Título Completo: A Rússia é um país conservador? O Império Maçônico de Vladimir Putin.

 

I – INTRODUÇÃO

Medalha contendo a efígie do Ditador comunista Josef Stalin (do lado esquerdo da foto), e do outro lado, podemos notar a presença dos símbolos maçônicos da foice e do martelo. Estes materiais subversivos (os quais estavam nas mãos do Partido Comunista Brasileiro) foram apreendidos pela polícia brasileira em 1954. No entanto, os historiadores brasileiros afirmam que “o comunismo nunca existiu no Brasil” (sic).

 

Meus queridos amigos e patriotas de todos os recantos do Brasil, quem vos fala é o Senhor Álvaro de Toledo e Silva, e por meio deste gigantesco dossiê, o qual eu optei em fazer em forma de artigo, o qual será publicado gratuitamente na Rede Mundial de Computadores (Internet), desejo desmistificar diversas mentiras, engodos e mitos propagados entre a suposta comunidade “conservadora” e “nacionalista” brasileira, a qual não gosta de estudar e ler bons livros, muito pelo contrário, essas pessoas preferem acreditar em panfletagens ideológicas, informações falsas (Fake News) e vídeos estúpidos divulgados nas redes sociais, os quais são desprovidos de qualquer conteúdo significativo e relevante para a classe intelectual brasileira.

 

Como se não bastasse, os cursos de Direito no Brasil se transformaram em motivo de chacota. Os alunos preferem “colar” (realizar fraudes) nos exames ao invés de considerarem o estudo como algo fundamental na sua vida diária. Obviamente, estes mesmos alunos preferem gastar uma boa parte do seu tempo namorando com mulheres vagabundas, gostam de participar de festas e orgias sexuais, consomem altos níveis de bebidas alcoólicas e drogas, gastam o seu dinheiro com prostitutas e perdem o tempo de suas vidas com joguinhos inúteis de celular e viagens de luxo. E é claro, quando chega no último período da faculdade de Direito, estes alunos PAGAM para obter a dispensa da Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso/TCC), haja vista que, estes mesmos alunos nunca se preocuparam com a vida acadêmica, na verdade, eles simplesmente querem obter a aprovação no Exame inconstitucional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ou conseguir uma aprovação em algum concurso público. E esta raça de gente imprestável, criminosa e ociosa ocupará os futuros cargos de Juízes, Policiais, Delegados, Advogados, Promotores, Fiscais, etc.

 

É claro, existe uma enorme indústria de cursinhos que ganha muito DINHEIRO com isso, e estas instituições apoiam a Reserva de Mercado da OAB (Ordem dos Advogados Brasileiros), a qual impede o livre exercício da profissão de advocacia em todo o território da federação brasileira. Além do mais, ninguém possui conhecimento a respeito do paradeiro do dinheiro que é arrecadado por esta Autarquia (e estes valores monetários são obtidos através do pagamento da anuidade, como também, pela aplicação do Exame da OAB), tendo em vista que, a organização criminosa da OAB não presta as suas contas para o TCU (Tribunal de Contas da União). Mas é claro, nós temos conhecimento de que o Senhor Felipe Santa Cruz, ex-Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, tentou se candidatar ao cargo de vereador no Rio de Janeiro no ano de 2004, e nesta época, este homem fazia parte do PT (Partido dos Trabalhadores), uma associação política vinculada ao Foro de São Paulo (uma organização desenvolvida pelo comunista Lula da Silva, em companhia do seu parceiro Fidel Castro, membro da Maçonaria cubana). Mas é claro, vamos fingir de conta que nada disso existe, e de que a OAB não possui nenhum vínculo ideológico ou político (apesar desta mesma instituição apoiar pautas revolucionárias, como por exemplo, o casamento gay, aborto, homossexualismo e a legalização das drogas, e esse amontoado de lixo faz parte da agenda da esquerda).

 

Sob este mesmo prisma, é válido mencionar que, caso alguém tenha interesse em vasculhar o passado da Autarquia da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a qual foi concebida pelos Advogados maçons do IAB (Instituto dos Advogados Brasileiros) durante o Governo ditatorial de Getúlio Vargas (socialista e participante das reuniões da sociedade maçônica do Rotary Club), o qual foi o responsável por perseguir a cultura alemã e japonesa existente em diversas cidades do Brasil, censurou jornais, proibiu a entrada de imigrantes judeus e criou campos de concentração no Nordeste para torturar os seus opositores políticos, vocês descobrirão que esta instituição possui laços políticos com o PCdoB (Partido Comunista do Brasil). Em uma matéria publicada no jornal esquerdista “Vermelho”, o ex-Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Estado de Ceará, Hélio Leitão, anunciou a sua filiação ao Comitê Estadual do Partido Comunista do Brasil, e o mesmo afirmou que se identifica como um comunista e deseja lutar pela “justiça social” (sic), como também, o Presidente da Fundação Maurício Grabois (um dos fundadores do PCdoB) no Ceará, Benedito Bizerril, considera Hélio Leitão como um advogado de grande respeito na sociedade cearense, e a filiação deste homem também foi comemorada pelo comunista Carlos Augusto Diógenes (Patinhas) e pelo deputado federal Chico Lopes. No dia 28 de março de 2012, o Secretário Geral da OAB do Estado do Maranhão, Carlos Couto, participou de uma sessão solene em homenagem aos 90 anos da fundação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), e este mesmo partido adota o pensamento do assassino Karl Marx.       

 

Apesar da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) se autodenominar como uma instituição “neutra” e “apartidária”, recentemente, em meados do ano de 2023, o grupo terrorista do MST (Movimento Sem Terra), o qual é responsável por arquitetar diversas operações de invasões em propriedades rurais em todo o Brasil, participou de um evento no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil na cidade de Salvador, e esta reunião também contou com a participação do CPT (Comissão Pastoral da Terra). Contudo, resta fazer a seguinte pergunta: Por que a OAB não permite a realização de eventos ministrados por católicos, evangélicos, conservadores e monarquistas nos seus auditórios?

 

Entretanto, o Brasil passa por uma situação um tanto engraçada nos dias atuais. Diversos grupos supostamente conservadores e nacionalistas brasileiros, afirmam que desejam uma aproximação do Brasil com a Rússia, porque eles consideram o líder Vladimir Putin como um político tradicionalista e anti-globalista, todavia, esta narrativa não passa de uma ARDIL MENTIRA. O Senhor Vladimir Putin é o principal financiador do Foro de São Paulo, um grupo que visa a integração social, econômica e política de todos os países da América Latina, não só isso, mas a Rússia nunca abandonou a sua paixão pelos tempos nostálgicos da União Soviética (URSS), haja vista que, o próprio Partido da Rússia Unida considera os revolucionários Vladimir Lênin, Josef Stalin, Leonid Brejnev e Mao Tsé-Tung como heróis da luta proletária mundial, inclusive, o próprio Vladimir Putin participa dos desfiles que são feitos em homenagem ao Partido Comunista Soviético (PCUS), basta conferir esta linda fotografia para averiguar o quanto a Rússia está “combatendo” (sic) o comunismo:

Bandeiras soviéticas contendo os símbolos da foice e do martelo são exibidas em desfiles públicos pelas ruas da Rússia, e o Senhor Vladimir Putin, um homem que supostamente combate a esquerda, adora participar destes eventos que homenageiam o passado do PCUS (Partido Comunista da União Soviética).

 

Ademais, o próprio Vladimir Putin nunca foi um cristão praticante na Igreja Ortodoxa da Rússia, tal informação não passa de um embuste soviético. Além do próprio Vladimir Putin ter trabalhado para a agência da inteligência da KGB (o serviço de espionagem da antiga União Soviética), como também, ele trabalhou no Departamento Ideológico da Stasi (o serviço de inteligência da Alemanha Oriental), este mesmo homem era um membro assíduo e fiel ao PCUS (Partido Comunista da União Soviética). No entanto, resta mencionar uma informação que nunca foi traduzida para o idioma português há mais de 15 anos. Preparem-se... O Ditador Vladimir Putin é membro da Maçonaria do Arco Real, o mesmo entrou nesta loja maçônica durante a década de 1990, e quando ele foi ungido pelo ritual de iniciação desta seita secreta, o Senhor Vladimir Putin foi eleito como o novo representante dos Illuminati (Ordem dos Iluminados da Baviera) de toda a Terra, e o seu objetivo consiste em destruir todas as religiões (principalmente a Igreja Católica), erradicar o patriotismo, aniquilar a propriedade privada, desmantelar a família, exterminar todos os Estados, solapar a liberdade de expressão, e por fim, reconstruir o Império Romanov, e esta cartilha infernal foi delineada pelo maçom satanista Adam Weishaupt.

 

Na Academia de Artes de São Petersburgo (cidade localizada na Rússia) é possível localizar os símbolos maçônicos do Esquadro e do Compasso (este símbolo é muito comum na Maçonaria do Rito Escocês). O martelo, aparentemente, representa a criação ativa do homem. Os maçons eram fascinados pelos ferreiros, os quais criavam metal a partir do minério. Através dos golpes de martelo, as reuniões nas lojas maçônicas começavam, e também, encerravam (o golpe de martelo representa um sinal).

 

Isto significa que, se Vladimir Putin é um maçom, então ele mesmo se considera como um deus, porque a filosofia da Maçonaria consiste na gnose. O gnosticismo é uma ciência oriunda das Escolas Secretas do Egito, e este conhecimento foi transmitido para outras sociedades secretas que surgiram com o passar dos anos, como por exemplo, os Cátaros, o Priorado de Sião, os Cavaleiros Templários, a Ordem Rosacruz, a Maçonaria, a Ordem dos Iluminados da Baviera, a Ordem Hermética da Aurora Dourada (Golden Dawn), etc. A Gnose compreende que o mundo material, o qual engloba toda a vegetação, a raça humana, animais e os insetos, não foi concebido por Deus, mas sim por uma entidade maligna, a qual é denominada como Demiurgo, deste modo, compete ao homem a destruição de toda a ordem natural, o homem deve se rebelar contra o seu próprio Criador (Deus), e a partir desta batalha, o homem edificará o Paraíso de Adão e Eva na Terra, pois ele mesmo aceitou o fruto proibido de Lúcifer (o conhecimento secreto), e por meio desta ciência oculta, o homem se transforma no deus da sua própria realidade.

 

E é exatamente por este motivo de rebeldia que, a Gnose rejeita a autoridade de qualquer Igreja, não aceita a exclusividade de um Livro Sagrado (a Bíblia), nega a importância dos sacerdotes religiosos (padres, bispos e pastores) e tampouco tolera a existência de códigos morais, pois o próprio homem é um “deus”, e ele não precisa obedecer aos mandos de uma Autoridade (divina).

 

Similarmente, há outra informação completamente ignorada pelos olavetes (seguidores do Olavo de Carvalho) no Brasil, e esta informação consiste no fato de que, o próprio filósofo Alexandr Dugin se considera publicamente como um gnóstico, o mesmo não aceita Jesus Cristo como o seu único Deus, do mesmo modo que, este mesmo homem que desenvolveu a teoria moderna do Eurasianismo, também faz parte de uma loja maçônica na Rússia, e o nome desta loja é “O Clube da Eurásia”. Tal loja maçônica reúne diversos intelectuais, empresários e servidores públicos da Rússia, os quais comentam sobre assuntos pertinentes à Geopolítica. Esta informação foi apresentada pelo cientista político Eric Ford, e pode ser analisada no conteúdo textual do livro “Maçonaria & Vladimir Putin”:

 

“Clube Econômico da Eurásia: O Eurasian Economic Club começou a sua história em 21 de outubro de 2004 em Moscou. A cerimônia de abertura contou com a presença de representantes de estruturas empresariais russas e internacionais, figuras religiosas, economistas proeminentes e funcionários de várias embaixadas e organizações internacionais responsáveis pelo desenvolvimento das relações econômicas, comerciais [...] A pessoa mais notável na cerimônia foi o líder do “Movimento Eurasiano” Internacional Alexander Dugin, que delineou as principais atividades do clube: o desenvolvimento da teoria econômica eurasiana e, em particular, como sua subseção, a teoria da integração econômica da Rússia com o espaço eurasiano e a implementação de projetos eurasianos específicos no campo da economia, cooperação empresarial e estabelecimento de um sistema de laços econômicos entre vários países do continente eurasiano [...] Os interesses do clube, enfatizados por sua liderança, incluem o apoio à inovação e ao desenvolvimento da juventude intelectual. Uma das tarefas globais do clube é resistir às tendências do mundo unipolar, que prejudicam o desenvolvimento de um mercado verdadeiramente livre e competitivo [...] O clube inclui figuras como o chefe do Conselho de Embaixadores Russos Albert Chernyshev, o diretor da agência Neocon Mikhail Khazin, representantes da comunidade de rede de apoiadores do eurasianismo, incluindo o autor da teoria econômica eurasiana Alexander Dugin [...] O clube considera o espaço econômico dos países vizinhos e da Rússia como um território comum da Eurásia. Para proteger este tópico, foram realizadas várias reuniões, uma das quais sobre o tema da parceria econômica Rússia-Cazaquistão [...] Além disso, considera de fundamental importância para o clube intensificar a parceria econômica com os países da União Europeia. Há também tentativas de intensificar parcerias comerciais com países asiáticos” (FORD, p.112-113, 2018).

 

Se analisarmos de forma mais profunda e científica o discurso de Alexandr Dugin, podemos notar com nitidez que, este homem não defende nenhuma espécie de tradição religiosa ou conservadora, a tradição defendida por Alexandr Dugin é de origem Hermética e possui fortes raízes com o satanismo. A mentalidade do filósofo Dugin foi moldada de acordo com o perenialismo, uma doutrina desenvolvida pelo maçom René Guénon em meados do século XX, este homem estudou com o ocultista Papus (Gérard Anaclet Vincent Encausse), o fundador da Ordem Martinista (uma espécie de sociedade secreta muito similar com a Maçonaria) e ele acreditava no conceito de uma Ur-religião, a qual acreditava na existência de uma primeira e única tradição gnóstica, que sempre se preservou com o passar dos anos, e este pensamento prega um contato direto entre o Homem e a Divindade através de uma revelação, não sendo necessário a interferência de nenhuma espécie de sacerdote ou de algum templo sagrado. Esta teoria foi completamente abolida pela Igreja Católica, pois o perenialismo nega o sacrifício de Jesus Cristo na cruz, fazendo com que o próprio homem seja considerado como um “deus”.  

 

Tendo em vista que, a maior parte das Igrejas Ortodoxas da Rússia são financiadas ou dirigidas por sacerdotes maçons (este tópico será explicado detalhadamente nos próximos capítulos deste artigo), os quais possuem vínculos com o serviço de inteligência da KGB/FSB, é possível encontrar o símbolo do “Olho que Tudo Vê” nas construções destes templos. Esta fotografia foi obtida da Igreja da Trindade Vivificante, localizada no Distrito de Tagansky (Rússia).

 

Similarmente, Alexandr Dugin também absorveu as doutrinas filosóficas do ocultista Aleister Crowley, um homem que se autodenominava como a reencarnação de Besta 666 (Baphomet), participava de orgias sexuais e demonstrava interesse em inúmeras espécies de fetiches bizarros (a maioria destas práticas sexuais envolviam sangue, urina, sêmen, fezes, saliva, etc), bem como, este satanista foi expulso da Itália porque ele estava envolvido com o assassinato de crianças em rituais esotéricos, do mesmo modo que, Aleister Crowley consumia drogas e entorpecentes viciantes, como por exemplo, heroína, mescalina cocaína, maconha e álcool. A doutrina luciferiana de Aleister Crowley, a qual ajudou a influenciar a criação do movimento hippie na década de 1960, também apresentava uma característica gnóstica, pois a mesma considerava o homem como uma Estrela (cabalística), e esta filosofia panteísta dotava o homem de uma natureza divina, dando liberdade para que o mesmo se livrasse de qualquer vínculo de dependência religiosa, seja com uma Igreja, com o sacerdócio e até mesmo com o Santo Magistério, como pode ser lido nos estudos do teólogo brasileiro Jaziel Guerreiro Martins:

 

“Uma importante figura moderna no Satanismo é Aleister Crowley, que nasceu em 1875 na Inglaterra. Seu pai era um pregador do evangelho cristão. Crowley acreditava ser a besta do Apocalipse e declarou aberta revolta contra Deus. Afirmou que a sua missão era destruir o cristianismo. Sua contribuição foi converter a fé e prática do Satanismo de uma confiança num diabo externo, numa crença em adorar e perceber o demoníaco dentro do satanista individual. O satanismo do século XX é quase que universalmente baseado nesta abordagem introspectiva. O princípio fundamental do satanismo é que o homem é um deus, ou melhor, um diabo. O credo de Crowley era simples: “Sê forte, ó homem! Deixa-te levar pela concupiscência! Desfruta de todas as coisas dos sentidos. Não temas que qualquer deus te negue isto”. Durante a primeira guerra mundial, Crowley transferiu suas atividades para os Estados Unidos, onde a imprensa o declarou “o homem mais perverso da terra”. Na Itália, seus discípulos foram acusados de sacrificar crianças em rituais ocultos. Em 1921, durante um ritual diabólico, Crowley induziu um bode a copular com sua amante, depois cortou a garganta do animal no momento do orgasmo. A organização de Aleister Crowley, chamada OTO (Ordo Templi Orientis) é atualmente a organização satânica mais espalhada no mundo. Ozzy Osborne escreveu uma canção dedicada a ele. O famoso guitarrista de Rock, Jimmy Page, comprou sua casa, e os Beatles puseram seu rosto na capa do álbum Sergeant Pepper. A filosofia “fazei o que quiserdes” de Crowley, tem inspirado também matadores em série. A primeira Igreja de Satan em São Francisco, nos Estados Unidos, é a segunda maior organização do Satanismo. Foi fundada em 30 de Abril de 1966 por Anton Szandor La Vey. La Vey publicou dois livros para os novos convertidos à fé satânica: A Bíblia Satânica em 1969, que já vendeu mais de 250.000 exemplares e Os Rituais Satânicos em 1972. A ênfase dessa igreja é o materialismo e o hedonismo. Estão interessados nos prazeres carnais e mundanos. O objetivo principal da Igreja é invocar a força oculta que existe na natureza e que é chamada de Satan. Afirmam ter mais de 10.000 membros em todo o mundo. A Igreja do Diabo apareceu no Brasil na década de 70. O astrólogo cearense Luis Howarth construiu um templo a 10 quilômetros de Aracaju no formato de um caixão, com 24 metros de comprimento por nove de largura. O objetivo dele é desmistificar a propaganda negativa que se faz em torno de Satã há milhares de anos [...] Por volta de 1680, o padre Guibourg e Catherine Deshayes passaram a celebrar a Missa Negra. Durante os 13 anos de culto, houve assassinato ritual de mais de 2.500 crianças e fetos. Este último caso é um exemplo clássico do abuso de crianças em ritual satânico, dando os indicadores básicos do ritual: beber sangue e urina, comer fezes [inclusive, algumas dessas práticas são reproduzidas em filmes pornográficos na atualidade], sacrifício animal, orgia envolvendo adultos e crianças, sacrifício de crianças, cânticos e blasfêmias em nome de Satan e de seus pseudônimos, prática de aborto induzido, confecção de velas com a gordura humana dos executados, uso de cobras venenosas na adoração. Esse padrão tem sido mantido em casos subsequentes, até os primeiros anos do século XX” (MARTINS, p.99, p.100, p.101-103, 2000).

Irmão Marsius (Марсий Брат) é um dos principais defensores da doutrina satânica de Aleister Crowley na Rússia. Este homem é responsável pela fundação do grupo “Thelema”, como também, é um dos principais professores do “Colégio Telema-93”, ele criou cursos únicos e incomparáveis a respeito de Cabala Mágica, demonologia e os fundamentos mágicos da Thelema. Inclusive, este feiticeiro escreveu as seguintes obras “Fundamentos da Magia Thelema”, “Cartas Hebraicas em Magia e Tarô” e “Magia Planetária na Teoria e na Prática”. Além do mais, este homem ocupa o cargo de Mestre da Loja Ordo Templi Orientis de Moscou “Refúgio de Pan”, inclusive, esta associação maçônica possui um website oficial na Rússia: https://www.oto.ru/

 

Embora os falsos “conservadores” e “patriotas” brasileiros aleguem que o Senhor Alexandr Dugin seja uma pessoa confiável e bem intencionada (e como diz um velho ditado, o Diabo também tem boas intenções...), estes ignorantes ignoram o fato de que o próprio Alexandr Dugin, o qual é responsável por endossar a política internacional da Rússia de Vladimir Putin, apoia abertamente as práticas sanguinárias realizadas por grupos terroristas islâmicos (e estes grupos são responsáveis por matar e torturar cristãos, estupram mulheres e queimam Igrejas), inclusive, este homem alega que é necessário uma união entre a Rússia e o Califado Islâmico (composto por organizações como a Al-Qaeda, Estado Islâmico, Boko Haram, Palestina, Jihad Islâmica, Hamas, Hezbollah, etc) para destruir os Estados Unidos da América e a Civilização Ocidental, e esta narrativa pode ser encontrado nos seus discursos políticos, os quais apresentam uma forte verborragia antiamericana e anticristã:   

 

“Portanto, a luta entre o “militarismo russo-chinês” e a “Irmandade Muçulmana” contra o Ocidente, os EUA e a globalização é um caso justo e bom, que deveria ser apoiado por todos os cidadãos do mundo. Isso rejeita o império supermaterialista, o consumo frenético e a hegemonia norte-americana. A ordem dos guerreiros e dos sacerdotes, para mim pessoalmente (e implicitamente para a maioria dos povos eurasianos), é muito melhor que a ordem dos comerciantes. Mais do que isso, eu sugeriria a aliança entre o “militarismo russo-chinês” e a “Irmandade Muçulmana” na luta comum para a derrocada da Ordem Mundial Americana e para encerrar a globalização e o “modo de vida americano”. Assim, nos termos do Prof. Olavo de Carvalho [sic], todo tradicionalista consequente deveria estar do lado dos eurasianos e dos muçulmanos contra o declínio materialista e capitalista das castas [...] Então, temos o curso principal das coisas (a criação do Mundo Um, do Governo Mundial e a oligarquia financeira global dominante) e temos a possível oposição, uma versão mais impressionante e mais articulada do que são o militarismo nacional russo-chinês e o fundamentalismo islâmico. A escolha é clara para todo aquele que for convidado a fazê-la por si mesmo [...] Eu preferiria tomar uma posição conscientemente no campo do “militarismo eurasiano ou russo-chinês” acompanhado com grande simpatia pelo mundo do movimento islâmico anti-ocidental (ainda que eu seja um cristão ortodoxo e não compartilhe de seus pontos de vista teológicos) [...] A natureza geopolítica do Islã dá abertura para duas opções: Poder Marítimo ou Poder Terrestre, talassocracia ou telurocracia. O Islã radical rejeita o Ocidente, os EUA, a globalização e, consequentemente, a talassocracia é logicamente inclinada a se aliar com o Poder Terrestre [...] O Poder Marítimo [EUA, Inglaterra, Ucrânia e Japão] lutando pelo controle da Zona Cardinal (Heartland) para dominar o mundo (impondo em todos os lugares seus padrões e valores individualistas, de mercado e de direitos humanos) está em confronto com as forças eurasianas (Rússia-China) e seus aliados temporários (islamistas, anti-colonialistas latino-americanos, neo-socialistas, “independentistas” e assim por diante [...] A contaminação da sociedade russa pelos padrões decadentes do consumismo e o apoio a regimes anti-russos no espaço pós-soviético são nada. Os EUA são uma praga absoluta para a humanidade. E a elite globalista é a quintessência dos EUA; ela domina os EUA e através dele o resto do mundo. A elite globalista dos EUA é o inimigo absoluto da Rússia, da China e dos países islâmicos” (DUGIN, p.62, p.63, p.67, p.69, 2011).   

 

Ora, quem estudou o mínimo a respeito da história do islamismo (uma seita diabólica), sabe que esta religião se originou do misticismo judaico, porque o falso profeta Maomé havia sido escolhido como um líder pelo Conselho dos Sábios Rabinos, com o intuito de trazer uma nova salvação para o povo judeu, e não só isso, mas o próprio Maomé era considerado como o sucessor de Moisés entre os judeus (naquela época), como destaca os estudos do Professor brasileiro Orlando Fedeli. Ademais, é possível encontrar mais um erro presente nos discursos deste filósofo, apesar de Alexandr Dugin criticar a cultura individualista presente no capitalismo, bem como, criticar arduamente o protestantismo americano, em razão do seu culto pelo consumismo, o mesmo deseja combater estes males através da ideologia socialista (e o mesmo enfatiza o seu desejo pela criação de uma sociedade coletivista), e isto é um grave engano, porque o socialismo condena a propriedade privada, o livre mercado e a herança, do mesmo modo que, a doutrina do socialismo foi condenada pela encíclica “Nostis et nobiscum”, a qual foi escrita pelo Papa Pio IX e divulgada pela Igreja Católica em 1849, e esta apologia à ideologia socialista pode ser verificada nos seguintes fragmentos textuais:

 

“O mesmo estereótipo é claramente visto na projeção de identidade oposta nos representantes da sociedade russa (eurasiana). Essa identidade deveria ser coletivista a priori, manifestando características holísticas ou totalitárias (no caso de atitudes pejorativas). E o Prof. Olavo de Carvalho facilmente encontra confirmação de tal projeção nos detalhes biográficos do seu opositor. Eu aceito isso completamente e reconheço o fato de que a individuação russa (eurasiana) consiste no desejo de manifestar algo mais geral que nossas características individuais. Portanto, ser uma entidade coletiva (o termo russo sobornost caberia melhor aqui) para mim é deveras uma honra. Quanto mais holística for minha posição, melhor [...] O individualismo ocidental confronta o holismo russo (eurasiano) [...] É necessário aqui precisar algo: segundo entendo, a sociedade brasileira – e sua cultura – não é completamente ocidental e individualista. Há nela várias características coletivistas e holísticas. Portanto, a América Latina, e o Brasil em particular, tem algumas diferenças sociais e culturais em relação às sociedades e culturas europeias ou norte-americanas [...] Sendo eu um crítico dos EUA e da Civilização Ocidental como um todo, eu encontro características eurasianas nas sociedades da América Central e do Sul [...] Portanto, a telurocracia, o paradigma de Roma, é simultaneamente uma estratégia de tipo continental e uma civilização. Portanto, a hostilidade entre “EUA-unipolaridade-globalização financeira-oligarquia-modernização-capitalismo” e “Rússia-China-militarismo-soberania da sociedade tradicional de Estado-cripto socialismo” é perfeitamente geopolítica [...] O Ocidente deveria fazer uma busca em suas profundas raízes ancestrais, mas essas raízes levam ao mesmo passado indo-europeu eurasiano, o glorioso passado dos citas, dos celtas, dos sármatas, dos alemães, dos eslavos, hindus, persas, romanos e suas sociedades holísticas, sua cultura guerreira e hierárquica, e aos seus valores místicos e espirituais que nada tinham em comum com a atual e degenerada civilização mercantil e capitalista [...] Para retornar à Tradição, precisamos levar a cabo a revolta contra o mundo moderno e contra o Ocidente moderno, uma revolta que seja absoluta – espiritual (tradicionalista) e social (socialista). O Ocidente está em agonia (DUGIN, p.60, p.61, p.67, p.128, 2011).

 

O discurso proferido por Alexandr Dugin, o qual enfatiza essa união entre a Eurásia e os países do bloco islâmico, demonstra muito bem a antiga aliança que existia entre a União Soviética e a comunidade muçulmana, haja vista que, a Rússia é uma das maiores patrocinadoras do islamismo.

Ebrahim Raisi, o atual Presidente da República Islâmica do Irã, implorando pelo suporte financeiro do seu patrão, o maçom Vladimir Putin.

 

No entanto, vocês querem saber por qual motivo a ameaça eurasiana continua crescendo no Brasil? A resposta para esta indagação é simples, é porque o Senhor Olavo de Carvalho agiu de forma covarde no debate e não informou qual é o verdadeiro problema por trás desta corrente filosófica. A ideologia comunista surgiu no ventre das sociedades secretas, e há fortes evidências de que a Maçonaria ajudou a conceber a teoria do comunismo científico. A comunidade intelectual olavete não gosta de comentar a respeito deste assunto, uma vez que, o próprio Olavo de Carvalho quando estava vivo, apoiava alguns doutrinadores gnósticos, como por exemplo, René Guénon e Marcel Lefebvre, e o pensamento destes autores fez com que este homem se rebelasse contra as diretrizes do Concílio do Vaticano II. Embora muitas pessoas não acreditem na informação que eu digo, o próprio Karl Marx, o maior filósofo socialista defendido pela esquerda moderna, cuja ideologia foi responsável pelo genocídio de mais de 100 milhões de pessoas no século XX, era maçom e fazia parte do Grande Oriente da Maçonaria:

 

“No ano de 1919, o líder do Conselho do Grande Oriente, o Senhor Lang, afirmou que o bolchevismo simbolizava uma evolução, e de forma contínua, isto representava um fenômeno positivo. No dia 05 de julho de 1843, o líder maçom da loja Le Socialiste, localizada na cidade de Bruxelas, apresentou um esboço a respeito do seu programa de ação revolucionária, o qual deu origem ao texto do Manifesto Comunista. A loja maçônica Le Socialiste assumiu o compromisso de colocar este plano em prática, e a maior autoridade maçônica da Bélgica, o Supremo Conselho da Bélgica, concordou de forma unânime com o programa anarquista do Senhor Ragon, pois tal programa estava de acordo com a visão da Maçonaria no que diz respeito aos problemas sociais, e todas as regiões do mundo que estavam atreladas ao Grande Oriente, empreenderiam todos os seus esforços para atingir esta meta (Bulletin du Grand Orient, Junho de 1843). Ao decorrer do dia 17 de novembro de 1845, Karl Marx se tornou um membro da loja maçônica Le Socialiste, a qual se encontra em Bruxelas. Em meados do mês de fevereiro de 1848, Karl Marx deparou-se com uma publicação, a qual foi feita pela liderança da Maçonaria, e tal publicação dizia a respeito do seu Manifesto Comunista. Tanto Karl Marx quanto Friedrich Engels são maçons e chegaram ao 31º da Maçonaria (Vladimir Istrarkhov, "The Battle of the Russian Gods", Moscou, 2000, p. 154). Zimmermann, um professor suíço e maçom, afirmou em uma convenção maçônica em Winterthur: “O marxismo foi um dos fenômenos mais respeitáveis do século XX”. Outros maçons proeminentes consideram o marxismo como: “Uma filosofia maçônica, a qual envolve a ciência social das massas” (LINA, p.316, 2004).

 

Sim! A Maçonaria é o motor secreto por trás dessas revoluções, e esta sociedade secreta satânica e genocida, continua ativa nos dias atuais. Se o Olavo de Carvalho tivesse mencionado a respeito deste assunto enquanto estava vivo, ele teria trucidado o movimento eurasiano na Rússia, haja vista que, a Grande Loja da Rússia é o Poder Oculto responsável por mover todos os casos de corrupção, crimes e assassinatos que ocorrem neste país, do mesmo modo que, o Senhor Vladimir Putin somente conseguiu chegar ao poder graças ao apoio obtido por estas lojas maçônicas, inclusive, antes deste vagabundo assumir a Presidência da Rússia, ele chegou a ocupar o cargo de Vice-Prefeito da cidade de São Petersburgo (tal acontecimento ocorreu em meados da década de 1990), e dentro deste mesmo contexto, Anatoly Sobchak, integrante da loja maçônica do Rotary Club, ocupava o cargo de Prefeito desta mesma cidade, e todas essas informações a respeito do envolvimento das autoridades públicas da Rússia com a Maçonaria foram reveladas pelo cientista político Eric Ford:

 

“Surge a suspeita de que sua ligação com Putin é mais do que interesses políticos e comerciais comuns – e até mesmo laços familiares; Não é à toa que existem rumores persistentes na Rússia de que a ascensão de Putin ao topo, bem como, a criação de sua equipe, foi inspirada por algumas forças poderosas, entre as quais são chamadas as lojas maçônicas. Este livro ajudará o leitor a formar sua própria opinião sobre como Vladimir Putin foi associado aos maçons e se eles têm tanta influência na Rússia sobre a qual muitos estão falando agora [...] Em 1987-1989, a CIA supostamente criou a Comunidade dos Maçons Russos em Paris, que incluía cerca de 100 pessoas (de acordo com outras fontes – 40 pessoas de várias obediências). Por meio desse destacamento, foi planejado estimular a recriação de lojas maçônicas (ou pseudomaçônicas) no território da União Soviética [URSS] para posterior introdução no sistema político da Rússia. A propaganda de ideias maçônicas, segundo fontes dos serviços especiais, era realizado até pela Rádio “Liberdade” [...] Hoje a Grande loja da Rússia inclui doze oficinas. Eles incluem representantes de várias profissões: militares, empresários, trabalhadores criativos, professores, médicos, funcionários, de todas as idades e de todos os tipos de crenças políticas e visões religiosas. Uma importante característica tradicional da Grande Loja da Rússia é a lealdade à Constituição da Rússia e às atuais autoridades legalmente eleitas (o primeiro brinde de todas as “festas” maçônicas vai para o Presidente da Rússia) [...] Não admira. Os maçons sabem como guardar seus segredos. Seus objetivos são o domínio completo na sociedade, a imposição da sua própria doutrina ideológica, sua própria visão de mundo. Através do domínio ideológico, alcança-se o poder político e econômico, obtêm-se benefícios financeiros e materiais e, simplesmente, a existência confortável dos escalões mais altos, a liderança [...] A entrada de V.Putin na arena política da Federação Russa ainda está na memória de todos: um desconhecido tenente-coronel da KGB, que, por assim dizer, foi para a reserva (não se sabe por que motivo), consegue um emprego em St.Universidade de Petersburgo. Então, inesperadamente, de acordo com o desenvolvimento do cenário democrático do início dos anos 90, ele de repente se vê cercado por A.Sobchak, o então líder da democracia de São Petersburgo. Despercebido pelo olhar externo, Putin torna-se assistente de Sobchak, desempenha um papel importante no gabinete do prefeito da “capital do norte”, liga a economia de São Petersburgo à Alemanha (na qual o Dresdner Bank desempenha um grande papel) [...] O período de Petersburgo da atividade de V.Putin foi, é claro, decisivo em seu destino. O “padrinho’ de Putin em São Petersburgo era Anatoly Sobchak. Em 12 de junho de 1991, após a eleição para prefeito, na qual Sobchak venceu, Putin foi nomeado presidente da Comissão de Relações Exteriores (FAC) da prefeitura. Junto com ele, muitas pessoas conhecidas no país trabalharam no Comitê. Alexei Kudrin foi vice-presidente do Comitê de Desenvolvimento Econômico, Dmitry Medvedev foi um especialista do Comitê e Alexei Miller foi membro do Comitê. Perto dali, German Gref trabalhava como presidente do Comitê de Administração de Imóveis. Kozak era o presidente do Comitê Jurídico; Victor Ivanov chefiou o Departamento de Órgãos Administrativos da Prefeitura; Igor Sechin era o chefe de gabinete do presidente da Comissão de Relações Exteriores [...] As conexões de Sobchak com os maçons são consideradas estabelecidas. “É sabido que A. Sobchak era membro de muitas lojas maçônicas e organizações maçônicas (Rotary Masonic Club, Magisterium Masonic Lodge e Greater Europe Masonic Association-Lodge). Sua maçonaria é inquestionável. E a própria história de sua “queda” em 1996, seguida de sua partida para Paris, e então seu retorno e morte repentina lembra muito... Confrontos maçônicos" (FORD, p.02, p.12, p.16, p.18, p.19, p.22, p.23, 2018).

 

Assim sendo, nós podemos perceber, com nitidez e exatidão, a presença da Maçonaria tanto em países liberais quanto socialistas, uma vez que, a Maçonaria não possui suas instituições apenas nos EUA ou na Inglaterra, mas a sua teia de corrupção e poder também dominou a política interna de países como a Rússia, China, Vietnã, Coréia do Norte e a República Islâmica do Irã, e estas nações desejam destruir todos os vestígios da cultura cristã, da civilização ocidental e almejam demolir a Igreja Católica, como também, todas essas nações foram denunciados pelo Tribunal Penal Internacional e pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, porque elas estão envolvidas com a prática de assassinatos, abortos, financiam grupos terroristas, não respeitam a liberdade de expressão e violam a religiosidade dos seus cidadãos. De acordo com os estudos apresentados pelo cientista político Eric Ford, as primeiras lojas maçônicas foram fundadas na Rússia em meados do século XVIII. Ao decorrer do ano de 1731, durante a governança da Imperatriz Anna Ioannovna, o Grão-Mestre da Grande Loja de Londres, Lord Lovell, nomeou o capitão John Phillips como o provincial Grão-Mestre de toda a Rússia, e, posteriormente, após o período de 10 anos, o seu poder de comando foi substituído pelo General James Keith (FORD, 2018).

O Rotary Club, um braço da Maçonaria Branca, continua funcionando perfeitamente na Rússia do Senhor Vladimir Putin, inclusive, essa associação maçônica participa das cerimônias nostálgicas do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), basta você observar as bandeiras vermelhas, em conjunto com as estrelas soviéticas no fundo da imagem.

 

Com base nesta linha cronológica dos fatos, o verdadeiro florescimento (ou melhor, quando o veneno revolucionário começou a se espalhar pela sociedade) da Maçonaria na Rússia começou a fluir na década de 1740, ao longo do reinado de Elizabeth Petrovna, e dentro da nobreza russa era possível encontrar vários maçons, os quais representavam ilustres famílias de nobres e principescas, como por exemplo, Conde Nikolai Golovin, Conde Zakhar, Conde Ivan Chernyshev, Kirill Razumovsky, Ivan Shuvalov e o Imperador Pedro III. Além do mais, a imperatriz Grigory Orlov, chefe do colégio estrangeiro, mantinha boas relações com os maçons russos, como também, exerceu o papel de mentora para auxiliar o estadista político Nikita Panin. Ademais, o Imperador Alexandre I da Rússia, em meados de 1800, chegou a cooperar ativamente com as lojas maçônicas do seu país (FORD, 2018).   

 

Mais uma vez, segundo os estudos apresentados pelo comentarista político Eric Ford, em meados do mês de novembro de 1991, o ex-Presidente Boris Yeltsin da Rússia, recebeu o título de Cavaleiro da Ordem de Malta (este homem havia recebido a cruz de cavaleiro-comandante, e este símbolo faz parte da iconografia da Ordem da Deusa Bau de Malta), e de forma contínua, no ano de 1992, Boris Yeltsin assinou o Decreto N° 827, o qual restaurou os laços oficiais entre a Federação Russa (uma Ditadura Comunista disfarçada) e a ordem maltesa (FORD, 2018).  

Boris Yeltsin (do lado direito da fotografia) fazendo uso dos trajes da Ordem dos Cavaleiros de Malta (uma associação maçônica).

 

A propósito, muitos falsos “conservadores” e “nacionalistas” alegam que o Ditador Vladimir Putin combate o globalista George Soros no seu país, no entanto esta narrativa é inteiramente falsa. O maçom George Soros (porque ele nunca foi um judeu autêntico e sequer defende as leis mosaicas), integrante oficial do Grupo Bilderberg, possui filiais da Fundação Soros em diversas regiões da Rússia, e tais organizações estiveram envolvidas com o processo de privatização de diversas empresas estatais da Rússia, e foi a partir deste mesmo procedimento que a economia deste país foi arruinada por uma crise inflacionária constante, e tais informações foram reveladas pelo cientista político Eric Ford:

 

“Como escreve um dos pesquisadores deste problema, por trás da fachada de belos slogans e raciocínio elevado, os maçons fizeram exatamente as ações opostas – por exemplo, a “caridade” Soros Foundation, chefiada por um dos líderes do “governo mundial” O maçom J.Soros e com filiais em toda a Rússia, organizou na década de 1990 uma série de operações em grande escala para minar a economia russa, que a jogou para trás várias décadas, colocou centenas de milhões de dólares no bolso de J.Soros, A.Chubais, G.Burbulis e outros cúmplices e trouxeram dor e sofrimento a muitos milhões de russos; ao mesmo tempo, sob o disfarce de atividade filantrópica, George Soros criou uma extensa organização subversiva na Rússia, que se tornou em um “teto” legal para muitos oficiais da CIA e da inteligência israelense. Grande operações subversivas: (1) a chamada “privatização”, que transferiu a grande maioria das propriedades do povo russo para as mãos de vigaristas financeiros internacionais; (2) O colapso do rublo em 11 de outubro de 1994 (“Terça-feira Negra”), que causou o colapso do sistema financeiro russo e a ruína de muitas empresas; (3) um golpe financeiro com uma pirâmide GKO, que levou a uma nova ruína de empresas russas, enganou investidores estrangeiros e uma grande dívida externa [...] MATERIAL DE REFERÊNCIA E INFORMAÇÃO LISTA DE LOJAS E ORGANIZAÇÕES MAÇÔNICAS CONHECIDAS NA RÚSSIA [...] 1. Fundos: *Fundação Soros (J.Soros, Y. Afanasiev, G. Baklanov, T. Zaslavskaya, A. Makarov, E. Ametistov, S. Chuprinin, N. Ivanova, M. Masarsky e outros); [...] Clube internacional “Magisterium” (J.Soros, R. Reich, A. Yakovlev, E. Shevardnadze, E. Evtushenko, E. Neizvestny, A. Sobchak, V. V. Ivanov, I. Brodsky, S. Shatalin e outros.)” (FORD, p.32, p.37, p.38, 2018).

