MAIS-VALIA
O capitalista monta uma fábrica de bonés e contrata dez empregados ganhando um salário-mínimo, cada um, por uma carga horária de oito horas de trabalho diário.
Na parte da manhã, um operário produz dez bonés em 4 horas de trabalho. O valor do boné no mercado, é de R$ 10,00 a unidade.
O trabalhador já produziu bonés mais que suficiente para pagar a sua diária de trabalho e produziu lucro para o patrão. Mas, pelo contrato de trabalho, ele terá que trabalhar mais quatro horas na parte da tarde, pelo que ele não receberá mais nenhum centavo.
Quer dizer, trabalhará de graça e acrescentará mais lucro ao patrão, o que chamamos na Economia Política, de mais-valia, ou mais-valor, ao capitalista.
Aí está configurado o enriquecimento patronal, imoral, de forma galopante, garantido pelo sistema capitalista.
É nestas circunstâncias, que se caracteriza a exploração da classe trabalhadora.