GOVERNANDO O BRASIL FORA DO BRASIL

GOVERNANDO O BRASIL FORA DO BRASIL

Foi preciso ser um tanto redundante para introduzir o que se pensa de um governo construído de “narrativas”, que por ter legitimidade concedida não pelo voto, não sendo aceito pelo povo, não tendo como se posicionar na sociedade como governante, tenta fazê-lo, fora do país. Para tanto, usando do mesmo princípio: “construir narrativas”, a despeito de estar fazendo política internacional. Com palavras imperativas, se faz parecer como líder de fato, às vezes às sombras da esquerda mundial, com centenas de acompanhantes como moscas ao vento à procura de um fruto “maduro”, inúteis ao país, usurpadores dos bens daqueles que ainda permanecem trabalhando para que o país sobreviva. Desta forma, ainda não teve tempo de sequer de visitar o Brasil carente de ser governado. Já bateu todos os recordes de viagem ao exterior feitas por um governante, e isso não é de graça, ainda mais quando trás na bagagem uma princesa que ainda não entendeu que a carruagem vai virar abóbora. Enquanto isso, o brasileiro vai vivendo como pode, tendo que vivenciar o caos no Rio de Janeiro, que já se apresenta com iniciativas de proteger o cidadão de bem, dando surgimento aos grupos de justiceiros na busca dos ladrões que não dão sossego sequer aos moradores de Copacabana. Quando perguntado às autoridades, a resposta mais sínica é dada sem qualquer temor: “isso já vem de longe”. O pior é que isso pega! A categoria de violência vai se intensificando e logo, logo, não mais a importância de um celular roubado, uma vez que não existindo a presença do estado, numa questão de sobrevivência, a sociedade começa a se organizar e desejar fazer justiça com as próprias mãos. Governando o Brasil estando fora do Brasil, não há como sentir a dor do seu povo, pois que desfruta de privilégio de um rei em terras estrangeiras. Não por mérito ou admiração que é bem tratado lá fora, mas porque historicamente se conhece da hospitalidade brasileira e neutralidade em conflitos internacionais. No entanto, um rastro de incongruências vai ficando para trás, cujo resultado de desastre maior é apenas uma questão de tempo. Nunca a mentira prevaleceu, e nunca a arrogância foi objeto de conquista, de confiança e de verdade, até porque o bobo da corte nunca foi visto por suas virtudes, se não aquela de procurar ser engraçado, patético. Pois bem sabemos que não há governante pelo voto, mas por imposição, a final como disse o sábio: “eleições não se vence, se toma”. Tomou mesmo! E isso tem sido um desastre que se arrasta por um ano já preste a se findar sem nenhuma sombra de esperança em ter a nossa liberdade de volta. Governando o Brasil estando fora do Brasil, faz de conta que seu reino é construído de um manto de bondades, bastando que ao rei se junte os mesmos exploradores das liberdades em seus países, estando à mesa, nossas terras, nossas riquezas, nossas matas e florestas - vão se instalando e construindo, tomando conta aos poucos; às centenas de ongs cuidando de nossos diamantes, minerais e pedras preciosas contrabandeadas livremente; as gigantescas balsas lotadas de madeiras nobres navegando pelas águas tranquilas da libertinagem concedida. Até parece que ninguém sabe de nada, vão comendo pelas beiras, até que nos tornemos uma casa de mãe Joana, onde todos têm um pedaço e não mais Brasil, mas, “terra de todas as nações” como resultado de um governo do Brasil que governa fora do Brasil. Triste fim!