 

Não obstante, o jornalista Martin Sixsmith, o qual já trabalhou para a agência de notícias da BBC, também ressaltou a participação do maçom George Soros no que tange à privatização da economia russa, e tal processo havia sido apoiado pelos maçons Boris Yeltsin e Vladimir Putin no passado. Essa reforma na economia russa ocorreu quando Alex Goldfarb, um cientista (formado em microbiologia) e dissidente soviético, havia emigrado para os Estados Unidos, com o intuito de dar continuidade às suas pesquisas na área de virologia, e durante este período, ele havia sido contratado para chefiar um programa da Soros Foundation, o qual era voltado ao combate do bacilo da tuberculose. E foi a partir dessa união de interesses entre Alex Goldfarb e a Soros Foundation que possibilitou a infiltração dos clubes maçônicos de George Soros na economia russa, e isso facilitou o enriquecimento das elites globalistas, e essas informações podem ser averiguadas nesta citação:

 

“Alex Goldfarb, um filho da década de 1950, também tinha sido arrastado para a dissidência. Formado em microbiologia, trabalhara no programa de doenças infecciosas da URSS, conquistando reconhecimento nacional por sua pesquisa. Mas suas opiniões políticas eram notórias. Colaborara com Sakharov e Nathan Sharansky num manifesto político que questionava as próprias bases do poder soviético. Graças à fama dos outros dois dissidentes, Goldfarb não fora preso, mas haviam lhe dado a oportunidade de emigrar. Ele aproveitou-a. Em 1975, foi para os Estados Unidos e voltou a estudar a virologia na Universidade de Nova York. Sua especialidade chamou a atenção do bilionário George Soros, que o convidou para chefiar um programa que ele estava criando para combater o bacilo da tuberculose no mundo inteiro. Goldfarb subiu rapidamente na hierarquia da Soros Foundation e desempenhou um papel-chave nas relações de seu chefe com a Rússia pós-soviética, inclusive em algumas das privatizações em massa da década de 1990. Negócios de bilhões de dólares foram comuns quando Boris Yeltsin aceitou o conselho de economistas ocidentais e mergulhou a Rússia de cabeça no capitalismo, privatizando muitas empresas e recursos estatais. Soros [maçom] lucrou com as liquidações lunáticas de Yeltsin, assim como russos nativos como Roman Abramovich [judeu], Mikhail Khodorkovsky e – mais que todos Boris Berezovsky. Assim que Berezovsky deparou com Goldfarb, sabia que teria de tê-lo em sua equipe” (SIXSMITH, p.85, 2007).

 

A seguir, podemos vislumbrar uma belíssima foto demonstrando o maçom Boris Yeltsin ao lado de um dos maiores magnatas do mundo, o maçom globalista George Soros, o qual foi responsável por mergulhar a economia russa em uma crise inflacionária, e que até o presente momento, tal calamidade nunca foi combatida – ferozmente – pelo canalha do Senhor Vladimir Putin:

É muito fácil demolir o mito da “Rússia Conservadora” quando você realmente se dedica a estudar a fundo a história deste país, ao contrário de certos advogados imbecis, que afirmam que é completamente desnecessário conhecer o passado para interpretar o futuro. Essas pessoas sofrerão as graves consequências das suas palavras, e Deus será testemunha dos seus atos, pois elas são cúmplices de toda a balbúrdia que acontece, tanto no cenário político brasileiro, quando na geopolítica mundial. É dever de todo o cristão combater o Governo de Satanás, pois o liberalismo e o comunismo são as duas faces da mesma moeda maçônica.

 

Aliás, não devemos nos esquecer da maior organização globalista de todos os tempos, o Clube Bilderberg, o qual é responsável por expandir a agenda econômica internacional do socialismo, cuja teoria é promovida por diversos órgãos cosmopolitas, como por exemplo, a ONU (Organização das Nações Unidas), a OMS (Organização Mundial da Saúde), o FMI (Fundo Monetário Internacional) e a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância). A Rússia é um dos países que compõe o Clube Bilderberg, inclusive, ela possui representantes (Anatoly Chubais) que participam das reuniões desta associação maçônica, como afirma o autor Eric Ford:

 

“Outra organização que é considerada associada ao “mundo dos bastidores” e, consequentemente, aos maçons, é a chamada O Clube Bilderberg, reunido pela primeira vez no Hotel Bilderberg (Holanda) em 1954. Segundo fontes, o clube inclui: “James Wolferson (para 1999 – Presidente do Banco Mundial), William McDonahue (Presidente do Federal Bank of New York), George Soros (Presidente da Soros Fund Management), David Rockefeller (Presidente do The Chase Manhattan Bank) e outras pessoas conhecidas por nós das listas do TSK. Alguns meios de comunicação observam que Anatoly Chubais faz parte do governo “sombra” mundial criado pelo Clube Bilderberg. Acredita-se que A.Chubais seja o único representante da Rússia neste clube. Além disso, as fontes observam que assim que a Rússia precisou de um empréstimo, foi Chubais quem entrou no cenário político. Mais tarde, Pyotr Aven, presidente do Alfa-Bank, também foi incluído na Lista Bilderberg. No final de 2008, foi P.Aven quem se tornou o principal lobista de muitos projetos empresariais no governo chefiado por Vladimir Putin, bem como, no governo do presidente Medvedev. P. Aven, por exemplo, participou da criação do Instituto de Desenvolvimento Contemporâneo (I.Yurgens), supervisionado por Dmitry Medvedev [...] Acontece que em 1998 A.Chubais foi convidado para uma reunião do Clube Bilderberg. Depois disso, Chubais está satisfeito com uma posição de liderança na RAO UES e Putin inicia uma ascensão meteórica. Coincidência? Não parece. Na política, as coincidências são tão raras que você não deve confiar nelas [...] V.Putin pode demitir todo o Gabinete de Ministros, junto com seu líder, M.Kasyanov. Mas ele não pode dispensar A.Chubais. Ou não quer. Por que isso? Talvez não porque a pessoa que foi convidada para a reunião do Clube Bilderberg esteja coberta por um “teto” invisível, mas impenetrável”. (FORD, p.09, p.10, p.21, p.22, 2018).  

Anatoly Chubais, maçom, globalista e membro do Clube Bilderberg, dialogando com o Ditador da Rússia, Vladimir Putin.

 

Por outro lado, a loja maçônica Sociedade Mont Pèlerin, a qual é financiada diretamente pela inteligência britânica (MI6), ministrou aulas sobre Teoria Política, Administração e Economia para diversas autoridades públicas do Governo da Rússia, como por exemplo, E.Gaidar, A.Chubais, V.Potanin, A.Shokhin, K.Kagalovsky, B.Fedorov (ocupa a direção da Gazprom, uma empresa estatal que lida com fontes naturais de energia), P.Aven, V.May, E.Yasin, dentre outros. Do mesmo modo que, o consultor econômico do Senhor Vladimir Putin, Andrey Illarionov, possui contatos diretos com a Sociedade Mont Pèlerin, uma loja maçônica mundialista. E como se isso não bastasse, o bastardo e vigarista do Senhor Vladimir Putin não demonstra o mínimo de pudor em participar das reuniões desta associação maçônica, como pode ser lido nos textos de Eric Ford:

“A Mont Pelerin Society não demorou a mostrar seu cordial interesse pelo próprio V.Putin: no início de 2004, seus influentes membros chegaram a Moscou, e o Presidente da Federação Russa os recebeu por quatro horas seguidas, nada mais do que discutir o dolorido. Illarionov foi o principal organizador desta reunião. Um pouco mais tarde, de 8 a 9 de abril de 2004, Putin foi convidado para uma reunião da loja em Moscou. Claro, a reunião da loja foi chamada de “conferência”, mas foi organizada pelo ... mesmo Instituto Cato, um dos tentáculos fortes e onipresentes da sociedade Mont Pelerin. Putin fez um relatório em uma reunião desta loja” (FORD, p.29, p.30, 2018).   

Andrey Illarionov, maçom e consultor econômico do Ditador Vladimir Putin, participando de uma conferência no Fórum Econômico Mundial, uma organização essencialmente globalista e maçônica.

 

Coincidentemente, o Presidente do Partido Comunista da Federação Russa, Guennadi Andreievitch Ziuganov, um seguidor fiel da doutrina marxista-leninista, também é um maçom e faz parte da loja Clube Parlamentar Russo. A finalidade deste Clube consiste em fortalecer os contatos entre os deputados da Duma Estatal e os membros do Conselho da Federação, os quais formalizarão uma união com os círculos público, empresarial, financeiro e governamental da Rússia. As reuniões deste Clube contam com a presença de 400 deputados da Duma Estatal, e, inclusive, o Presidente do Banco Central da Rússia também participa desta associação maçônica. Desde o ano de 1997, este clube promove conferências de imprensa para discutir assuntos socioeconômicos da Rússia, bem como, fornece apoio informativo aos parlamentares (FORD, 2018). 

 

Segundo os estudos do historiador brasileiro Jefferson Soares de Carvalho, conforme a ideologia comunista ia perdendo espaço na cultura russa, e este fato pode ser observado na Queda do Muro de Berlin, a qual ocorreu no ano de 1989, diversas lojas maçônicas começaram a crescer na Rússia como se fosse uma infestação de cogumelos, e este fenômeno também acontecia em outros países que compunham o arcaico bloco soviético da Guerra Fria. Em vista disso, com a chegada do ano de 1995, a Grande Loja Nacional da França possibilitou a restauração oficial da Grande Loja da Rússia, e este evento histórico ocorreu nas instalações do Sindicato de Professores de Moscou. Além do mais, a maior parte dos maçons russos ocupavam posições de destaque no Estado ou demonstravam uma alta quantia de poder econômico, ou seja, a Maçonaria sempre esteve atrelada aos interesses da Elite política:

 

“Com a derrocada do comunismo no final dos anos oitenta, pouco a pouco, começaram a surgir as Oficinas Maçônicas nos países que tinham vivido sob a Cortina de Ferro. No dia de São João do ano de 1995, no edifício do Sindicato de Professores de Moscou, sob os auspícios da Grande Loja Nacional da França, procedeu-se à reinstalação da Grande Loja da Rússia, após 173 anos de proibição governamental [esta informação não é integralmente fidedigna, uma vez que, a Maçonaria esteve fortemente presente nas primeiras décadas do Governo da União Soviética, e este fato foi comprovado pelo historiador Jüri Lina]. Os Maçons russos presentes eram cientistas, oficiais do Exército e da Marinha, jornalistas, escritores, homens de negócios e acadêmicos, representando as quatro Lojas fundadoras: “Harmonia” e “Nova Ástrea”, de Moscou; “Gamaioun”, de São Petersburgo e “Lotus”, de Voronezh. A reunião foi presidida pelo Grão-Mestre da França Claude Charbounniaud e logo em seguida foi eleito Grão-Mestre Georgy Dergachov, pessoa muito ligada às autoridades da Igreja Ortodoxa Russa pela sua condição de Professor de Filosofia Religiosa da Universidade de Moscou. Como Grande Secretário foi eleito Vladimir Djangurian. Em 6 de julho de 1996, foi instalado em Moscou o Supremo Conselho de Soberanos Grandes Inspetores-Gerais do Grau 33º do Rito Escocês Antigo e Aceito, estando presentes os Soberanos Grandes Comendadores da Bélgica, Brasil, Turquia, Polônia, Romênia e Irã no exílio. Como primeiro Soberano Grande Comendador de Rússia foi instalado Vítor Kouznetsov, 33º” (CARVALHO, p.41, 2014).

Ao chegar na plataforma giratória da Grande Loja Maçônica da Rússia, o visitante se depara com este símbolo pregado no piso da construção, e obviamente, este desenho representa o Esquadro e o Compasso (tais desenhos pertencem ao Rito Escocês da Maçonaria). Ora, essa é a Tradição que a Rússia quer fornecer para o mundo? Uma tradição satânica e gnóstica? Se o Vladimir Putin realmente fosse um cristão autêntico, no mínimo, ele deveria condenar e proibir todas as lojas maçônicas do seu país.

É inegável o fato de que a Maçonaria está envolvida com o desenvolvimento e a propagação da teoria socialista no mundo. Às vésperas da I Guerra Mundial, a II Internacional Socialista funcionava como uma espécie de confederação de partidos da esquerda, os quais visavam a tomada do poder político, tal entidade reunia três milhões e meio de adeptos, doze milhões de eleitores e cerca de 200 grandes jornais de grande porte em todas as regiões do globo. Levando-se em consideração a alta quantidade de membros envolvidos na Internacional Socialista, foi necessário a criação de um Bureau composto por dois delegados, os quais representavam os seus respectivos partidos (SOUZA, 2002). E nos primórdios da criação deste órgão, a ideologia reinante era o socialismo francês, o qual foi idealizado por intelectuais maçons, como ressalta o militar e ex-Chefe de Gabinete da Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Aluísio Madruga de Moura e Souza.

Como pode ser apurado no trabalho acadêmico de diversos autores, a religião judaica, a mesma que negou que Jesus Cristo era Deus encarnado, da mesma forma que, rejeita a autoridade da Igreja Católica na sociedade, possui um aspecto internacional e materialista, tendo em vista que, os judeus anseiam pela criação de um novo Império Israelita, o qual englobará todos os países da Terra, como também, aniquilará todas as religiões que se contrapõem ao monopólio do Judaísmo Internacional. E sob este prisma, a religião judaica concebe a criação de um paraíso na Terra, pois ela nega o sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, o qual morreu na Cruz em nome dos nossos pecados, e com o objetivo de salvar a humanidade de todos os seus erros, desde que, o seu rebanho se arrependesse dos seus pecados, e a partir disso, a população humana obteria a Salvação Eterna:

“Mas os chefes soviéticos, arrastados pelo seu fanatismo, excederam-se com o inconveniente de revelar os mistérios do jogo. Deixaram perceber que a revolução mundial é, em grande parte, um movimento artificial, resultante de uma conspiração dirigida principalmente por judeus. E o comunismo só se pode manter, na Rússia, por meio do terror. O judaísmo mundial e os governos maçônicos (o da França, por exemplo) reprovam aparentemente o bolchevismo condenando os seus excessos impopulares; mas, na realidade, favorecem-no e prolongam a sua duração, até encontrarem um meio que lhe permita evoluir, para uma forma de governo mais durável [...] O judaísmo internacional que, na Europa ocidental, dirige o poder político, tão solidamente como os bolchevistas judeus dirigem a Rússia, faz tudo o que está ao seu alcance, para retardar, quanto possível, a queda do bolchevismo” (PONCINS, p.154, p.155, p.156, 1929).  

Ao longo do ano de 1922, após a efetivação da Revolução Russa de 1917, a qual possibilitou o surgimento da União Soviética (URSS) e dos seus respectivos estados satélites, as lojas maçônicas manifestaram o seu desejo em conservar a sua aliança com o Governo dos Sovietes (Boletim oficial da G.Loja, outubro de 1922, p.286).

Caricatura política publicada no jornal francês Le Pèlerin no dia 06 de novembro de 1927. A parte inferior do desenho retrata os políticos Léon Blum e Édouard Herriot, os quais estavam alinhados com os interesses da Internacional Socialista e desejavam transformar a França em um protetorado soviético, e é claro, estes cidadãos estavam envolvidos com a Maçonaria.

A meta principal do socialismo é a destruição completa do catolicismo e a coletivização de todos os meios de produção existentes na Terra. O movimento socialista contemporâneo possui raízes judaicas e sionistas, porque a maior parte dos autores dessas ideias nasceram de famílias judaicas dos séculos XIX e XX, as quais liam e estudavam o livro sagrado do Talmude, e esta informação é considerada como autêntica, haja vista que, os escritores Karl Marx (Mordechai), Ferdinand Lassalle, Kurt Eisner, Bela Kun, Leon Trotsky e Léon Blum, nasceram em famílias judaicas, e, além disso, o jornal ideológico L’ Humanité recebia dinheiro de banqueiros judeus e maçons, os quais desejavam implantar uma Federação Comunista Mundial na Terra. O socialismo bolchevista é uma síntese do mosaísmo moderno, o qual anuncia a chegada de um profeta messiânico, que será responsável pela edificação de um paraíso terrestre, o qual proverá todas as necessidades materiais dos seus cidadãos, e toda essa explicação foi fornecida pelo pesquisador Léon de Poncins:

“68. O socialismo e o mosaísmo não são programas opostos. Há, pelo contrário, entre os princípios fundamentais das duas doutrinas, uma concordância impressionante. O nacionalismo judeu não deve desviar-se do socialismo, como de um perigo ameaçador para o seu ideal, e o socialismo judeu não deve afastar-se do mosaísmo. As duas ideias paralelas se realizarão no mesmo terreno. 71. Do exame dos fatos resulta, de modo irrefutável, que não somente os judeus modernos cooperaram, de maneira decisiva, para a criação do socialismo, mas os seus antepassados já eram os fundadores do mosaísmo... em outros termos, o mosaísmo é o socialismo, desembaraçado das utopias e do terror do comunismo e da acese cristã. A sementeira do mosaísmo operou, através dos séculos, como doutrina e lei; uns sentiram-na inconscientemente. 74. O movimento socialista moderno é, na sua maior parte, obra dos judeus que lhe impuseram o estigma do seu cérebro e também tiveram parte preponderante na direção das primeiras repúblicas socialistas; entretanto, quase todos os socialistas judeus governantes estavam afastados do judaísmo; apesar disto, a sua ação não dependeu só deles. Inconscientemente, obedeceram ao princípio eugenético do mosaísmo; o sangue do antigo povo apostólico vivia no seu cérebro e no seu temperamento social. O socialismo mundial da atualidade forma a primeira fase da aplicação do mosaísmo, o princípio da realização do estado futuro do mundo, anunciado pelos nossos profetas. 79. Só quando existir uma liga das nações, só quando os seus exércitos aliados agirem eficazmente, para a proteção de todos os fracos, poderemos esperar que os judeus consigam desenvolver, sem obstáculos, o seu estado nacional na Palestina; e só uma liga das nações impregnada do espírito socialista nos proporcionará a posse das nossas necessidades nacionais e internacionais. Eis a razão pela qual todos os grupos judeus, sionistas ou adeptos da Diáspora, têm um interesse vital na vitória do socialismo; devem exigi-lo, não só por convicção, não só pela sua identidade com o mosaísmo, mas também como princípio tático. 87. Acusa-se também o judeu socialista de exercer um papel primordial, não só no partido coletivista, mas no próprio partido comunista terrorista, fato que todos os judeus devem lamentar, porque, como verdadeiros mosaístas, reprovam o terror e que só se pode explicar por duas razões: o completo afastamento dos terroristas do espírito mosaico e a forte mistura de sangue tártaro e cossaco. Esta última razão não impediu que os dissidentes da raça judaica se elevassem no ideal socialista, mas inculcou-lhes princípios selvagens e cruéis” (PONCINS, p.158, p.159, 1929).

A mentalidade judaica está fortemente presente no mundo moderno. O pensamento materialista originou-se da filosofia do mosaísmo. Os judeus não acreditam na transcendência da vida após a morte, pois eles negam o sacrifício de Deus, que viveu entre nós assumindo a personalidade física de Jesus Cristo, sendo assim, a concepção ocidental da continuidade da vida após a morte é negada pelos hebreus. O judeu é tão apegado ao ouro, da mesma forma como a formiga é apegada ao mel, e em decorrência desta principiologia, a vida terrestre se resume na concentração de riquezas e fortunas pessoais. Deste modo, Deus apenas recompensa ou pune o homem com base no volume de suas riquezas materiais, e tais atos são praticados durante a vida terrestre do ser humano (PONCINS, 1929). A aquisição do dinheiro é a meta principal do judaísmo, e quem não possui uma quantidade respeitável deste bem, é considerado como um tolo e até mesmo um ímpio, um ser completamente indigno de ser contemplado pela graça de Deus (é possível notar uma certa semelhança deste pensamento com a economia de mercado capitalista).

E é claro, a religião hebraica possui um forte caráter exclusivista e racista, haja vista que, como os judeus se consideram como os descendentes legítimos de Abraão, qualquer pessoa que não apresente sangue hebraico correndo pelas suas veias, como também, não siga o livro sagrado da Torá (o Velho Testamento) é considerado como um herege, e em seguida, é expulso da sociedade judaica. Inclusive, este pensamento exclusivista dos judeus promove o linchamento e a censura de outros cultos religiosos (PONCINS, 1929). Não só isso, mas a ideologia nazista (nacional-socialista) se alimentou deste pensamento judaico classista, uma vez que, o próprio Adolf Hitler (membro da Sociedade Thule, uma seita esotérica secreta) que acreditava fielmente na pureza e superioridade da raça ariana, afirmava que as outras raças não eram abençoadas por Deus, e por influência deste pensamento racista, a Alemanha Nazista promoveu inúmeras políticas eugenistas, como por exemplo, a castração de negros, o aborto de crianças deficientes, o isolamento de leprosos e o aprisionamento de judeus em guetos (naquela época, os judeus eram acusados pela disseminação de doenças e pragas, e é claro, isso é horrível).

Segundo os dados fornecidos pelo Alto Comissário da República Francesa nos Estados Unidos, os quais foram publicados em 1916, houve a descoberta de uma rede de banqueiros (meta-capitalistas), a qual era composta por judeus e maçons, e estes magnatas estavam financiando as atividades revolucionárias do Partido Bolchevique na Rússia, uma vez que, eles estavam insatisfeitos com a política corrupta do Imperador Nicolau II, bem como, desgostavam do serviço de inteligência da Okhrana, cuja finalidade principal consistia na perseguição de imigrantes e comerciantes judeus na Rússia. Aliás, banqueiros como Jacob Schiff, Max Warburg e Paul Warburg mantinham relações íntimas e de amizade com os militantes bolchevistas, e estes banqueiros compactuavam com a doutrina científica do marxismo. A seguir, o historiador Léon de Poncins detalha como essas aranhas conseguiram traçar o caminho para a destruição da civilização russa:

“I – Em fevereiro de 1916, soube-se, pela primeira vez, que uma revolução se preparava na Rússia. Descobriu-se que as pessoas e as firmas abaixo indicadas estavam ligadas a essa obra de destruição: (1) Jacob Schiff, judeu. (2) Kuhn Loeb & Cia, firma judia. Diretores: Jacob Schiff, judeu; Felix Warburg, judeu; Otto Kahn, judeu; Mortimer Schiff, judeu; Jerônimo H.Hanauer, judeu. (3) Gugenheim. (4) Max Breitung. É indubitável, por conseguinte, que a revolução russa, que estalou um ano depois, foi promovida e fomentada claramente por influências judaicas. Efetivamente, em abril de 1917, Jacob Schiff fez uma declaração pública, afirmando que a revolução russa fora realizada em virtude do seu concurso financeiro. II – Na primavera de 1917, Jacob Schiff começou a comanditar Trotsky (judeu), para promover na Rússia a revolução social. O jornal de Nova York, Forward, diário judeu-bolchevista, também contribuiu com a sua cotização para o mesmo fim. De Stockholmo, o judeu Max Warburg comanditava igualmente Trotsky e companhia, que também contavam com o curso do Sindicato Westphalia-Reno, importante sociedade judia, do hebreu Olef Aschberg, do Nye Banken de Stockholmo e do judeu Jivotovsky, sogro de Trotsky. Assim se estabeleceram as relações entre os multimilionários e os proletários judeus. III – Em outubro de 1917, realizou-se na Rússia a revolução social, assumindo os sovietes a direção do povo russo. Nesses sovietes distinguem-se os indivíduos seguintes: (Segue-se a lista já citada dos membros judeus do governo russo). Ao mesmo tempo, o judeu Paul Warburg mantinha francamente relações tão íntimas com personagens bolchevistas, que não foi reeleito para o Federal Reserve Board. IV – Entre os amigos íntimos e os agentes dedicados de Jacob Schiff figura o rabino Judas Magnes, vigoroso protagonista do judaísmo internacional; e um judeu chamado Jacob Millikow declarou, um dia, que Magnes é profeta. Em princípios de 1917, o referido profeta fundou a primeira associação verdadeiramente bolchevista, sob a denominação de Conselho do Povo, e a 24 de outubro de 1918 declarou, em público, ser bolchevista e concordar plenamente com os judeus e as doutrinas do bolchevismo. Essa declaração foi feita numa reunião da comissão judaica da América, em Nova York. Jacob Schiff reprovou as ideias de Judas Magnes e este, para iludir a opinião pública, retirou-se da comissão. Todavia Schiff e Magnes continuaram, em perfeita harmonia, como membros do conselho administrativo da Kehilla (Kahal) judaica. V – Judas Magnes, comanditado por Jacob Schiff, mantém, por outro lado, relações íntimas com a organização sionista universal Poale, de que foi diretor e cujo intuito final é estabelecer a hegemonia internacional do partido trabalhista judeu; e aqui se define novamente a relação entre multimilionários e proletários judeus. VI – Há algumas semanas, rebentou na Alemanha a revolução social: automaticamente, uma judia, Rosa Luxembourg, assumiu a direção política da revolta e um dos principais chefes do movimento bolchevista internacional é o judeu Hasse. Atualmente a revolução desenvolve-se na Alemanha, segundo as mesmas diretrizes observadas na Rússia. VII – Se considerarmos que a firma judia Kuhn Loeb e Cia mantém relações com o Sindicato Westphalia-Reno, firma judia da Alemanha, com os irmãos Lazare, firma judia de Paris, com o Banco Gunzbourg, estabelecimento judeu de Petrogado, Tokyo e Paris, se notarmos mais que as casas judias acima indicadas estão ligadas aos estabelecimentos judeus Speyer e Cia de Londres, Nova York e o Frankfurt sobre o Meno e com o Nye Banken, casa judeu-bolchevista de Stockholmo, veremos que o movimento bolchevista é, numa medida determinada, a expressão de um movimento judaico e que certas casas bancárias judias estão interessadas na organização do referido movimento” (PONCINS, p.133, p.134, p.135, 1929).       

Ao longo do ano de 1926, o jornal francês Le Pèlerin publicou uma caricatura política interessante, a qual retratava a movimentação do Partido Socialista Francês nos círculos sociais da França, e podemos perceber que os seus integrantes eram simbolizados com um avental maçônico vermelho, o qual continha os símbolos maçônicos da foice e do martelo, e dentro destes dois símbolos, podemos encontrar um triângulo, como pode ser visualizado neste desenho:

Muito antes da ideologia marxista surgir, no decorrer dos séculos XVII e XVIII, os judeus tinham a reputação de organizar grupos secretos na Europa, e estas associações transmitiam ideias maçônicas (como por exemplo, a ideologia do humanismo, a qual pregava que o mundo material não era regido pela vontade de Deus, mas sim pela intervenção humana, ou no caso do Iluminismo, o qual pregava a busca do conhecimento fora do ensinamento da Escolástica e desconsiderava a existência de dogmas religiosos – da Igreja Católica – no campo científico) por meio da imprensa ou na comunidade acadêmica. Não devemos nos esquecer do fato de que, o filósofo Voltaire, responsável por disseminar o maldito pensamento do laicismo durante a Revolução Francesa (1789), era maçom e contava com o apoio de escritores enciclopedistas e franco-maçons (e estes grupos se opunham à presença da Igreja Católica na sociedade civil), os quais eram exportados diretamente da Inglaterra (DELASSUS, 2016). 

Trilhando este mesmo caminho, podemos mencionar outros exemplos de grupos secretos e lojas maçônicas, as quais eram operadas por judeus, que desejavam destruir a Igreja Católica e eliminar a sua influência (intelectual, religiosa e política) das instituições públicas, como por exemplo, a Alta Venda (uma seita maçônica maligna e extremamente poderosa, porque ela mantinha contato com maçons de TODOS os países da Europa), a Aliança Religiosa Universal, a Liga Universal do Ensino, as Uniões Cristãs de Jovens, a Sillon e a Aliança Israelita Universal. Inclusive, todas essas lojas maçônicas – sem exceção – possuem um caráter cosmopolita e internacional (e este atributo foi herdado da tradição israelita), porque elas não funcionam apenas em um país, mas a sua rede busca atingir todas as sociedades da Terra, porque elas querem eliminar a fé cristã do mapa (e curiosamente, a União Soviética buscou atingir este objetivo através da Internacional Socialista, a qual visava destruir qualquer espécie de religião em todos os países do globo, por meio da criação de uma Federação Comunista Mundial, a qual se baseava na filosofia do ateísmo maçônico), e esta finalidade foi articulado através da propagação da heresia naturalista, a qual desconsidera que Jesus Cristo seja o único Deus da humanidade, e afirma a possibilidade do homem ser salvo seguindo qualquer espécie de culto religioso, pois a graça divina, supostamente, não é encontrada apenas na Bíblia e nos dogmas católicos (DELASSUS, 2016).

Coincidentemente, o movimento socialista alemão foi concebido por membros da comunidade judaica e pelos maçons da Ordem dos Iluminados da Baviera. O fundador da Internacional Socialista, Jules Simon, nasceu em uma família judaica. Um dos principais ideólogos do niilismo russo era o escritor Alexander Herzen, integrante da etnia judaica, e os estudos deste homem foram patrocinados pelo Senhor Deutz, um notório judeu. O sindicalista russo e membro da Igreja Ortodoxa, George Gapon, tinha sangue hebraico correndo em suas veias. A comunidade judaica foi responsável por fazer a Monarquia Russa entrar em conflito contra o Japão (este conflito ocorreu entre os anos de 1904 até 1905), do mesmo modo que, os judeus influenciaram a implantação do sistema parlamentarista na Rússia, que naquela época, era uma nação (dirigida pelos Czares) popularmente conhecida por ser uma autocracia (e este sistema continua em vigor nos dias atuais, e a Maçonaria controla a Rússia com mãos de ferro). No que se refere à educação pública, a Maçonaria possui um plano diabólico em mente, porque esta seita secreta deseja secularizar a sociedade como um todo, e isto pode ser notado nas palavras do maçom Ferdinand Édouard Buisson (socialista radical e membro da Liga da Educação), o mesmo disse publicamente que a presença de Deus deve ser APAGADA (sic) do Estado, das escolas (públicas ou privadas), das Prefeituras, dos Tribunais de Justiça, da Ciência e dos ensinamentos morais. A intervenção divina e da Igreja são completamente negadas em uma sociedade humanista, cujas leis são criadas apenas para garantir a felicidade terrestre e material da raça humana. É o reinado do Estado Anticristão contra as famílias, as associações religiosas, os indivíduos, a propriedade privada e as entidades de classe (DELASSUS, 2016).

Segundo um relato escrito por Camille em 1870, este homem relata que era amigo íntimo de um maçom, o qual fazia parte da loja maçônica Alta Venda, localizada na Itália. E utilizando-se como referência o relato do ex-integrante desta seita, o mesmo revela que era utilizado como um mero instrumento do Judaísmo Internacional, e os judeus queriam se vingar do cristianismo como um todo, apagando todos os vestígios desta religião na sociedade:

“Há quarenta anos, em 1870, Camille escreveu de Bolonha ao jornal Le Monde (2 de abril de 1870): “Terminei neste momento uma turnê pela Itália, que visitara há quinze anos, e acabo de reencontrar um dos meus amigos conhecidos. Esse homem, eu sabia que estava envolvido ativamente nos negócios da ordem maçônica e ocupava um lugar elevado numa loja da Alta Itália. Perguntei-lhe como estava se havendo com sua ordem maçônica, e eis a sua resposta: “Deixei minha loja e a ordem definitivamente, porque tive a convicção de que éramos apenas instrumentos dos judeus que nos empurravam para a destruição total do cristianismo. É a isto que a multidão dos adeptos, que não vê grande coisa, é levada pelos judeus, que tudo dirigem”. Le Monde pospunha a essa carta, da qual apresentamos um curto extrato, a seguinte conclusão: “Esse testemunho, reunido a tantos outros, autoriza, pois, pensar que a grande conspiração anticristã que nos envolve é conduzida pelos antigos inimigos de Cristo e pelos descendentes daqueles que O mataram [Jesus Cristo]” (DELASSUS, p.382, 2016).

A Declaração dos Direitos do Homem, fruto das consequências políticas e filosóficas da Revolução Francesa, não foi baseada no pensamento das escolas da Patrística e da Escolástica, do mesmo modo que, o “deus” que é venerado neste texto jurídico não pertence ao mundo teológico da religião católica, ou seja, não possui nenhuma ligação com a Bíblia Sagrada, o Santo Magistério e tampouco com a Tradição Oral, contudo, todo o regimento jurídico da Revolução Francesa substituiu o Jusnaturalismo Ocidental e o Direito Natural pelo naturalismo maçônico (esta filosofia enfatiza o relativismo religioso, alegando de forma errônea e herética, que todas as religiões são iguais, e deste modo, a religião cristã não possui o monopólio da verdade), o qual foi estruturado por intelectuais maçons, como por exemplo, Jean-Jacques Rousseau, Charles de Montesquieu, Denis Diderot e Maximilien de Robespierre, bem como, o próprio Conde de Anthémarre confirma no texto “Revue Catholique des Institutions et du Droit” que a Divindade Suprema venerada e honrada na Maçonaria é o próprio Lúcifer, o qual é reconhecido pelo título de Grande Arquiteto. Em meados de 1883, o Senhor Blatin havia dito em uma convenção maçônica, a respeito do seu interesse em derrubar os santuários da Igreja Católica na França, e com supedâneo nesta decisão, os católicos cederiam espaço aos templos maçônicos do Grande Oriente. Segundo uma publicação feita no jornal revolucionário O Chaîne d’Union, o qual é dirigido pela Maçonaria Universal, cujo teor textual foi publicado em 1881, menciona que os batismos maçônicos são rituais destinados a corromper as famílias em nome de Satã. E como é sabido, Satanás é o principal rival da Autoridade Divina, porque ele cultiva os prazeres carnais e a ira no coração dos jovens (DELASSUS, 2016).

Em relação ao cenário da política brasileira, durante a época do Governo Militar (1964-1985), o Serviço de Informações do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) acusou o Grão-Mestre do Grande Oriente do Estado de São Paulo, o Senhor Danylo José Fernandes, de ser um agente comunista que trabalhava dentro da Maçonaria, e este relatório informacional foi divulgado em uma certidão publicada no dia 17 de julho de 1970, do mesmo modo que, este maçom conduzia um caminhão repleto de armas contrabandeadas, as quais seriam entregues aos militantes comunistas (e estas pessoas estavam envolvidas em atividades terroristas e de subversão ideológica), e tal relato pode ser lido nos textos do historiador brasileiro Jefferson Soares de Carvalho: 

“Apareceu, em 17 de julho de 1970, uma certidão do Serviço de Informações do DOPS de São Paulo, relatando que o Grão-Mestre Danylo José Fernandes, quando Juiz de Direito no município de Registro – SP, conforme telegrama de 3 de abril de 1964, ao Governador Adhemar de Barros, dirigido pelo Prefeito e pelo Presidente da Câmara de Vereadores, informando que Danylo, de “alto e bom som”, tinha declarado: “... que pretendia libertar o líder comunista de Registro, já detido e entregue ao Major do Exército José Tomás. Noticiaram os jornais da época que este comunista tinha sido preso com um caminhão cheio de armas contrabandeadas para os “seus camaradas de ideologia” (CARVALHO, p.110, 2014).

Além da ideologia comunista possuir símbolos muito semelhantes com os ícones maçônicos, como é o caso do Pentagrama Invertido (Estrela de Cinco Pontas), precisamos mencionar que, a maior parte dos membros do Partido Bolchevique eram membros de lojas maçônicas, bem como, a Revolução Russa de 1917 foi patrocinada pela Maçonaria Judaica B'nai B'rith.

Um fato pouco conhecido entre a intelectualidade brasileira, e até mesmo dentro dos círculos comunistas brasileiros, é a informação de que os primeiros integrantes do PCB (Partido Comunista Brasileiro) eram maçons, e podemos mencionar como exemplo o envolvimento dos militantes Antônio Bernardo Canellas, Cristiano Cordeiro e Everardo Dias, todos estes homens possuíam vínculos com as lojas maçônicas, inclusive, Joaquim José Felizardo, o avô do fundador do Partido Comunista Brasileiro, Luiz Carlos Prestes, também era um maçom. Quando o Senhor Antônio Bernardo Canellas participou do IV Congresso Mundial da Internacional Comunista, o qual ocorreu em 1922, o mesmo revelou informações intrigantes a respeito da rede maçônica por trás dos bastidores da Maçonaria Internacional, e demonstrou o envolvimento dos maçons com a Revolução Russa e a Comuna de Paris (1871), e estes detalhes foram descritos pelo historiador brasileiro Jefferson Soares de Carvalho:

“Considerando que, no terreno moral, só o socialismo utópico e o socialismo sectário tomam posições definidas; Considerando que o nosso gênero de Socialismo é neutro no terreno moral; Considerando que a Maçonaria do Rito Escocês, como as demais seitas religiosas, é negócio privado, de ordem moral; Não me consta que, pelo mundo afora, a Maçonaria tenha tocado a rebate do comunismo. Na Rússia, durante a revolução e guerra civil, os militares das missões estrangeiras pertencentes à Maçonaria se passaram para os bolcheviques. Durante a Comuna de Paris as Lojas Maçônicas tomaram partido dos comunados. Os senadores americanos Maçons estão entre os que defendem o reatamento de relações diplomáticas com a Rússia. Além disso, nosso partido conta entre seus membros com alguns bons camaradas Maçons, cuja ação revolucionária é notável, e decerto não julgará de grande urgência a abertura de uma campanha contra a Maçonaria. Sou, todavia, de opinião que os que porventura ocupem na Maçonaria posição de destaque não poderão ser eleitos para cargos de responsabilidade política no Partido. Tal medida deverá ser extensível aos camaradas católicos, positivistas, protestantes, israelitas, etc, que ocupem posição de destaque no seio das respectivas seitas” (CARVALHO, p.32, 2014).

Segundo os estudos publicados pelo historiador russo Pavel Svezhentsev (2022), um dos representantes do Movimento Branco, que se opunha ao surgimento de uma República Soviética na Rússia, declarou – após ter fugido do seu país – que a Maçonaria foi a organização política responsável pela implantação do sistema comunista no seu país. Este pensamento também foi reiterado pelo escritor Vasily Fedorovich no ano de 1934, e este homem mencionou que a Estrela de Cinco Pontas da URSS era uma espécie de emblema maçônico que representava a Maçonaria Mundial, e de forma contínua, este escritor ressaltou que a ideologia socialista era guiada pelos interesses da Maçonaria Vermelha, a qual era composta pelos maçons revolucionários Leon Trotsky, Lev Borisovich Kamenev, Grigory Zinoviev, Aleksandr Parvus, Karl Radek e Maxim Litvinov.

Embora certos “acadêmicos” e “estudiosos” ignorantes aleguem que nunca existiu uma ameaça comunista no Brasil, a verdadeira história prova o contrário. De acordo com o Arquivo Nacional Brasileiro, no dia 28 de maio de 1964, a Polícia apreendeu diversos livros, cartazes e fotografias (distribuídos pelo Partido Comunista do Brasil), os quais divulgavam os feitos da China Comunista de Mao Tsé-Tung.

De acordo com as pesquisas realizadas pelo Coronel Agnaldo Del Nero Augusto (2001), o mesmo relatou que um ex-integrante do PCB (Partido Comunista Brasileiro), Adauto Alves dos Santos (Carlos ou Arlindo), denunciou toda a maquinação diabólica do Movimento Comunista Internacional no solo brasileiro, e de acordo com as palavras deste homem, ele atuava como um agente internacional do Partido Comunista, e mantinha contato com os partidos comunistas de outros países do globo, inclusive, ele tinha relações próximas com os agentes da KGB (a agência de inteligência secreta da União Soviética), mas ao mesmo tempo, o Senhor Adauto Alves fingia de conta que era um jornalista profissional. Adauto Alves dos Santos explicou o sistema de recrutamento da URSS, o qual doutrinava militantes comunistas através da Escola de Quadros Profissionais de Moscou e da Universidade Patrice Lumumba, do mesmo modo que, informou a participação do Senhor Dinarco Reis como um agente comunista infiltrado nas Forças Armadas do Brasil. Do mesmo modo que, o ex-comunista Adauto Alves dos Santos revelou que o movimento comunista brasileiro recebia dinheiro e material de propaganda dos países do bloco soviético, assim como, afirmou que o casal Zuleika D’Alambert e Armênio Guedes atacavam a honra do Exército Brasileiro no Chile, e incentivavam uma revolução por parte dos comunistas brasileiros.  

