Será que o Bolsonaro Vai Conseguir Parar São Paulo, Agora Dia 25 de Fevereiro?

“Nesse evento, eu quero me defender de todas as acusações que têm sido imputadas a minha pessoa nos últimos meses”, foi o que afirmou o ex-presidente Bolsonaro em vídeo publicado nas redes sociais.

E não se trata de uma mera coincidência o fato deste evento acontecer justamente em meio à uma operação da Polícia Federal (PF) que tem justamente o "MITO" como alvo principal, além de alguns dos seus aliados, lembrando ainda que alguns mandados de busca e apreensão relacionados a um suposto plano de instaurar um golpe de Estado no Brasil já foram cumpridos, sendo que quatro deles incluíam até mesmo alguns dos seus ex-ministros...

Ele convocou os seus apoiadores para participarem deste ‘ato pacífico’ que deverá ser realizado neste próximo dia 25 na Avenida Paulista, em São Paulo, evento este que deverá contar também com a presença de alguns dos seus fiéis aliados, como os governadores de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).

“O movimento é para a Paulista exclusivo. Não marquem e não compareçam em algum outro movimento fora da capital de São Paulo”, foi o que ele disse quando solicitou que seus apoiadores não realizassem atos fora da capital paulista...

Fato é que ele está querendo parar São Paulo para mostrar o quão poderoso ele ainda é, certamente lembrando do que aconteceu em novembro de 2022, quando pouco depois de ter sido confirmada a vitória do LULA nas urnas, grande parte da classe dos caminhoneiros que simplesmente por se recusarem aceitar aquela sua democrática vitória sobre o seu "MITO" resolveram fazer manifestações fechando as rodovias de pelo menos 25 estados brasileiros, só que agora se depender dos caminhoneiros isso não vai acontecer novamente, porque como disse à CNN o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) Wallace Landim, também conhecido como Chorão; o segmento não vai parar no próximo dia 25 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. “Não podemos deixar o segmento do transporte levar esse nome, essa projeção”, afirmou ele, acrescentando ainda que o segmento deve ter suas próprias demandas, sem vínculo com políticos; “Vamos parar de usar a categoria como massa de manobra, caminhoneiro precisa de fato lutar pela nossa demanda e não em prol de candidato A e candidato B”, foi o que declarou ele sobre este 'mitológico ato' de Bolsonaro na Paulista...