CENSURA AO DISCURSO DE ÓDIO
Moraes anuncia grupo para monitorar “pessoas que atentam contra a democracia”. A ideia é rastrear quem espalha o que ele chamou de “discurso de ódio” – o antagonista.
Um juiz - agindo como político - quer monitorar o que ELE (repito, ELE) considera perigoso à democracia. Esse mesmo juiz é o que desrespeita o processo legal, que prende por opinião e sem fundamento legal, que cria inquérito ilegal, que se coloca como vítima, investigador, acusador e julgador ao mesmo tempo, que censura enviesadamente, que torna sigiloso processos que o comprometam; isso só a título de exemplo.
Esse é o Alexandre de Moraes, um ministro que se acha dono do Brasil e que, por isso, vem considerando como antidemocrático e discurso de ódio todo aquele que pensar diferente dele ou questionar os seus atos de servidor público. Por que questionar um ato ou pessoa pública, ou pedir transparência em eleições, ou expressar sua opinião sobre determinado assunto, virou motivo para ser censurado, preso ou perseguido? Não seriam evidências óbvias de que estamos numa ditadura explícita?
Meu amigo, minha amiga, O ABUSO DO TERMO DEMOCRACIA SEMPRE FOI CORTINA DE FUMAÇA DE DITADOR AO LONGO DA HISTÓRIA. Quando eles falam sem parar “democracia, democracia” pode observar que são eles que estão violando a mesma democracia.
O Alexandre de Moraes e demais ministros do STF até agora não explicaram que tipos de falas se encaixam no que eles consideram “discurso de ódio”. Só sei que a direita está sendo perseguida, censurada e presa, enquanto a esquerda escandaliza, faz fake news, acusa sem provas e NADA ACONTECE COM QUEM É DA ESQUERDA.
O que seria discurso de ódio para um ditador, para quem deseja calar todos os que pensam de forma contrária ao que permite uma democracia? O que é discurso de ódio para Alexandre de Moraes e demais ministros? É o que eles querem que seja, por estar alinhado aos seus desejos inquestionáveis?
Ora, NÃO FALTA MAIS NADA PARA DIZER QUE O BRASIL É UMA DITADURA. Todo mundo sabe que para uma ditadura permanecer, ela precisa monitorar o que as pessoas pensam e falam, bem como censurar, prender e até matar quem pensa e fala de forma contrária às diretrizes e à perpetuação da ditadura.
E a melhor coisa que pode existir para uma ditadura é uma parcela do povo ser histericamente ideológica e coletivamente imbecil, achando que para manter a “democracia”, uma ditadura deve ser uma ditadura. Está sendo assim aqui no Brasil.
Tanto é assim que se você for lutar por respeito à liberdade de expressão (tanto para a direita, quanto para a esquerda), isso vai ser considerado “DISCURSO DE ÓDIO”.
Se você se indignar que empresas condenadas por corrupção e que devolveram dinheiro roubado sejam descondenadas, isentas de multa e que ainda voltem a receber dinheiro público, você faz “DISCURSO DE ÓDIO”.
Se indignar com Ministro da “Justiça” dizendo que ladrão não pode ser preso virou discurso de ódio.
Se indignar quando uma ideologia nefasta quer colocar homens adultos no banheiro de nossas filhas é fazer discurso de ódio.
Se indignar pelo fato de o sistema de ensino ter virado uma máquina de doutrinação em vez de ensinar informações importantes e relevantes aos nossos filhos, virou discurso de ódio.
Defender o correto, a realidade biológica e os princípios básicos e universais dos seres humanos virou discurso de ódio.
Agora, jogar bola com a cabeça do Bolsonaro ou torcer para que ele morra, não é discurso de ódio. Um Ministro do STF dizer em palanque que eles “derrotaram o Bolsonarismo”, não é discurso de ódio.
Daí, vemos uma imprensa prostituída e um bando de tolos militantes aplaudindo os atos ditatoriais do STF – que rasgam a Constituição e o devido processo legal, dia a dia – achando que é o melhor para “democracia” (deles né, a democracia “relativa”).
Por sua vez, o Congresso continua frouxo e acreditando nas atitudes autocráticas dos Ministros do STF.
Você quer saber o que é discurso de ódio na prática? ESCUTE O LULA FALAR. É o que o descondenado saber fazer: discurso com ódio, vingança e maldade. Mas, ele pode, pois é do governo do amor e da democracia relativa.