Com base nas palavras do terrorista comunista Décio Freitas (2001), ele ressaltou o interesse do guerrilheiro socialista Leonel Brizola em retornar ao Brasil durante a Operação Três Passos, com o intuito de catalisar as revoltas contra o Governo Militar, como também, Brizola havia firmado um pacto no seu apartamento, localizado na Praça da Independência, podendo ser localizado em Montevidéu, e o compromisso deste acordo consistia em promover uma chacina contra a população brasileira. Neste mesmo sentido, uma publicação feita pelo Coojornal em novembro de 1979, relata que a Operação Três Passos foi patrocinada com dinheiro cubano, o qual foi transportado por Darcy Ribeiro e Paulo Schilling, e em seguida, foi entregue ao líder revolucionário Leonel Brizola, e isto prova o quanto este homem nunca foi um verdadeiro patriota:

“Na narrativa dos subversivos, nenhuma referência à morte do sargento Camargo. Contudo, em novembro de 1979, o Coojornal publicou uma entrevista concedida um ano antes pelo ex-sargento Albery, que declarou que o dinheiro para financiar a operação – um milhão de dólares – havia sido conseguido em Cuba e levado até Brizola por Darcy Ribeiro e Paulo Schilling. Afirmou, também, que a traição dele foi ter mandado iniciar o movimento e, depois, ter-se arrependido e não colocar o plano em execução. Pouco depois da entrevista, em fevereiro de 1979, o ex-sargento Albery foi misteriosamente assassinado, em circunstâncias nunca explicadas” (AUGUSTO, p.170, 2001).

A propósito, no que se refere ao surgimento da Teologia da Libertação, tal heresia não surgiu a partir do catolicismo, mas sim dentro das comunidades protestantes. O teólogo calvinista Karl Barth (membro do Partido Social-Democrata, o qual era guiado pela ideologia socialista), segundo as pesquisas realizadas por Agnaldo Del Nero Augusto (2001), concebeu uma ponte entre o cristianismo e o marxismo, e através de uma fusão entre a cosmologia cristã e o materialismo ateu, seria possível edificar o Reino de Deus na Terra. O plano de Karl Barth consistia em promover os princípios maçônicos da igualdade, da justiça e da fraternidade, e este caminho somente seria alcançado através da implantação de uma Ditadura do Proletariado, a qual seria imposta por cristãos e operários marxistas. Tal concepção de sociedade, de acordo com os estudos do Padre Miguel Poradowsky, jamais aceitaria a presença institucional do Estado e tampouco da Igreja (e isto engloba todas as espécies de templos religiosos), e este redemoinho ideológico, que concebe uma nação completamente destituída de Deus, seja no espaço público ou no âmbito privado, é uma consequência do pensamento ateu revolucionário, o qual fora aperfeiçoado pela ideologia marxista. Aliás, a Teologia da Libertação possibilitou a ascensão de outras correntes rebeldes, como por exemplo, o Cristianismo Horizontal, o qual defende uma fé sem a necessidade de seguir uma religião específica. Consequentemente, ao longo da década de 1960 no Brasil, o sistema de espionagem da KGB da URSS, ajudou a patrocinar a infiltração da Teologia da Libertação dentro de diversas seitas protestantes, e inclusive, dentro de diversos seminários da Igreja Católica, e este fator contribuiu para a criação do Partido dos Trabalhadores (PT).

Após o êxito da Revolução Cubana de 1959, o Comitê Central do PCB (Partido Comunista Brasileiro), começou a adotar uma conduta mais selvagem no mês de maio de 1966, e os seus integrantes manifestavam abertamente pelo seu interesse em realizar uma revolução armada no Brasil. E a partir deste pensamento revoltoso, o Comitê Central do PCB concebeu a Seção de Trabalhos Especiais, e este Departamento lidava com o preparo físico e bélico dos seus membros, os quais estavam dispostos a participar de uma luta armada, e, posteriormente, no mês de junho deste mesmo ano, o PCB enviou uma delegação oficial para realizar um curso de guerrilha especializado em Cuba. No entanto, apesar do PCdoB (Partido Comunista do Brasil) ter uma certa discordância em relação ao posicionamento majoritário adotado pelo Movimento Comunista Brasileiro, esta dissidência desejava ter uma relação mais próxima com o modelo comunista da China (bem como, este partido participava de treinamentos de guerrilha e propaganda revolucionária neste país), uma vez que, eles consideravam o líder revolucionário Fidel Castro como um “fariseu”, porque ele estava abandonando a linha de pensamento leninista e se concentrava apenas na América Latina:

“Em fins de março de 1966, o PCdoB aprova o documento O Marxismo-Leninismo Triunfará na América Latina (Carta Aberta a Fidel Castro), em que acusa de farisaísmo a tentativa de Fidel Castro de criar uma “espécie de marxismo-leninismo para a América Latina”. Ataca Cuba e a União Soviética e defende a China de Mao Tsé-Tung – o maior marxista-leninista de nossos dias. Critica os discursos feitos por Fidel Castro antes e depois da Tricontinental, quando o comandante rompe publicamente com a China. Finalmente, discorda da criação da OLAS [Organização Latino-Americana de Solidariedade]. Um grupo de militantes havia sido enviado à China em 1965, para treinamento das técnicas de guerrilha, ao qual se juntara um novo contingente enviado no corrente ano. O partido definira o campo como cenário principal para o desenvolvimento da revolução. Prosseguiam, porém, os debates no âmbito interno. Um grupo de dissidentes, que não havia concordado com as teses esposadas pelo partido, é dele expulso. Sem homogeneidade política, acaba por se dividir. Parte dele, que na verdade não tinha a intenção de abandonar a vivência partidária, passa a autodenominar-se Ala Vermelha do PCdoB (AV/PC do B). Essa dissidência era formada, na maioria, por ex-militantes das ligas camponesas, com curso de Guerrilha na China, que desejavam uma ação imediata contra a ditadura. A outra parte dos expulsos, formada por militantes do nordeste, acusava a direção partidária de não criar a devida importância à região, por não compreender o seu caráter estratégico na luta revolucionária. Cria o Partido Comunista Revolucionário (PCR). Lideravam esse grupo Ricardo Zarattini Filho, Amaro Luiz de Carvalho e, posteriormente, Manoel Lisboa de Moura” (AUGUSTO, p.199-200, 2001).

Logicamente, se analisarmos todos os fatos históricos ocorridos desde o século XVI até os dias atuais, sempre podemos perceber a presença de um banqueiro que tenha financiado alguma revolução, correto? E no caso do Brasil, a situação não foi muito diferente. O PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário), que se trata de uma nova dissidência do PCB, havia recrutado o magnata Jorge Medeiros Valle, um ex-funcionário do Banco do Brasil, e este homem recebeu ordens diretas do Comitê Central desta organização política, com o propósito de desviar bilhões de cruzeiros novos do Banco do Brasil, os quais seriam trocados por cerca de um milhão de dólares, e esta quantia foi depositada em um banco da Suíça. Embora o Senhor Jorge Medeiros Valle (o Bom Burguês) tenha utilizado um pouco deste valor para satisfazer o seu egoísmo, uma boa parte deste dinheiro foi distribuído para os elementos subversivos do PCBR, os quais fariam uso destes valores monetários para arquitetar uma luta armada (a partir da aquisição de armas de fogo, explosivos, equipamentos de comunicação e armas brancas) e instalar uma Ditadura Comunista em todo o território brasileiro.

A partir da aquisição desta vasta quantia de dinheiro, o qual foi apropriado indevidamente dos cofres públicos do Brasil (os comunistas e os maçons revolucionários sempre estiveram envolvidos em crimes de roubo, furto, estelionato e apropriação indébita), o PCBR foi capaz de consolidar um Comando Político Militar Nacional e os Comandos Políticos Regionais, com o intuito de disseminar as guerrilhas sangrentas, o ódio de classes e efetuar novos assaltos contra estabelecimentos comerciais, como pode ser lido nas seguintes linhas:

“Em agosto, um fato viria contribuir decisivamente para o crescimento do PCBR e para torna-lo uma das mais atuantes organizações subversivas: Jorge Medeiros Valle, que ficaria conhecido como Bom Burguês, simpatizante do PCB, fora contatado por elementos do PCBR. A partir de julho, mediante a emissão de ordens de pagamento fictícias, desviou do Banco do Brasil, onde ingressara em 1952, bilhões de cruzeiros novos, trocando-os por cerca de um milhão de dólares, que depositou num banco da Suíça. Usando parte do dinheiro para satisfazer suas ambições pessoais, mas acreditando que a luta armada derrubaria o regime brasileiro, o Bom Burguês passou a distribuir o restante para as organizações que a pregavam. Tornou-se, assim, o grande mecenas brasileiro, financiando de imediato o PCBR e, no ano seguinte, o MR-8 [Movimento Revolucionário Oito de Outubro]. Com os recursos recebidos, o partido pôde profissionalizar um maior número de quadros e montar uma razoável infraestrutura de apoio. Pôde também incrementar o Comando Político Militar Nacional e os Comandos Políticos Regionais. Estes, conforme resolução do Comitê Central sobre o trabalho militar, deveriam realizar a recuperação de fundos e meios, por intermédio de assaltos e sequestros políticos, levar a efeito ações de “justiçamento” e intensificar os preparativos para a guerrilha rural e para a montagem de grupos de autodefesa nas empresas, bairros operários e favelas. Na citada resolução, o Comitê Central recomendava a aquisição e a montagem de um campo de instrução para treinamento dos guerrilheiros, futuros membros do Exército Popular Revolucionário. Integrado por dirigentes experientes, oriundos do PCB, por jovens saídos das agitações estudantis, com uma ideologia moldada nos diversos documentos doutrinários e organizacionais aprovados e com uma infraestrutura apoiada nos recursos recebidos do Bom Burguês, o PCBR estava preparado para dar início às suas atividades revolucionárias por meio da luta armada” (AUGUSTO, p.250-251, 2001).  

Ao decorrer do dia 26 de outubro de 1984, a Polícia Federal prende 39 integrantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), os quais foram localizados em quatro capitais da federação brasileira. Segundo as informações coletadas pela Polícia Federal, a militância comunista se encontrava em regiões como São Paulo, Salvador, Goiânia e Belém. Aliás, a maioria dos militantes comunistas naquele período, apoiavam a candidatura de Tancredo Neves no Colégio Eleitoral. Durante o processo de aprisionamento dos terroristas, a Polícia apreendeu algumas bandeiras vermelhas do PCdoB, as quais ilustravam os símbolos maçônicos da Foice e do Martelo... Mas é claro, o comunismo nunca existiu no Brasil.

Durante os primeiros anos da gestão do Ex-Presidente Jânio Quadros, muito conhecido por ser uma figura folclórica na política brasileira, este maçom realizou diversas atividades políticas impopulares, como por exemplo, desvalorizou a moeda do Cruzeiro, diminuiu os subsídios em relação às importações de produtos como trigo e a gasolina, e estas medidas detestáveis corroboraram com a elevação do preço do pão e do transporte. E esta administração lunática decidiu proibir o uso de biquinis, restringiu as corridas de cavalo nos dias de domingo, combateu a tradição das rinhas de galo e determinou a obrigatoriedade do traje safári pelos funcionários públicos em suas repartições. Outrossim, de acordo com os estudos efetuados pelo Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o maçom Jânio Quadros admirava o governo comunista de Cuba, e durante a sua gestão, o próprio Presidente da República havia condecorado o Ministro da Economia de Cuba, o assassino Ernesto Che Guevara, concedendo-lhe a Ordem do Cruzeiro do Sul, e no início da década de 1960, o seu vice, João Goulart, estava visitando a China Comunista, com o intuito de articular acordos econômicos entre as duas nações (USTRA, 2016).  

Fotografia raríssima do ex-Presidente Jânio Quadros, confirmando a sua presença nas cerimônias esotéricas da Maçonaria Brasileira. Isto confirma a forte aproximação entre a ideologia comunista, o trabalhismo e as sociedades secretas.

Com a ascensão de João Goulart (Jango) ao poder, este autocrata recebeu o apoio de diversas associações socialistas, como por exemplo, a União Nacional dos Estudantes (UNE), O Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), o PCB (Partido Comunista Brasileiro) e as Ligas Camponesas (as quais eram coordenadas pelo comunista Francisco Julião), haja vista que, os trabalhistas e os comunistas firmaram um pacto para evitar o retorno da ala reacionária ao poder. No decorrer da sua governança, João Goulart reestabeleceu as relações diplomáticas do Brasil com a Ditadura sanguinária da União Soviética (URSS), não apoiou a imposição das sanções políticas contra Cuba (uma vez que, os EUA denunciaram as atividades de terrorismo, espionagem e narcotráfico que eram cometidas por este país), da mesma forma que, Jango firmou uma aliança com os movimentos sindicais marxistas e buscou implementar uma estabilidade política através da contenção salarial. E guiando-se nesta política desastrosa, João Goulart promoveu Reformas de Base na República Brasileira, as quais envolviam a concretização de uma reforma agrária, fiscal, educacional, bancária e eleitoral, assim como, firmou acordos com a organização globalista do FMI (Fundo Monetário Internacional), almejando a aquisição de novos empréstimos e a articulação de uma proposta para renegociar a dívida estrangeira (USTRA, 2016).

Como se não bastasse, João Goulart restringiu a remessa de capital para o exterior e estatizou (nacionalizou) as empresas de comunicação. Apesar do PCB (Partido Comunista Brasileiro) atuar na clandestinidade, a fera comunista mantinha as suas garras presas no movimento estudantil – através da UNE (União Nacional dos Estudantes) – e do movimento sindical, o Senhor João Goulart insistiu em formalizar uma aliança com as lideranças comunistas e com o terrorista socialista Leonel Brizola (membro honorário do Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito da Ordem Demolay para a República Federativa do Brasil). E em plena época de Guerra Fria, onde o mundo estava dividido entre os Estados Unidos capitalista e a Rússia Comunista, o ex-Presidente João Goulart permitiu, no dia 18 de novembro de 1961, que o Partido Comunista Brasileiro (PCB) enviasse uma delegação de comunistas para participar do XXII Congresso do Partido Comunista da União Soviética, e este evento ocorreu na sede do Kremlin e foi dirigido por funcionários públicos de origem russa (USTRA, 2016).

Neste ambiente impregnado por ratos revolucionários, Luiz Carlos Prestes em companhia dos seus seguidores, receberam orientações para articular o preparo político das massas proletárias e camponesas, as quais seriam utilizadas como joguetes para uma futura luta armada no Brasil. E contando com o apoio do Presidente João Goulart (um membro assíduo do Rotary Club), os comunistas se infiltraram na Petrobrás e na UNE (União Nacional dos Estudantes) no ano de 1962, e nesta mesma época, o PCdoB apoiava a concepção chinesa de guerra popular prolongada, a qual seria articulada para impor uma Ditadura do Proletariado no Brasil. A Presidência do Brasil estava conduzindo as greves do Congresso Geral dos Trabalhadores, pois Jango desejava desestabilizar a economia nacional (USTRA, 2016).

De acordo com os estudos realizados pelo historiador Thiago Baccanelli, o Ex-Presidente da República João Goulart (Jango), que admirava o regime comunista da China, frequentava as reuniões da associação maçônica do Rotary Club. Esta fotografia foi registrada no ano de 1962, quando João Goulart visitou o clube de tênis do Clube Pan-Americano (o qual era vinculado ao Rotary Club).

Sendo assim, a derrubada de João Goulart da Presidência e a implementação de um Governo Militar no Brasil seria algo bastante previsível, tendo em vista que, o próprio Governo Brasileiro apoiava a subversão revolucionária do PCB (Partido Comunista Brasileiro), que era financiado diretamente por moscou, e esta organização política tinha consolidado os seus tentáculos no movimento estudantil da UNE, na Ação Popular (AP), aplaudia os discursos marxistas dos padres e pastores heréticos, os quais seguiam a maldita Teologia da Libertação, fomentava o terrorismo guerrilheiro do Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT) e a Política Operária (POLOP). Destarte, a população brasileira estava inconformada e revoltada com esta situação, e isto permitiu o nascimento da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, o qual clamou pela benevolência do Exército e dos Governadores Estaduais, porque existia uma probabilidade gigante do Brasil se transformar em um satélite soviético, que seria governado pelos maçons corruptos da União Soviética (URSS), pois como havia sido mencionado preteritamente, existia muitos integrantes do Partido Comunista Brasileiro nos órgãos públicos do Governo, como também, muitos grupos revolucionários estavam enlouquecidos pelo sonho de dominar a soberania do país através de uma revolta armada, como pode ser lido nesta passagem:

“O PCB despontava na subversão estudantil. Faziam-se também presentes a Ação Popular (AP), o Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT) e a Política Operária (POLOP), os três favoráveis à luta armada. Durante o ano de 1964 não ocorreram manifestações de estudantes, mas tudo indicava que dificilmente seria recomposta a ordem em um meio profundamente contaminado pela propaganda subversiva e bastante infiltrado pelas organizações de esquerda. As prisões efetuadas logo após a revolução só atingiram alguns líderes mais conhecidos do PCB, pois as forças policiais não possuíam um serviço de informações bem estruturado: frequentemente confundiam socialistas com comunistas e ignoravam a que organizações pertenciam. Sequer conheciam todas as estruturas subversivas atuantes no País. Assim, o PCdoB, com apenas dois anos de existência, e a POLOP, a AP e o PORT, pouco conhecidos, praticamente não foram atingidos. Tanto que, já em abril, a POLOP, que reunia intelectuais e grupos de marinheiros e fuzileiros navais impregnados pelo marxismo, iniciava a organização de um núcleo guerrilheiro. A guerrilha da POLOP foi desarticulada no nascedouro pela ação da polícia carioca. Como a maioria dos guerrilheiros morava na Zona Sul, o episódio ficou conhecido como a Guerrilha da Copacabana e o seu desbaratamento levou as esquerdas a se questionarem sobre a estrutura e a forma de atuar de uma organização que se propunha à derrubada violenta do regime e, também, quanto ao comportamento dos elementos presos durante os interrogatórios. Apesar do fracasso, a publicidade dada ao episódio aumentou o prestígio da POLOP, especialmente junto aos setores radicais da esquerda, que viram nela uma organização determinada a adotar o enfrentamento armado como forma de luta” (AUGUSTO, p.164-165, 2001).

Em uma fotografia coletada pelo jornal Correio da Manhã, a qual foi divulgada no dia 09 de setembro de 1964, e, posteriormente, foi arquivado no depósito de imagens do Arquivo Nacional do Brasil, podemos notar a presença de diversos materiais marxistas (vinculados aos membros do Partido Comunista Brasileiro), os quais foram apreendidos pela Polícia Brasileira, como por exemplo, o livro A Anatomia das Revoluções, escrito por Crane Brinton, A Pré-Revolução Brasileira, escrito por Celso Furtado, e uma coletânea de textos comunistas, escritos por Karl Marx até o autor Mao Tsé-Tung, assim como, podemos notar diversos manuais voltados ao uso de pistolas e outras armas de fogo:

 

Mais uma vez, de acordo com os dados coletados pelo Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (2016), após a conclusão da Contrarrevolução de 1964, feita pelas Forças Armadas Brasileiras, o grupo terrorista VAR-Palmares, oriundo de uma fusão entre os grupos guerrilheiros VPR e COLINA, apoiavam a teoria do foco guerrilheiro, almejando a derrubada do Governo Militar através de uma revolta armada, e por fim, a implantação de um Regime Marxista-Leninista, o qual estaria alinhado com os interesses do Bloco Comunista (composto pela União Soviética e pela China Comunista). Os militantes Fernando Borges de Paulo Ferreira e João Domingos da Silva, reagiram à uma ordem de prisão, e em seguida, desencadearam uma onda de tiroteios, que feriu os policiais Francisco Rocha, José Roberto M.Salgado, Adriano Ramos e Osmar Antônio da Silva. Contudo, para a felicidade de toda a população brasileira, os comunistas morreram no decorrer desta peleja, e agora estão sofrendo pelas consequências dos seus crimes no Inferno. O pensamento político da Colina era predominante entre os foquistas (guerrilheiros que apoiavam os métodos da revolução cubana), e essa linha de raciocínio apoiava a perpetuação da luta armada, em conjunto com a formação de uma coluna guerrilheira, a qual seria representada pelos camponeses e pela classe operária e outros segmentos populares atuando no meio urbano. E a nova direção da VAR-Palmares era composta por Carlos Franklin Paixão de Araújo (“Max”), Antônio Espinosa, Dilma Rousseff, Carlos Alberto Bueno de Freitas (“Breno”) e Mariano Joaquim da Silva (“Loyola”).   

No dia 16 de janeiro de 1970, Dilma Rousseff, ex-Presidente do Brasil e Presidente do Novo Banco do Desenvolvimento do BRICS, foi presa no Estado de São Paulo no dia 16 de janeiro de 1970, e em seguida ela foi encaminhada ao DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), onde foi interrogada e recebeu uma pena de 06 anos e um mês de reclusão (a referida pena foi reduzida posteriormente).

Naquela época (a Guerra Fria), a VAR-Palmares detinha a quantia de 300 militantes. Aliás, durante o período em que Dilma Rousseff exerceu as suas atividades ilícitas e subversivas nesta organização terrorista, ela era considerada como a mentora intelectual da VAR-Palmares, e esta militante possuía um domínio muito profundo a respeito da filosofia marxista e sobre as técnicas de espionagem e guerrilha (em comparação com os outros integrantes da VAR-Palmares). Além do mais, no dia em que Dilma Rousseff foi presa, todos os seus colegas afirmaram que ela ajudou a coordenar as atividades criminosas do grupo, e o próprio Juiz de Direito confirmou que a Senhora Dilma Rousseff participava diretamente dessas atividades, bem como, ela contribuiu financeiramente com o acervo monetário da VAR-Palmares. Ulteriormente, no ano de 1969 iniciou-se uma onda de prisões contra os membros deste grupo terrorista, e a partir do momento em que José Olavo Leite Ribeiro foi preso, a sua prisão desembocou no aprisionamento da Senhora Dilma, e nesta ocasião, a Polícia Brasileira descobriu que ela portava identidades falsas, as quais constavam os nomes de “Maria Lúcia dos Santos” e “Marina Guimarães Garcia de Castro”, bem como, ela fazia uso dos codinomes de Wanda, Estela e Patrícia. E de acordo com o depoimento prestado pelo militante José Olavo, ele afirmou que Dilma Rousseff cobria um ponto das atividades militares da VAR-Palmares, como também, ela – dentre outros membros do grupo – carregavam armas e portava capsulas de cianureto, caso fossem confrontados com a Polícia Civil e precisassem se defender, como pode ser lido nas informações apuradas pelo pesquisador Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra:

“Eu [Dilma Rousseff] e Celeste entramos em um balde: eu me lembro bem do balde porque tinha muita munição. As armas, nós enrolamos em um cobertor. Levamos tudo para a pensão e colocamos embaixo da cama. Era tanta coisa que a cama ficava alta. Era uma dificuldade para nós duas dormirmos ali. Muito desconfortável. Os fuzis automáticos leves, que tinham sobrado para nós, estavam todos lá. Tinha metralhadora, tinha bomba plástica [...] Segundo José Olavo, “eles desconfiaram e ela [Dilma Rousseff] foi presa por que estava armada”. Segundo Espinosa, eles, além de armados, carregavam cápsulas de cianureto para usarem se fossem presos (Revista Piauí). Galeno, seu primeiro marido [de Dilma Rousseff], no dia 1° de janeiro de 1970, para comemorar o aniversário da revolução cubana sequestrou, em pleno voo, um avião Caravelle da Cruzeiro do Sul, desviando-o para Cuba. Foi o 1º sequestro de um avião brasileiro. Participaram dessa ação: James Allen Luz, Athos Magno Costa e Silva, Isolde Somer, Nestor Guimarães Herédia e Marília Guimarães Freire” (USTRA, p.286-287, 2016). 

A organização terrorista VAR-Palmares foi responsável pelo assassinato do Dr.Octavio Gonçalves Moreira Junior, pelo “justiçamento” sanguinário de Geraldo Ferreira Damasceno e a queima de arquivo do Senhor Elias dos Santos. Além do mais, de acordo com as informações coletadas pelo DOPS e pelo S.N.I (Serviço Nacional de Inteligência), as quais foram divulgadas na Revista Veja recentemente, Dilma Rousseff no ano de 1969 organizou três ações de roubo, as quais almejavam a aquisição das armas guardadas nas unidades do Exército do Rio de Janeiro, e estas atitudes foram desencadeadas durante o período em que ela compunha os quadros bolchevistas da VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares), do mesmo modo que, a Senhora Dilma Rousseff, em conjunto com o bandido comunista Carlos Franklin Paixão Araújo, também esteve envolvida com o notável roubo do cofre do governador Adhemar de Barros (este homem governou o Estado de São Paulo no passado), e este crime rendeu a obtenção da quantia de 2,5 milhões de dólares. No entanto, Dilma Rousseff não participou fisicamente desta ação criminosa, todavia, ela admite publicamente o seu orgulho em ter ajudado a coordenar os guerrilheiros a praticarem este crime de roubo, tendo em vista que, ela exerceu o papel de mentora intelectual desta atividade ilícita, e ela guardava consigo diversas informações confidenciais sobre o movimento revolucionário marxista na América Latina, e esta informação foi apresentada pelo socialista Darcy Rodrigues, e este homem também alegou que Dilma Rousseff também repassava as orientações do Comando Nacional para os militantes da VAR-Palmares, assim como, ela instruía quais armas deveriam ser usadas nessas atividades subversivas:

“O cérebro do roubo do cofre. Alexandre Oltramari e Antonio Milena. A ficha nos arquivos militares de Dilma Rousseff, hoje ministra das Minas e Energia: só em 1969, ela organizou três ações de roubo de armamentos em unidades do Exército no Rio de Janeiro. O outro integrante do primeiro escalão com passagem pela guerrilha contra a ditadura militar [sic] é a ministra Dilma Rousseff das Minas e Energia – mulher de fala pausada, mãos gesticuladoras, olhar austero e passado que poucos conhecem. Até agora, tudo que se disse a respeito da ministra dava conta apenas de que combatera nas fileiras da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, a VAR-Palmares, um dos principais grupos armados da década de 70. Dilma Rousseff, no entanto, teve uma militância armada muito mais ativa e muito mais importante. Ela, ao contrário de José Dirceu, pegou em armas, foi duramente perseguida, presa e torturada e teve papel relevante numa das ações mais espetaculares da guerrilha urbana no Brasil – o célebre roubo do cofre do governador paulista Adhemar de Barros, que rendeu 2,5 milhões de dólares. A ação durou 28 minutos e foi coordenada por Dilma Rousseff e Carlos Franklin Paixão Araújo, que então comandava a guerrilha urbana da Var-Palmares em todo o país e mais tarde se tornaria pai da única filha de Dilma. O casal planejou, monitorou e coordenou o assalto ao cofre de Adhemar de Barros. Dilma, no entanto, não teve participação física na ação. “Se tivesse tido não teria nenhum problema em admitir”, diz a ministra, com orgulho de seu passado de combatente. A Dilma era tão importante que não podia ir para a linha de frente. Ela tinha tanta informação que sua prisão colocaria em risco toda a organização. Era o cérebro da ação”, diz o ex-sargento e ex-guerrilheiro Darcy Rodrigues, que adotava o codinome “Leo”. Quem passava as orientações do comando nacional para a gente era ela. O ex-sargento conta que uma das funções de Dilma era indicar o tipo de armamento que deveria ser usado nas ações e informar onde poderia ser roubado. Só em 1969, ela organizou três ações de roubo de armas em unidades do Exército, no Rio” (USTRA, p.288-289, 2016).    

A Vanguarda Revolucionária Popular (VPR), cuja Comando Nacional era composto pelos terroristas Carlos Lamarca, Maria do Carmo Brito e Ladislas Dowbor, e desde o mês de agosto de 1969, esta organização terrorista dominava um sítio localizado em Jacupiranga, e era neste local em que os militantes comunistas praticavam treinamentos de tiro e marchas guerrilheiras, porque eles desejavam tomar o poder através da força armada, ademais, o Senhor Carlos Lamarca coordenava esses treinamentos militares pessoalmente. Seguindo essa trilha demoníaca, a VPR demandou que Manoel Dias do Nascimento instalasse uma coluna móvel guerrilheira no Estado de Goiás, do mesmo modo que, Roberto Antônio Fortini recebeu ordens para montar bases guerrilheiras na região norte do Rio Grande do Sul, localizada entre Três Passos e Tenente Portela, e inclusive, este homem criou uma empresa de fachada, a qual recebeu o nome de “Sociedade Pesqueira Alto Uruguai LTDA”. Mas o desfecho deste drama não encerra por aqui, a renda financeira da VPR girava em torno da coleta de capitais ilícitos, os quais eram obtidos pela prática de atividades criminosas, como por exemplo, a VPR efetuou assaltos para obter a posse de novos armamentos, e estas atividades criminosas foram empreendidas contra um quartel do Exército, localizado em Triagem (onde foram obtidas duas metralhadoras em um quartel da Aeronáutica, localizado na Avenida Brasil, onde três fuzis foram furtados por agentes comunistas, bem como, a VPR foi responsável pelo prática de assaltos contra os bancos Itaú-América e Mercantil, localizados na Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, em São Paulo.  

A Seção de Busca e Apreensão do Governo Militar tinha a competência de realizar a cobertura de “pontos” terroristas, neutralizar “aparelhos” (os locais onde os comunistas armazenavam os seus materiais de estudo, como também, guardavam as suas munições, armas de fogo e explosivos); e este órgão tinha a incumbência de apreender materiais subversivos, coletar informações sobre as táticas de guerrilha de propaganda, conduzir presos aos hospitais, presídios locais, ao DOPS e à Auditoria Militar. Como pode ser verificado na seguinte fotografia embutida em anexo, o Exército Brasileiro confiscava diversas armas bélicas, cartazes e explosivos que eram utilizados pelos membros do PCB (Partido Comunista Brasileiro):

A organização terrorista VPR detinha o seu próprio Tribunal Revolucionário, o qual não poupava nenhuma pessoa que fosse suspeita de trair os ideais da conspiração comunista. Quando houve a prisão dos guerrilheiros Edmauro e Nóbrega nos dias 10 e 11 de maio de 1964, o chacal Carlos Lamarca culpou o Tenente Alberto Mendes Júnior pelos desaparecimentos dos integrantes da sua facção, e em decorrência deste motivo, o oficial tornou-se um prisioneiro (e estava sendo monitorado pelos guerrilheiros Ariston e Gilberto) e em seguida, foi condenado à pena de morte. O torturador Yoshitame Fujimore provocou-lhe golpes fatais na sua cabeça, fazendo uso da coronha do seu fuzil. Tendo a base do seu crânio partida, o Tenente Alberto Mendes caiu no chão e gemia de forma agoniante em razão das dores, todavia, para piorar ainda mais esta situação, o desgraçado do Diógenes Sobrosa de Souza desencadeou uma torrente de golpes mortíferos na cabeça da sua vítima, esfacelando-a. Em um comunicado publicado pela própria VPR no ano de 1970, a própria organização terrorista confessou a autoria deste assassinato abominável, afirmando que o Tenente Alberto Mendes foi morto por coronhadas de fuzil, porque ele era considerado como inimigo do povo. E de forma covarde e cruel, os terroristas enterraram o corpo deste militar em uma cova rasa, e a cabeça deste herói desconhecido estava ao lado do seu par de coturnos (USTRA, 2016).

Dentre os quadros mortíferos da organização terrorista ALN (Aliança Libertadora Nacional), podemos encontrar a presença de Zé Milton (José Milton Barbosa), um lunático e militante da causa comunista, popularmente conhecido por chefiar ações expropriatórias (furtos, assaltos e roubos), como por exemplo, perpetrou cinco assaltos contra redes de supermercados no Brasil, executou oito assaltos em diversas indústrias, cometeu um assalto contra a PUC (Pontifícia Universidade Católica), como também, contra a Escola do Pentágono. E como se isso não fosse o suficiente, o criminoso Zé Milton realizou dois assaltos contra a agência Light e efetuou diversas expropriações de placas. O histórico criminal e de marginalidade do Senhor José Milton contava com outras violações explícitas ao Código Penal Brasileiro, como por exemplo, a prática do crime de sequestro contra três motoristas e dos seus respectivos veículos, incêndios de ônibus (transporte coletivo), casas e automóveis, como também, este homem foi o responsável pelo homicídio do cabo Martinez, da mesma forma que, o militante Zé Milton foi responsável pela publicação de panfletagens armadas (as quais incentivavam a luta armada em todo o Brasil), e, por fim, assaltou um soldado do Exército Brasileiro, com o intuito de obter – ilicitamente – a sua submetralhadora INA. Os terroristas Alex de Paula Xavier Pereira e Gelson Reicher (integrantes da facção revolucionária ALN), ambos receberam cursos especializados em guerrilha em Cuba, como também, foram os responsáveis pelo assassinato covarde de um cabo da Operação Bandeirante, que havia solicitado que os dois se identificassem diante às autoridades legais (USTRA, 2016).

Embora a comunidade acadêmica do curso de História negue a existência de um complô comunista, o qual desejava derrubar a soberania do Governo brasileiro para instalar uma Ditadura, há diversas fotografias exibindo revólveres, munições e explosivos, os quais eram utilizados pelos membros do PCB (Partido Comunista Brasileiro), bem como, a maior parte deste material era fornecido por Ditaduras socialistas, e isto se aplica para a União Soviética (URSS), Cuba, China, Vietnã, etc, como pode ser verificado nesta seguinte fotografia:

Márcio Toledo Leite, um jovem estudante da Faculdade de Sociologia de São Paulo e integrante de uma família burguesa na cidade de Bauru (e esta mesma família conduzia uma rede gigantesca de faculdades no interior do Estado de São Paulo), optou em fazer parte da guerrilha comunista enquanto cursava a faculdade e era conhecido pelo nome falso de “Sérgio Moura Barbosa”. No ano de 1968, Márcio Toledo viajou para Cuba, onde realizou um curso de treinamento para guerrilhas, aprendeu a manusear armamentos de forma adequada, aprendeu a utilizar explosivos, compreendeu técnicas de guerrilha urbana e rural e tornou-se capaz de arquitetar sabotagens. Seguidamente, voltou ao Brasil em 1970, e ingressou na organização terrorista da ALN. Entretanto, Márcio Toledo foi acusado pelo Tribunal Vermelho, de supostamente ter cometido atos de traição e apresentar divergências ideológicas contra o movimento comunista revolucionário, e com base nessas alegações, os juízes Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz (Clemente), José Milton Barbosa (Cláudio), Antônio Sérgio de Matos (Uns e Outros), Paulo de Tarso Celestino da Silva e Iuri Xavier Pereira (Big), condenaram o Senhor Márcio Toledo Leite à pena de morte. No decorrer do dia 23 de março de 1971, enquanto Márcio Toledo aguardava em um “ponto” localizado na Rua Caçapava, 405, na Consolação, em São Paulo, o jovem militante foi atingido por oito disparos de um revólver .38 e uma pistola 9 mm, e tais disparos foram realizados pelos membros da ALN, os quais estavam conduzindo um Volks.

Fotografia de Márcio Toledo Leite após ter sido assassinado pelos membros do grupo comunista ALN (Aliança Libertadora Nacional), uma vez que, ele discordava de algumas ideias da direção desta facção. Mas é claro, estes crimes não são comentados pelos defensores da seita marxista revolucionária.

Embora muitos historiadores (maconheiros), advogados mentirosos (integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil) e acadêmicos universitários (adoradores de títulos) aleguem que nos dias atuais não existe nenhuma espécie de ameaça marxista em todo o território brasileiro, a realidade diz exatamente o contrário. O PT (Partido dos Trabalhadores) foi desenvolvido em meados do ano de 1979, e esta associação política satânica nasceu como fruto do Clero Progressista (os seguidores da Teologia da Libertação) infiltrados na Igreja Católica, sindicalistas envolvidos nas greves dos anos de 1978, 1979 e 1980 e pelos militantes marxistas que compunham a IV-Internacional Socialista (a qual foi fundada pelo maçom comunista Leon Trotsky), do mesmo modo que, a tese doutrinária do Partido dos Trabalhadores (PT) foi moldada conforme os interesses do IX Congresso dos Metalúrgicos, o qual contou com uma terrível influência da propaganda trotskista da Convergência Socialista. Ao longo do ano de 1983, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), uma corrente sindicalista composta por militantes marxistas, fomentou o trabalho de agitação política do Partido dos Trabalhadores, tendo em vista que, ambas instituições apoiavam a implantação do socialismo no Brasil. Não só isso, mas dentro do Núcleo Intelectual do Partido dos Trabalhadores, podemos encontrar inúmeras organizações de índole leninista e marxista, tais como o Partido Comunista Revolucionário (PCR), o Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), o Movimento Comunista Revolucionário (MCR), a Convergência Socialista (CS), a Tendência Democrática Socialista (TP/DS), o Trabalho para a Reconstrução da Quarta Internacional (OQI) e o Partido Operário Revolucionário Trotskista (PORT), a Aliança de Libertação do Proletariado (ALP), a Ala Prestes e o Movimento dos Trabalhadores Socialistas, e outras organizações de pouca relevância, as quais foram encontradas pelo pesquisador Aluísio Madruga de Moura e Souza (2002).

A propósito, o PT (Partido dos Trabalhadores) nunca escondeu o seu interesse em tomar o poder do Brasil através da luta armada, a qual era compreendida como uma forma de resistência entre a luta de classes (o combate constante entre o operário e o burguês) e a Frente Radical desta associação política sempre demonstrou interesse em apelar para os métodos violentos da revolução, os quais foram aplicados em países como Nicarágua, El Salvador, Cuba e China (e todas essas nações foram contaminadas pela erva daninha do marxismo), mas é claro, com o passar do tempo, o Partido dos Trabalhadores mudou a sua tática, e decidiu apelar para os métodos da Revolução Sexual, todavia, vale a pena relembrar os discursos calorosos dos militantes comunistas:

“Nossa estratégia, desde logo, prevê a acumulação de forças para uma ruptura radical com a ordem burguesa, pois a destruição do Estado burguês, historicamente, é um passo imprescindível para a construção de uma sociedade sem classes, igualitária” (Encontro de sindicalistas do PT – Diadema/SP de 16 a 18 de maio de 1986). O Presidente do PT afirmou, em Caçapava/SP, que “o poder tem que ser tomado pelos trabalhadores, pela conscientização como classe, ou na marra”. Não chega a ser uma doutrina, apesar do reiterado gosto do Sr.Luiz Inácio da Silva pela luta armada (Jornal do Brasil – Editorial, de 23 de julho de 1986). Não se constrói o socialismo apenas com um processo político meramente nacional. Deve-se portanto trabalhar em conjunto com o PT peruano, o Movimento de Isquierda Revolucionário (MIR) do Chile, o Movimento Al Socialismo (MAS) da Argentina, etc. A tática a ser adotada, deve ser a de tomar o poder através do movimento de massas, e não pela via eleitoral”. Anízio Garcez Homem, militante da OT/QI (Discurso na Câmara Municipal de Curitiba, durante encontro promovido pelo PT paranaense em 02 de julho de 1989). – Estamos no processo revolucionário; – A revolução não começa com a ruptura, mas por mudanças de comportamento, ideias, por uma ruptura ideológica; – a Revolução já está acontecendo e ver tantos jovens aqui reunidos, discutindo, demonstra isso; – A Prefeitura pode representar um instrumento da revolução; – Assim como as Comunidades Eclesiais de Base, os movimentos populares politizados e partidos políticos como instrumento de classe, também uma Prefeitura pode representar um instrumento da revolução [...] O que nos identifica é a nossa condição de trabalhadores revolucionários [...] Não descarto o uso das armas se esta for uma decisão não só de um partido, mas da maioria da população [...] A forma da revolução é secundária. O importante é uma tática justa. Não creio que se possa descartar uma revolução sem conflitos do tipo guerra civil ou luta armada. De qualquer forma, haverá violência. Luiz Carlos Prestes (Folha de São Paulo, 04 de maio de 1986) [...] A revolução social do proletariado será necessariamente violenta. A luta armada é um componente essencial de sua realização [...] A luta de classes no Brasil ingressou num período novo, com episódios de rompimento da legalidade, de violação dos tecidos constitucionais, com ampliação sem precedentes das ações de massa e o seu ingresso na luta política. Germina a semente da revolução [...] Para o partido trata-se de aproveitar estas condições, ampliar sempre maiores mobilizações, radicalizá-las, aprofundar o seu cunho antiditatorial e disputar a hegemonia das massas com a burguesia liberal, empurrando-as para o enfrentamento com a ditadura militar. A compreensão da natureza e classe do estado burguês leva-nos à conclusão de que será necessário destruir o aparelho do estado burguês e todas as suas instituições, inclusive o parlamento, e substituí-lo por um poder dos trabalhadores. A liquidação do estado burguês exige uma insurreição armada. A insurreição armada não é uma escolha deliberada; sua necessidade, bem como seu caráter violento, são uma consequência do caráter violento do caráter burguês, dos seus aparatos de repressão, que se voltam inevitavelmente contra a organização autônoma da classe operária a dos seus aliados e se enfrentam obrigatoriamente com ela. É o estado burguês que nos obriga a preparar a insurreição. Isto significa acumular e centralizar todos os elementos que vão no sentido do armamento do proletariado, da ação espontânea da autodefesa à construção de milícias operárias e populares. Daí decorre, também, a necessidade de um trabalho junto aos soldados com o objetivo de desagregar o instrumento fundamental da repressão que é o Exército, neutralizando uma parte, ganhando outra” (SOUZA, p.190, p.191, p.192, p.193, p.194, 2002).

