Sabadando... E Não é Que o "3 Is" AINDA Continua Por Ai; LIVRE, LEVE E SOLTO?...
Foi através de uma reportagem que foi publicada no portal UOL em 30 de agosto de 2022, que ficamos sabendo que desde os anos 1990 até aquela data, a família bolsonaro havia negociado um total de 107 imóveis; lojas, terrenos e casas, sendo que segundo um levantamento feito por eles, pelo menos 51 daquele total de imóveis foram pagos total ou parcialmente com uso de dinheiro vivo, sendo que corrigidos pela inflação os valores que foram pagos chegaram a mais de R$ 25 milhões, sendo que só um destes imóveis comprados por uma das ex-mulheres de Bolsonaro; uma mansão no Lago Sul, em Brasília, foi avaliada em mais de R$ 3 milhões...
É bem verdade que operações com dinheiro vivo não configuram crime, mas segundo alguns especialistas este é um forte indício de que isso pode ter como objetivo dificultar o rastreio da origem do dinheiro, que pode ser ilícita, sendo que até já existiu um projeto de lei em tramitação no Senado que defendia a proibição do uso de dinheiro em espécie para transações imobiliárias, para prevenir assim a lavagem de dinheiro, ...
"Qual é o problema de comprar com dinheiro vivo algum imóvel? Não sei o que está escrito na matéria. Qual o problema? Investiga, meu Deus do céu, investiga", foi o que disse o Bolsonaro quando lhe perguntaram sobre aquelas suspeitíssimas transações da sua família em dinheiro vivo, lembrando ainda que certa vez -em 2018- ele havia públicamente descartado o uso de dinheiro vivo em transações quando disse em uma entrevista ao jornal Folha de: "Levar em dinheiro e pagar? Geralmente é DOC. Levar em dinheiro não é o caso. Pode ser roubado. Tira do banco direto e manda para lá. Eu não guardo dinheiro no colchão em casa"...
Fato é que naquele período da eleição presidencial; a cerca de um mês da eleição, um vídeo que citava esta reportagem do UOL terminava com a seguinte pergunta: "de onde vem tanto dinheiro vivo da família Bolsonaro? É um escândalo tamanho família". E não é demais dizer que os valores desta suspeitíssima "Imobiliária Bolsonaro" superam em muito os daquele 'Sítio de Atibaia' e do 'Triplex do Guarujá', que MESMO NÃO ESTANDO NENHUM DELES EM NOME DO LULA, foram fundamentais para que naquele dia 12 de julho de 2017 o então juiz federal de primeira instância; Sergio Moro, o condenasse a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tendo ele ficado preso por 1 ano, 7 meses e 1 dia (um total de 580 dias), o que fez com que ATÉ HOJE ele venha sendo tachado de "Luladrão" por estes 'fiéis bolsominions' justamente daquele que é o titular desta tal "Imobiliária Bolsonaro"; o "3 Is" que AINDA continua por aí LIVRE, LEVE E SOLTO!...