GLORIOSOS, PORÉM, SEM GLÓRIA

GLORIOSOS, PORÉM, SEM GLÓRIA

Se dizia acerca de duas instituições de maior prestígio no país e que trazia da parte dos brasileiros a devida honra, ora perdida nestes tempos tenebrosos no Brasil. Respeito se deve a qualquer instituição ou pessoa, isso cabe em qualquer lugar, quando em honra daquele que assim procede perante a sociedade e suas instituições. O “glorioso Exército Brasileiro”, lembrado quase todos os dias quando se ouvia as músicas na “Rádio Verde Oliva”, que sempre toca músicas clássicas, a rádio do Exército. Vez por outra, se ouvia a voz empolgante que dizia: “a sua rádio do Exército brasileiro: braço forte, mão amiga”. Esse jargão já não se diz mais, e de propósito, é claro, tudo justifica a terrível traição ao povo brasileiro, lá se foi “o braço forte e a mão amiga”, por alguns que se renderam ante a oferta do vil metal. Glorioso, porém, sem glória, pois, o que se vive é o paradoxo de uma realidade sofrida. Respeitosamente, é certo que, ainda reside no coração do povo brasileiro algum folego de vida, na crença de que ainda ressurgirá algum braço forte, alguma mão amiga que nos devolva a confiança perdida. O que não dizer da “gloriosa Polícia Federal”, a nossa PF, por quantas vezes, no tempo de sua existência os elogios dos brasileiros ante a sua bravura e presteza no cumprimento do seu dever, no rigor da lei. Bastaria que continuasse respeitando a Constituição, que esses acontecimentos arbitrários, ao arrepio da lei não fossem cumpridos, e logo, logo, baixaria o facho desse mandante que não cessa nunca de seus atos fora da lei, ameaçadores e causadores de medo a todos. A presença da PF em qualquer lugar que se fizesse presente era símbolo de segurança e respeito - a força de proteção da sociedade. Atualmente, ante à sua submissão contingenciada, a sua presença passou a se constituir numa ameaça, uma vez que não mais a “gloriosa PF”, gloriosa sim, no tempo em que representava a nossa proteção em grau de maior instância repressiva - gloriosa, mas, paradoxalmente, sem glória. Atualmente, muitos trabalham constrangidos até mesmo quando precisam cumprir mandados contra seus próprios colegas de profissão, quando investigados politicamente. Nunca se viu nesse país uma quebra de conceitos e valores com tamanha proporção - mentiras deslavadas num procedimento em cadeia, que vai de um estremo a outro, já não se sabe se um dia isso vai acabar. Notadamente, se tem observado um nascente levante, principalmente nos estados governados pelo PT, os pobres enganados, finalmente, estão se convencendo do estrago que fizeram ao país, e ao mesmo tempo em que são os mais traídos pelas promessas feitas por um governo mentiroso e de mentira (falso, fabricado, descondenado, marionete do STF) Aliás, a muito não se deve ao Poder Judiciário a significância de justiça, e muito menos às superiores instâncias, onde somente os poderosos e iluminados determinam o que querem e segundo seus sádicos prazeres. Por mais de quarenta anos no exercício da advocacia, era sempre repugnante, entender que apenas as grandes bancas de advogados privilegiados, não pelo saber, mas pela política, interna, tinham seus processos em escala de preferência, os demais pobres coitados, ficavam amontoados e sem previsão de obter uma sentença, com raras exceções. Justiça respeitada, mas não gloriosa. Igualmente, na atualidade, as mais gloriosas: Exército Brasileiro e PF, gloriosas, porém, sem glória, precisam ser exorcizadas desse espírito do mal dominante.

PS FLORENCIO
Enviado por PS FLORENCIO em 09/02/2024
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