Para aquelas pessoas que acreditam que o Brasil nunca foi alvo de uma conspiração comunista, a qual foi arquitetada pelos agentes socialistas de Moscou, é necessário recordar que no dia 15 de setembro de 1971, o Serviço Nacional de Informações (SNI) do Rio de Janeiro, elaborou um Inquérito Policial Militar, narrando sobre as atividades de sabotagem desencadeadas pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) contra as instituições de ensino do Brasil (círculos acadêmicos, escolas e universidades), e tal projeto maquiavélico contava com o suporte do Clero Progressista da Igreja Católica. Este documento relata a participação de militantes do movimento comunista, como por exemplo, Givaldo Pereira de Siqueira, Luiz Jorge Werneck Viana, José Ribamar Ferreira, Manoel Rafael de Carvalho, Sul Brasil Pinto Rodrigues, Luiz Sergio Dias, Carlos da Silva Teixeira, Carlos Matheus, Affonso Henrique Martins Saldanha, Ana Maria Meirelles Mancebo, Hosely Meirelles Mancebo, Maria Lucia Teixeira Werneck Viana, Otavio Guilherme Cardoso Alves Velho, Antonio Carlos Faria Pinto Peixoto, Valentina da Rosa Lima Pinto Peixoto, José Cândido Filho, Maria Eunice Queiroz Chaves, Osório Lopes Soares, Amélia Ferreira Rosa, os quais atuavam no ambiente educacional, religioso, intelectual e entre a classe trabalhadora. Este plano foi projetado no VI Congresso Nacional do PCB, sendo o responsável por articular as novas Organizações de Base do movimento, como também, houve a participação do Partido Comunista Brasileiro nesta trama revolucionária, a qual era focada na área da cultura. E as células comunistas brasileiras recebiam o apoio material da União Soviética.

A visualização do referido documento pode ser verificado na íntegra clicando neste link: https://archive.org/details/a-infiltracao-comunista-nas-instituicoes-de-ensino-do-brasil/page/n1/mode/2up.

De acordo com os estudos realizados por Aluísio Madruga de Moura e Souza (2002), a Guerrilha do Araguaia foi orquestrada por integrantes do PCdoB (Partido Comunista do Brasil), os quais seguiam os ensinamentos do revolucionário Mao Tsé-Tung e queriam uma aproximação da diplomacia brasileira com a China Comunista, do mesmo modo que, a ideologia comunista seria instalada no Brasil através de uma guerra de guerrilhas, a qual seria propagada nas regiões rurais do país, e de forma progressiva, alcançaria os centros urbanos, e por fim, o seu triunfo seria alcançado pela derrubada do Governo Militar. O Comitê Central do Partido Comunista era composto por João Amazonas, Elza Monerat, Maurício Grabois e Ângelo Arroio, e todos estes homens receberam cursos de capacitação política, curso de inteligência, treinamento em técnicas de guerrilha e receberam aulas para aprender a divulgar a luta de classes, e estes cursos foram fornecidos pela China e a Albânia (duas Ditaduras comunistas). Aproveitando-se deste conhecimento adquirido, os comunistas fizeram uso do proselitismo político para recrutar a população pobre daquele local, a qual era composta majoritariamente por posseiros, os quais não possuíam acesso a uma robusta fonte de alimentação, fazia uso de uma rede sanitária deficiente e apresentavam um baixo nível de instrução (eles foram usados como massa de manobra pelo movimento esquerdista). Sem delongas, muitos estudantes da UNE receberam cursos de guerrilha e treinamento militar em países como Cuba e China. Todavia, caso algum habitante local cooperasse com o Exército, o Partido Comunista do Brasil ordenava o seu assassinato pelo Tribunal Revolucionário, e este procedimento foi tomado contra os cidadãos João Pereira, Osmar e Pedro Mineiro.

Em compensação, apesar do movimento comunista brasileiro ter atuado em atividades de guerrilha, sequestros, assaltos e pilhagem, tanto no campo urbano quanto rural, no dia 11 de julho de 1972, Helio Pereira Celidonio preparou um documento em companhia com o Serviço Nacional de Inteligência (SNI), e o referido documento retrata as atividades clandestinas perpetradas pelo Partido Comunista Brasileiro durante a época do Governo Militar. As Resoluções do VI Congresso do PCB afirmavam que as células comunistas deveriam se infiltrar no meio acadêmico, dentro do Clero religioso e no ambiente de trabalho dos operários. Através deste processo ambicioso, seria possível a criação de novas organizações de base (de cunho socialista), bem como, este plano possibilitaria a propagação do pensamento marxista-leninista por meio da imprensa, no setor científico, em eventos artísticos e sindicatos. E esta agenda estava de acordo com os planos do Comitê Cultural do Partido Comunista Brasileiro, o qual era composto por professores secundários e universitários. Caso alguém tenha interesse em checar este documento na sua completude, vocês podem clicar neste link: https://archive.org/details/a-sabotagem-comunista-no-meio-academico-e-cultural-do-brasil

A população da comunidade do Araguaia era profundamente humilde, haja vista que, a maior parte da população habitava em construções de palhoças de chão batido, as quais não contavam com janelas e tampouco com portas, do mesmo modo que, a maior parte da população sequer fazia uso de certidões de nascimento ou de casamento, e em decorrência da escassez destes itens, a população acabou se tornando vulnerável a qualquer espécie de ameaça por parte das células comunistas do PCdoB. No entanto, a população começou a ajudar as Forças Armadas durante este conflito, porque o Exército Brasileiro começou a fornecer sal, alimentos, certidões de nascimento e de casamento para a população da região do Araguaia, e com base neste fator (que era uma moeda de troca), os habitantes começaram a delatar onde se encontrava os esconderijos e as bases de operação do Partido Comunista do Brasil. Logicamente, o Poder Judiciário determinou a prisão dos rebeldes comunistas, os quais já contavam com uma ordem de prisão preventiva ou já foram condenados e devidamente encaminhados para a Justiça, e dentro deste contexto, o Exército Brasileiro nunca chegou a torturar ou a espancar essas pessoas, pois o Exército fornecia um bom tratamento para os comunistas que abandonavam a causa revolucionária (eles forneciam roupas, cama e alimentação). Porém, o Comitê Central do PCdoB (integrado por João Amazonas, Elza Monerat, Angelo Arroio e Maurício Grabois) ordenou que os guerrilheiros resistissem às prisões, e, baseando-se nessas ordens hierárquicas, houve uma ocasião em que um comunista teatralizou uma falsa rendição, e quando o Chefe da Equipe Militar se aproximou deste indivíduo, o comunista se aproveitou – maliciosamente – da escassa visibilidade da selva, sacou dois revólveres escondidos no seu estojo, e desferiu tiros em dois oficiais da equipe, atingindo as regiões da boca e do braço (do seu alvo). E este fato demonstra muito bem que nós NÃO podemos confiar em comunistas, porque eles são urubus traiçoeiros, e houve inúmeros momentos na Guerrilha do Araguaia em que os militares foram pegos em armadilhas ou foram contra-atacados por guerrilheiros, como informa o pesquisador Aluísio Madruga de Moura e Souza (2002).

Nos primórdios do mês de março de 1979, Luiz Carlos Prestes, representante oficial do Partido Comunista Brasileiro (PCB), o qual era financiado diretamente pela União Soviética (URSS), encaminhou uma carta para a delegação do Partido Comunista de Cuba, que naquela época era chefiado pelo maçom Fidel Castro. O objetivo desta carta consistia em propor um encontro entre as autoridade comunistas do Brasil e de Cuba (um Governo envolvido diretamente com o tráfico internacional de drogas), almejando a conquista de uma unidade entre todos os setores do movimento comunista internacional, a promoção da filosofia marxista (de origem ateísta), a derrubada do Governo Militar no Brasil e a implantação do regime socialista em todos os recantos do mundo (uma vez que, a ideologia comunista possui um caráter mundialista). Isto demonstra o interesse da Ditadura Cubana em transformar os países da América Latina em satélites soviéticos. Caso persista alguma dúvida em relação à autenticidade deste documento, recomendo que acessem este link para realizar a leitura completa: https://archive.org/details/carta-de-luiz-carlos-prestes-para-cuba

Realmente, é inegável o fato de que a ideologia comunista trouxe muitas desgraças para a sociedade, no entanto, não devemos nos esquecer que o capitalismo traçou o caminho para a chegada do socialismo, como informa o Santo Magistério. Segundo os estudos do economista brasileiro João Baptista Pereira dos Santos, o liberalismo puro prega a concorrência absoluta em todos os setores do mercado, tal sistema é popularmente conhecido como Laissez-faire (deixe fazer), e este método de economia não aceita nenhuma forma de intervenção governamental no seu funcionamento, do mesmo modo que, não tolera a submissão das regras econômicas sob o baluarte das leis morais (as quais estão previstas na Bíblia e nos Dez Mandamentos) e rejeita as imposições da lei positiva emanada pelo Estado. Em síntese, o liberalismo selvagem é uma doutrina essencialmente materialista, da mesma forma que, o comunismo também é, apesar de ela enfatizar a aplicação do livre mercado na sociedade. O capitalismo industrial é um dos frutos heréticos da Revolução Francesa (1789), e esta concepção de sociedade atomizada, faz com que a vida humana gire em torno apenas do lucro desenfreado e pela concorrência atroz no mercado. Este cenário dantesco promoveu a ascensão da Revolução Industrial na segunda metade do século XVIII, e este evento histórico primava pelos valores seculares da liberdade econômica (e por consequência, moral), a prevalência do interesse individual e outorgava ênfase ao ideal do materialismo histórico, uma vez que, os valores religiosos e morais foram esquecidos pela sociedade (SANTOS, 1964).

Como consequência da ideologia capitalista, a mesma acabou proporcionando um ambiente hostil contra a população pobre, e o Estado se absteve completamente das relações sociais, trabalhistas e econômicas em relação aos interesses da classe trabalhadora. É cabível mencionar a respeito do caso da Inglaterra, um país que se tornou a referência mundial do imperialismo e da industrialização em alta escala, e por culpa desta política econômica extremista, a qual era comandada por uma minoria de patrões e banqueiros, era possível encontrar vários proletários miseráveis vagando pelas ruas inglesas. No caso da França, a carga horária de um trabalhador médio durava cerca de 13 horas diárias, e os salário fornecidos pelos proprietários dos estabelecimentos comerciais era ínfimo, porque não era o suficiente para sustentar as famílias carentes, como também, as crianças europeias começavam a trabalhar nas usinas e fábricas desde os seis anos de idade, e o horário de trabalho dos pequeninos era cumprido em tempo integral. Segundo uma declaração prestada pelo Prefeito Georges-Eugène Haussmann, um antigo representante da cidade de Paris, havia um contingente de 1.100.000 (um milhão e cem mil) pessoas vivendo em uma dantesca indigência, e estes habitantes não tinham acesso aos serviços básicos de água encanada, alimentação e uma moradia simples. Os magnatas capitalistas financiavam milícias policiais, com o intuito de agredir os operários nos seus domicílios, caso eles não comparecessem no serviço ou desrespeitassem as regras do ambiente de trabalho, como também, estes empresários usam do seu dinheiro para comprar Deputados e Governadores, com o intuito de favorecer, de forma mais célere, os seus projetos políticos. A estratificação do mundo em uma sociedade de classes favoreceu o poder hereditário da classe burguesa, a qual fazia uso do seu poder econômico para se manter no topo, e os proletários somente conseguiram obter o seu direito de fazer greve em 1864 (SANTOS, 1964).

O poder geopolítico da doutrina capitalista é impulsionado pela criação de trustes no mercado, esta tática econômica consiste na união de duas ou mais empresas para formar um único monopólio, o qual será responsável por fornecer produtos e serviços para uma área específica, e esta estratégia impede a livre concorrência de outras empresas neste setor, porque o mesmo foi dominado por uma pequena Elite financeira. Tanto é que, perfazendo-se um estudo a respeito das principais empresas reinantes no sistema econômico mundial, vamos encontrar uma presença fortíssima de países como os Estados Unidos da América (possui mais de 75 firmas), a Inglaterra e a Holanda (possuem mais de 12 firmas registradas), a Alemanha (detentora de 08 empresas) e duas empresas de origem francesa. Um dos maiores exemplos de monopólios pode ser encontrado na Europa, e podemos utilizar como referência o grupo anglo-holandês Unilever, o qual é detentor de mais de 516 sociedades, as quais empregam um total de 280.000 (duzentos e oitenta mil) pessoas. Esta empresa é a principal produtora internacional de óleos, gorduras, dentre outros produtos derivados, e esta empresa consegue fornecer – isoladamente – a metade do consumo mundial de margarina e 2/3 do uso de sabão e outros produtos de higiene por parte da população europeia. O grupo Schneider, um truste de origem francesa, voltado para o ramo da metalúrgica, conta com o efetivo de 65.000 empregados. Podemos citar como exemplo o grupo alemão Krupp, um truste que congrega 117 sociedades e conta com 105.000 (cento e cinco mil) empregados. O principal problema em volta dos trustes, consiste no fato de que, tais organizações não possuem personalidades jurídicas registradas em Cartório, e isto permite que elas funcionem como uma espécie de Estado Econômico atuando dentro de um Estado Nacional (ou seja, um monopólio ganhou o poder de reger a vida social), sendo assim, os trustes não sofrem nenhuma forma de penalização moral ou legal. E é claro, a Maçonaria também exerce uma influência oculta nos monopólios capitalistas, haja vista que, o grupo Rockefeller dirige a Indústria Petrolífera e domina a Chase Manhattan Bank, a First Boston Corporation, as empresas de seguro Metropolitan e Equitable, a Westinghouse, a International Papers e a temida Standard Oil, e este lucro exorbitante totaliza o valor econômico de 61 bilhões de dólares (SANTOS, 1964).

O sindicato I.W.W (Industrial Workers of the World), também conhecido pela denominação Trabalhadores Industriais do Mundo, foi uma das maiores associações operárias e políticas oriundas dos Estados Unidos da América. E este grupo combatia os excessos praticados pelo capitalismo na sociedade civil, como por exemplo, o alastramento da pobreza, o uso de mão de obra de escrava, a prostituição, a fomentação de conflitos bélicos e o trabalho infantil, e de fato, esta crítica social possui um pouco de sentido, porque o sistema capitalista é baseado em uma filosofia materialista e internacional, que menospreza a dignidade humana em troca da avareza da classe burguesa, e isto pode ser analisado na seguinte caricatura:

Quanto ao Senhor Vladimir Putin, que neste presente momento, infelizmente, está sendo idolatrado pelos círculos autoritários da falsa Direita, vamos fazer questão de expor os vínculos deste homem com a Maçonaria e com o movimento marxista na Rússia. De acordo com as matérias publicadas pela jornalista Anna Politkovskaya (a qual foi assassinada brutalmente pelos espiões da FSB, os quais estavam eliminando os inimigos públicos de Vladimir Putin no seu país), o Partido da Rússia Unida, o qual é comandado pelo maçom Vladimir Putin, é composto por burocratas e funcionários públicos russos, os quais integravam o Partido Comunista Soviético (PCUS) e a Liga Comunista Jovem no passado (2007), e este partido faz um bom uso das verbas públicas (advindas do fundo eleitoral) para promover campanhas eleitorais e divinizar a imagem do Vladimir Putin como se fosse uma espécie de “salvador da pátria” (sic). O Partido da Rússia Unida reciclou as táticas de violência e balbúrdia, as quais eram utilizadas pelo Partido Bolchevique no século passado, pois quando surge um candidato que não é aprovado por esta associação política, o mesmo se torna um alvo de espancamentos por assaltantes desconhecidos, e as suas residências são vandalizadas com sacos plásticos contendo restos morais de cadáveres. Segundo Alex Goldfarb et al. (2007), da última vez em que o oligarca Boris Berezovsky havia visitado a escrivaninha particular de Vladimir Putin, ele havia notado a presença de uma estatueta de bronze em homenagem ao Senhor Félix Dzerjinski (Comunista e membro da Ordem dos Cavaleiros Templários da Rússia), e o homem representado naquela estatueta foi o responsável pela criação do sistema da Polícia Secreta da União Soviética (a famosa CHEKA).

Nos dias atuais, a Rússia comemora os anos gloriosos do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), e o próprio Vladimir Putin adora exibir os antigos símbolos maçônicos da foice e do martelo, em conjunto com a Estrela Flamejante de Cinco Pontas. Apoiar ou respeitar a ideologia comunista na Rússia nunca foi considerado como um crime.

De acordo com os dados fornecidos pelo historiador Yuri Felshtinsky (2008), no final do ano de 1991 na Rússia, a cidade de São Petersburgo ganhou o apelido de “A Capital do Crime da Rússia”, uma vez que, este ambiente era controlado por duas facções, os chekistas (espiões do serviço de inteligência da KGB/FSB) e os criminosos (integrantes da Máfia Russa). Inclusive, foi nesta época em que houve a formalização de um acordo informal entre os membros da KGB e os gângsteres no que tange à manutenção dos jogos de azar em todos os territórios da Rússia, tendo em vista que, estes jogos clandestinos forneciam uma formidável receita econômica. Segundo um depoimento prestado pelo próprio Senhor Sobtchak, o maçom Vladimir Putin era responsável pelo supervisionamento dos jogos de azar. A facção Siloviki (composto por agentes secretos da KGB/FSB) detinha o controle de 51% das ações financeiras dos cassinos, enquanto que por outro lado, as organizações criminosas controlavam a fatia de 49%. Levando-se em consideração o fato de que a legislação da União Soviética proibia a propriedade privada, a livre concorrência, a prática do empreendedorismo no seu país (mas é claro, se algum banqueiro maçom quisesse patrocinar a revolução, os líderes da União Soviética abriam uma exceção) e a posse de moedas estrangeiras, caso alguma pessoa fosse detectada realizando essas atividades, ela poderia ser presa e em alguns casos extremos, era morta. E esta tradição continuou durante o Governo de Vladimir Putin na Rússia, pois nos primórdios do ano 2000, esta nação ainda não havia concebido um novo Código Tributário, e em decorrência deste motivo, o Presidente, em conjunto com os Governadores Estaduais, podiam manipular os Oficiais de Justiça e o Poder Judiciário, com o propósito de perseguir qualquer russo que esteja investindo no setor econômico, e este caso pode ser observado com a prisão do bilionário Mikhail Khodorkovski, presidente da Companhia Petrolífera Yukos, o qual foi preso e condenado por ordens do Ditador Vladimir Putin, todavia, este empresário foi preso sem a apresentação de provas materiais (e isto viola os princípios do contraditório e da ampla defesa), bem como, ele trabalhava no setor privado, e não pertencia aos quadros do funcionalismo público.

Outrossim, no que se refere ao passado corrupto de Vladimir Putin, quando este homem comandava a Prefeitura de São Petersburgo no final do ano de 1991, ele foi responsável por iniciar uma operação que envolvia a exportação de materiais brutos de origem russa, com o intuito de obter alimentos de países estrangeiros em troca (tais produtos alimentícios seriam destinados para a população de São Petersburgo). Ademais, de acordo com os estudos realizados por Yuri Felshtinsky (2008), as firmas russas responsáveis pela exportação de materiais brutos, infelizmente, não cumpriam com a sua obrigação de fornecer alimentos (de origem estrangeira) para a população da cidade de São Petersburgo. Com base no mau funcionamento deste programa social, Vladimir Putin encaminhou uma carta para o CEER (Comitê de Relações Econômicas Externas), e este órgão público era controlado pelo oligarca e bilionário Piotr Aven, presidente do Grupo Alfa, e este homem possui uma amizade íntima com Vladimir Putin, e esta carta solicitava gigantescas toneladas de carne congelada, manteiga, leite em pó, alimentos para bebês, óleo vegetal, açúcar, alho, cacau e produtos cítricos, e o valor integral desta arrecadação girava em torno de 122 milhões de dólares. Não só isso, mas em troca da obtenção destes mantimentos, a cidade de São Petersburgo seria responsável por uma exportação maciça de produtos como 750 mil metros cúbicos de madeira, 150 mil toneladas de derivados de petróleo, 30 mil toneladas de ferro-velho não ferroso, 14 toneladas de metais raros oriundos da terra (tântalo, nióbio, gadolínio, cério, zircônio, ítrio, escândio e itérbio), mil toneladas de alumínio, uma tonelada de cobre, 20 toneladas de cimento e uma tonelada de amônio, totalizando na quantia de 124 milhões de dólares.

O IRC (Comitê Internacional do Resgate), o qual era dirigido por Vladimir Putin no passado, emitia licenças de exportação – referente aos materiais brutos – sem receber a permissão legal e oficial do Ministério da Economia Russa, e esta atividade era considerada como ilícita. A situação ficou ainda pior quando os deputados Marina Salie e Iuri Gladkov constituíram uma Comissão para investigar as atividades do IRC no que tange à arrecadação dos alimentos, e houve a descoberta de que as firmas responsáveis pela exportação de materiais brutos não eram de origem russa, mas eram estrangeiras e não estavam submetidas ao monitoramento do Governo, assim como, os contratos firmados pelo IRC eram deficitários, porque não continham assinaturas, carimbos, não exibiam datas, apresentavam erros matemáticos e alguns documentos não foram traduzidos para o idioma russo.

O suposto líder “conservador” e “cristão” Vladimir Putin, permite a exaltação e a expressão nítida do sentimento saudosista pelos tempos da União Soviética no seu país, e, além do mais, estes desfiles são patrocinados com o dinheiro público dos pagadores de impostos da Rússia (pelos seus cidadãos), mas é claro, ninguém percebe nada de errado com a encenação destes eventos, os quais ilustram perfeitamente a Bandeira Vermelha da União Soviética, contendo os símbolos maçônicos da Foice e do Martelo, como pode ser averiguado com precisão nesta fotografia:

Estranhamente, existe uma conexão entre a Rússia de Vladimir Putin com certos grupos neonazistas e fascistas existentes neste país, os quais compactuam com muitas pautas da esquerda europeia. A empresa Gazprom Media detém o monopólio informacional da Rússia, tendo em vista que, no decorrer dos meses de junho a julho de 2001, segundo o historiador Yuri Felshtinsky (2008), esta corporação comprou as ações monetárias da estação de Rádio Ekho Moskvy, e, posteriormente, a chefia administrativa da NTV foi substituída pelo Senhor Boris Jordan, e aparentemente, este homem era membro da Igreja Ortodoxa Russa (a qual é controlada pela KGB e pela Maçonaria Russa) e odiava a população judaica do seu país (ele simpatizava com ideias antissemitas, apesar do fato de que, a maior parte dos oligarcas russos possuírem raízes hebraicas), contudo, se verificar a árvore genealógica deste cidadão, vamos descobrir que o Coronel Boris Jordan (o avô original do burocrata Boris Jordan) e o seu pai, Alexei Jordan, trabalharam como oficiais para a Wehrmacht de Adolf Hitler, e este grupo era responsável por combater a resistência iugoslava, como também, estes militares recebiam ordens de Franz Neuhausen (integrante das tropas da SS nacional-socialista).

Sem delongas, cabe mencionar uma parte interessante desta história, tendo em vista que, embora exista muitas pessoas desinformadas no Brasil, as quais infelizmente acreditam que Vladimir Putin seja um líder patriótico e anticomunista, o historiador Yuri Felshtinsky informa que, quando o Ditador Putin começou a perseguir os mecanismos de comunicação independentes, os quais contestavam a autoridade e as medidas políticas tomadas pelo Governo Russo, o Estado interrompeu as transmissões do TV-6 no ano de 2002, e este ato brutal e autoritário foi aplaudido de pé pelo Padre nacionalista Dmitri Dudko, que inclusive, chegou a comparar o líder Vladimir Putin com o assassino Josef Stalin, conhecido por transformar a União Soviética (URSS) em um mar de sangue, e farei questão de copiar e colar este fragmento do livro, pois eu não desejo que este detalhe seja esquecido:

“A liquidação da TV-6 foi recebida com aprovação pela imprensa nacionalista-patriótica. Dmitri Dudko, um padre popular entre os nacionalistas, elogiou a ação do governo: “Tenho agora grandes esperanças em Vladimir Putin... em muitos aspectos, ele me lembra Josef Stalin... Putin, assim espero, seguirá o mesmo caminho. Ele é difícil de compreender. Muitas coisas ruins ainda são feitas no país. Mas Stalin também não se tornou decidido de imediato. Estamos testemunhando uma luta pela televisão, uma luta contra os oligarcas, uma luta pela saúde da nação, por nossas crianças” (Felshtinsky; Pribilovski, p.286, 2008).

Mais uma fotografia extraída dos desfiles militares realizados nos territórios da Federação Russa. Desta vez, os jovens estão usando os antigos uniformes bolcheviques e estão saudando o passado glorioso do Partido Comunista da União Soviética (PCUS). Aliás, se você reparar no topo dessas bandeiras vermelhas, nós podemos encontrar o símbolo da Estrela Flamejante.

Em um plano hipotético da nossa realidade, se o Senhor Vladimir Putin realmente fosse um homem conservador, o qual prezasse pela existência de Deus e tivesse convicções religiosas, por quais motivo ele estaria envolvido em atividades sexuais com crianças e adolescentes? Segundo os relatórios secretos publicados por Alexander Litvinenko, um dissidente russo e ex-agente da KGB, o mesmo revelou – antes de ter sido envenenado com a substância radioativa do Polônio-210, a qual foi aplicado por espiões do serviço secreto do FSB – que Vladimir Putin seria um pedófilo e tinha o hábito de praticar sexo regularmente com crianças, e esta informação havia sido ocultada em fitas de videocassete, as quais estavam nas mãos de Nikolai Patrushev (funcionário púbico e agente do serviço de inteligência do FSB), do mesmo modo que, o Ditador maçom Vladimir Putin, em conjunto com outros integrantes do alto-escalão da KGB, foram os responsáveis pelo treinamento de inúmeros terroristas islâmicos, os quais pertencem a grupos terroristas como a Al-Qaeda, o Hezbollah, a Palestina, Boko Haram, Hamas, o Estado Islâmico, etc, e estas informações foram apresentadas pelo jornalista Martin Sixsmith:

“Ao longo dos anos, alegara que o número dois da al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, tinha sido treinado pelo SSF no período anterior ao bombardeio do World Trade Center em Nova York; que o Kremlin tinha desempenhado um papel nos bombardeios dos metrôs e ônibus de Londres em julho de 2005; que o SSF era responsável por organizar o massacre do teatro de Moscou em 2002; e que o primeiro-ministro italiano Romano Prodi havia sido por muito tempo um agente da KGB. Em julho de 2006, ele escreveu um artigo publicado num site checheno acusando Putin de fazer sexo regularmente com meninos menores de idade. A prova parecia ser uma filmagem dele beijando alegremente uma criança que aprendia a andar durante a campanha eleitoral [...] Litvinenko – como veremos – era fonte de algumas revelações genuinamente verossímeis e nocivas sobre o comportamento do governo russo e do SSF, revelações que podem ter tido relevância em seu assassinato. Segundo Andrei Nekrasov, Litvinenko sentia profundamente não estar recebendo o crédito que merecia em vida e que só na proximidade da morte sentira de fato que o mundo estava começando a leva-lo a sério” (Sixsmith, p.73, p.74, 2007).

Dando continuidade a este pensamento, no que se refere ao falso conservadorismo do Ditador Vladimir Putin, o qual é louvado em grupos de redes sociais e movimentos patrióticos embusteiros no Brasil, tal característica nunca existiu neste homem, porque este cidadão sempre apresentou um comportamento reprovável, e de acordo com uma lista secreta divulgada no início do ano de 1999, tal documento narra todos os crimes cometidos pelo maçom Vladimir Putin quando ele trabalhava para as agências de inteligência da KGB e da Stasi, bem como, durante a época em que ele ocupou o cargo de Vice-Prefeito da cidade de São Petersburgo. Este homem irascível enriqueceu-se com o processo de privatização de Fábricas de Bebidas, Companhias de Navios a Vapor, contribuiu com a produção ilícita de filmes pornográficos através da empresa Vídeo Russkoye (estes filmes eram produzidos pelo Senhor D.Rojdestvenski), da mesma forma que, participava de relações comerciais com o mafioso Misha Kutaisski, como também, Vladimir Putin acumulou uma fortuna com o licenciamento de cassinos (jogos de azar), e este marginal participou do lobby pedófilo, uma vez que, ele vendia crianças de orfanatos para satisfazer a lascívia do mercado sexual e o órgão do IRC (Comitê Internacional do Resgate), o qual era controlado por Vladimir Putin, estava envolvido com o armazenamento de toneladas de cocaína, e esta substância seria entregue aos traficantes de drogas da cidade de São Petersburgo e Moscou, e todas essas acusações foram descritas pelo historiador Yuri Felshtinsky:

“Na opinião de muitas pessoas que conheceram Vladimir Putin, o desejo por enriquecimento pessoal e a ausência de limites morais vieram à luz bem no princípio da sua carreira... Ele participou de privatizações. Especificamente, facilitou a privatização das seguintes entidades: A Companhia de Navios a Vapor do Mar Báltico. O Controle da companhia permitiu-lhe organizar a venda de navios russos a preço reduzidos. Todas as transações foram conduzidas pelo chefão do crime T.T Traber. A Fábrica de Bebidas Samtrest (através do chefão do crime M.M Mirilashvili, “Misha Kutaisski”). O Hotel Astoria. No outono de 1998, 40% das ações do Hotel Astoria foram postas à venda em São Petersburgo. Putin tentou aumentar sua participação na companhia proprietária do hotel através da aquisição das ações. No entanto, não conseguiu atingir o objetivo: As ações foram compradas por A.V Sabadash, diretor da fábrica de bebidas alcoólicas AFB-2. Putin ameaçou Sabadash e disse a ele que destruiria a fábrica e seu proprietário. No final de 1998, os dois lados chegaram a um acordo: Sabadash pagou a Putin para que ele desistisse (cerca de 800 mil dólares). Quando o Canal Onze de São Petersburgo foi privatizado (com a ajuda de Putin) e vendido para o canal Russkoye Vídeo, os regulamentos de privatização foram violados. Em relação a esse caso, foram feitas acusações criminosas contra a Russkoye Vídeo. Elas estão sendo atualmente revisadas por Iu. M. Vaniushin [...] D.Rojdestvenski, gerente geral da Russkoye Vídeo, que pagou as viagens da mulher de Putin ao exterior, foi preso em função das provas do caso. A Companhia de Vídeo Russkoye produziu ilegalmente filmes pornográficos. O trabalho foi conduzido por D.Rojdestvenski. Os materiais do caso estão em posse de V.A Liseiko, vice comandante do Diretório de Investigação de Casos de Importância Especial da Promotoria Geral e chefe da equipe de investigação. O vice procurador geral Katishev está familiarizado com os fatos do caso da Russkoye Vídeo. Putin está tentando... influenciar o resultado da investigação [...] Putin foi responsável pelo licenciamento de diversos cassinos. Ele recebeu entre 100 mil e 300 mil dólares em troca de cada licença. O colaborador de negócios mais próximo de Putin é R.I.Tsepov, comandante da agência de segurança Baltik-Eskort [...] Em 1994, Tsepov foi indiciado de acordo com o artigo 222 do código criminal russo de 1996 (posse e porte ilegal de armas de fogo) [...] Foi Tsepov quem recolheu o dinheiro quando as licenças dos negócios de jogos de azar foram entregues. O Cassino Conti pode servir de exemplo. Seu dono, Mirilashvili, paga uma taxa mensal a Putin através de Tsepov. A Companhia Farmavit paga 20 mil dólares mensais a Putin. Em 1995, Tsepov deu à esposa de Putin uma esmeralda que ganhara em um jogo de cartas do chefão do crime “Botsman”, que roubara a esmeralda na Coréia do Sul em 1994. A Interpol tem um mandado de busca para a esmeralda (catálogos de 1994-1996). Tsepov trabalha para Putin sob a condição de que Putin encubra suas atividades. Através de Putin, Tsepov obteve cinco documentos falsos, incluindo identidades da FSB, da SVR e do Ministério dos Assuntos Internos [...] Atualmente, Tsepov está se escondendo do processo criminal na Repúblicas Tcheca, tendo fugido da Rússia utilizando documentos falsos (um passaporte internacional e uma carteira de motorista com nome falso, feitos pelo escritório da FSB de São Petersburgo [...] Makutov, antigo comandante de um departamento especializado em serviços rituais, pagava 30 mil dólares mensais a Putin [...] Putin esteve envolvido na venda de diversos navios através do porto de Lomonosov [...] O porto, situado no território de uma antiga base militar naval e criado por Sobtchak, Putin e Tcherkesov, é um ponto de passagem principal para exportações contrabandeadas de recursos naturais da Rússia e para a importação de produtos importados para nosso país. O escritório marítimo da Russkoye Vídeo era uma das organizações que lidavam com tais transações de importação e exportação. Na primavera de 1996, aproximadamente 30 milhões de dólares foram transferidos do Banco Tsarskoselsky para uma conta em um banco suíço para a campanha eleitoral de Sobtchak. A transferência foi supervisionada por Putin, Tcherkesov e Grigoriev [...] V.Golubev [...] conhece Putin desde que ambos trabalharam juntos no escritório de Leningrado da KGB da URSS. Os ex-colegas fundaram uma série de companhias para o desvio e a apropriação de recursos orçamentários. Putin criou um sistema para “vender” crianças para o exterior através do orfanato do distrito de Tsentralny, em São Petersburgo [...] Como vice prefeito, Putin organizou a venda de submarinos para outros países através da Associação do Almirantado de Leningrado. Em 1994, o vice gerente geral da associação foi assassinado (segundo um relato, por recursar-se a autorizar a venda ilegal de propriedade militar a outros países). O Grupo Financeiro Báltico (Kapish, gerente geral) paga propinas mensais para Putin e para Tcherkesov [...] Kapish encomendou a morte do gerente. Por 50 mil dólares, Putin persuadiu o gerente a resolver o conflito... Depois disso, o gerente emigrou para Israel [...] Kapish deu 6 milhões de dólares a Putin, supostamente como contribuição para a campanha presidencial de 1996. A Corporação Dvadtsaty Trest, criada por Putin e pelos deputados da Assembleia Legislativa Nikeshin e Goldman, transferiu para a Espanha recursos orçamentários destinados à construção do centro de negócios Pedro, o Grande [...] Na compra de um hotel na cidade de Torrevieja. Uma parte dos recursos roubados foi destinada à compra de uma villa [cidade] para Putin na cidade espanhola de Benidor [...] Putin e Tcherkesov venderam ilegalmente um prédio que pertencia ao jornal Chas Pik (atualmente, o caso está sendo julgado). Eles geraram perdas de centenas de milhares de dólares ao jornal Moskovsky Komsomolets [...] “Conexões Escusas na Capital do Norte: uma Tonelada de Cocaína Descoberta em um Contêiner de Carne Enlatada”, publicado no jornal Sovershenno Sekretno em agosto de 2000. Segundo Ivanidze, as principais rotas de entrada de cocaína na Europa passavam pela Rússia [...] Rota de entrada na Rússia até que um contêiner de carne enlatada da Colômbia foi apreendido em Vyborg em fevereiro de 1993. O peso da cocaína, que estava acondicionada em potes, somava 1.092 quilos. Os participantes do escalão inferior da operação – cidadãos russos, colombianos e israelenses – foram presos, mas os organizadores da venda escaparam [...] A cocaína foi apreendida pelos serviços de segurança russos. A droga ficou armazena por mais de dois anos em um armazém em São Petersburgo, apesar de que, segundo leis internacionais, deveria ter sido destruída, e em 1996 foi enviada para Moscou “para a realização de mais trabalhos” [sic] – precisamente quando o próprio Putin se mudou para Moscou. Ninguém jamais ouviu falar novamente no carregamento de cocaína. Depois que a tonelada de cocaína foi confiscada, os chefes do tráfico de drogas criaram uma rede de companhias em São Petersburgo e em Moscou, incluindo uma parcela envolvendo a IRC de Putin [...] Entre essas companhias estava a belga DTI, criada por Oskar Donat. Donat foi preso em Israel como suspeito no caso da cocaína de Vyborg [...] Shemesh foi uma das pessoas presas e posteriormente condenadas sob a acusação de organizar a entrega de cocaína na Europa. A empresa JT Communications Services, de propriedade de Donat e de Shemesh, criou uma das maiores empresas de paging em São Petersburgo e em Moscou. Contudo, era apenas uma fachada para a atividade real dos dois, a venda de narcóticos [...] A DTI abriu um dos maiores terminais de clientes em São Petersburgo. Os principais parceiros da DTI nessa conexão eram a Associação de Segurança do Diretório de Assuntos Internos de São Petersburgo e da região de Leningrado e o Departamento Especial da base naval militar de São Petersburgo (Felshtinsky; Pribilovski, p.97, p.98, p.99, p.100, p.101, 2008). 

Em uma cena um tanto bizarra, Vladimir Putin é flagrado em público dando um beijo homoerótico no umbigo de uma criança, e como é popularmente sabido, a região do umbigo é considerada como erógena (pelos sexólogos), tanto para o homem, quanto para a mulher. Segundo as revelações do dissidente Alexander Litvinenko, Vladimir Putin tinha o hábito de manter relações sexuais com crianças e adolescentes.      

Consoante os dados secretos proporcionados pelo dissidente Alexander Litvinenko, um espião que compunha os quadros do serviço de inteligência do FSB russo, este cidadão alegou que Vladimir Putin entrou na quadrilha criminosa do Coronel Khokholkov durante a época em que que ele ocupava o cargo de Secretário de Assuntos Econômicos da Prefeitura da cidade de São Petersburgo. E graças ao envolvimento do Senhor Putin com a quadrilha do Coronel Khokholkov, foi possível a realização do contrabando de metais preciosos no começo da década de 1990, tendo em vista que, o órgão de inteligência do FSB tratava os traficantes com benevolência e companheirismo. E como não poderia deixar de ser mencionado, a Maçonaria Russa está envolvida com o tráfico internacional de drogas e entorpecentes, porque o Senhor Vladimir Putin possui conexões com a máfia Tambov, e esta organização é uma aliada dos cartéis de drogas colombianos. E este roteiro dantesco conta com a censura da oposição na Rússia, porque a Ditadura de Vladimir Putin não se contenta apenas com a abertura de um processo judicial contra os seus opositores, porque é necessário MATAR os seus rivais, e esta situação ocorreu com os críticos Anatoly Sobchak e Galina Starovoitova, como denota os seguintes fragmentos textuais:

“Vladimir Putin era um traficante internacional: Gostaria de acrescentar algumas informações que vocês não vão encontrar no livro, a respeito das ligações do presidente russo Putin com os cartéis de drogas colombianos... Fiquei sabendo que Putin, junto com membros do grupo de crime organizado Tambov, colaborou intimamente com um dos clãs de drogas da Colômbia. As drogas produzidas na Colômbia eram distribuídas ilegalmente em países europeus e o dinheiro da venda era lavado por uma empresa alemã, na qual Putin figurava como consultor até 2000, isto é, até ser eleito presidente da Rússia. As acusações de Litvinenko ficavam cada vez mais fantásticas. Ele chegara a alegar que o SSF era responsável pelo assassinato de Anatoly Sobchak, prefeito de São Petersburgo com o qual Putin trabalhara no começo dos anos 90, e pela morte de Galina Starovoitova, figura primordial do movimento russo em prol da democracia. Depois vieram as declarações de que o SSF havia treinado o líder da al-Qaeda Ayman al-Zawahiri; que Carlos, o Chacal, Yasser Arafat, Saddam Hussein, Abdullah Öcalan e “todos os terroristas mais sedentos de sangue do mundo” estavam ligados à KGB e ao SSF. A infecção terrorista alastra-se com base nos escritórios da praça Lubyanka e do Kremlin – dissera ele –, e contamina o mundo inteiro” (Sixsmith, p.203, 2007). 

