atibaia. Foi mais uma condenação sem provas, onde a juíza simplesmente copiou e colou a sentença de Moro do triplex, sem sequer trocar a palavra "apartamento" por "sítio".
É notório e público o comportamento agressivo com que Gabriela Hardt tratou Lula na audiência do sítio de Atibaia, demonstrando a todo momento sua inimizade pelo presidente, motivada por ideologia, violando o princípio constitucional de presunção de inocência.
A condenação de Lula, portanto, foi política e ideológica, e seus adversários o condenaram sem provas muito antes da sentença.
Agora, é com alarme que recebi a notícia de que Barroso, através do CNJ, revogou a decisão de cassação de Gabriela Hardt, com base na tese de que o dinheiro devolvido pelos Estados Unidos atenderia a interesses particulares dos procuradores de Curitiba, especialmente Deltan Dallagnol.
Barroso mostra, assim, que sempre foi lavajatista com essa decisão, desconsiderando todos os desmandos e ilegalidades denunciadas pela Vaza Jato. Um desserviço para o país o ministro prestou.