No fundo desta paisagem, podemos nos deparar com as bandeiras vermelhas soviéticas ilustrando a face do revolucionário Vladimir Lênin, maçom e integrante do Partido Bolchevique, e este homem foi responsável pela implantação do regime comunista na Rússia e pelo assassinato de diversos sacerdotes, agricultores e reacionários. No entanto, a imagem de Vladimir Lênin continua sendo cultuada na Rússia, e os seus crimes foram esquecidos.

Anteriormente, durante os primeiros anos do Reinado sombrio de Vladimir Putin na Rússia, a mídia internacional (e principalmente o Governo dos EUA, da França e da Inglaterra), acreditavam na narrativa de que os russos estavam, supostamente, combatendo o avanço do terrorismo islâmico na Europa e na Ásia, todavia, esta narrativa não passa de uma mentira. A população chechena era composta por muçulmanos pacíficos e ordeiros, se efetuarmos uma comparação com a população islâmica de países como a República Islâmica do Irã e o Afeganistão, e esta região demandava pela sua independência e soberania política em contraposição ao Governo Federativo da Rússia, no entanto, de acordo com o estudos apresentados pelo historiador Yuri Felshtinsky (2008), Vladimir Putin não aceitou a campanha política que reivindicava pela autonomia da Chechênia como um país legítimo e emancipado, e em razão deste motivo, nos primórdios do mês de setembro de 1999, o FSB arquitetou um plano para simular falsos ataques terroristas dentro da Rússia, e tais ataques eram imputados contra o povo checheno, sendo que na realidade, quem estava organizando toda esta tragédia era Nikolai Patrushev e Vladimir Putin. O Diretório Principal de Inteligência da Federação Russa (GRU), liderado pelo burocrata Korabelnikov, era o mecanismo responsável pela articulação dos ataques terroristas que ocorreram no dia 04 de setembro de 1999, no interior da cidade de Buynaksk, localizada no Dagestão, o qual incluiu um carro repleto de explosivos, o qual explodiu nas imediações de um prédio residencial pertencente a um complexo militar, e este desastre provocou a morte de 64 militares e familiares. Consequentemente, neste mesmo dia, um automóvel contendo 2.706 quilos de substâncias explosivas, encontrava-se em um estacionamento ao redor de inúmeros prédios residenciais e apenas um Hospital Militar, entretanto, a população local conseguiu evitar a explosão e removeu os explosivos. Mais uma vez, houve a reiteração destes casos nos prédios residenciais de Volgodonsk, Ryazan e Moscou, os bombardeios ocorridos nas cidades de Volgodonsk e Moscou provocaram a morte de 300 pessoas, todavia, os prédios residenciais de Ryazan não sofreram este mesmo destino, pois a população descobriu onde estavam os explosivos, contudo, estas atividades foram planejadas – diabolicamente – pelos agentes do FSB. 

O espectro maligno do FSB articulava a onda anárquica reinante na Rússia, haja vista que, os burocratas Abdulgafur (“Max” Lazovski), Abu-Bakar (Abu-bakar) e o General German Ugryumov, trabalhavam para este mecanismo de espionagem, e estes senhores tramaram as operações de bombardeios. Mas a conspiração não cessa neste ponto, pois o movimento separatista checheno foi desenvolvido artificialmente nos bastidores da agência de espionagem do FSB, tendo em vista que, este órgão recebeu a incumbência de recrutar os operadores Adam Dekkushev, Yusup Krimshamkhalov e Timur Batchaiev, e estes homens receberam ordens para implantar explosivos nos prédios residenciais das cidades de Volgodonsk, Ryazan e Moscou, no entanto, estes artefatos bélicos estavam escondidos em sacas de açúcar, as quais foram depositadas nos porões destas construções (as quais se tornariam nos futuros alvos das explosões). No que se refere à tentativa fracassada de explodir o prédio de Ryazan no período noturno do dia 23 de setembro de 1999, a FSB foi a responsável pelo recrutamento dos agentes terroristas Vladimir Romanovitch e Ramazan Dyshekov, estes bandidos colocaram em prática o programa de bombardeamento dos prédios, do mesmo modo que, estes agentes da FSB foram apreendidos e filmados em gravações de vídeo (todavia, estas gravações nunca foram reveladas para a população russa). No decorrer do mês de maio de 2002, o sistema de espionagem do FSB desencadeou mais um plano satânico na cidade de Kaspiysk, localizada no Dagestão, e ao longo das 09:50hrs da manhã do dia 09 de maio, nas proximidades da Rua Lênin, perto da praça central desta cidade, o falsos terroristas chechenos (que na verdade, eram espiões do FSB disfarçados) detonaram uma mina direcional MON-50, aperfeiçoada com o intuito de ampliar o seu poder aniquilador, apresentando uma carga similar ao valor de três a cinco quilos de TNT, e esta explosão desgraçada ocorreu no decorrer de uma parada militar, a qual comemorava o aniversário da vitória da Rússia Soviética na Segunda Guerra Mundial, e como resultado desta investida terrorista, 177 pessoas foram lesionadas por esta explosão, incluindo 63 integrantes do Exército e 72 crianças, e infelizmente, houve a morte de 43 pessoas, incluindo 12 crianças, de acordo com os dados coletados pelos historiadores Vladimir Pribilovski e Yuri Felshtinsky (2008).

Logo após a divulgação de matérias tendenciosas e mentirosas na mídia russa, as quais culpavam a população chechena pelo cometimento destes crimes horrendos – sendo que na verdade, quem executou estes ataques terroristas foram os espiões do serviço de inteligência da KGB – a população russa começou a temer pela futura independência da Chechênia, pois o povo sofreu uma intensa lavagem cerebral pelos veículos de informação, e isto motivou a invasão da Rússia neste território, no entanto, esta intervenção militar foi realizada de forma terrível e grosseira, uma vez que, as tropas russas promoveram centenas de execuções sumárias, prisões arbitrárias, houve escândalos envolvendo a prática de espancamentos e tortura, a população civil foi detida em troca de resgate, as mulheres chechenas foram estupradas por soldados russos, bem como, houve o alastramento de casos de desnutrição e doenças epidêmicas em aldeias, as quais estavam destituídas de água e fontes de alimentação. Todavia, o maçom Vladimir Putin continua exibindo a extensão das suas garras sanguinolentas na Chechênia, porque houve a descoberta de uma vala contendo corpos de 200 civis, os quais foram assassinados e torturados pelo Exército russo, e como não poderia ser diferente, a população masculina que habitava nas aldeias chechenas receberam golpes de coronhadas de fuzil, foram caçados por cães e foram torturados com choques elétricos, de acordo com os depoimentos anunciados por dissidentes russos:

“Moscou, primavera de 2000. Detalhes dos acontecimentos que levaram à guerra na Tchetchênia surgem durante a campanha eleitoral. Sergei Stepachin, o ex-primeiro ministro, revela que o Kremlin começou a planejar a campanha da Tchetchênia em março de 1999, seis meses antes da invasão. Especulações sobre o possível envolvimento do FSB ou do GRU nos ataques a bomba em Moscou aparecem na imprensa liberal. Putin, numa entrevista ao Kommersant como candidato, repudia a alegação como “maluquice delirante” [sic], dizendo: “O simples fato de considerar tal possibilidade é imoral [...] Genebra, Suíça, 17 de março de 2000. A Human Rights Watch e a Anistia Internacional exortam a ONU a investigar alegações de numerosos crimes de guerra na Tchetchênia. Relatos da zona de guerra descrevem atrocidades generalizadas cometidas pelas forças russas, incluindo mais de 120 execuções sumárias e centenas de casos de prisão arbitrária, espancamento e tortura. Centenas de civis são detidos sob exigência de resgate pelos militares. Refugiados relatam o estupro sistemático de mulheres tchetchenas por soldados. Aldeias ficam sem alimento e sem água, portanto sujeitas à desnutrição e a doenças epidêmicas. A área é fechada para jornalistas e observadores internacionais [...] Grozni, Tchetchênia, 24 de fevereiro de 2001. Uma vala comum contendo cerca de duzentos corpos é descoberta perto da base do exército russo de Khankala. Segundo reportagens da NTV, muitos apresentam marcas de tortura. Alguns mortos são identificados como civis desaparecidos em diferentes regiões da Tchetchênia. Em Moscou, a Novaia Gazeta publica um artigo da jornalista Anna Politkovskaya em que ele afirma que soldados russos mantêm civis detidos ao acaso como prisioneiros num buraco e exigem quinhentos dólares para libertá-los. Ao cobrir o assunto, Politkovskaya é detida brevemente por soldados russos, criando comoção nos meios jornalísticos de Moscou. Depois é solta. Sleptsovskaia, na fronteira da Tchetchênia, 4 de julho de 2001. Centenas de civis fogem para campos de refugiados na Inguchétia, entre relatos de execuções sumárias em aldeias tchetchenas. Segundo um refugiado, na aldeia de Assinovskaia: “Eles detiveram todos os homens com idade de quinze a cinquenta anos, mais de quinhentas pessoas, e nos puseram de joelhos num buraco para silagem nos arredores da aldeia. [...] Mantiveram-nos ali o dia todo. Deram ordem para que não nos mexêssemos, e alguns de nós foram espancados com coronhas de fuzil, caçados com cães e torturados com choques elétricos. No fim, escolheram cinquenta de nós para levar e deixaram o resto ir embora” (Goldfarb e Litvinenko, p.254, p.255, p.298, p.303, p.304, 2007).

No espaço de tempo em que Alexander Litvinenko (Sacha) trabalhou como espião para a KGB/FSB, este dissidente participou de reuniões sigilosas com Vladimir Putin, que na década de 1990 (antes de assumir a Presidência da Rússia) trabalhava como Diretor do Serviço Federal de Segurança (FSB), e este declarou a existência de diversos crimes de corrupção, narcotráfico e lavagem de dinheiro, os quais eram cometidos por funcionários públicos integrantes dos quadros do serviço de inteligência da FSB, no entanto, o Senhor Vladimir Putin agiu de forma indiferente e desinteressada, dando pouca atenção para as alegações, e o mesmo nunca decidiu abrir um inquérito investigativo para deter os criminosos. Neste período, o Senhor Putin identificava Alexander Litvinenko como um rival, porque ele tinha ciência de muitos segredos da política interna da Rússia. Tais elucubrações são lúcidas e autênticas, pois segundo as declarações prestadas por Sacha, Vladimir Putin nunca abandonou a KGB e ele era fiel aos princípios revolucionários desta agência secreta (os fundamentos da KGB consistem na propagação da revolução socialista e o combate aos contrarrevolucionários).

Aliás, quando o Senhor Vladimir Putin assumiu o posto de Diretor do FSB, este indivíduo foi aplaudido pelos generais que compunham o Alto Escalão desta instituição. Assim que a oligarquia de Boris Yeltsin consolidou uma aliança com os chekistas da KGB (representados pela liderança de Vladimir Putin, Nikolai Patrushev e Vyacheslav Volodin), o Governo da Federação Russa moveu uma campanha de assassinato contra os seus opositores, e podemos incluir a morte de pessoas famosas como Kovalev e o General Rokhlin (o fundador do movimento “Em Apoio ao Exército e à Indústria Militar”, e este homem foi cruelmente assassinado por agentes do FSB, os quais tramaram a sua morte em uma datcha para efetuar uma queima de arquivo, porque Rokhlin tinha muito conhecimento a respeito do envolvimento da Maçonaria na política russa e sobre as diversas improbidades administrativas cometidas no Estado). O Governo draconiano de Vladimir Putin fez com que a Rússia fosse governada por uma gangue, a qual era composta pelos oligarcas de São Petersburgo, pelo sistema de inteligência da KGB/FSB e pelos maçons da Grande Loja da Rússia, inclusive, o próprio Senhor Putin demonstrava a sua simpatia pelos tempos nostálgicos da União Soviética (URSS), isto pode ser observado quando ele havia entregue um buquê de flores para Vladimir Kriutchkov (o último chefe soviético da KGB) no mês de fevereiro de 1998, de acordo com os dados coletados por Alex Goldfarb e Marina Litvinenko (2007).

O Governo russo influencia adolescentes e jovens a se fantasiarem com os uniformes militares da antiga Ditadura socialista da União Soviética (URSS), e estes eventos saudosistas representam uma homenagem à Revolução Comunista de 1917 e ao seu legado na sociedade (e toda essa porcaria é financiada com o dinheiro público da população, e o Senhor Vladimir Putin inspeciona a realização destes espetáculos), e como pode ser verificado no fundo desta imagem, é possível notar a presença de uma ilustração exibindo uma estrela vermelha soviética:

As dúvidas relacionadas aos ataques perpetrados por terroristas chechenos começam a surgir na mídia internacional, haja vista que, Alexander Litvinenko e Yuri Felshtinsky divulgaram diversos livros e jornais narrando o envolvimento da agência de inteligência da FSB com a esquematização desta conspiração, e esta informação foi alegada pelo Senador americano John McCain, que guardava sérias suspeitas a respeito do caráter de Vladimir Putin. Todavia, a Rússia voltou a adotar os antigos métodos de censura e repressão contra a liberdade de expressão no seu país, e estes métodos antigos eram adotados na União Soviética (URSS), uma vez que, Korolkov anunciou a vitória da revolução maçônica de Putin no final do ano de 2003, a qual possibilitou o controle demoníaco do Kremlin de todas as emissoras de TV e da maior parte da mídia impressa russa, e este fato pôde ser comprovado a partir do momento em que, a polícia estatal e os agentes secretos do FSB adquiriram o direito de apreender um caminhão (o qual estava sendo conduzido por jornalistas) e de confiscar mais de 5 mil exemplares do livro Blowing Up Russia, uma obra escrita originalmente pelo dissidente Alexander Litvinenko (Goldfarb; Litvinenko, 2007).

A partir do momento em que Vladimir Putin assumiu o posto de Diretor do órgão de inteligência do FSB e foi nomeado como Secretário do Conselho de Segurança da Rússia, este Ditador passou a distribuir inúmeros privilégios e mordomias para os agentes da máquina pública moscovita, como por exemplo, ele foi o responsável pelo aumento do salário dos espiões do FSB, os quais estavam envolvidos em diversos crimes hediondos e bárbaros contra a população chechena, e desde então, estes burocratas recebem uma remuneração equivalente aos servidores do SVR (Serviço de Inteligência Estrangeira) e da FAPSI (Agência Federal de Comunicação e Informação do Governo. O volume desta grandiosa desgraça continua aumentando, se efetuarmos uma análise na lista de crimes que fora divulgada pelos historiadores Yuri Felshtinsky e Vladimir Pribilovsky, os quais mencionam a participação do maçom Vladimir Putin em homicídios, tentativas de assassinatos, explosões de templos religiosos e destruição de propriedades, e tais atos malignos foram executados pelos aparatos de espionagem do FSB:

“Assassinato do presidente da Associação de Produtores Russos de Diamantes, Alexander Shkadov, em sua datcha próxima a Smolensk (1º de agosto de 1998); Tentativa de assassinato contra o prefeito Makhachkala, Said Amirov (08 de agosto de 1998); Explosão no exterior do quartel-general da FSB no Lubyanka (13 de agosto de 1998). Alexander Biriukov, do grupo esquerdista Nova Alternativa Revolucionária, foi acusado e preso pela organização da explosão em 1999 – posteriormente, foi diagnosticado esquizofrênico-paranoico; Assassinato de Anatoli Levin Utkin, editor-chefe da revista Iuridi-chesky Peterburg Segodnya (“São Petersburgo Legal Hoje”; 20 de agosto de 1998); Assassinato do mufti do Dagestão, Said-Muhammad Abubakarov, e de seu irmão no terreno da Mesquita Central de Makhachkhala (21 de agosto de 1998); Assassinato do Presidente do Fundo Público Russo de Veteranos Incapacitados do Exército, Alexei Vukolov, nos arredores de Moscou (3 de setembro de 1998); Outra tentativa de assassinato contra Said Amirov em Makhachkala (4 de setembro de 1998); Assassinato em São Petersburgo do vice-presidente do Comitê do Mercado de Consumo da Cidade, Ievgeni Agarev (28 de setembro de 1998); Sequestro em Grozni (29 de setembro de 1998) e assassinato (3 de outubro de 1998) do vice-presidente do governo da Federação Russa na Tchetchênia, Akmal Saidov; Assassinato por mina controlada por rádio do Presidente da Companhia de Combustíveis de São Petersburgo e ex-candidato ao governo de São Petersburgo, Dmitri Filippov, associado próximo de Gennadi Seleznev (Filippov morreu em 13 de outubro de 1998 em consequência de ferimentos sofridos em 10 de outubro). Ferimento em atentado em São Petersburgo contra o conselheiro e patrocinador de Seleznev, Mikhail Osherov (16 de outubro de 1998); Assassinato em Moscou do gerente geral da companhia Toms-Neft-Vostok, Alexander Berliand (20 de outubro de 1998). Assassinato na região de Moscou do investigador da promotoria especial, Iuri Keres (20 de outubro de 1998); Tentativa de assassinato em Grozni contra o mufti da Tchetchênia, Akhmed -Hadji Kadirov (26 de outubro de 1998); Assassinato do vice gerente geral da Companhia Chelyabenergo, Nikolai Shapin (1º de novembro de 1998); Assassinato do chefe da Polícia de Transportes de Novorossiysk, Ievgeni Fedoriakin (5 de novembro de 1998); Assassinato em Mocou de Alexander Gontov, conselheiro do governador da região de Kemerovo (18 de novembro de 1998); Assassinato de Galina Starovoitova em São Petersburgo (28 de novembro de 1998); Tentativa de assassinato contra o primeiro vice prefeito do Distrito Central de Moscou, Piotr Biriukov (28 de novembro de 1998); Assassinato na Tchetchênia de três cidadãos britânicos e de um cidadão neozelandês (os especialistas estrangeiros foram raptados no dia 3 de outubro de 1998; os corpos decapitados foram encontrados no dia 10 de dezembro); Tentativa de assassinato contra o Advogado Piotr Kutcheren (16 de dezembro de 1998); Explosão de automóvel próxima à embaixada dos EUA em Moscou (17 de janeiro de 1999); Incêndio criminoso do prédio do Ministério do Interior em Samara no dia 10 de fevereiro de 1999. Cinquenta e sete empregados morreram no incêndio; Assassinato em Moscou de A.Poliakov, editor da revista Rossiysky Advokat (“Advogado Russo”; 4 de março de 1999); Sequestro em Grozni do representante especial do Ministério do Interior da Rússia na Tchetchênia, Gennadi Shpigun (5 de março de 1999); Massacre em sinagoga em Novosibirsk (na noite de 8 de março de 1999); Explosão em um mercado em Vladikavkaz, mais de sessenta pessoas mortas, mais de cem feridos (19 de março de 1999); Tentativa de assassinato contra o primeiro vice-presidente da administração da região Omsk, Andrei Golushko. Golushko foi ferido gravemente (22 de março de 1999); Tentativa de ataque com lança-granadas contra a embaixada dos EUA em Moscou (28 de março de 1999). Posteriormente, um dos terroristas deu uma entrevista descrevendo sua participação no ataque e foi preso e condenado; Assassinato do vice promotor geral do Dagestão, Kurban Bulatov, em Makhachkala (31 de março de 1999); Outra explosão próxima ao muro do quartel-general da FSB no Lubyanka (4 de abril de 1999). Posteriormente, três jovens do grupo de resistência Nova Alternativa Revolucionária foram acusadas e condenadas da explosão; Assassinato em São Petersburgo do coordenador chefe da LDPR para São Petersburgo e para a região de Leningrado, Gennadi Tumanov (9 de abril de 1999); Tentativa de assassinato contra o líder da Corte Republicana da República de Karachay-Cherkess, Islam Burlakov (13 de abril de 1999); Tentativa de explosão do escritório de Iosif Kobzon no Hotel Intourist. Dezesseis pessoas ficaram feridas (26 de abril de 1999); Minas plantadas no teatro judeu Sholom, em Moscou (10 de maio de 1999); Tentativa de assassinato contra o vice comandante do escritório da RUBOP do noroeste (Agência Regional para o Combate do Crime Organizado em São Petersburgo, coronel Nikolai Aulov, e sua esposa. Ambos são feridos gravemente por tiros disparados por um atirador de elite (26 de maio de 1999); Segunda tentativa de assassinato contra o mufti da Tchetchênia, Ahmed-Hadji Kadirov (final de maio de 1999); Assassinato do comandante de cossacos do Grande Exército dos Don Cossacos, Gennadi Nedvigin (6 de junho de 1999); Assassinato do prefeito da cidade de Dedovsk, região de Moscou, Valentin Kudinov (22 de junho de 1999); Assassinato do prefeito da cidade de Kyzyl, líder do ramo Tuva do partido DCR, Genrikh Epp (21 de julho de 1999); Ataque com um lança-granadas contra a Casa de Recepção Logo-VAZ (8 de agosto de 1999) (Felshtinsky; Pribilovski, p.148, p.149, p.150, p.151, p.152, 2008).   

A figura pública do Senhor Putin não é totalmente idolatrada pelos russos, diferentemente da opinião pública apresentada pela população estrangeira, tendo em vista que, há dados comprometedores informando a prática de fraudes nas eleições presidenciais deste país, e estes escândalos de corrupção ocorrem com o propósito de favorecer a perpetuação do Partido Rússia Unida no Poder. A despeito de Vladimir Putin ter obtido uma vitória nas eleições do dia 26 de março de 2000. Segundo os historiadores Yuri Felshtinsky e Vladimir Pribilovski (2008), malgrado a população russa tenha sofrido um declínio anual de 800 mil pessoas, magicamente, o nível populacional aumentou nas listas oficiais da Comissão Eleitoral para 1,3 milhão de pessoas (de 108.072.000 nas eleições parlamentares para 109.372.000 nas eleições presidenciais). Geralmente, nas eleições russas é muito comum notar o uso de cédulas adicionais nas eleições, e este detalhe irregular é passível de verificação por meio da comparação das cópias das cédulas dos distritos eleitorais, em contraste com os dados obtidos pela comissão territorial, em combinação com as tabelas oficiais de apurações, e por meio deste método investigativo, houve a descoberta de que o Governo da Rússia contabilizava os votos de pessoas mortas, cidadãos que deixaram de votar (abstenção), mudaram de país ou são pessoas inexistentes (imaginárias). As cédulas destinadas aos candidatos indesejáveis ao sistema, os quais representam uma ameaça aos interesses de Vladimir Putin e do FSB, são marcadas com o sinal de uma cruz, dando a impressão de que o eleitor votou em dois candidatos simultaneamente, e a partir deste procedimento de falsificação, a Ditadura socialista permanece no poder governamental da Rússia. As cédulas extras são inseridas nos registros dos livros de cédulas, e elas são usadas para simular o voto de pessoas que não possuem o hábito de comparecer no dia da eleição, do mesmo modo que, esta fraude também é cometida contra os eleitores falecidos.        

Muitos estrangeiros creem no engodo de que a Rússia supostamente representa um país conservador, detentora de uma tradição inabalável e indestrutível, em decorrência da sua natureza militarista e do seu caráter autoritário. Todavia, esta imagem não passa de um engodo para enganar a comunidade internacional. Segundo a jornalista russa Anna Politkovskaya (2007), a mídia russa é governada por oligarcas corruptos e pela Maçonaria, e a Imprensa promove o vício da bebida alcoólica, o consumo de drogas e a manutenção de um comportamento ocioso e a vagabundagem por parte dos seus cidadãos, uma vez que, o Estado Russo deseja o empobrecimento da sua nação e o enriquecimento do seu Governo. Como consequência da Guerra da Chechênia, ocorreu o acrescimento de elementos antissociais entre a população russa, e este efeito continua visível neste país, onde podemos encontrar drogados, prostitutas e bêbados nas entradas de apartamentos, e essas pessoas passam a maior parte do tempo das suas vidas aprontando algazarras, como por exemplo, xingando, brigando, agarrando-se uns aos outros pelas pernas, da mesma forma que, os cidadãos ociosos desferem socos e pontapés entre si (durante os momentos de peleja). A intensificação de crimes e da marginalidade na Rússia foi provocada por culpa desta população degenerada e perversa, porque os cidadãos de baixa classe da Rússia são popularmente conhecidos pela prática do crime de roubo (e furto) em objetos como bacias, escovas, bules, torneiras e jarros. Além do mais, a Rússia enfrenta um sério problema de evasão escolar (os alunos possuem pouco interesse de frequentar as aulas durante o ano letivo), como também, a população jovem e adulta deste país é responsável pela forte propagação do vírus da HIV, e esta doença sexualmente transmissível está sendo disseminada na Rússia por culpa da libertinagem sexual da população, já que a instituição do matrimônio é praticamente desconhecida nesta nação.

No centro da cidade de Stavropol (Rússia), é possível localizarmos um enorme monumento construído em homenagem ao líder revolucionário Vladimir Lênin, maçom e integrante do Partido Bolchevique. Essas esculturas, de certa forma, demonstram a paixão da população russa pelos tempos sombrios da União Soviética (URSS).

No decorrer da drástica Guerra da Chechênia, o General Koriakov, membro do serviço de inteligência do FSB da Rússia, fora denunciado pelo Promotor Público Rashid Ozdoev, o qual apresentou um relatório para o Procurador Geral da Federaçao Russa, Vladimir Ustinov, esta denúncia alegava que o General Koriakov estava realizando execuções de inimigos em operações extrajudiciais, as quais não eram investigadas pelos órgãos públicos da Polícia e tampouco eram julgadas pelo Poder Judiciário da Rússia. O General Koriakov esteve envolvido no cometimento de 40 sequestros contra a população chechena (e muitas vítimas destes raptos pertenciam à famílias inocentes, as quais não estavam envolvidas em guerrilhas) e apesar do Senhor Adam Mutsolgov ter entregue uma lista informando sobre as ilegalidades cometidas pelo FSB, o Gabinete da Procuradoria da Rússia não aceitou o recebimento e tampouco demonstrou interesse em verificar o conteúdo do arquivo. Após a divulgação das brutalidades horrendas cometidas pelo General Koriakov, o órgão de inteligência do FSB efetuou uma operação de sequestro contra o Promotor Rashid Ozdoev, e este homem sofreu terríveis torturas e espancamentos por parte dos agentes desta instituição, todavia, segundo a jornalista Anna Politkovskaya (2007), este homem não desistiu da sua missão, porque ele tinha ciência a respeito dos assassinatos perpetrados pela FSB. O filho do Senhor Adam Mutsolgov, Bashir Mutsolgov, foi acusado erroneamente (e sem a apresentação de provas robustas) pelo FSB de ter participado de um sequestro e ter dormido – no dia seguinte – atrás do palácio presidencial, e com supedâneo nesta alegação frívola, Bashir Mutsolgov foi jogado, descuidadamente, em um Neva (modelo de carro) branco no decorrer do período matutino, e posteriormente, este jovem foi agredido e drasticamente torturado pelos homens mascarados do FSB. Cabe recordar que a Presidência da Inguchétia – durante o período em que estes crimes eram efetuados – era governada pelo autocrata Ziazikov, membro do serviço de inteligência da KGB e amigo íntimo do maçom Vladimir Putin.

De forma gradativa e lenta, Vladimir Putin está ressuscitando os mecanismos de censura e repressão da antiga União Soviética (URSS), porque ele deseja obter o controle centralizado da sua nação pelas mãos do Estado, assim como, segundo os relatórios jornalísticos publicados por Anna Politkovskaya (2007), após o ataque terrorista perpetrado no Teatro Dubrovka (que estava apresentando o espetáculo musical Nord-Ost), cujo acontecimento foi planejado com antecedência pelos espiões do órgão de inteligência do FSB (com o intuito de culpar a população chechena e demolir a campanha de soberania pelo território da Chechênia) o qual ocorreu durante a Crise dos Reféns (ocorrida em 2002), o Presidente Vladimir Putin desviou a quantia de três bilhões de rublos adicionais (e esta quantia é equivalente ao valor de 111 milhões de dólares) para a manutenção e preservação do serviço de inteligência do FSB, e a Duma (Assembleia Legislativa Russa) aprovou o massacre da população chechena, sem ao menos abrir um inquérito investigativo. As autoridades públicas da Rússia estão reciclando os seus antigos métodos de perseguição contra a liberdade religiosa do povo muçulmano, sendo assim, como não era possível efetuar o banimento do Alcorão no país, o Governo Russo promoveu a prisão e o assassinato – a tiros – de diversos dissidentes muçulmanos, como por exemplo, o Senhor Tegaev, Muslim Ataev e Sakinat Katsieva, do mesmo modo que, a garota Leila (filha do casal Muslim Ataev e Sakinat Katsieva) fora raptada pelas forças de controle do Estado, e não restou nenhuma informação quanto ao paradeiro desta criança, a qual é considerada como desaparecida até os dias de hoje. E sabe por qual motivo o corpo de Leila nunca foi encontrado? Porque a criança foi assassinada pelo FSB da Rússia, e os vizinhos detectaram os seus restos mortais, os quais estavam sendo carregados em um pequeno cobertor pelas tropas. Os muçulmanos que não eram inscritos nos Conselhos Religiosos e nos Comitês Provinciais (estas associações são controladas pelo FSB desde a época da União Soviética) são perseguidos pelo sistema político. A prova disso pode ser encontrada no papel exercido por Rudnik Dudaev, Diretor dos Conselhos Religiosos Islâmicos na Rússia e membro do serviço de inteligência da KGB soviética.

Perfazendo-se um estudo minucioso quanto aos métodos de assassinato e propaganda empregados por Vladimir Putin na Rússia moderna, podemos notar claramente, uma forte semelhança com a Tecnocracia Socialista vigente nos tempos da União Soviética (URSS). Segundo as pesquisas do Advogado e Historiador Arkadi Vaksberg (2007), nos primórdios do século XX, a Ordem Secreta dos Iluminados da Baviera, composta pelos maçons comunistas Vladimir Lênin e Josef Stalin, conceberam a criação da Internacional Socialista (Komintern) em 1918, e esta organização revolucionária era composta por diversos Partidos Comunistas (oficiais e clandestinos) de diferentes regiões do mundo, os quais se organizaram em um único grupo para promover uma Revolução Proletária Mundial, a qual seria patrocinada por magnatas e banqueiros da Maçonaria Vermelha. Ulteriormente, uma das finalidades principais da Internacional Socialista consistia na prática de atos terroristas e Golpes de Estado em países europeus, inclusive, esta organização política contava com um quartel-general (escritório revolucionário) secreto na cidade de Berlim (localizada na Alemanha), o qual funcionou até o ano de 1933. Contudo, o maçom Vladimir Lênin não se contentava apenas com este órgão internacional, pois a maior parte dos países da Europa Ocidental baniram as manifestações dos Partidos Comunistas, em razão das atrocidades cometidas pelos bolcheviques na Rússia, sendo assim, a União Soviética criou um Laboratório de Venenos totalmente secreto no ano de 1921, e o seu objetivo principal visava o extermínio dos inimigos da revolução. No entanto, Vladimir Lênin acabou caindo na própria armadilha que ele criou, porque ele foi envenenado pelo seu companheiro Josef Stalin através da ingestão de cianureto, haja vista que, Josef Stalin desejava se tornar no próximo sucessor da Presidência da URSS, e não tolerava a designação de Leon Trotsky para comandar o Kremlin. Ulteriormente, no ano de 1934, o Laboratório de Venenos recebeu o suporte logístico de David Talmud, um cientista judeu e funcionário da GPU (Diretório Político de Estado), este homem recebeu a incumbência de organizar o Laboratório supramencionado e de produzir novos venenos para o NKVD, assim como, ele parabenizou o trabalho efetuado por Vania Kotolynov, o qual foi o responsável pelo assassinato de Kirov.

Atualmente, muitas pessoas demonstram um ávido conhecimento a respeito dos crimes bárbaros cometidos por Adolf Hitler durante o genocídio do Holocausto, todavia, a maior parte dos adolescentes idiotas, funcionários públicos vadios e professores maconheiros de História, ignoram as políticas de coletivização, desarmamento e os campos de fuzilamento idealizados por Josef Stalin e pelo Partido Comunista Soviético (PCUS), e estes mecanismos proporcionaram a matança de milhões de pessoas.

Logicamente, não podemos nos esquecer do infame legado proporcionado pela ideologia ateísta do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) ao longo do século XX, porque de acordo com os dados coletados pelo historiador e economista Zbigniew Brzezinski (1990), esta maldita seita ideológica desencadeou a chacina de um número incalculável de pessoas, e este massacre obteve uma forma definida nos países da Europa Oriental. A Hungria, que havia se tornado um satélite soviético, contava com uma população de seis milhões de pessoas entre os anos de 1950 e 1953, e tragicamente, 387 mil opositores políticos (esta quantia totalizava 5% da população húngara naquele período) do sistema soviético foram aprisionadas, segundo os cálculos fornecidos pelo estudioso Paul Lendvai (1987). Após a instituição do regime de János Kádár (uma simples marionete dos maçons da Rússia Soviética) na Hungria Soviética, este Ditador ordenou a matança em torno de dois a quatro mil adversários políticos do seu país. Ao longo do processo de democratização da Primavera de Praga, ocorrido em 1968, a União Soviética, aparentemente, decidiu fazer uma releitura dos crimes cometidos pelo seu sistema político, e, somente no ano de 1951, houve a revelação de que na Tchecoslováquia mais de 6.100 sacerdotes (incluindo padres e freiras) foram punidos em campos de concentração. Por outro lado, os expurgos sanguinolentos articulados pelo Ditador Josef Stalin, que visava efetuar uma limpeza na liderança do Exército Vermelho e do Partido Comunista Soviético, totalizaram no massacre de 278 líderes. Quanto ao malfadado satélite soviético da Polônia, o aniquilamento dos rebeldes armados consumou na morte de 45 mil pessoas, em combinação com a matança desproporcional de cinco mil oponentes políticos, e devemos recordar quanto à existência dos Gulags, que eram campos de trabalho forçado, destinados ao morticínio de clérigos, agricultores, empresários, adversários políticos, sindicalistas e escritores.     

Como era de se esperar, os idolatras da ideologia comunista não gostam de assumir a autoria dos crimes cometidos nos territórios da União Soviética e dos outros países integrantes do bloco comunista, e diversos militantes socialistas alegam que a função do Laboratório X (o nome oficial do Laboratório secreto) não consistia na produção de venenos ou de armas biológicas, mas era voltado ao estudo de pesquisas médicas, todavia, esta narrativa não passa de uma farsa para ocultar as vidas ceifadas pelo totalitarismo soviético. O Laboratório X era considerado como uma espécie de aparato bélico da NKVD (a polícia secreta da União Soviética), e o próprio Ditador Josef Stalin ordenou a produção de venenos e substâncias químicas por pesquisadores soviéticos, e estes componentes mortíferos seriam empregados por agentes secretos para promover a morte dos inimigos da Revolução Comunista. De acordo com a investigação de Arkadi Vaksberg (2007), o Governo Soviético concedeu a direção do Laboratório X ao bolchevique Guenrikh Grigorievich Yagoda (judeu), o qual recebeu a missão de liquidar todos os inimigos do regime comunista, e este homem considerava o Laboratório X como um verdadeiro arsenal de guerra, cuja função seria a eliminação da burguesia. Aliás, o fornecimento de equipamentos e componentes radioativos para o Laboratório secreto era concedido pelo Departamento de Bioquímica da Academia de Ciências da URSS, cuja administração era regida pela NKVD, e esta entidade era governada pelo Chefe da Seção Especial de Técnicas Operacionais da Lubyanka. O Governo Soviético executava – secretamente – a matança de milhares de oponentes nos subsolos da Lubyanka, e os corpos putrefatos dos cadáveres eram encaminhados ao crematório, sendo assim, percebe-se a existência de um vínculo entre o Laboratório X e a máquina genocida da NKVD:

“O secretário de Iagoda e da NKVD, Pavel Bulanov, diz em seu depoimento: Iagoda era apaixonado por venenos [...] Começou a manifestar esse interesse por volta de 1934. [...] Ele conhecia bem alguns químicos, aos quais ele havia dado a missão de criar ou, melhor, de organizar um laboratório de química. Iagoda desejava ter esse laboratório sempre à sua disposição, posto que seu arsenal pessoal não dispunha de uma quantidade de veneno suficiente para [...] matar. A organização do laboratório é um fato real. Sei disso porque ele me encarregou pessoalmente de encontrar um local adequado, confiando-o, posteriormente, a certas pessoas [...] Iagoda me avisou que aquele negócio era de uma tal importância que seria preciso oferecer às pessoas em questão meios ilimitados, e não controlar suas despesas [...] Muito recentemente, tomamos conhecimento da existência, perto de Moscou, em um loteamento de Koutchino, de uma “prisão interna”, absolutamente secreta dos órgãos de segurança, criada para absorver a superpopulação das celas da Lubianka. Com uma preocupação prática, ali também foi instalado um anexo do laboratório, a fim de se ter sempre novas cobaias à mão. Apenas algumas pessoas eram informadas das atividades deste “serviço” e mesmo da sua existência. Em 1939, o Laboratório X foi integrado à quarta seção especial (naturalmente!) da NKVD, beneficiando-se com um orçamento à parte: o Kremlin não hesitava em financiar o terrorismo. Mais tarde, ele passaria a ser dirigido pela seção S., abreviatura designando sempre a mesma palavra: especial. Depois, mudou muitas vezes de nome. Por exemplo, nos anos de 1960-1970, foi chamado de Laboratório Especial n° 12 do Instituto das Tecnologias Novas e Especiais da KGB. O nome podia variar, mas a atividade permanecia a mesma. E ainda é o caso [...] Como cobaias, utilizava não camundongos e coelhos, mas unicamente seres humanos vivos, escolhidos entre os detentos. Criara um produto capaz de provocar hemorragias cerebrais: há depoimentos sobre isso. Apesar disso, teve que esperar até 1948 para ser promovido a membro efetivo da Academia da Agricultura. Nessa época, ele havia se mostrado um adversário obstinado da genética, do weismanismo e do morganismo. Seus serviços foram, assim, levados em consideração na qualidade de envenenador profissional. Nas enciclopédias soviéticas, ele ocupava um lugar de destaque. No início dos anos 1990, desmascarado como charlatão e assassino, desapareceu discretamente dos dicionários [...] Vychinski clamava urbi et orbi de seu pódio de acusador: Num certo número de casos, os envenenamentos são praticados de tal forma que podem se fazer passar por uma doença que conduz o “paciente” à morte natural. [...] O envenenamento é uma das variantes, a mais perigosa, aliás, daquilo que a ciência moderna chama de “assassinato por traição”. Perigosa, ela o é justamente em função dos muitos meios à disposição do criminoso. A história nos ensina que todos os tipos de substâncias, introduzidas secretamente no corpo da vítima, são capazes de reduzir sua esperança de vida ou de provocar o óbito. Não se trata necessariamente do que se chama veneno. Toda uma série de produtos medicamentosos pode preencher este papel e os criminosos o utilizam com frequência [...] Jowkovski contou que o primeiro o encarregara de [...] aperfeiçoar venenos [...], de pesquisar produtos com ação instantânea que pudessem ser utilizados em seres humanos, sem deixar vestígios de intoxicação. [...] Os tóxicos, preparados pelo laboratório, tinham geralmente um vestígio ou, ainda, deixavam resíduos no organismo. Nossa tarefa consistia em criar substâncias insípidas que pudessem ser dissolvidas no vinho, nas bebidas e na comida, sem que o gosto e a cor dos alimentos fossem alterados. Devíamos também encontrar venenos com uma composição que retardasse seu efeito, e cuja utilização não provocasse nenhuma patologia visível, de maneira que a autópsia não revelasse a presença de uma substância tóxica. Para todas essas questões, consultávamos eminentes professores químicos sem revelar nossos objetivos. Utilizávamos também o trabalho dos químicos que estudavam presos, como o de Fichman, antigo chefe da direção química do Exército Vermelho; o de Velikanov, antigo professor da Academia de Química do Exército Vermelho, e outros”. Assim, os próprios condenados à morte eram também envolvidos na máquina de extermínio: tanto Stalin quanto Hitler recorreram a esse modelo que ambos colocaram em prática de maneira muito diferente, mas com igual sucesso” (Vaksberg, p.44, p.47, p.48, p.49, p.51, p.52, 2007). 

Sem embargo, apesar de ter ocorrido o suposto colapso da ideologia comunista no ano de 1991, tendo em vista que, o Governo Soviético estava se enfraquecendo gradativamente – de forma proposital – para adquirir os seus objetivos através da Política de Longo Alcance, a qual era fundamentada na linha de pensamento marxista-leninista (que visava a aquisição de uma alta fonte de capital dos países ocidentais, com o intuito de fortalecer uma revanche do Oriente em um futuro conflito bélico mundial), o Laboratório X não deixou de funcionar, e a sua base de operações continua em pleno vapor na Lubyanka do FSB, segundo as pesquisas do Historiador Arkadi Vaksberg (2007). Embora a Ucrânia tenha obtido a sua autonomia como um Estado independente em 1992 (graças à queda da URSS), o maçom Vladimir Putin desejava reconstruir o glorioso Império Soviético da Guerra Fria, e o seu plano consistiria na unificação de três nações eslavas, como por exemplo, a Rússia, a Ucrânia e a Bielorrússia, as quais seriam unificadas com o objetivo de consolidar uma União Econômica Eurasiática (a qual seria instrumentalizada para combater a influência da OTAN e da União Europeia), e este projeto foi colocado em prática desde o ano de 2004 até os dias atuais, todavia, a chegada de Viktor Andriyovych Yushchenko à Presidência da Ucrânia representava uma ameaça aos interesses políticos do FSB, porque a Rússia não deseja que a Ucrânia se torne uma aliada do Ocidente e dos princípios da filosofia do jusnaturalismo.

Obviamente, o plano da Rússia era colocar Viktor Yanukovych no poder da Ucrânia, porque ele era utilizado como um simples fantoche das ambições do Kremlin, do mesmo modo que, este político envolveu-se em diversos escândalos de corrupção, e este fato motivou a sua saída do Governo, porque a população organizou uma campanha de protestos populares (esta revolta ocorreu em 2014), os quais duraram cerca de 93 dias contínuos. A Maçonaria Russa tentou impedir a vitória de Viktor Yushchenko através de uma tentativa de envenenamento com dioxina (e esta informação foi confirmada pelo Coronel Oleg Gordievski, ex-agente da KGB), e o efeito dessas toxinas provocaram o inchaço do seu fígado, pâncreas e dos intestinos do candidato ao cargo de Chefe do Poder Executivo, todavia, o projeto diabólico da Lubyanka transformou-se em um fiasco, porque Viktor Yushchenko conseguiu se recuperar através do uso de antálgicos na sua corrente sanguínea, e em seguida, conseguiu ser eleito democraticamente pelo povo ucraniano (apesar do seu rosto ter sido mutilado e desfigurado, em decorrência da combinação de dioxina com cloro elaborada pelos espiões do FSB/KGB).  

Desde a época da sua adolescência, apesar do Senhor Vladimir Putin ter sido educado pela população rebelde das ruas, este homem estudava as obras dos maçons revolucionários Karl Marx, Vladimir Lênin, Josef Stalin e Mao Tsé-Tung, e a ideologia nefasta do comunismo foi colocada em prática durante as invasões da Chechênia, da Crimeia e da Ucrânia.

Embora o filósofo Olavo de Carvalho tivesse feito uma abordagem crítica em relação ao Imperialismo Russo no ano de 2011, quando ele participou de um debate contra o maçom Alexandr Dugin, tais comentários não foram fortes o suficiente para impedir a expansão do eurasianismo no Brasil, uma vez que, o próprio Olavo de Carvalho não teve coragem de informar a respeito do papel da Maçonaria russa, bem como, ele optou em fugir do Brasil ao invés de lutar como um verdadeiro patriota (e eu posso mencionar como exemplo, o heroísmo exercido pelo Bispo Dom Vital Maria Gonçalves de Oliveira).

Durante o período em que Olavo de Carvalho estava vivo, o mesmo nunca teve coragem de comentar a respeito da ligação existente entre a Maçonaria e a ideologia Comunista. Historiadores como Jüri Lina, Maurice Pinay, George E.Dillon, Léon de Poncins, Oleg Platonov e Nicholas Hagger, afirmam que os próprios maçons se consideram como deuses, e em razão disso, eles não precisam fazer parte de uma Igreja ou seguir um Livro Sagrado específico, porque eles se consideram como livres pensadores gnósticos.   

O ateísmo presente na ideologia Comunista, por si só, não significa apenas a ausência de Deus na realidade física. Mas o próprio ateísmo diviniza o Homem, tendo em vista que, o homem ateu não é submisso a nenhuma espécie de dogma moral ou ensinamento religioso, e com base nesta premissa, ele mesmo pode modificar a realidade ao seu belo prazer, inclusive, pode até mesmo matar os seus adversários, sem guardar nenhuma espécie de remorso.

Mas afinal de contas, por qual motivo o eurasianismo cresce tanto na cultura brasileira? A princípio, o Brasil nunca foi um país verdadeiramente católico, e durante a época do descobrimento do Brasil, a Monarquia de Portugal estava infestada de Cavaleiros Templários (esta organização recebeu o nome inédito de A Ordem dos Cavaleiros de Cristo, porque a Igreja Católica havia condenado as práticas místicas e esotéricas dos primeiros templários), e o próprio Pedro Álvares Cabral era um Templário. E com base neste cenário ocultista, muitas seitas maçônicas, religiões africanas, denominações protestantes e vertentes do espiritismo se infiltraram em nossa nação, e isto prejudicou o processo de catequização da população cristã. ]

Levando-se em consideração este ambiente místico presente no Brasil, o qual atrai muito a atenção da Eslavofilia da Rússia, precisamos mencionar o fato de que, infelizmente, a nossa nação possui um grande legado socialista (e este cenário político é explorado de forma abundante pelos defensores da Quarta Teoria Política), o qual foi herdado por líderes como Getúlio Vargas, Café Filho, Leonel Brizola, Jânio Quadros, João Goulart, Ernesto Geisel, Enéas Carneiro (provavelmente as pessoas vão jogar pedras na minha cabeça, mas ao meu ver, eu nunca confiei na personalidade deste homem, porque o próprio Enéas Carneiro guardava uma forte simpatia pelos bolcheviques da Revolução Russa, bem como, apoiava pautas intervencionistas no mercado e o enaltecimento do funcionalismo público), etc. E todos estes fatores facilitam a infiltração russa em nossa nação. Contudo, com base na minha experiência que eu acumulei durante todos estes anos, o único antídoto capaz de combater o avanço desta praga é a defesa feroz da tradição católica e dos princípios do livre mercado.

Sinceramente, não creio que a doutrina integralista, a qual era ardentemente defendida pelos militantes da AIB (Ação Integralista Brasileira) seja capaz de derrotar a nefasta agenda eurasiana no campo da geopolítica, haja vista que, o Integralismo recebeu influências esotéricas da obra A Raça Cósmica (esta obra se tornou muito famosa durante a Semana de Arte Moderna), escrita pelo filósofo mexicano José Maria Albino Vasconcelos Calderón (integrante da Maçonaria latino-americana), do mesmo modo que, o próprio Plínio Salgado admirava a economia corporativa da Itália Fascista, e, inclusive, chegou a receber uma vasta quantidade de dinheiro fornecida pelo Ditador maçônico Benito Mussolini, como também,  após a chegada de Getúlio Vargas ao poder e a instauração do Estado Novo, Plínio Salgado manteve contato com o serviço de inteligência da Gestapo (que era controlado pelos burocratas da Alemanha Nazista) em Portugal, porque ele estava traçando um plano para aplicar um Golpe no Brasil e instituir um Governo favorável aos interesses do Eixo.

Por fim, espero respeitosamente, que este “livro” sirva de lição principalmente aos integrantes da ANB/ANAB (Associação Nacional dos Advogados Brasileiros), a qual é dirigida pelo Dr.Carlos Schneider, uma vez que, esta associação está caindo no engodo de acreditar no falso conservadorismo presente em países como a Rússia, China, República Islâmica do Irã e a Síria, haja vista que, todas essas nações defendem um projeto Imperialista de dominação mundial (e este plano culminará na criação de uma Federação Comunista Mundial, a qual será governada pelos interesses da Maçonaria), e este plano perverso foi posto em prática através de organizações socialistas internacionais, como por exemplo, o Foro de São Paulo (defendido abertamente por Lula da Silva e Dilma Rousseff), a Organização para Cooperação de Xangai (OCX), a União Econômica Eurasiática (UEE), o bloco econômico do BRICS, o Fórum Econômico Mundial (FEM), a Irmandade Muçulmana (IM) e o Clube de Bilderberg (CB). Além do mais, a Autarquia da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) é totalmente conivente com os planos maquiavélicos da Eurásia, porque esta organização nunca publicou uma nota de repúdio ou uma denúncia internacional contra as atrocidades cometidas pela Rússia, muito pelo contrário, o sonho da OAB é implementar o sistema normativo existente nestes países socialistas no Brasil, com o intuito de perseguir, calar, prender e matar a população brasileira que se rebele contra essa Besta apocalíptica.  

II – A MÁFIA GAY DOMINOU O PODER POLÍTICO NA RÚSSSIA CONTANDO COM O SUPORTE DE VLADIMIR PUTIN

Cartaz exibindo uma paródia sodomita de Vladimir Putin e do Vice-Presidente do Conselho de Segurança da Rússia Dmitri Medvedev, nesta figura, ambos simbolizam uma fantasiosa união homoafetiva.

O seguinte artigo foi publicado pelo Major Ipatiev, integrante aposentado do órgão GRU (Departamento Central de Inteligência da Rússia), embora este cidadão diga que a cultura da libertinagem sexual tenha se originado no ocidente (eu particularmente discordo deste ponto de vista) e defenda abertamente a cultura dos países orientais, este militar proporcionou um arcabouço teórico muito interessante, que narra a respeito da infiltração de homossexuais nos cargos públicos, artísticos e intelectuais do Estado russo, portanto, vale a pena conferir e avaliar este material. 

Recentemente, como pode ser observado em todos os países do globo, o lobby homossexual está conseguindo obter um forte poder de influência nas políticas dos nossos Governos; Além do mais, a Elite Governante está se tornando mais propensa à pratica do pecado da sodomia (as relações sexuais que envolvem duas pessoas do mesmo gênero, como por exemplo, homem com homem ou mulher com mulher). A apostasia tomou conta de diversos países do mundo, e isto inclui os países tradicionalmente cristãos, uma vez que, as condutas permissivas e licenciosas, como também, o incentivo ao amor desregrado, o qual envolve o homossexualismo, leva ao fato de que, houve o aumento no número de homens de diferentes idades, os quais apoiam a execução do coito anal (a homossexualidade), e esta atração fisiológica pelas pessoas do mesmo sexo adquiriu uma vasta repercussão em nossa sociedade moderna.

A tolerância ao pecado da sodomia atingiu um nível absurdo de falta de vergonha na cara, que até mesmo no ambiente das escolas, os alunos são ensinados a respeito deste fenômeno abominável como se fosse uma relação amorosa normal aos seres humanos, e, no decorrer dos ensinos escolares, os professores tentam normalizar as relações homossexuais, mencionado os afrescos egípcios, os papiros gregos e as tradições folclóricas aos seus alunos, como exemplo (obviamente, no âmbito do contexto cultural dessas manifestações artísticas, havia elementos homossexuais, pois se trata de sociedades pagãs e esotéricas). E esta mentira está sendo propagada entre a população, apenas com o propósito de justificar a expansão do lobby homossexual no poder, do mesmo modo que, esta farsa deseja incentivar a consumação do pecado da sodomia no meio do povo, e a partir dessa estratégia, as nações vão se afastar dos valores tradicionais do cristianismo, e vão apoiar a consolidação de uma sociedade globalista, completamente dominada pelos interesses carnais e pecaminosos.

Esta situação caótica é benéfica para a classe política que se encontra no poder, pois este plano não visa apenas a destruições dos valores patrióticos, culturais e religiosos de um povo, mas também, almeja subjugar os cidadãos e disseminar o pecado da sodomia por meio de um processo de lavagem cerebral, o qual está sendo efetuado pelas sociedades maçônicas. Um homossexual ordinário (o qual nega a existência de Deus ou faz parte de algum culto voltado ao espiritismo e a necromancia), trata-se de uma pessoa que infelizmente, atingiu o fundo do poço da bestialidade e da corrupção de uma alma humana, e ela está em uma busca constante de novas oportunidades para satisfazer a sua luxúria criminosa e suas ambições sexuais secretas, assim como, esta pessoa considera a satisfação das suas necessidades sexuais como o problema central da sua vida terrestre.

Com base neste motivo materialista e pecaminoso, os problemas que envolvem a pátria (a segurança do Estado, a defesa da soberania nacional, os planos econômicos, saúde, educação, política, meio ambiente, religião e alimentação) são tratados com indiferença, porque a homossexualidade se trata, originariamente, de uma problemática de âmbito internacional, e os militantes desta causa desprezam qualquer pessoa que manifeste alguma oposição ao homossexualismo (não só ao movimento gay, bem como, a população conservadora rejeita a masturbação, a bigamia, a poligamia, o transexualismo, contos eróticos e a produção de filmes pornográficos). Além do mais, os sodomitas estão sujeitos a sofrerem mudanças drásticas de humor, exibem um comportamento incontrolavelmente raivoso e os homossexuais militantes estão dispostos a utilizar todos os métodos possíveis para atingir os seus objetivos, haja vista que, este grupo deseja satisfazer os seus desejos carnais, e para isso, precisam ir em busca de um parceiro, contudo, eles não desejam sofrer nenhuma espécie de impedimento ou óbice para exteriorizar a sua paixão desvairada.

Aliás, as comunidades homossexuais sempre foram os alvos principais de atenção dos serviços de inteligência de todos os países do mundo, e isto não se trata apenas de uma questão ocasional, uma vez que, os sodomitas farão uso de qualquer mecanismo, bem como, praticarão qualquer espécie de crime, com o propósito de satisfazer o seu prazer luxurioso. Esta é uma espécie de perversão espiritual que sempre requer a realização de novos atos sexuais, com o propósito de alimentar o egoísmo da carne. Por conseguinte, vale ressaltar que, os sodomitas são facilmente manipuláveis, e, evitando-se qualquer forma de obstáculo, este grupo pode se envolver na participação de atividades de espionagem e até mesmo são capazes de desrespeitar a autoridade do Estado. Ademais, quaisquer vestígios e provas criminais, as quais envolvam as atividades subversivas dos homossexuais, serão empregadas futuramente pelos serviços especiais de segurança (os órgãos de inteligência), almejando demonstrar o êxito das atividades criminosas praticadas pelos sodomitas contra os órgãos de segurança do Estado, os quais foram, inicialmente, responsáveis pela contratação destas pessoas (o próprio Estado organiza dossiês para eliminar os gays indesejáveis que se encontram no Governo, caso eles se tornem em uma ameaça no futuro, pois eles são utilizados apenas como massa de manobra pelo movimento revolucionário, o qual é formado por judeus, protestantes, maçons e comunistas).

Da mesma forma que, os homossexuais que ocupam a liderança de países, empresas ou bancos, é considerado o grupo mais procurado da Elite dominante, pois eles são completamente subservientes e manipulados pelos seus curadores (os políticos e banqueiros globalistas e comunistas), e os sodomitas estão preparados para realizar os atos mais vis e toda natureza de tarefa abominável para atingir os seus planos diabólicos. Estes homossexuais militantes são tratados como soldados cosmopolitas, os quais atuam por trás das cortinas dos acontecimentos mundiais, e eles são completamente desprovidos de honra, consciência, dignidade humana e de inteligência. Ao invés de aceitarem a Bíblia e os ensinamentos de Deus, eles preferem se comportar como viciados em drogas, este amontoado de pecadores almejam alimentar os prazeres da carne o tempo todo, e desejam nutrir este pensamento pervertido o tempo todo, independentemente da ordem que obedecerá.

Muitos sodomitas, os quais se comportam como um gado obediente ao interesse da classe política dominante, tentam justificar o orgulho do seu pecado, alegando que supostamente, a conduta homossexual é uma doença, outros alegam que a sodomia surge desde o nascimento, como também, há uma linha de raciocínio alegando que o desejo sexual gay é considerado como uma variabilidade do pensamento humano, e esta corrente teórica cita ilustres filósofos, compositores, poetas, artistas e políticos para tentar fundamentar a sua tese. A homossexualidade é incentivada na sociedade pelo establishment político (corrupto e maquiavélico), com o intuito de promover um genocídio espiritual contra os seus próprios cidadãos. Neste mesmo sentido, como dita as regras proferidas pela Igreja Católica, o Papa João Paulo II, herdeiro do trono de São Pedro, afirma categoricamente no Catecismo Sagrado, a proibição de pecado da homossexualidade, como pode ser lido neste fragmento:

“2396 Entre os pecados gravemente contrários à castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais.

2357 A homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominante, por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. Sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que "os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados". São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados.

2358 Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza.

Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição.

2359 As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de

autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã” (PAULO II, Catecismo da Igreja Católica, p.281 e p.422).

A guerra mais perigosa e terrível, a qual está sendo travada contra a cultura, o folclore, a fé e as tradições do povo russo, está sendo desencadeada e patrocinada pelo lobby gay instalado no Kremlin, o qual havia sido constituído desde os tempos antigos da União Soviética (1917-1991) nos bastidores secretos da KGB (órgão de inteligência da URSS), e este projeto demoníaco havia instrumentalizado os homossexuais, com o intuito de infiltra-los nas esferas da máquina pública. Posteriormente, os departamentos de cultura, ciência, indústria, medicina, educação e até mesmo o Partido Comunista Soviético estavam sobrecarregados de sodomitas, e os homossexuais ocupavam todos os níveis do Poder Governamental e recebiam reconhecimento popular por isto. E por meio desta estrutura política composta por homossexuais (denominados pelo povo como traidores da pátria), houve a composição de um novo governo no final da década de 1980, o qual seguia, cegamente, todas as orientações explanadas pelo Politburo (este era o órgão máximo do governo e de direção do Partido Comunista da União Soviética nos períodos intercongressuais. Entre os anos 1952 e 1966 foi também conhecido como Presidium) e pelo Comitê Central do Partido Comunista Soviético (PCUS).

Após o advento da governança de Boris Yeltsin no Kremlin russo, houve a abolição do crime de sodomia no ano de 1993 na Rússia, e em seguida, a prática da homossexualidade propagou-se na sociedade como um veneno letal. Cabe mencionar que, a maior parte dos líderes do Governo da Federação Russa, é composta por mais de 30% de pessoas que não professam da orientação heterossexual, e assumem publicamente o seu interesse em passar a maior parte do seu tempo livre com garotos jovens, e estas mesmas pessoas não repudiam o bárbaro costume da pederastia. Simultaneamente, os deputados da administração presidencial, em conjunto com alguns ministros e deputados da Duma (Câmara Legislativa da Rússia), como também, a maior parte dos presidentes das associações industriais e bancos da Rússia, possuem o costume de praticar a sodomia (homossexualidade). O lobby homossexual é extremamente poderoso no Ministério dos Assuntos Internos, na Procuradoria Geral da Rússia, no órgão do FSB (O Serviço Federal de Segurança da Federação Russa é um órgão executivo federal que, dentro de suas atribuições, exerce a administração estatal no campo da garantia da segurança da Federação Russa, bem como, este mesmo órgão está envolvido em atividades de espionagem e sabotagem em outros países) e no Ministério da Defesa, fazendo com que a população russa heterossexual e cristã jamais consiga atingir os escalões da burocracia política.

Vyacheslav Kostikov, um maçom (membro da Ordem dos Cavaleiros de Malta da Rússia) trabalhava como secretário de imprensa no decorrer do governo de Boris Yeltsin (outro maçom), era popularmente conhecido pelos seus escândalos homossexuais na Rússia, e estes fatos foram abordados pelo cientista político Eric Ford.

Com a chegada de Vladimir Putin ao poder do Kremlin (espião da KGB, narcotraficante e maçom do Arco Real) a situação não mudou em nada na Rússia, muito pelo contrário, ficou ainda pior, pois as pessoas não fazem questão de esconder as suas inclinações homossexuais, mas os homossexuais insistem, reiteradamente, em demonstrar as suas preferências homossexuais em público. O lobby homossexual na Duma estatal conseguiu obter uma força ainda maior graças à chegada do Partido da Rússia Unida em todos os altos escalões dos comitês e comissões do Governo russo. Em razão deste motivo, nós podemos declarar abertamente que, a Rússia é firmemente controlada pelo lobby gay, e a prática da sodomia está presente na cultura, cinemas, teatros e nos trabalhos artísticos de vários gêneros, e estes sodomitas são os responsáveis por decidir o que o Estado Russo e a população russa devem fazer (a burocracia russa é literalmente controlada por uma Ditadura gayzista).

Esta situação problemática não ocorre apenas na Rússia, mas em diversos países do mundo civilizado, os quais declaram que foram capazes de atingir um alto nível de cultura e democracia. A introdução da ideologia liberal na economia e nas relações sociais, conseguiu fazer com que a prática da sodomia fosse considerada como um dos principais pilares de uma sociedade “desenvolvida” (sic), a qual obteve o patamar máximo do desenvolvimento. Prefeitos das cidades, governadores, integrantes dos Gabinetes dos Ministros, parlamentares, conselheiros dos presidentes e os principais economistas do Governo da Rússia, consideram que não é nada vergonhoso comentar a respeito de sua homossexualidade em discursos públicos, sendo assim, a elite burocrática da Rússia considera este comportamento libidinoso como algo positivo para obter sucesso na vida pública. A maior parte dos judeus e maçons adquiriram uma boa reputação através da prática da sodomia, e é claro, não podemos nos esquecer do fato de que, o jornalista Israel Shamir declarou Tel Aviv (a capital de fato do Estado de Israel) como a maior capital homossexual do mundo. Neste mesmo sentido, Idit Klein, a líder do movimento social Keshet (uma organização social, composta por judeus homossexuais, a qual se dedica à proteção da comunidade gay jovem e o combate contra a homofobia), afirma que em média, dentro das comunidades étnicas judaicas, o número de homossexuais é de 14% para cima, e esta quantia é bastante elevada em comparação com as outras comunidades étnicas no mundo.

Tal declaração chega a ser contraditória, uma vez que, de acordo com a Lei de Moisés (o Velho Testamento), o comportamento homossexual é considerado como uma abominação, e quem apresenta este costume, deve ser punido:

“Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante” [...] “Todo aquele que fizer alguma dessas abominações, aqueles que assim procederem serão eliminados do meio do seu povo” (Levítico 18:22-29).

Não é coincidência de que a própria autoridade divina de Deus considera essa paixão lasciva do povo judeu como uma abominação, e quem pratica este hábito será punido com a pena de morte. Vale a pena relembrar o caso das regiões de Sodoma e Gomorra, as quais ficavam próximas do Mar Morto, bem como, dos rituais pagãos praticados pelas tribos judaicas (as quais caíram na apostasia e não seguiram a palavra de Deus), pois neste contexto, o hábito da sodomia havia influenciado a punição de Deus contra os habitantes destas regiões. Os judeus se esqueceram das formidáveis palavras de Deus, cujo poder foi capaz de conceder a Terra Prometida, sendo assim, Deus decidiu destruir todos os habitantes daquelas redondezas, em decorrência de todas as suas iniquidades e dos pecados existentes na região de Sodoma, como pode ser lido nestas passagens bíblicas:   

“Não se contaminem com nenhuma dessas coisas, porque assim se contaminaram as nações que vou expulsar da presença de vocês. Até a terra ficou contaminada; e eu castiguei a sua iniquidade, e a terra vomitou os seus habitantes” (Levítico 18:24-25).

A comunidade judaica não apenas se esqueceu dessas regras, bem como, o pecado da homossexualidade se propagou entre os rabinos. Ademais, desde o ano 2000, nos Estados Unidos, os rabinos adquiriram a permissão de ordenar sodomitas para a direção das suas sinagogas. Pela rejeição da Lei de Moisés, os judeus garantiram um passo diretamente para o Inferno, onde há o ranger de dentes. Neste mesmo sentido, durante o ritual da circuncisão judaica (Brit milá) o mohel (homem responsável pela realização do procedimento da circuncisão, o qual define a aliança eterna entre Deus e o povo do Império de Israel) executa o processo de sucção do sangue (Metzitzah b'peh), usando a sua própria boca, e este hábito horrendo é considerado como uma ocupação piedosa (sagrada) entre os judeus! Que coisa mais vergonhosa! Quando uma criança é consagrada para Deus, ela é vítima de um ato de sodomia! Não chega a ser surpreendente a imensa quantidade de homossexuais entre o povo judeu, ou melhor, entre “as ovelhas perdidas da tribo de Israel”.

Idit Klein, líder do movimento homossexual Keshet (o qual é composto por judeus que apoiam a prática da sodomia) ao lado da militante gay Jordan Namerow, durante uma mobilização social favorável à legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo (sic).

Essa situação é extremamente lamentável para o povo russo, pois esta cultura degenerada é imposta contra a população deste país, e a propaganda homossexual pode ser identificada na TV Central (dirigida pelo Estado), nos cinemas, em teatros, em trabalhos artísticos e na mídia de massas, e este conteúdo podre é fruto do trabalho dos sodomitas, os quais propagam a sua visão de mundo para a população russa, a qual não passa de um reflexo da pobreza espiritual dos homossexuais tecnocratas. Levando-se em consideração o fato de que, a população russa vive em um país ditatorial, a mesma não pode escolher um novo governante para reger os problemas sociais e o estado de vida do seu povo, sendo assim, a mesma é obrigada a se conformar com a cosmovisão sodomita criminosa, a qual se encontra em vigor no Governo e na cultura da Rússia. O establishment político do Kremlin detesta o povo russo, tendo em vista que, dentro do ambiente cultural da Rússia, o comportamento homossexual sempre foi desprezado e rejeitado, e quem apresenta este costume perde o direito de conviver em sociedade.

E de acordo com as palavras do autor original do texto, o qual passou a maior parte do tempo da sua vida habitando na Rússia, o mesmo informa que o senso comum do povo russo considera os sodomitas como pessoas criminosas e responsáveis por corromper as almas da população local, uma vez que, a população tradicional da Rússia sempre buscou uma forma de se esquivar dos homossexuais, tratando este grupo social como se fossem pessoas leprosas, as quais seriam capazes de emitir miasmas de vapores sufocantes (exalação pútrida que emana de animais ou vegetais em decomposição, podendo disseminar uma alta quantia de bactérias), algo típico de uma alma caída, exalando a decadência da sua impureza.    

Antigamente, o Imperador Pedro I introduziu uma punição ao pecado da Sodomia no ano 1706, antes desta data não havia nenhuma espécie de punição, e a Igreja Ortodoxa considerava o arrependimento cristão como uma pena razoável, e desde a positivação de uma lei criminal para punir a conduta homossexual, este comportamento não se espalhou entre o povo russo. No ano de 1832, o Imperador Soberano Nicolas I puniu a sodomia com a pena de 05 anos para o exílio na Sibéria, mas a partir da Revolução de Outubro de 1917 (a qual foi a responsável pela implantação do regime comunista pelos bolcheviques) as portas foram abertas para os homossexuais de todas as vertentes (não só isso, mas a União Soviética também legalizou o aborto no seu país), e a partir do ano de 1934, estes pervertidos sexuais estavam se sentindo tão confortáveis na sociedade comunista, que os mesmos decidiram se infiltrar em diversos quadros do sistema político da URSS. Curiosamente, durante as primeiras décadas do regime soviético, o espião Nikolai Ivanovich Yezhov, considerado na época como o chefe da NKVD (uma versão primitiva do órgão de espionagem da KGB), mantinha um relacionamento com a sua amante Shaya Isakovich Goloshchekin (uma judia), foi o homem considerado responsável pelo assassinato brutal do Imperador Nicolau II. E isto não se trata de um caso isolado de conspiração contra o povo russo, o qual está sendo arquitetado pelo lobby homossexual (financiado por agentes judaicos e maçônicos) completamente ilegal e inescrupuloso contra a Rússia e a sua população.

Nós, o povo russo (assim como todas as nações) devemos negar de forma firme e feroz, toda esta campanha de genocídio espiritual, a qual está sendo orquestrada pelo lobby homossexual instalado no Kremlin, em combinação com o projeto de empobrecimento cultural e nacional da Rússia, bem como, este plano diabólico deseja aniquilar a sacralidade da Igreja Ortodoxa, como também, almeja destruir a fé e as tradições do povo russo. A propagação do vírus cultural da sodomia, em combinação com os militantes desta causa, é capaz de se proliferar como uma forma de célula cancerígena (metástaseé), porque o movimento revolucionário foi capaz de infectar os corpos saudáveis da população russa, matando a espiritualidade e a moralidade da população russa, sendo capaz de suprimir qualquer ato de resistência desencadeado pela população e impedindo o renascimento orgânico do patriotismo russo.

Mas nós possuímos o papel de impedir essa barbaridade! O povo russo, diferentemente de outras comunidades étnicas no mundo, possui um grande potencial de resistir contra qualquer forma de genocídio psicológico e espiritual, e os inimigos da nação russa em breve descobrirão o tamanho majestoso deste potencial! A grandiosa revolução patriótica da Rússia tomará espaço em um futuro não muito distante, e este revolta será capaz de expulsar a poder draconiano dos sodomitas em nosso país, pois este maldito lobby homossexual é responsável pelo tormento da nossa juventude e das nossas almas, as quais foram alvejadas pelo veneno do escorpião revolucionário. Nós não teremos piedade com nenhuma pessoa que pertença às fileiras ideológicas do Senhor Vladimir Putin, e todos os traidores e inimigos perecerão da forma mais cruel possível! Não será necessário fazer uso de gulags e exílios, nós não desejamos alimentar a crueldade deste ninho peçonhento de ladrões e assassinos, o qual é incapaz de gerar frutos positivos para a nossa sociedade, porque tudo que eles geram é podre desde o princípio. Mas infelizmente, o Triunvirato Soviético, composto pelo establishment político da Rússia, localizado em suas cortes militarizadas, farão de tudo para sentenciar as nossas perseguições, da forma mais rápida possível, pois eles não aceitam nenhuma forma de oposição.

O sangue e as lágrimas do povo russo receberão a sua vingança, e esta revolta popular desencadeará uma guerra contra essa horda de sodomitas, traidores, ladrões, molestadores, assassinos e estupradores, os quais estão desonrando a população russa! Cada um dos membros do Partido da Rússia Unida, do movimento Nashi, bem como, da estrutura ideológica do Governo de Vladimir Putin, em conjunto com os funcionários públicos que integram as agências de segurança e os órgãos de inteligência da Rússia, receberam um dossiê extremamente detalhado, comentando a respeito das suas atividades criminosas e dos seus discursos escandalosos. O aeroporto de “Astafyevo” não será utilizado como um ponto estratégico de segurança, caso os inimigos da pátria estejam imaginando em fugir do país, em seus aviões particulares, para a suposta Terra Prometida, pois a cada instante, faremos questão de expulsar os fugitivos destes aviões, pois eles traíram a nação russa! E caso estes vagabundos insistam em escapar da ira do povo russo, os mesmos não serão capazes de se esconder em nenhum lugar, mas o sentimento de justiça recairá contra estes desordeiros, e a nossa sentença de vingança será cumprida!

Ninguém foi capaz de escapar da revolta desencadeada pelo povo russo, pois ninguém poupará o estado caótico e desordeiro articulado pelos inimigos da nossa nação, e pelo fato de resguardarmos a nossa nacionalidade russa, Deus estará conosco!

É claro, desejamos frisar que não desejamos a morte ou a tortura da população homossexual, contudo, oramos firmemente pela sua conversão, com o intuito de que Deus possa salvar estas almas da punição eterna.    

III – A INDÚSTRIA DA EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL NA RÚSSIA

Nos primórdios da Rede Mundial de Computadores, existia um website cujo nome era “Blue Orchid 2000”, sediado na Rússia, este site continha uma robusta quantidade de pornografia infantil, contendo a participação de crianças russas com oito anos de idade, e as filmagens eram vendidas na Internet por 300 dólares. Graças ao papel investigativo das autoridades policiais, houve a prisão do proprietário deste site, que era o Senhor Vsevolod Solntsev-Elbe.

De acordo com o jornalista Cesar Chelala, uma das lamentáveis consequências que giram em torno do crescimento irregular da economia russa nos tempos modernos, pode explicar pelo fato de que, é muito comum a prática do abuso sexual de crianças na Rússia, o qual é fomentado pela prostituição infantil.

         Houve a fomentação do turismo sexual neste país, graças ao fluxo de estrangeiros que estão viajando para a Rússia, com o propósito de participar de transações comerciais. Apesar das implicações éticas e morais, o impacto da exploração sexual flagelou a saúde destas crianças e dos adolescentes, e o futuro destes grupos sociais vulneráveis necessita da nossa atenção urgentemente. E este problema não tende a diminuir.

O abuso sexual de crianças e adolescentes pode ser identificado de diversas formas – A imagem destes menores é utilizada em materiais pornográficos, os quais são vendidos em outros países, e a própria Rússia alimenta o mercado da prostituição no seu país. As vítimas são enganadas por falsas promessas nas revistas de moda, e por conta disso, muitas estudantes russas consideram a prostituição uma das maiores profissões da modernidade, e as mesmas desejam seguir esta carreira. Estas mulheres acreditam que o mercado da prostituição e a amizade consolidada com a Elite empresarial será capaz de providenciar um ótimo estilo de vida, o qual não será capaz de ser adquirido por outros meios (através de um emprego digno, limpo e honesto).

Segundo os dados fornecidos pelo Conselho Russo da Exploração Sexual e Comercial de Crianças e Adolescentes, a Rússia é considerada como uma das maiores produtoras de conteúdo pornográfico infantil do mundo (que coisa engraçada, por qual razão o suposto “conservador” Vladimir Putin não consegue reverter esta situação?!), e há uma vasta quantidade de casos criminais comprovando o envolvimento desta nação com a prostituição infantil ou tráfico sexual de crianças e adolescentes, e ambas atividades estão relacionadas com o mercado sexual, obviamente.

Apesar da impossibilidade de atingir um número específico a respeito deste escândalo sexual, os experts creem que dezenas de milhares de crianças estão envolvidas com a produção de material pornográfico infantil na Rússia nos dias atuais. Na maioria das vezes, estes materiais são produzidos por pequenas facções criminosas, as quais cumprem o objetivo de manter um custo de produção pequeno (deste material libidinoso criminoso), em comparação com as outras atividades comerciais ordinárias do país. Além disto, a produção e o consumo deste material pornográfico são responsáveis por edificar a economia de cidades como Moscou e São Petersburgo.

Segundo os depoimentos dos especialistas nesta matéria, aproximadamente, um quarto do material pornográfico disponibilizado na Rede Mundial de Computadores (Internet) contém alguma espécie de conteúdo relacionado à pornografia infantil. Dentre estes websites, quase 50% do material pornográfico infantil é produzido em servidores russos. Atualmente, qualquer cidadão comum que habite na Rússia é capaz de comprar fitas de videocassete (as quais disponibilizam vídeos contendo cenas de pedofilia e estupro) em estações ferroviárias ou lojas nestas cidades (Moscou ou São Petersburgo).

Em cidades como São Petersburgo, dentre outras regiões localizadas no noroeste da Rússia, há um alto registro de casos de turismo sexual (curiosamente, o Brasil também é reconhecido mundialmente pelo seu turismo sexual), o qual é anunciado mundialmente em diversos websites, e este conteúdo almeja atender aos interesses das pessoas que habitam nas regiões próximas aos países escandinavos. A prática da prostituição é considerada como uma forma muito comum de exploração sexual nesta região.

Um dos alvos principais de recrutamento são as crianças desamparadas das ruas ou o público infantil oriundo de famílias desestruturadas. A partir do momento em que elas são capturadas pelos criminosos, elas são encaminhadas imediatamente aos prostíbulos ou aos distritos da luz vermelha (De Wallen, é um bairro tradicional de prostituição legalizada na cidade de Amsterdã. São 290 janelas, que parecem vitrines de lojas, onde mulheres oferecem seus serviços de dia ou noite — elas frequentemente trabalham 22 horas diariamente), à medida que elas envelhecem. Os recrutadores buscam essas crianças como alvos, iludindo as expectativas deste público, com o intuito de criar um vínculo de dependência com os seus recrutadores.  

No contexto cultural da Rússia, a maior parte destas prostitutas originaram-se das províncias ou das antigas repúblicas soviéticas. Elas chegam em cidades como Moscou ou São Petersburgo e se ocultam através do anonimato no meio da população. Ocasionalmente, elas chegam nessas cidades grávidas ou na companhia dos seus filhos, como também, este público (com o devido respeito) apresenta um baixo nível de educação e possui poucas habilidades técnicas, e elas consideram a prostituição como uma ferramenta essencial para obter a sua sobrevivência.

Geralmente, as crianças que entraram no mercado da prostituição, pertencem às famílias que vivem em extrema pobreza, as quais apresentam vícios no consumo de bebidas alcoólicas ou são viciadas em drogas, e estas famílias apresentam uma atmosfera social hostil. Em outros casos, elas são órfãs que consideram a rua como a sua casa.

Tristemente, muitos adultos preferem abusar sexualmente de crianças, pois acreditam que elas estão imunes ao vírus da HIV e outras infecções transmitidas sexualmente (sic). Entretanto, o público infantil é menos propenso a praticar o sexo de forma segura, pelo fato delas acreditarem na desnecessidade do uso da proteção (preservativos, camisinhas, etc) ou porque elas são incapazes de se opor aos interesses dos adultos, com os quais elas lidam nas suas atividades sexuais (o costume maligno da pederastia).

Em decorrência do aspecto internacional das transações econômicas que envolvem o tráfico sexual infantil, torna-se intensamente necessário, a união de diversos países ao combate do abuso sexual infantil. Simultaneamente, embora a Rússia tenha assinado e ratificado importantes convenções internacionais, como por exemplo, a Convenção das Nações Unidas a respeito dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes, este mesmo país não desenvolveu um plano de ação contra o comércio e a exploração sexual das crianças.

A “Coalização dos Anjos”, a única organização não-governamental da Rússia, a qual trabalha unicamente contra o tráfico humano, foi capaz de produzir um programa denominado “A desumanização do Tráfico”, contando com o suporte da atriz Angelina Jolie. Este documentário demonstra uma visão aterrorizante a respeito do trágico comércio ilegal de mulheres e garotas jovens na Europa, assim como, oferece uma solução de como quebrar as rédeas do tráfico sexual. A visualização deste documentário deveria ser considerada obrigatória aos servidores públicos do Governo Russo, os quais são os encarregados pelo combate e a eliminação deste crime.  

IV – OS SOVIÉTICOS DESENVOLVERAM REDES SEXUAIS DE PROSTITUIÇÃO INFANTIL NO OCIDENTE, COM O INTUITO DE PROMOVER CHANTAGENS POLÍTICAS

Panfleto clássico da Liga Comunista Leninista da Juventude de toda a União Soviética. Nesta época, o Komsomol (órgão juvenil do Partido Comunista Soviético) era responsável pelo recrutamento e doutrinação de crianças em atividades políticas, e este mesmo órgão instrumentalizava as crianças em atividades de pederastia.

Há pouco tempo, um pesquisador e estudioso a respeito do passado da URSS, forneceu provas materiais sobre o envolvimento do Secretário Geral Yuri Andropov (integrante do órgão de espionagem da KGB) em um plano maligno que almejava corromper o Ocidente, através da criação de zonas de tráfico sexual infantil e de redes clandestinas de pedofilia, as quais seriam utilizadas como mecanismos de chantagem contra empresários renomados e políticos.

Os detalhes minuciosos deste programa malévolo foram descobertos pelo cientista político Jeffrey Nyquist em suas pesquisas a respeito do regime comunista e as suas influencias no Ocidente. A sua fonte principal de informações, advém de um neto de um membro do Comitê Central Soviético, o qual se opôs a este programa perverso, e provavelmente, foi assassinado em decorrência da sua oposição. Ademais, mais duas fontes de informação vieram de desertores da antiga União Soviética, os quais revelaram informações a respeito dos experimentos soviéticos relacionados com a pedofilia e a perversão sexual.

Todas essas três fontes decidiram permanecer no anonimato, e todas elas acreditam fortemente que este abuso sexual continua ocorrendo, contudo, se elas se manifestaram a respeito deste tópico publicamente, elas colocarão as suas vidas em risco.

Os soviéticos começaram a planejar um programa no final da década de 1970, quando Yuri Andropov era o Presidente do Conselho de Administração (chairman) da KGB (órgão de espionagem e inteligência da União Soviética), e este mecanismo de vigilância ajudou a colocar este plano em prática. Todavia, o estudioso Nyquist percebeu o quanto este projeto era perigoso, até mesmo para os padrões dos líderes soviéticos daquela época.

Segundo as informações fornecidas pelos seus contatos, os quais estão vivendo em países ocidentais, alegou que o avô (deste informante) fazia parte de um grupo (facção) do Comitê Central Soviético que se negava a participar deste programa; ainda assim, entre esses dissidentes, incluindo o avô deste informante, acreditam-se que eles foram assassinados em razão do seu posicionamento de oposição, e desta forma, o Poder Soviético conseguiu colocar o seu projeto demoníaco em prática.

Segundo as declarações do estudioso Jeffrey Nyquist: “Este avô havia dito para a sua família, que o Senhor Yuri Andropov está construindo redes de tráfico sexual infantil e pedofilia, e a KGB havia consolidado este projeto no âmbito internacional, com o intuito de corromper todo o mundo”. O objetivo deste programa consistia em seduzir políticos e empresários, e em seguida, essas pessoas seriam controladas como peões por meio de chantagens.

O ancião desta família tinha conhecimento de como a oposição era tratada por Yuri Andropov e seus asseclas da KGB. Conforme o depoimento de Nyquist, o avô desta família havia dito que Yuri Andropov poderia mata-lo, caso o programa obtivesse sucesso, e se ele morresse, a sua esposa, em conjunto com as suas crianças, deveria se mudar urgentemente para outra cidade. E se a KGB batesse na porta da sua família mais uma vez, a família precisaria fugir da cidade novamente, e jamais olhar para o passado.

Com base no depoimento relatador por Jeffrey Nyquist: “E de fato, foi isso o que aconteceu, o avô desta família faleceu em circunstâncias misteriosas, bem como, independentemente da luta que fosse travada dentro do Comitê Central da União Soviética, a oposição foi derrotada pelo poder da KGB”.

Durante esta época, duas testemunhas oculares, as quais presenciaram a conjuntura deste plano satânico, e cujos depoimentos foram coletados pelo comentarista Jeffrey Nyquist, alegaram o fato de que, a União Soviética estava conduzindo experimentos nos campos de treinamento do Komsomol, com o intuito de estimular a perversão sexual entre os jovens. Os campos reuniam agrupamentos de crianças e adolescentes comunistas, os quais pertenciam ao grupo dos Jovens Pioneiros Soviéticos, e incluía jovens entre a faixa etária dos 10 aos 15 anos de idade. Logicamente, segundo o raciocínio do cientista político Jeffrey Nyquist, o mesmo identificou uma linha de conexão entre os eventos ideológicos ocorridos no Komsomol soviético em contraste com as declarações prestadas pelas suas testemunhas, as quais viveram no regime comunista (URSS).

Segundo os relatórios redigidos por Jeffrey Nyquist, os soviéticos arquitetavam orgias sexuais nestes campos de recrutamento do Komsomol, e eles almejavam recrutar pessoas pervertidas para participar deste projeto, ou seja, o Governo Soviético mantinha acordos com a escória da sociedade humana.

Yuri Andropov, antigo Secretário Geral da União Soviética e Presidente do Conselho de Administração da KGB. Este homem foi responsável pelo aliciamento de crianças e adolescentes para o seu programa político, o qual consistia na instrumentalização política do tráfico sexual internacional.

Com fulcro nos estudos transcritos por Jeffrey Nyquist: “O objetivo oculto dos campos de treinamento do Komsomol, consistia no recrutamento de pessoas com quadros psicológicos problemáticos, e esta condição mental poderia favorecer a incidência de diferentes formas de perversão sexual. Era como se os soviéticos estivessem estudando diversas formas de perversão sexual e as suas causas, e como este comportamento grotesco poderia ser cultivado e expandido no meio social, assim como, eles estavam analisando quais espécies de conteúdos poderiam levar as pessoas a entrarem neste caminho obscuro”.

A chantagem final...

O programa político descrito pelo avô desta família, consistia na criação de uma clássica armadilha sexual - um método arcaico de espionagem, o qual visa a seduzir pessoas a participarem de encontros sexuais em troca da obtenção de chantagens (políticas, econômicas, empregatícias, diplomáticas, etc). Este programa obteve um enorme avanço na União Soviética, quando este país decidiu usar crianças como iscas.

Isto seria considerado como uma modalidade de “recrutamento sob falsa bandeira” – de acordo com o teórico Jeffrey Nyquist –, no qual os agentes da KGB não revelam as suas identidades (eles atuam nos bastidores) aos seus alvos. Este estudioso percebeu que: “Caso as armadilhas sexuais da KGB conseguissem capturar alguém, as vítimas destas arapucas jamais teriam conhecimento de quem seria o autor destas atividades criminosas, porque os oficiais da KGB podem ser qualquer pessoa que saiba se comunicar em inglês, e eles são capazes de não comprometer a imagem da sua instituição de inteligência, dando a impressão de que eles fazem parte de uma simples organização criminosa do submundo.

A partir do momento em que uma pessoa cai na arapuca sexual da KGB, os agentes secretos ou as organizações de liderança, podem continuar oferecendo os seus serviços em troca de trabalhos, e simultaneamente, a KGB conserva um acervo de provas materiais, com o intuito de chantagear e comprometer os seus alvos, caso as vítimas percam o interesse em cooperar com o plano.

Esta tática continua sendo usada em diversos países do mundo, e ela é aplicada constantemente pelo Partido Comunista Chinês (PCC). No ano de 2015, o Partido Comunista Chinês foi acusado de ter usado mulheres atraentes, com o propósito de ludibriar os espiões da agência de inteligência britânica do MI6, e estas mulheres eram usadas como armadilhas sexuais para obter segredos de Estado. Um memorando ultra secreto (que agora deixou de ser secreto, é claro...) publicado pela agência de notícias britânicas “Mirror”, alegou o papel maligno desempenhado pelos espiões chineses, os quais atacam de forma agressiva os oficiais do serviço de inteligência do MI6, bem como, as famílias desses agentes são vítimas desses procedimentos de ameaças.

O uso de armadilhas sexuais era algo muito comum nos tempos do Regime Soviético. Oleg Kalugin, um General da KGB, havia prestado uma declaração interessante quanto à política dos países estrangeiros: “Em regiões como a América ou no Ocidente, na maioria das vezes, as autoridades convocam os seus homens para lutar pelo seu país. Mas há uma pequena diferença. Na Rússia, nós apenas pedimos às nossas jovens moças a se deitarem na cama”.

Em armadilhas sexuais convencionais, o alvo da operação pode ser controlado tanto por um amante, que secretamente trabalha como um espião, ou através da exibição de provas materiais de um relacionamento extraconjugal (um caso de adultério, o qual fere a confiança do matrimônio), e estas situações podem arruinar a carreira política de qualquer pessoa.

Através da instrumentalização da pedofilia, certamente, as consequências desastrosas dos escândalos são muito mais severas, e os efeitos da armadilha sexual são muito mais comprometedores.

O escritor Jeffrey Nyquist considera esta tática política como o xeque-mate da chantagem.

Esta fotografia foi registrada recentemente, no ano de 2017, e ela exibe claramente, um agrupamento de meninas integrantes do Komsomol do Partido Comunista da Federação Russa, e estas estudantes em tenra idade, são adestradas politicamente pelo líder comunista Gennady Zyuganov.

Uma onda de abusos sexuais...

Durante a época em que o programa soviético de tráfico sexual de crianças estava em funcionamento, tal período corresponde a um aumento repentino da descoberta das redes de pedofilia existentes nos países ocidentais. Embora tenha existido formas similares de abuso sexual no passado, os novos escândalos sexuais que estão surgindo no século XXI, apresentam uma semelhança muito forte com os alertas apresentados pela fonte secreta do cientista político Jeffrey Nyquist.

Durante a década de 1980 até o início da década de 1990, houve a divulgação de casos chocantes de pedofilia e de abusos sexuais extremos cometidos nos Estados Unidos, Austrália e na Europa. A maioria destes escândalos sexuais envolviam oficiais do alto escalão do Estado. Alguns destes oficiais foram processados criminalmente, mas houve o descarte de muitas denúncias penais, em razão da ausência de provas materiais que pudessem comprometer estas pessoas, e infelizmente, os testemunhos concedidos pelas crianças não foram reconhecidos pela justiça.

Em sincronia com estes casos polêmicos de pedofilia, podemos mencionar o caso do bilionário Jeffrey Epstein, um pedófilo que havia sido condenado pela justiça, porque ele era responsável por reter garotas menores de idade, como escravas sexuais em uma ilha particular localizada no Caribe. O vagabundo o Senhor Jeffrey Epstein foi o responsável por organizar voos de políticos renomados e de célebres empresários em seu avião particular, o qual havia sido apelidado pela mídia de massas como “Lolita Express”. De acordo com os relatórios da imprensa, este avião particular continha uma cama, a qual era utilizada para a realização de atividades sexuais com crianças e adolescentes. Segundo estes mesmos relatórios, os registros de voo do avião de Jeffrey Epstein, demonstram que o ex-Presidente dos Estados Unidos, o Senhor Bill Clinton, voou neste avião particular 26 vezes.  

Diversas garotas declararam que foram vítimas dos abusos sexuais cometidos pelo Senhor Jeffrey Epstein, e este estuprador foi preso pelo Departamento de Polícia de Palm Beach. Após a concretização de um acordo judicial, Epstein foi sentenciado à prisão no ano de 2008 e permaneceu apenas 13 meses na cadeia, porque este psicopata pretendia prostituir uma adolescente de 14 anos de idade.

Em um processo judicial do ano de 2006, o jornal New York Times havia mencionado que a polícia encontrou na mansão do Senhor Jeffrey Epstein, uma estrutura de câmeras secretas, as quais eram utilizadas para gravar as orgias sexuais praticadas pelos convidados de Epstein, as quais eram praticadas com crianças, e estes convidados (os quais caíram nesta armadilha sexual) sofriam chantagens políticas por este criminoso.

Epstein estava intimamente envolvido com estes escândalos... Foi divulgado em relatórios, que o Senhor Epstein mantinha contato com diversas figuras públicas, como por exemplo, Tony Blair, Naomi Campbell, Dustin Hoffman, Michael Bloomberg e Richard Branson, contudo, nenhum registro de voo foi apresentado exibindo a participação destas pessoas em viagens para a ilha particular de Jeffrey Epstein. A maioria dos contatos principais de Jeffrey Epstein (os quais estavam inseridos na lista “A”), abandonaram este criminoso quando ocorreu a sua prisão no ano de 2008.     

Inclusive, há um caso pouco comentado na sociedade contemporânea, trata-se da polêmica da ex-namorada do Senhor Jeffrey Epstein, cujo nome é Ghislaine Maxwell, ela declarou que sofreu abusos sexuais da sua figura paterna, o falecido magnata da mídia Robert Maxwell.

Há indícios de que Robert Maxwell tenha trabalhado como um espião soviético. De acordo com os arquivos do FBI divulgado no ano de 2013, Robert Maxwell, que havia nascido na Tchecoslováquia (antigo satélite da União Soviética), e por conseguinte, passou um tempo da sua vida vivendo no Reino Unido, e durante o período em que ele vivia no Ocidente, ele utilizou o seu veículo de imprensa, a famosa Pergamon Press (foi uma editora com sede em Oxford, fundada por Paul Rosbaud e Robert Maxwell, que publicava livros e periódicos científicos e médicos. Originalmente chamada de Butterworth-Springer, agora é uma marca da Elsevier), e este império midiático fundado por Robert Maxwell ajudava a transmitir informações sigilosas para a União Soviética na década de 1950.

Mark Ruskin, um agente do FBI, havia mencionado em uma entrevista, que dois agentes da Polícia Nacional da Bélgica haviam dito para ele a respeito da existência de uma rede de abuso sexual infantil na Bélgica, a qual funcionava em meados da década de 1990, e esta rede criminosa contava com a participação dos oficiais da máquina pública do Estado.

Segundo o testemunho proferido por este agente do FBI: “Estes oficiais estavam trabalhando em um caso que envolvia corrupção política, como também, estes escândalos também envolviam a propagação de material pornográfico infantil. E conforme o andamento das investigações policiais, as autoridades policiais começaram a encontrar elementos cruciais – os quais eram os alvos da operação – e para a surpresa de todos, havia a participação de grandiosas autoridades públicas do Estado”.

Ao desenrolar destas investigações profundas, houve um momento em que os agentes de segurança foram convocados para se direcionarem ao gabinete dos seus supervisores, e a autoridade máxima disse que era necessário abandonar o caso. Nesta ocasião, Ruskin havia articulado uma crítica, no que tange ao aumento da corrupção política em relação à aplicação da lei na vida cotidiana: “Esta situação estava ocorrendo em um país da Europa Ocidental [a Bélgica] – não se tratava de um país subdesenvolvido que era governado por um Ditador. Se isto está ocorrendo na Europa ocidental – então provavelmente pode acontecer em qualquer lugar.

A ocorrência de abusos sexuais em rituais satânicos...

As informações proferidas pelo oficial do FBI, Mark Ruskin, de fato estavam ocorrendo na Bélgica, as investigações abafadas envolvendo altas autoridades da máquina pública deste país, as quais estavam envolvidas em casos chocantes de pedofilia, e esta onda de criminalidade também está acontecendo nos países do Ocidente. Tristemente, não há nenhuma fonte capaz de indicar o rastreamento dessas redes de pedofilia, e quando estas denúncias ocorreram, houve uma série de fatores misteriosos que ajudaram a obstruir o andamento destas investigações.

Nos primórdios da década de 1980, as vítimas das redes de pedofilia, as quais foram pegas pelas armadilhas soviéticas, começaram a migrar para os países ocidentais. Mas um novo elemento começou a ser relatado de forma comum: Eram as práticas satânicas. Estas alegações de rituais satânicos foram mencionadas por crianças (as quais foram vítimas de abusos sexuais) e pelas denúncias de autoridades policiais, as quais relataram casos de estupros e práticas esotéricas e ocultistas, que contavam com a participação de renomadas autoridades estatais.

Este fenômeno começou a influenciar o surgimento de um pânico satânico, o qual estava em alta na década de 1990. Este acontecimento resultou na prisão insignificante de um pequeno número de perpetradores, enquanto que por outro lado, muitos casos de pedofilia envolvendo integrantes do Governo permaneceram na obscuridade.

Um dos casos mais famosos de pedofilia internacional, se tratava das redes de prostituição dirigidas pelo Senhor Franklin durante os anos de 1988 e 1990. Um caso ocorrido na cidade de Omaha, localizado no Estado de Nebraska (Estados Unidos da América), contava com a participação de diversos políticos em redes clandestinas de prostituição infantil, nas quais as crianças eram enviadas para eventos festivos particulares, os quais eram arquitetados por políticos, os quais gostavam de abusar sexualmente de crianças. Dentre os depoimentos coletadas pelas vítimas destes escândalos de estupro, elas narraram ter presenciado cenas de canibalismo, sacrifício humano e tráfico de drogas.

Os réus que foram condenados por estas acusações criminosas não foram sentenciadas pelos seus atos, mas a população criticou o andamento destas investigações, pois certamente, houve uma estratégia de encobrimento por parte das autoridades. As três testemunhas principais, as quais presenciaram todos estes acontecimentos, foram culpadas pelos crimes de perjúrio, e as principais personalidades que participaram destes escândalos acabaram morrendo misteriosamente.  

Os problemas relacionados ao acervo documental deste caso criminoso, foram devidamente compilados em um livro redigido pelo Senador estadual John Decamp, “O Encobrimento do Caso Franklin: Abuso Sexual, Satanismo e Assassinato em Nebraska”, o qual apresenta a seguinte descrição: “Dois júris de alta relevância, tanto em nível local, quanto federal, possuem um mandato que leva em consideração a conexão destes escândalos de abusos sexuais com a “Franklin Credit Union” (trata-se de uma instituição financeira, a qual fornece serviços bancários particulares, serviços de saúde e contas bancárias para a efetivação de negócios financeiros para os seus membros. Contudo, os júris preferiram acusar as vítimas pela prática do crime de perjúrio! (o que não passa de um absurdo imenso)”.

Seguidamente, o senador Decampo aponta algumas evidências criminais interessantes deste caso: “Tais provas materiais levam em direção à consumação de crimes relacionados ao tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, pornografia, prostituição infantil, bem como, envolve o sequestro e a venda de crianças de diferentes regiões dos Estados Unidos, bem como, de outras localidades do mundo”.   

Tim Tate, um renomado produtor de filmes e vencedor de diversos prêmios, chegou a produzir um documentário a respeito do escândalo criminal de Omaha, sendo capaz de efetuar muitas descobertas similares com os depoimentos mencionados nos parágrafos anteriores. O canal de TV do Discovery Channel havia organizado uma programação para apresentar o documentário “A Conspiração do Silêncio” no mês de maio de 1994, mas a exibição deste conteúdo havia sido cancelada apressadamente, antes mesmo de ir ao ar. Em uma publicação feita no website oficial de Tim Tate, o mesmo revelou que comentar a respeito do satanismo era considerado um assunto muito controverso, e, com base na sua experiência pessoal, se ele persistisse na realização da sua pesquisa, o mesmo poderia ser vítima de uma conspiração fatal.

V – A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (OAB) FIRMOU ACORDOS COM A RÚSSIA E O BRICS

A Autarquia corrupta da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nunca apresentou posicionamentos políticos e jurídicos em prol da Civilização Ocidental e em defesa do Reino Social de Jesus Cristo na Terra, e tampouco demonstra interesse em uma economia de Livre Mercado, haja vista que, esta entidade se trata de uma Reserva de Mercado (e com supedâneo neste fato, eles não toleram a concorrência), e a mesma jamais aceitará a abertura de novas associações advocatícias para trabalhar em todos os territórios da federação da república brasileira. A prova cabal disso é a existência do nefasto Exame da OAB, o qual é responsável pela morte de diversos bacharéis do Curso de Direito, porque infelizmente, muitos alunos chegaram a cometer suicídio por culpa desta prova (no ano de 2011, um Bacharel pulou do sétimo andar do colégio onde ele estava fazendo a prova, porque ele estava farto de tamanha injustiça), como também, durante os protestos realizados no ano de 2013, os quais visavam a derrubada do Exame de Ordem, a OAB jogou água e utilizou pesticida para combater os acampamentos dos Bacharéis do Curso de Direito, e esta história foi narrada pelo militante Gilberto Braw.

Não só isso, mas quanto às conexões geopolíticas da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), esta entidade (ou melhor, esta seita satânica) participou de uma reunião (efetivada em um Fórum Jurídico Internacional) no dia 16 de maio (quinta-feira) de 2019 na cidade de São Petersburgo, localizada na Rússia, o referido evento intelectual contou com a participação dos representantes jurídicos da comunidade do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), como também, houve a participação do Senhor Felipe de Santa Cruz Oliveira Scaletsky (ex-Presidente Nacional da entidade oligárquica da OAB), do Procurador Constitucional Marcus Vinicius Furtado Coêlho (integrante da OAB) e do Secretário da Comissão Nacional de Relações Internacionais da OAB, o Senhor Bruno Barata.

Segundo os dizeres do Advogado Felipe de Santa Cruz Oliveira, o mesmo considerou a reunião realizada pela comunidade jurídica do BRICS como um evento muito produtivo, do mesmo modo que, ressaltou a realização de uma nova reunião no mês de outubro (de 2019) no Estado do Rio de Janeiro. A finalidade do evento consiste em desenvolver uma Coordenação de Arbitragem no âmbito do bloco econômico do BRICS. Curiosamente, o Presidente Felipe de Santa Cruz Oliveira proferiu duas palestras nos painéis do Fórum do BRICS, os quais comentavam a respeito da Competitividade da Jurisdição Nacional: Perspectivas e Áreas para o Desenvolvimento, e em segundo lugar, houve uma palestra a respeito dos Aspectos Legais do Desenvolvimento de Novos Formatos Pan-Eurasianos de Cooperação Esportiva Baseados nos BRICS. 

Aliás, essa união de interesses entre a OAB e os países comunistas que compõem o Bloco Eurasiano é muito mais antiga do que se imagina, tendo em vista que, desde o ano de 2008, o ex-Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, sugeriu à Faculdade de Direito de Havana (a qual é controlada pelo serviço de inteligência cubano, o famoso DGI), a criação de um programa de intercâmbio cultural e educacional no campo do Direito entre Cuba e o Brasil. Por meio da organização da União dos Juristas de Cuba, a OAB almeja implementar um programa sociopolítico, através do qual, os Advogados brasileiros e cubanos poderão, de forma recíproca, manter mecanismos de contato e estudar a configuração do Poder Judiciário de ambos os países. O intercâmbio supramencionado poderá ser concluído através da Escola Nacional de Advocacia (ENA), a qual é vinculada ao Conselho Federal da OAB, ademais, segundo o depoimento prestado pelo ex-Presidente Cezar Britto, já existia uma alta quantidade de brasileiros estudando o funcionamento do sistema jurídico de Cuba. Estas ideias foram discutidas no 2º Encontro Internacional dos Advogados Trabalhistas em Havana, e neste mesmo sentido, o plano do Senhor Cezar Britto consiste em fortalecer o diálogo humano e econômico nas relações diplomáticas entre os dois países (Brasil e Cuba), tendo em vista que, desde a chegada do PT (Partido dos Trabalhadores) ao poder, houve um aumento de empresas brasileiras em Cuba, bem como, muitos cubanos decidiram edificar moradias no Brasil, deste modo, seria previsível a necessidade de que ambos países conhecessem os seus respectivos sistemas legislativos e jurídicos.

Esta simples imagem desmente o mito a respeito da neutralidade política da OAB (Ordem dos Advogados Brasileiros). Flávio Dino de Castro e Costa (integrante dos quadros políticos do Partido Socialista Brasileiro, do Partido Comunista do Brasil e do Partido dos Trabalhadores), ex-Governador do Estado do Maranhão, entregou a honraria da Ordem dos Timbiras, no grau Grã-Cruz, ao Presidente do Conselho Federal da OAB, Felipe de Santa Cruz Oliveira Scaletsky, e durante este mesmo ato de solenidade, o Presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, o Deputado Estadual Othelino Neto, concedeu a medalha de mérito legislativo Manuel Beckman.

Recentemente, segundo uma matéria publicada pelo jornalista Renan Ramalho, a qual foi divulgada no jornal a Gazeta do Povo em maio de 2023, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) desejava copiar os antigos métodos totalitários de censura, o quais foram adotados em países como a Alemanha Nazista, a China Comunista e a União Soviética (URSS), e esta ideia perversa foi concebida pela Comissão Especial de Direito Digital da Ordem dos Advogados do Brasil, com o objetivo de complementar o Projeto de Lei das “Fake News”, que fora proposto pelo Deputado Federal Orlando Silva (membro do Partido Comunista do Brasil), e, de acordo com o pensamento da Advogada Laura Schertel Mendes, este projeto envolve a criação de um órgão para fiscalizar o controle de informações divulgadas nas redes sociais da Internet. O Órgão de Censura da OAB, em teoria, seria controlado por pessoas indicadas pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e a própria OAB, ou seja, o Estado Soviético Brasileiro será encarregado de fiscalizar toda espécie de conteúdo informacional divulgado na Rede Mundial de Computadores. O órgão receberia o nome de Conselho de Políticas Digitais (CPD), e este mecanismo será responsável por avaliar os relatórios relacionados aos conteúdos publicados nas redes sociais, e se o conteúdo divulgado fosse negativo (e representasse uma ameaça aos interesses do Comunismo Internacional), a plataforma digital seria penalizada com uma multa. A finalidade principal deste projeto consiste em censurar os perfis que se oponham aos projetos políticos e sociais do Foro de São Paulo no Brasil, e esta constatação é um fato inegável (aparentemente, o Projeto de Lei das Fake News é apoiado pelos ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e Gilmar Mendes).

O Conselho Federal da OAB apoia abertamente a concretização de reuniões jurídicas com os países do bloco econômico do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), haja vista que, esta Entidade participa dos fóruns de debates jurídicos e legais que envolvem os países mais perigosos da Eurásia, e este projeto de poder foi encabeçado pelos burocratas da Maçonaria Vermelha.

A propósito, desde o ano de 2012, o ex-Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, havia assinado um documento, em conjunto com o Diretor-Geral do Departamento de Relações Internacionais da Law Society da China e diretor-geral do Centro Chinês de Intercâmbio Jurídico, Gu Zhaomin, e este documento se trata de um protocolo de metas, com o objetivo de ressaltar o compromisso mútuo de aliança, fortalecimento do diálogo e intercâmbio de conhecimento e experiências entre as advocacias da República Federativa do Brasil e a Ditadura da China Comunista. O protocolo garante a promoção das delegações de ambos os países e a concretização de intercâmbios, os quais vão envolver a efetivação de visitas estudantis, programas de estágio na área do Direito, seminários e projetos de pesquisa em conjunto, e, a assinatura do acordo engloba a programação da delegação da Ordem dos Advogados da China (uma organização de juristas cegos, que defendem arduamente os interesses do Partido Comunista Chinês) que viajou para o Brasil, com o intuito de estudar o funcionamento do Poder Judiciário Brasileiro. Gu Zhaomin concedeu uma palestra aos advogados brasileiros (inscritos na OAB), com o propósito de explicar como funciona a Law Society, e de forma contínua, manifestou interesse de realizar, no Estado do Amazonas, um Fórum Legal na América Latina direcionado ao campo do Direito Ambiental, e posteriormente, o Diretor Geral do Centro Chinês de Intercâmbio Jurídico almeja realizar uma reunião debatendo os principais problemas da advocacia entre os países que compõem o bloco econômico do BRICS.

O protocolo supramencionado também foi assinado por outros integrantes dos quadros da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), como por exemplo, o vice-presidente da instituição, Alberto de Paula Machado, o secretário geral da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coelho, o presidente da Comissão de Relações Internacionais desta Autarquia, Cezar Britto, e o membro efetivo da Comissão, Joelson Dias. Por outro lado, a Comitiva da China Comunista também firmou este acordo, e houve a participação do membro executivo do Conselho da Law Society da Província de Jilin, Li Ruidong; a diretora-adjunta do Departamento de Relações Internacionais da Law Society da Província de Zhejiang, Xu Zhangquing.

Por outro lado, em meados do mês de julho de 2009, segundo uma nota oficialmente publicada no website da OAB (do Estado da Bahia) o Presidente e o Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), cujos cargos eram ocupados pelos ministros Gilmar Mendes (maçom) e Cezar Peluso, participaram de uma viagem para São Petersburgo e Moscou (cidades localizadas na Rússia), com o objetivo de assinar protocolos de intenções no âmbito do bloco econômico do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O referido acordo objetiva o início de uma linha de diálogo e cooperação entre os países do bloco eurasiano, e neste caso em específico, os ministros brasileiros participaram desta viagem para conhecer e estudar os mecanismos de funcionamento da Suprema Corte e da Corte Constitucional da Rússia (estes órgãos são controlados pela Maçonaria russa e pelo serviço de inteligência do FSB). O Presidente do STF da República Federativa do Brasil, cobiça o revigoramento de uma aliança entre o Poder Judiciário Brasileiro e o Poder Judiciário da Rússia, da mesma forma que, os ministros verificaram a metodologia de interlocução do Ministério Público russo e as funções do Tribunal de Arbitragem (o qual integra o Poder Judiciário da Rússia). Nada obstante, uma comitiva russa havia visitado o Brasil no mês de março de 2009, e de acordo com as constatações realizadas pelo jurista Vyacheslav Mikhailovich Lebedev, o mesmo ficou orgulhoso com as ferramentas de trabalho utilizadas pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como por exemplo, o Plenário Virtual e o RE Eletrônico.   

Certamente, o Supremo Tribunal Federal do Brasil utilizou como referência os mecanismos coercitivos adotados pelo Poder Judiciário da Rússia, haja vista que, os países do Bloco Eurasiano rejeitam os princípios fundamentais do Contraditório e da Ampla Defesa, os quais estão previstos expressamente no Código de Processo Penal e na Constituição Federal de 1988.   

De acordo com uma denúncia anônima feita por um integrante do Conselho Federal da OAB (publicada na Internet no ano de 2010 e compartilhada pelo escritor cabalista Inacio Vacchiano), que trabalhou para o ex-Presidente Ophir Cavalcante, este homem relatou a existência de um grandioso esquema de corrupção nos bastidores da Ordem dos Advogados do Brasil, e segundo as suas informações secretas, esta Autarquia não autoriza uma margem de aprovação acima de 60% dos Bacharéis do Curso de Direito na 1ª Fase do Exame da OAB, e o próprio Conselho estabelece um número específico de porcentagem de aprovados, e como era de se esperar, as bancas nunca analisam de forma complexa os recursos impetrados pelos alunos. Por conseguinte, a OAB fixa um prazo curto de divulgação do resultado da 1ª fase da prova, em média, dura por cerca de 06 a 08 dias, e isto é feito de forma proposital, com o intuito de que o aluno não tenha tempo para abrir um processo na Justiça (o que possibilitaria a sua participação na 2ª Fase do Exame de Ordem, através de um Mandado de Segurança). No que tange à 2ª Fase do Exame da OAB, a porcentagem de aprovação não pode superar a margem de 15%, e o gabarito somente é publicado no dia do resultado.      

Como consta neste documento, o qual foi extraído oficialmente do Tabelionato de Notas do Distrito Federal (Brasília), esta certidão constata a ausência da Personalidade Jurídica do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), e este documento fora redigido e impresso por Jessé Pereira Alves (um funcionário do Cartório do 2º Ofício de Registro Civil) no dia 02 de junho de 2022. O documento pode ser verificado de forma integral através deste link: https://archive.org/details/oab-ausencia-de-registro-em-cartorio-cnpj.

Como informa a LEI Nº 8.935/1994 este documento foi expedido oficialmente por um profissional da área do Direito, cujo papel é desempenhado no âmbito de um Tabelionato de Notas, deste modo, presume-se que este documento é dotado de fé pública, tendo em vista que, ele foi registrado e autenticado – oficialmente – em uma instituição de registro civil:

Art. 3º Notário, ou tabelião, e oficial de registro, ou registrador, são profissionais do direito, dotados de fé pública, a quem é delegado o exercício da atividade notarial e de registro.

        Art. 4º Os serviços notariais e de registro serão prestados, de modo eficiente e adequado, em dias e horários estabelecidos pelo juízo competente, atendidas as peculiaridades locais, em local de fácil acesso ao público e que ofereça segurança para o arquivamento de livros e documentos.

        § 1º O serviço de registro civil das pessoas naturais será prestado, também, nos sábados, domingos e feriados pelo sistema de plantão.

        § 2º O atendimento ao público será, no mínimo, de seis horas diárias.

Em complementação aos dados apresentados nesta Certidão de Registro Civil, embora o Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) apresente o CNPJ N° 33.205.451/0001-14, não houve a baixa desta Personalidade Jurídica na Receita Federal Brasileira, do mesmo modo que, este Cadastro foi efetuado de forma equivocada pelas autoridades legais, porque em teoria, a OAB deveria ser reconhecida – dentro da legalidade – como uma Entidade de Classe que representa os interesses dos Advogados, não como uma Autarquia, e por último, levando-se em consideração o fato de que o Tabelionato de Notas do Distrito Federal (Brasília) atestou a inexistência da Personalidade Jurídica, através da apresentação de uma Certidão Cível, então podemos chegar a conclusão de que, esta instituição está violando o Código Civil de 2002, porque toda Pessoa Jurídica, independentemente de pertencer ao âmbito Público ou Privado, precisa – obrigatoriamente – de ter o seu registro confirmado e declarado no Tabelionato de Notas, como pode ser lido no ordenamento jurídico brasileiro:

Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.

 

Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos.

 

Art. 54. Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá:

 

I - a denominação, os fins e a sede da associação;

 

II - os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados;

 

III - os direitos e deveres dos associados;

 

IV - as fontes de recursos para sua manutenção;

 

V – o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos; (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)

 

VI - as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução.

 

VII – a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas. (Incluído pela Lei nº 11.127, de 2005)

 

Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

 

I - as associações;

 

II - as sociedades;

 

III - as fundações.

 

IV - as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

 

V - os partidos políticos. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

 

VI - (Revogado pela Lei nº 14.382, de 2022)

 

§ 1º São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

 

§ 2º As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiariamente às sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

 

§ 3º Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei específica. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

 

Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

 

Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

 

Art. 46. O registro declarará:

 

I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver;

 

II - o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores;

 

III - o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;

 

IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo;

 

V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais;

 

VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso.

 

Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

E por quais motivos do Exame de Ordem da OAB é considerado ilícito, imoral e criminoso? A resposta para esta indagação é simples, desde o surgimento das primeiras faculdades de Direito no Brasil, as quais foram construídas durante a época do saudoso Império do Brasil, o objetivo central do Curso de Direito era voltado à formação de Magistrados, Professores, Advogados e Peritos, e naquele período histórico não existia nenhuma espécie de Exame de Avaliação Profissional para que o Bacharel no curso de Direito ganhasse uma autorização prévia para atuar no mercado de trabalho, e esta disposição encontra-se na Lei de 11 de Agosto de 1827:

“Tendo-se decretado que houve, nesta Côrte, um Curso Juridico para nelle se ensinarem as doutrinas de jurisprudencia em geral, a fim de se cultivar este ramo da instrucção publica, e se formarem homem habeis para serem um dia sabios Magistrados, e peritos Advogados, de que tanto se carece; e outros que possam vir a ser dignos Deputados, e Senadores, e aptos para occuparem os lugares diplomatico, e mais emprego do Estado, por se deverem comprehender nos estudos do referido Curso Juridicos os principios elementares de direito natural, publico, das gentes, commercial, politico e diplomatico, é de forçosa, e evidente necessidade, e utilidade formar o plano dos mencionados estudos; regular a sua marcha, e methodo; declarar os annos do mesmo Curso; especificar as doutrinas que se devem ensinar em cada um delles; dar competentes instrucções, porque se devam reger os Professores, e finalmente formalisar estatutos proprios, e solido a aproveitamento dos que se destinarem a esta carreira.

4º O estudo de rhetorica é tambem indispensavel aos que se dedicam á jurisprudencia, porque os advogado que se dedicam á jurisprudencia, porque o advogado deve pelo menos saber a eloquencia do fôro; e a arte de bem fallar, e escrever muito necessaria é aos que houverem de ser Deputados nas Assembléas, ou empregados na diplomacia; e uma vez que a rhetorica se ensine como convem, mais por modelos do que por aridos preceitos, será mui proveitosa aos fins proposto, não sendo tambem indifferente, antes necessaria e util, aos magistrado, que tem muitas occasiões de fallar e escrever.

5º O mesmo Professor explicará tambem os principios elementares do direito publico ecclesiastico, universal e nacional, porque é absolutamente necessario saber-se esta parte da jurisprudencia, pois nella se ensinam os direitos do governo civil em geral sobre materias da igreja, ocorrendo muitas vezes casos desta natureza, que os advogados devem defender, e os magistrados resolver, cumpre que os conheçam, e tanham sciencia dos motivos, e razões em que elles se fundam, e em que é tambem estribado o direito publico ecclesiastico brazileiro. Para ensinar esta materia ha o compendio de Gmeinero sobre o direito publico ecclesiastico universal, que se póde ajudar das doutrinas de muitos outros sabios dessa mesma ordem, como Fleury, Bohemero, e outros; e para o direito publico ecclesiastico nacional servirá o capitulo inscrpto - De Jure principis circa sacra - que vem no direito publico de Paschoal José de Mello, acrescentando o Professor o mais que achar espalhado nas ordenações e leis, que depois tem sido promulgadas.

3º Ensinará tambem a hermeneutica juridica, ou a arte de interpretar as leis, para que conhecendo os ouvintes as diversas especies de interpretações, possam perfeitamente usar dellas nos textos difficieis ou complicados, e estabelecerá os limites da que toca ao jurisconsulto, advogado, ou magistrado. Fará ver que authentica é só propria do legislador, e que lhe ficou pertecendo pela celebre disposição da Lei de 18 de Agosto de 1769, e mui bem explicada na Constituição do Imperio. Servir-se-ha o Professor na explicação dos principios da hermeneutica em geral, e especialmente da juridica do tratado de hermeneutica do celebre Eckard e outros; mas principalmete lhe servirá de guia não só a já citada Lei de 18 de Agosto de 1769, como o tratado de interpretação de Paschoal José de Mello.

13º Tanto em um como em outro processo, á medida que forem apresentando os nomedos advogados os diversos artigos, razões, e os que servirem de Juizes as sentenças, o Professor far-lhes-ha ver os defeitos, erros e faltas que houveram, emendando-as para que vão conformes a direitos, e neste exercicio aproveitem para se tornarem habeis advogados e juízes”.

Segundo os estudos do Professor Fernando Lima, os requisitos fundamentais a respeito da qualificação profissional, foram determinados pelo legislador infraconstitucional através da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), a qual foi instituída pela Lei Federal N° 9.394/96, deste modo, não compete à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) a imposição autoritária e draconiana de um Exame para avaliar o conhecimento jurídico do Bacharel no curso de Direito, haja vista que, a obtenção do diploma deste curso, por si só, demonstra que o estudante está preparado para trabalhar como Advogado na sociedade (além do mais, o próprio estudante participou de diversos estágios na época da faculdade, os quais são inspecionados pelos professores da instituição):

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

 

Art. 43. A educação superior tem por finalidade:

 

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;

 

II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

 

III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

 

IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;

 

V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;

 

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

 

VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.

 

VIII - atuar em favor da universalização e do aprimoramento da educação básica, mediante a formação e a capacitação de profissionais, a realização de pesquisas pedagógicas e o desenvolvimento de atividades de extensão que aproximem os dois níveis escolares.          (Incluído pela Lei nº 13.174, de 2015)

 

Art. 48. Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional como prova da formação recebida por seu titular.

 

§ 1º Os diplomas expedidos pelas universidades serão por elas próprias registrados, e aqueles conferidos por instituições não-universitárias serão registrados em universidades indicadas pelo Conselho Nacional de Educação.

 

§ 2º Os diplomas de graduação expedidos por universidades estrangeiras serão revalidados por universidades públicas que tenham curso do mesmo nível e área ou equivalente, respeitando-se os acordos internacionais de reciprocidade ou equiparação.

 

§ 3º Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedidos por universidades estrangeiras só poderão ser reconhecidos por universidades que possuam cursos de pós-graduação reconhecidos e avaliados, na mesma área de conhecimento e em nível equivalente ou superior.

Nota-se de forma cristalina e transparente, que o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) não possui a competência de determinar a qualificação profissional de um Bacharel no Curso de Direito, tendo em vista que, as instituições de ensino (públicas e privadas) possuem o ônus legal de declarar a aptidão laboral e científica dos seus alunos, os quais vão exercer os seus respectivos trabalhos no mercado profissional. Assim sendo, compete ao Poder Público (por intermédio do Ministério da Educação/MEC), o poder de autorizar e avaliar o ensino nas instituições de Ensino Superior. Destarte, o desprezível Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) o qual foi desenvolvido pelo assassino Getúlio Vargas, não possui nenhuma competência para lidar com esta matéria, mas sim a União Federal, a qual disciplinará a efetivação das normais gerais de educação, e realizará a avaliação da qualidade do Ensino Superior, e esta fundamentação legal foi inserida na Constituição Federal de 1988 e pela Lei N° 12.605/2012:

Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;

II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

Art. 1º As instituições de ensino públicas e privadas expedirão diplomas e certificados com a flexão de gênero correspondente ao sexo da pessoa diplomada, ao designar a profissão e o grau obtido.

 

Art. 2º As pessoas já diplomadas poderão requerer das instituições referidas no art. 1º a reemissão gratuita dos diplomas, com a devida correção, segundo regulamento do respectivo sistema de ensino.

 

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

 

Brasília, 3 de abril de 2012; 191º da Independência e 124º da República.

Similarmente, a obrigatoriedade do Exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) fere o Direito à liberdade profissional e a execução de atividades laborais por parte dos Bacharéis do Curso de Direito, haja vista que, segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU, a qual foi sancionada após os tristes acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, este documento cosmopolita garante ao ser humano a concretização de qualquer modalidade de trabalho, desde que, ele preencha os requisitos legais para atingir este objetivo de forma plena, assim como, o trabalhador dispõe do direito de participar de sindicatos e associações profissionais, bem como, poderá gozar de férias remuneradas e horas dedicadas ao repouso:

Artigo 23

1. Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego.

2. Todo ser humano, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.

3. Todo ser humano que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.

4. Todo ser humano tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção de seus interesses.

 

Artigo 24

Todo ser humano tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas.

Portanto, quanto a este tópico, desejo destacar, de forma clara e concisa, que eu particularmente não compactuo com nenhuma espécie de doutrina racista, e tampouco desejo a perseguição da comunidade judaica brasileira, do mesmo modo que, não almejo a matança de maçons e comunistas (na verdade, eu desejo do fundo do meu coração que estas pessoas se convertam e conheçam o plano divino de Jesus Cristo), todavia, o objetivo deste livro almeja tão somente a apresentação de uma abordagem histórica, política e jurídica sobre a realidade brasileira, e como a revolução socialista conseguiu penetrar as suas garras em nossa nação desde a virada da década de 1990 até o início do século XXI. Entretanto, na cabeça de certos alunos preguiçosos do Curso de Direito, os quais fizeram uso do seu dinheiro para obter a dispensa da escrita e da apresentação do TCC/Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso), não vale a pena discutir a respeito da ilegalidade do Exame da OAB, mas essas pessoas se esquecem que o silêncio é uma arma utilizada por pessoas covardes, as quais não estão dispostas a lutar pelas suas garantias fundamentais, e no futuro, Deus cobrará a omissão dessas pessoas, as quais preferiram compactuar com o crime organizado ao invés de combatê-lo. Infelizmente, a maioria dos brasileiros acreditam que a vida de um “concurseiro” é equiparável com a rotina de um sábio, entretanto, este pensamento não passa de um engodo chulo, porque a nossa nação está criando uma educação voltada ao adestramento (decoreba), e os alunos estão se transformando em máquinas de memorização, bem como, o que realmente faz a economia girar não é o funcionalismo público, mas sim a iniciativa privada e o livre mercado. Em síntese, o objetivo central do concurso público visa a arrecadação de dinheiro para os cofres do Governo.   

VI – VLADIMIR PUTIN CONSIDERA O ABORTO COMO UMA OPÇÃO DA MULHER

Este gráfico foi fornecido pelo pesquisador William Robert Johnston, formado no curso de Física pela Universidade do Texas dos Estados Unidos (possui um título de P.H.D nesta área do conhecimento). E este estudioso relata em suas pesquisas que, entre os anos de 1923 até 2020, a Rússia atingiu a porcentagem de 27,8% na execução de abortos humanos.

Baseando-se em uma série de fatores em torno da personalidade de Vladimir Putin, como por exemplo, o fato dele ter vivido no antigo regime comunista da União Soviética, ou talvez pelo fato dele ser um militante feminista enrustido, ou provavelmente, porque ele não deseja irritar a metade do eleitorado da população russa, antes do término do período de quatro meses que decidirá pela sua reeleição ao cargo de Presidente do país (esta matéria jornalística foi publicada oficialmente no ano de 2017). Mas independentemente do motivo das suas pretensões, o Presidente (ou melhor, o Ditador) emitiu um parecer favorável à prática do aborto nesta última quinta-feira.

Segundo a declaração prestada pelo maçom Vladimir Putin: “Em nosso mundo moderno, a decisão quanto ao aborto cabe apenas a mulher”. Esta declaração foi anunciada pelo Presidente da Rússia, um agente da KGB, em sua conferência de imprensa anual realizada na quarta-feira, a qual durou por um breve período de quatro horas. Em adição, Vladimir Putin alegou o seguinte: “Qualquer tentativa de suprimir o aborto, apenas fará com que esta prática seja executada de forma clandestina, e esta atitude provocará danos intensos contra a saúde da mulher.

Neste mesmo sentido, Putin também alertou contra quaisquer espécies de políticas voltadas à restrição das históricas leis favoráveis à execução do aborto, alegando que qualquer decisão voltada a uma futura regulação desta prática: “deve ser feita de forma muito cuidadosa, sendo necessário levar em consideração o interesse geral da sociedade, bem como, será necessário avaliar as normas morais e éticas desenvolvidas na sociedade”.

Os comentários apresentados pelo Senhor Vladimir Putin – esta foi a primeira vez que ele comentou de forma objetiva a respeito deste tema, após o período de 17 anos em que ele governou o país de forma ininterrupta – foram capazes de frear o avanço de um movimento reacionário, o qual desejava interromper a prática do aborto na Rússia. Este movimento favorável ao crescimento populacional, aparentemente, está sendo liderado pela Igreja Ortodoxa Russa, e ele cita como argumento de defesa o imperativo moral de defender a vida do nascituro, bem como, menciona um argumento de índole pragmática, no que diz respeito a taxa de natalidade nacional do povo russo, a qual mergulhou no caos com o fim da União Soviética (URSS). Os índices de natalidade da Rússia caíram de 17 pessoas nascidas com vida a cada 1000 habitantes, durante a época de 1986, para a quantia de apenas 08 pessoas nascidas com vida durante os primórdios dos anos 2000.

Desde então, após o fim dos anos 2000, a taxa de natalidade voltou a crescer de forma constante, e a fertilidade da população russa ultrapassou a quantidade de mortes no ano de 2015 – este milagre ocorreu pela primeira vez desde a queda da União Soviética, segundo as estatísticas fornecidas pela organização Rosstat (Serviço de Estatísticas do Estado de Federação Russa). Entretanto, após a Rússia sofrer duas recessões econômicas por ano, em conjunto com a péssima distribuição de benefícios sociais para as mães deste mesmo país, estes fatores negativos acabaram corroborando para a queda da taxa de natalidade.

O movimento pró-vida cresceu fortemente nestes últimos anos. Uma alteração legislativa ocorrida em 2011, permitiu a legalização radical do aborto para as mulheres no primeiro trimestre da gravidez, contudo, o público feminino foi obrigado a fornecer justificativas médicas ou sociais para efetuar o aborto, caso a mulher deseje fazer isto entre o período da 12ª até a 22ª semanas de gestação, e ainda por cima, é imposto um período de reflexão, com o intuito de que a genitora possa dar uma segunda chance para o nascimento do seu filho. Estas medidas políticas forçaram as clínicas a fornecerem recursos, com o objetivo de alertar a mulher quanto aos possíveis riscos de saúde relacionados à prática do aborto.   

Ao aperfeiçoar essas alterações nesta legislação, a qual tornou a execução do aborto mais acessível, o movimento pró-vida buscou uma forma de se expandir, inclusive, há integrantes deste movimento no Governo russo. A esposa do Primeiro-Ministro da Rússia, Dmitri Medvedev é uma célebre entusiasta do movimento pró-vida; como também, no decorrer do mês de junho de 2017, Mikhail Murashko, o mentor principal do órgão sanitário do Serviço Federal de Vigilância da Saúde Pública (Roszdravnadzor), afirmou a respeito da necessidade de desenvolver uma atmosfera nacional de impaciência quanto à interrupção da gravidez (este funcionário da máquina pública, aparentemente, não apoiava a facilitação da prática do aborto na Rússia, e queria buscar uma maneira de fomentar a taxa de natalidade).

Durante o mês de outubro de 2017, movimento russo pró-vida, “Za Zhizn"!, havia alegado que conseguiu coletar mais de 1 milhão de assinaturas em uma petição, a qual seria utilizada para banir o aborto completamente da Rússia.

De certo modo, a Igreja Ortodoxa exerce um papel como aliada do movimento pró-vida na Rússia (apesar desta instituição não ser muito confiável, mas isto será explanado posteriormente neste artigo), e esta organização religiosa almeja impedir que o órgão de saúde da Rússia continue oferecendo métodos para interromper a gravidez feminina (e isto envolve a prática do aborto), e este apontamento feito pelos clérigos ortodoxos foi reafirmada após o término do discurso de Vladimir Putin apresentado na quinta-feira. Curiosamente, a visão de Vladimir Putin quanto a prática do aborto não estava em consonância com a direção da Igreja Ortodoxa, sendo que no passado, Putin passava a maior parte do tempo cortejando as diretrizes emanadas pela Igreja, com o intuito de obter apoio da agenda social conservadora (e esta agenda, suspostamente, era empregada para barrar a disseminação da propaganda gay no seu país).

O povo russo possui uma relação muito complexa, e ao mesmo tempo, pioneira quanto a prática do aborto. A União Soviética foi a primeira nação da Europa que permitiu a legalização do aborto (esta medida foi tomada pelos revolucionários nos primórdios da década de 1920), como também, este foi o primeiro país do mundo que permitiu a realização do aborto por meio dos órgãos estatais de saúde, fazendo com que as mulheres não sofressem nenhuma espécie de punição em decorrência da interrupção da gravidez. Após a Rússia sofrer uma grave queda populacional com o término da Segunda Guerra Mundial, a União Soviética restringiu a lei abortista durante a década de 1950, contudo, A PRÁTICA DO ABORTO AINDA ERA CONSIDERADA MUITO POPULAR ENTRE A POPULAÇÃO RUSSA, inclusive, o aborto era classificado como um mecanismo essencial nas políticas públicas de planejamento familiar nos últimos anos da URSS.    

VII – O ESTRANHO COMÉRCIO DE ESCRAVAS SEXUAIS ENTRE A RÚSSIA E O ESTADO DE ISRAEL

Olga Goryachikh, uma rufiona e líder de uma gangue na Rússia, era responsável por chutar e dar tapas em suas prostitutas, assim como, esta mulher tinha envolvimento com a venda de escravas sexuais (as quais habitavam em vilarejos pobres) para Barein (um país islâmico muito rico no comércio do petróleo), contudo, a Senhora Olga foi punida apenas por seis anos de prisão, porque ela ajudou a delatar alguns cúmplices da sua organização.

Segundo os relatos prestados por Martina Vandenberg: “O tráfico cometido no Estado de Israel não se trata de uma simples história de migração econômica; mas sim de um caso de comercialização de escravos”.

Em diversas regiões do mundo, os fatores sociais e econômicos são os principais motivos que impulsionam o tráfico sexual feminino, o qual visa atender aos interesses do mercado (do sexo). Entretanto, no Estado de Israel existe uma série de fatores que, não só facilitam o empreendimento do tráfico sexual de mulheres neste país, como também, encoraja o desenvolvimento desta área libidinosa, transformando o tráfico em um genuíno comércio sexual de escravos. Estas mulheres vivem de forma isolada da sociedade, pois elas são forçadas a viverem nesta condição em decorrência de dívidas, assim como, são proibidas de abandonarem a prostituição até conseguirem concluir os seus trabalhos, as mulheres que são vítimas do tráfico sexual, possuem pouca, ou praticamente, nenhuma espécie de controle no que tange ao exercício do seu ofício. As mulheres que migram para o Estado de Israel, com o intuito de realizarem atividades sexuais (leia-se, prostituição), são submetidas a diversas formas de pressão, e isto inclui as leis de migração, as políticas migratórias do Estado de Israel, as leis que tutelam a prostituição e estas pessoas são vítimas do crime organizado.

O objetivo deste artigo consiste em apresentar uma visão a respeito do fenômeno da imigração em busca de trabalho, com o intuito de analisar o tráfico sexual de mulheres da antiga União Soviética para a realização de trabalhos forçados de prostituição no Estado de Israel.

De acordo com os relatórios redigidos por Marjan Wijers, a líder da Fundação Alemã contra o Tráfico Sexual de Mulheres, a mesma ressaltou o seguinte: “O grupo de mulheres migrantes pelo qual nós estamos preocupadas, as quais exercem serviços de baixo custo, nunca chegou a reivindicar nenhuma espécie de proteção legal ou social, porque o seu modo de vida é muito precário. E a prostituição ajuda a manter uma significativa fonte de receita criminosa”. Embora a líder desta fundação esteja se referindo ao tráfico sexual de mulheres ocorrido em países da Europa Ocidental, Marjan Wijers também descreve a situação de vida destas prostitutas no Estado de Israel. A cada ano que passa, aproximadamente, mais de 2000 mulheres são vítimas do tráfico sexual ocorrido na Rússia e nos países do bloco soviético, e em seguida, são enviadas para o Estado de Israel. As intenções primárias destas mulheres são desconsideradas (a maior parte do público que é vítima do tráfico, geralmente, pensa em entrar no mercado do sexo para obter uma condição melhor de vida, bem como, desejam ter amantes ricos), pois infelizmente, elas acabam se tornando dependentes de dívidas da prostituição.     

Antes mesmo destas mulheres abandonarem os seus países de origem, os traficantes arrancam os passaportes das prostitutas, e estes passaportes são substituídos por carteiras de identidade falsas adquiridos por judeus, os quais conseguem obter um grandioso lucro financeiro com a Lei do Retorno israelita (é uma das mais importantes leis do Estado de Israel já que concede o direito de residência e cidadania a qualquer judeu, originário de qualquer país do mundo, que deseje emigrar para o território israelense - sendo que esse direito é extensivo aos seus descendentes não judeus até a terceira geração, podendo englobar filhos e netos, assim como, os seus respectivos cônjuges e filhos menores). Após a chegada destas mulheres ao Estado de Israel com estes documentos falsos, e sem conseguirem provar as suas identidades verdadeiras, e sequer conseguem dialogar no idioma hebraico – estas mulheres, lamentavelmente, acabam se tornando vítimas de abusos sexuais cometidos pelos proprietários de prostíbulos; os traficantes vendem as prostitutas aos bordéis pela quantia de 5.000 (cinco mil) a 15.000 (quinze mil) dólares por cada uma, dependendo da sua idade e do seu nível de beleza. Ademais, os rufiões (popularmente conhecidos no Brasil como “cafetões do sexo”) fornecem as mulheres esta mesma quantia de dinheiro (no que se refere ao custo da sua venda pelos traficantes) anualmente, em decorrência dos serviços prestados no mercado sexual. A prática reiterada de ameaças, o isolamento social perpetrado contra estas mulheres, espancamento e estupros, são consideradas as ferramentas principais para impedir a fuga das vítimas das zonas de prostituição.

Ao invés do Estado de Israel reconhecer e combater a violação de direitos humanos no seu país, no que se refere a exploração sexual de prostitutas estrangeiras (as quais originaram-se da Rússia e de outros países do bloco soviético), o governo israelense opta por expulsar estas mulheres do país, considerando este grupo como um aglomerado de imigrantes ilegais. O processo de migração legal no Estado de Israel é considerado estrondoso, pois alcança a quantia de 200.000 (duzentos mil) trabalhadores estrangeiros, os quais foram registrados dentro das formalidades do país. Embora o governo israelense faça muita publicidade em prol de uma vida próspera aos trabalhadores estrangeiros, estas pessoas são tratadas como cidadãos de segunda classe em Israel. Desta forma, não é surpreendente a forma como o Estado de Israel trata as prostitutas estrangeiras – e de acordo com a regra geral, estas mulheres são forçadas a trabalhar na área da prostituição, pois elas são mantidas nesta condição deplorável de vida em decorrência das suas dívidas com os traficantes –, pois elas são consideradas como pessoas vulgares e desprezíveis, da mesma forma que, os profissionais da indústria sexual (atrizes pornográficas, vendedores de produtores eróticos, prostitutas e diretores de filmes eróticos).

Fatores legais, como por exemplo, a ausência de uma lei essencial voltada à proibição da venda de pessoas e dos traficantes, os quais abusam dos direitos de imigração concedidos ao povo judeu, os quais derivaram da Lei do Retorno, fazendo com que o Estado de Israel se torne em um solo fértil para o surgimento desta espécie de exploração. De fato, um dos representantes oficiais do Governo israelense, havia alegado que o Estado de Israel havia se tornando em um “paraíso para os traficantes”.

Por que as mulheres estão se deslocando para o Estado de Israel?

A intenção primária pela qual a maior parte das mulheres acabam caindo nas teias do tráfico sexual para o Estado de Israel, consiste no fato de que, elas buscam a obtenção de melhores condições de vida (sic). O tráfico sexual, voltado à migração laboral, é classificado como um problema de amplitude internacional, porque este crime abusa e explora sexualmente de pessoas consideradas vulneráveis, as quais estão tentando escapar de uma condição econômica terrível. Os traficantes sexuais conseguem obter vastos lucros financeiros, principalmente nos países que possuem um rígido sistema de leis trabalhistas e de imigração, uma vez que, o público feminino se tornará incapaz de migrar, e, por consequência, de obter um trabalho digno em setores regulamentos por lei, sendo assim, essas mulheres são coagidas a apostarem as suas chances em ofertas de emprego em localidades desconhecidas, independentemente do país em que se encontrem (inclusive, muitas dessas ofertas são lucrativas).

Na Rússia e nos antigos países do bloco soviético, onde a economia era considerada decadente, houve a ascensão de sofisticadas redes de agências profissionais, as quais contratavam recrutadores (ou melhor, aliciadores sexuais), com o propósito de disseminar uma campanha de publicidade voltada a ludibriar o público feminino a entrar no mercado sexual. Alexandra, uma presidiária que está cumprindo a sua pena no presídio feminino de Neve Tirza, localizado no Estado de Israel, havia sido inicialmente recrutada, segundo o seu depoimento, quando ela estava assistindo uma campanha de publicidade veiculada na TV a cabo, a qual era voltado a contratação de mulheres entre a faixa etária de 18 a 35 anos de idade, com o intuito de que elas pudessem trabalhar como massagistas, modelos e garçonetes. No momento em que ela chegou em Israel, ela havia sido vendida por um proprietário de um bordel.

No entanto, nem todas as mulheres que estavam se deslocando ao Estado de Israel estavam em busca de uma oferta de emprego. Natasha, uma turista da Ucrânia (um antigo satélite da União Soviética) veio para este país apenas para curtir as suas férias e decidiu permanecer. De acordo com o seu testemunho: “Um homem de origem russo-israelita havia visitado a minha casa, e disse que era possível encontrar uma oportunidade de emprego neste país. Em ato contínuo, ele me levou para um salão de massagem. E naquela época eu precisava alimentar o meu filho, eu precisava arrumar um trabalho”. Embora Natasha não tenha sido coagida a trabalhar para um salão de massagens, a sua decisão acabou sendo compelida pelo seu pequenino filho, o qual estava passando fome. Uma vez dentro do bordel, Natasha ainda estava sujeita ao conjunto de regras deste mundo, independentemente do caminho que ela escolheu para entrar.

Quebrando alguns paradigmas...

Apesar deste detalhe não ser muito conhecido, há uma linha que define muito bem a separação entre o trabalho sexual consensual e o forçado. A maior parte das mulheres que vêm ao Estado de Israel possuem plena ciência a respeito das profissões que irão exercer neste país. Embora a prostituição seja legalmente permitida na nação israelense, a maior parte das atividades que englobam o mercado sexual, como por exemplo, o rufianismo, é proibido pela legislação local. Os crimes praticados pelos traficantes sexuais não consistem apenas em empregar mulheres como prostitutas, como também, estes traficantes estão envolvidos no controle de mecanismos que obrigam as mulheres a viverem nesta condição terrível. Nos salões de massagem, os traficantes fornecem serviços às prostitutas israelenses, e as mulheres estrangeiras vivem completamente isoladas da sociedade. Os guardas de segurança (dos rufiões) impedem que as mulheres estrangeiras possam interagir com as prostituas israelenses.

A prostituição é reconhecida como uma forma trabalho pelas agências das Nações Unidas. O Padrão de Regras Mínimas para as Pessoas Traficadas, redigido pela Fundação Alemã contra o Tráfico Sexual de Mulheres em 1997, declara que as vítimas do tráfico humano, devem ser tratadas da mesma forma que os imigrantes que estão busca de trabalho em outros países, desta forma, eles precisam receber a proteção da Organização Internacional do Trabalho.

Pelo simples fato de chegarem ao Estado de Israel, as mulheres já acumulam uma dívida de 20.000 dólares, o qual é composto pelo custo e pela aquisição dos documentos falsos. Esta despesa pode ser dividida em quatro categorias: despesas de viagem, custos advindos com a aquisição de documentos falsos, o pagamento dos honorários das agências de contratação e o preço da compra destas mulheres para o mercado do sexo. Os contratos de emprego, na maioria das vezes, declaram que as mulheres somente vão trabalhar por um período de 01 ano e as suas dívidas serão quitadas. Os bordéis prometem o fornecimento do pagamento ao fim do primeiro ano do contrato, e após este período, as mulheres vão começar a receber um salário diário pelos seus serviços. Estes contratos, os quais são realizados de forma escrita ou oral, apenas são instrumentalizados com o intuito de criar uma ficção jurídica, fazendo com que as mulheres se tornem submissas a uma dívida com os seus rufiões. Conforme a explicação apresentada por Leila: “Eu trabalhava em Eilat (é um porto e cidade turística no sul de Israel, no Mar Vermelho, perto da Jordânia) pelo período de duas semanas, e em seguida, fugi dos rufiões. Os rufiões contavam histórias encantadoras e sempre ofereciam uma alta quantia de dinheiro. Entretanto, viver nesta condição (dentro do mercado da prostituição) era muito perigoso, porque os rufiões podiam fazer o que quiser com você – os rufiões subornavam os policiais israelenses (com dinheiro) e espancavam as garotas, e por conseguinte, pegava todo o dinheiro que pertencia as prostitutas. Além disso, até os dias de hoje, os rufiões nunca pagaram as prostitutas.

Caindo nas profundezas do Inferno

No mercado da prostituição em Hong Kong, as mulheres russas são vendidas pelo preço de 500 dólares. Nos últimos anos, as prostituas dos países do Leste Europeu e da Rússia estão se deslocando para Hong Kong em busca de emprego. A preparação de contratos falsos, destinados aos empregos de funcionárias domésticas, acaba facilitando o tráfico sexual de mulheres para Hong Kong, no qual milhares de mulheres dos países do Leste Europeu (e isto inclui a Rússia) acabam entrando no mercado ilegal da prostituição.

Em conformidade com o depoimento prestado pela pesquisadora Martina Vandenberg: “As batidas policiais são executadas com o intuito de varrer os imigrantes ilegais”. A forma mais comum das mulheres conseguirem fugir dos bordéis é por meio das batidas policiais, as quais geralmente ocorrem no mês de novembro, no penúltimo mês antes do encerramento do contrato (de duração de 01 ano) das mulheres expirar. De acordo com o relatório prestado pelo repórter Dov Kontorer: “Os rufiões usam a polícia israelense para facilitar os seus propósitos: Eles mesmos convocam os policiais para adentrarem nos seus estabelecimentos (prostíbulos) quando eles estão satisfeitos com os serviços prestados pelas mulheres, e as mulheres são enviadas de volta para o Estado de Israel da mesma forma que elas chegaram”.

Segundo outras reportagens publicadas nos jornais, a polícia israelense permite o funcionamento destes bordéis, tendo em vista que, os rufiões são utilizados como fontes de informação para descobrir as atividades ilícitas empreendidas pelo submundo da máfia. As mulheres pertencentes aos antigos países do bloco soviético, possuem um sentido de desconfiança quanto as autoridades oficiais e policiais do Estado de Israel. Lamentavelmente, o sentimento de abandono e desamparo sofrido por estas prostitutas, as quais vieram dos países do Leste Europeu, prova que o depoimento relatado por elas é integralmente verdadeiro quando as mulheres se deparam com o sistema jurídico israelita.

Uma vez presas, a única esperança das mulheres consiste em aguardar pela deportação. Ainda assim, a deportação por si só, não é capaz de fazer com que a vítima se liberte do tráfico. A dívida da prostituição continua seguindo as mulheres até retornarem para as suas casas, e as mulheres que acabaram de passar pelo processo de repatriação, são frequentemente coagidas a retornarem ao Estado de Israel, com o objetivo de que elas voltem a trabalhar para o mercado sexual e paguem as dívidas dos seus traficantes. Por consequência, a probabilidade de as mulheres estrangeiras receberem a proteção do ordenamento jurídico israelense é praticamente nula. As mulheres estrangeiras não recebem o suporte da lei, e os servidores públicos deste país, em todas as esferas do poder (local, estadual e federal) são completamente desinformados, ou possuem opiniões tendenciosas quanto ao serviço prestado pelas profissionais do sexo. O Estado de Israel não fornece nenhuma proteção para as mulheres estrangeiras, e tampouco para os cidadãos do seu país, contra as vítimas do tráfico sexual. As prostitutas estrangeiras, as quais dão testemunho a respeito do seu sofrimento, acabam sendo deportadas após o término do julgamento dos seus casos, e esta consequência faz com que elas se tornem vulneráveis, mais uma vez, aos seus abusadores (os rufiões). Segundo o depoimento anônimo de uma mulher: “Quando eu fui presa pela polícia israelense, as autoridades não me interrogaram. Elas me perguntaram se eu tinha interesse em abrir uma denúncia criminal, todavia, de forma imediata, os policiais me informaram que seria melhor eu não fazer isto. Eles me disseram que o rufião receberia toda a proteção da lei... No final das contas, o rufião sempre vence”.

Há duas razões pelas quais o rufião sempre vence: A lei israelense não está preparada para lidar com estes casos sérios de tráfico sexual, principalmente quando estes crimes estão atrelados com a violação dos direitos humanos femininos. Não há nenhuma lei específica contra a venda de pessoas, do mesmo modo que, não há leis que proíbem o tráfico sexual de mulheres no Estado de Israel. A sentença máxima que pode ser aplicada contra alguém que está envolvido em atividades de rufianismo – independentemente deste ato estar vinculado ao cometimento de sequestros – a pessoa será punida apenas com 18 meses de prisão, e a condenação criminal neste caso será classificada como uma sentença de sucesso. De acordo com as palavras de Efraim Ehrlich, chefe do vice-esquadrão de polícia de Tel Aviv: “A impunidade quanto ao aprisionamento dos rufiões, faz parte da política adotada pelos Tribunais de Justiça de Israel”.

Em segundo lugar, as mulheres que optam em fornecer os seus testemunhos não recebem nenhuma espécie de proteção legal. As vítimas do tráfico humano que concedem os seus testemunhos para a justiça, permanecem na prisão durante o período da triagem. Até mesmo em circunstâncias normais, o longo período de meses pelo qual as mulheres aguardam dentro da Unidade Prisional, acaba desencadeando um sentimento forte de justiça. Inclusive, uma mulher recebeu uma ameaça de morte redigida no seu beliche. A mensagem descrevia uma ameaça de morte contra esta testemunha, e planejava colocar em risco a vida da sua família também. Em razão deste fato, esta mulher pensou seriamente em cometer suicídio, pois ela cogitou que a morte seria a sua única escapatória para abandonar este estado angustiante de vida. É certeza absoluta que, qualquer mulher que tenha interesse em denunciar este esquema de tráfico sexual, provavelmente, receberá ameaças que colocarão a sua vida, ou o destino de suas pessoas queridas em risco.

A dimensão do crime organizado.

O crime organizado e a desindustrialização da prostituição representam o lado negro de uma década de imigração em massa dos judeus que abandonaram os antigos países do bloco soviético. Desde os primórdios da década de 1990, a Máfia Russa (a qual é dirigida pelo maçom Vladimir Putin e pelos seus comparsas do FSB/KGB) é a responsável por dirigir a indústria sexual do Estado de Israel. Diversas organizações criminosas estão surgindo dos antigos países do bloco comunista (as quais existiam formalmente durante o período da Guerra Fria), e elas adquiriram uma forte estrutura de apoio nos territórios de Israel graças a ausência de leis proibindo o tráfico humano de pessoas, o fraco desempenho exercido pelas autoridades policiais (que inclusive, chega a exercer um papel como cúmplice deste crime) e os abusos cometidos contra a Lei do Retorno deste país. E esta lei permite a imigração dos judeus de qualquer país do mundo para o Estado de Israel, facilitando a aquisição da cidadania israelense. E este direito foi abusado sistematicamente pelos criminosos.

Além do mais... O representante oficial do Ministério do Interior do Estado de Israel alegou publicamente ter garantido o fornecimento da cidadania israelense para inúmeros chefões da Máfia Russa, em troca da obtenção de subornos.

A retaliação praticada contra as mulheres.

A adoção de estratégias repressivas, com o intuito de esmagar a prostituição existente e as leis imigratórias que estão em vigor no país, têm sido o empreendimento mais fácil executado pelo governo israelita.

De acordo com o depoimento prestado por Marjan Wijers: “Tais medidas se encaixam perfeitamente com os interesses estatais, e elas possuem um embasamento teórico para a sua aplicação, e essa política se resume nos seguintes pontos: O fechamento das fronteiros israelenses, a deportação das mulheres (as quais estão envolvidas com a prostituição ilegal), e por fim, o tráfico finalmente chegará ao fim. Recentemente, o Ministro do Interior limitou a concessão dos vistos de turistas para os grupos de viajantes russos, e o período de viagem – antigamente – durava por cerca de três meses, mas atualmente, este período foi reduzido para uma ínfima quantidade de dias.

Todavia, essa restrição ao uso dos passaportes é praticamente inútil, levando-se em consideração as formas como as mulheres conseguem entrar no Estado de Israel. A forma mais comum de entrar neste país, geralmente é realizado através de viagens de navio, os quais vêm de regiões como o Chipre ou Odessa (uma cidade costeira ucraniana situada às margens do Mar Negro). As mulheres deixam os seus passaportes nestes países, com o objetivo de adquirirem um visto de um único dia, no entanto, elas nunca retornam a estes países para pegar os seus documentos de volta. Ademais, estas mulheres chegam nos aeroportos carregando documentos falsos, ou elas adquiriram estes documentos contrabandeados na cidade turística de Eilat, localizada no Mar Vermelho.

Em algumas circunstâncias, as autoridades policiais dos aeroportos conseguiram deter uma quantidade aleatória de mulheres, as quais foram consideradas suspeitas de entrarem no Estado de Israel, com o intuito de trabalharem como prostitutas. Estas situações desencadearam uma onda de humilhação pública contra este público feminino, bem como, tais situações humilhantes foram perpetradas contra uma apresentadora de TV russa (o nome dela não foi mencionado na matéria) e uma estudante de Medicina (o nome dela também foi omitido), as quais estavam viajando para a nação israelita, com o intuito de visitarem as suas famílias.

O que pode ser feito?

Antes do verão do ano de 1997, o conhecimento público e oficial a respeito do tráfico humano empreendido nos territórios do Estado de Israel era praticamente desconhecido. Mas no decorrer do mês de junho deste ano, entretanto, uma pesquisadora americana, cujo nome é Martina Vandenberg, a qual faz parte de um projeto comunitário, denominado como Rede Feminina de Israel (um grupo de advocacia organizado por mulheres de origem israelense), havia começado a pesquisar a respeito do fenômeno do tráfico sexual de mulheres no Estado de Israel. E após o período de três meses, em combinação com dezenas de entrevistas coletadas de autoridades públicas, policiais, acadêmicos e das próprias mulheres, foi possível realizar a publicação de um relatório de notável relevância social, o qual recebeu o título “O Tráfico Sexual de Mulheres para Israel e a Prostituição Forçada”.

Este relatório constitui o pilar dos esforços empreendidos pela Rede Feminina de Israel, o qual almeja aprimorar a condição de vida das mulheres que foram vítimas do tráfico sexual. O objetivo desta campanha consiste em destacar os direitos humanos das mulheres, ao invés de simplesmente apontar o seu estado de vida clandestino neste país. Uma série de projetos populares de ação social – os quais foram orquestrados por diversas organizações não-governamentais israelenses – começaram a ganhar muito apoio na sociedade israelense. Esta política social permitiu a realização de visitas ao presídio Neve Tirza, a qual está sendo promovida diretamente nos meios de comunicação internacionais, como também, está sendo anunciada em campanhas de informações públicas (as quais desejam atingir todas as categorias de cidadãos). As advogadas da Rede Feminina Israelense, começaram a divulgar e a patrocinar as suas ações no parlamento do Estado de Israel, e elas estão fazendo pressão para que os políticos promovam uma lei contra a venda de pessoas (ou seja, contra o tráfico humano). Da mesma forma que, as ativistas deste grupo estão pressionando as autoridades policiais, com o intuito de que elas se concentrem na realização de atividades que possam ajudar as mulheres a se prevenirem deste crime.

Ninguém sabe exatamente quando o tráfico feminino no Estado de Israel finalmente chegará ao fim. Mas até que este dia chegue, será necessário a adoção de meios – tanto sociais quanto legais – com o intuito de ajudar as mulheres que foram vítimas do mercado sexual, porque este grupo social não chegou apenas a ultrapassar a validade dos seus vistos de viagem para trabalhar ilegalmente no Estado de Israel, pois como é sabido, elas sofreram diversos abusos físicos, ameaças e estupros, os quais foram praticados pelos seus rufiões. As mulheres que foram vítimas do tráfico sexual, também sofreram muitos constrangimentos, os quais foram executados pela exploração sexual da máfia e pela prostituição forçada, e estes abusos são considerados como uma espécie de violação de direitos humanos de primeira dimensão (são as garantias fundamentais de um cidadão, como por exemplo, a vida, a participação política em sociedade, a honra e as liberdades clássicas, negativas e formais).

VIII – VLADIMIR PUTIN E A DINASTIA CRIMINOSA DOS JUDEUS CHASSÍDICOS NA RÚSSIA

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, ao lado do Chefe Rabino deste mesmo país, Berel Lazar, participando de uma cerimônia em que era celebrado a entrega do acervo cultural da Livraria do Senhor Menachem Mendel Schneerson (o sétimo e último rabino ortodoxo do movimento Chabad-Lubavitch), e tal evento ocorreu no “Museu Judaico e Centro de Tolerância” localizado em Moscou, no dia 13 de junho de 2013.

“Putin realmente ama o Estado de Israel. A primeira vez que ele veio para este país, ele ocupava o cargo de Vice-Prefeito da antiga cidade de Leningrado, contudo, nos dias atuais esta cidade é reconhecida pelo nome de São Petersburgo. Putin ficou tão admirado com o cenário que ele observou em Israel, que quando ele voltou para a Rússia, ele convidou toda a sua família para participar de uma viagem neste país. E esta viagem em torno da região de Israel percorreu a cidade de Metula até Eilat” (este discurso foi proferido por Berel Lazar, Chefe Rabino da Rússia, durante um encontro realizado com os jornalistas israelenses em Jerusalém, no dia 19 de março de 2018).

1: Os antecedentes históricos desta organização criminosa

A fotografia abaixo foi tirada em novembro de 2009, diretamente da cidade de Moscou. Houve a celebração do aniversário líder da organização criminosa da cidade Lyubertsy, cujo nome é Mark Milgotin, conhecido popularmente pelo apelido de “Marik”. Marik e seus comparsas se encontraram na porta de entrada do Ritz Hotel, localizado no centro de Moscou:  

Nesta fotografia podemos encontrar a presença dos seguintes marginais, com base na seguinte ordem: (1) Alexander Boroda; (2) Berel Lazar; (3) Mark Milgotin (“MARIK”).

Neste Hotel bastante luxuoso e elegante, o líder do crime organizado da cidade de Lyubertsy, o Senhor Mark Milgotin, comemora o seu aniversário de 60 anos de idade:

Repare bem no trajes grã-finos e esbeltos usados por este marginal. Infelizmente, a população russa que exerce o seu trabalho diariamente, é obrigado a financiar com o dinheiro do seu imposto a vida prazerosa destes marajás.

Ao lado direito de Marik, podemos encontrar Luchok, o líder do crime organizado da cidade russa de Podolsk, ele também estava presente nessa chiquérrima confraternização em Moscou.

Pavlik, líder do crime organizado na cidade russa de Izmailovo.

Taiwanchik (membro de origem asiática), um veterano do crime organizado da cidade russa de Izmailovo.

Nesta seguinte fotografia, nós podemos encontrar a presença Kupriyan ao fundo da imagem, perto de um buque de flores (este homem faz parte do crime organizado da cidade russa Lyubertsy).

Koshev Khamid Khasanovich (um dos integrantes da máfia russa), ele é conhecido popularmente pelo seu apelido de “Kosha”, ele é considerado como uma espécie de “Rei” entre os mafiosos da Rússia. Trata-se de um homem muito “respeitado” no submundo do crime (ele faz parte da organização criminosa de “Bauman”). 

Gavriil Yushvaev (também conhecido pelo nome Garik Makhachkala), um membro da alta hierarquia do crime organizado na Rússia, bilionário e Vice-Presidente do Congresso Mundial dos Judeus que habitam nas Montanhas (Caucasianos). Durante os tempos antigos da União Soviética, ele foi preso pela prática do crime de roubo no início da década de 1990 – além do mais, vale ressaltar que ele integra a organização criminosa de Bauman. Contando com o apoio dos seus comparsas, este indivíduo apreendeu uma fábrica de laticínios na cidade de Lianozovsky, a qual foi vendida para os estrangeiros (mais especificamente, para a empresa PepsiCo) pelo valor de 4 bilhões de dólares, e esta venda foi concretizada fazendo-se uso do nome da empresa russa Wimm-Bill-Dann (esta empresa foi fundada no ano de 1992, trata-se de uma das maiores produtoras de leite da Rússia, bem como, ela é responsável por realizar a venda de iogurtes, refrigerantes e sucos de fruta). Da próxima vez que você comprar uma garrafinha de leite Agusha (“Агуша”) ou o creme de leite da marca “Uma Casinha na Aldeia” (Домика в деревне) para os seus filhos, lembre-se de que o Senhor Gavriil Yushvaev está envolvido com a venda e a fabricação destes produtos.

Este homem, que por sinal, aparenta ser muito gordo, trata-se do Senhor “Bedjamo, o Jovem” (ele faz parte do crime organizado da Assíria, o qual engloba as regiões do Iraque e da Síria). No ano de 2016, este vagabundo havia roubado 200 bilhões de rublos da instituição bancária Vneshprombank, e em seguida, fugiu com este dinheiro para Mônaco (um pequeno país europeu, o qual é bastante conhecido pelos seus cassinos de luxo, casas noturnas, restaurantes e casas de ópera).

Além do mais, cabe frisar ao público que Bedjamo é conhecido entre a população russa como o “Filho de Alik da Assíria” (um dos principais fundadores do crime organizado da região da assíria). Bedjamo foi eleito nos anos de 2010 e 2014 como Presidente da Federação Russa de Bobsled (O bobsleigh, bobsled ou bobsledge é um esporte de inverno no qual equipes de duas ou quatro pessoas realizam, por meio de um trenó, descidas cronometradas em uma pista de gelo sinuosa e estreita especialmente construída para a competição). Os oficiais de segurança pertencentes ao “Grupo de Dresden”, tais como Nikolay Petrovich Tokarev (estudou na Escola Superior da KGB e é Presidente da Transneft, uma empresa estatal de transportes na Rússia, sendo considerada uma das maiores empresas de oleoduto do mundo) e Andrei Belyaminov (o Presidente do Serviço Alfandegário da Rússia entre os anos de 2006 até 2016), mantinham o seu dinheiro guardado no banco Vneshprombank, o qual é dirigido pelo oligarca Bedjamo. É claro, como Bedjamo ainda é um forte aliado do Governo de Vladimir Putin, ele fez questão de proteger estes valores financeiros no seu banco.

No mês de março de 2014, Vladimir Putin condecorou Bedjamo com uma Medalha de Honra, tendo em vista a ótima performance executada pelos atletas do Bobsled nas Olímpiadas de Sóchi.

Se visualizarmos essa situação como um todo, podemos perceber que o encontro marcado pela presença do Senhor Mark Milgotin (uma das maiores autoridades da Máfia Russa) em companhia dos seus convidados de honra, os quais também fazem parte do crime organizado, o qual ocorreu no Ritz Hotel, localizado na rua Tverskaya em Moscou, não passa de uma comemoração em prol do avanço da criminalidade na Rússia.

No decorrer desta noite, o Rabino Berel Lazar aproveitou a oportunidade para fazer um discurso. Ele fez um discurso sincero destinado aos integrantes da Máfia Russa, alegando abertamente que ele era um amigo íntimo de Mark Zakharovich (um antigo criminoso notoriamente conhecido no leste da Europa), assim como, alegou que conhecida este homem há cerca de 20 anos (Berel Lazar saiu dos Estados Unidos para morar na Rússia em 1989). Do mesmo modo que, o Chefe Rabino chegou a comparar Mark Zakharovich como uma vela acesa (relembrando as velas do candelabro da tradição judaica, os quais são utilizados na festa de Hanucá), a qual ilumina a vida de todos com a sua luz resplandecente, e garantiu que a alma do Senhor Mark Zakharovich continua disseminando a sua chama ardente (certamente, ele deve estar queimando no inferno, levando-se em consideração os crimes cometidos por este homem antes do seu falecimento).

A seguinte fotografia foi extraída no decorrer do discurso proferido pelo Rabino Berel Lazar no ano de 2009.

Skhodnyak, outro integrante da Máfia Russa, escutou o discurso apresentado pelo Chefe Rabino Berel Lazar, e captou muito bem o sentido da sua mensagem.

Por conseguinte, o Rabino Alexander Boroda, Chefe da Federação das Comunidades Judaicas da Rússia (FCJR), começou a discursar no palco, e este homem é popularmente conhecido por ensinar os textos sagrados do Talmud.

De acordo com o testemunho apresentado por Alexander Boroda, este cidadão comparou Mark Zakharovich como o “Patriarca do povo judeu de Isaac” (como é sabido, Isaac, em companhia de Abraão e Jacob, representam os três patriarcas do Velho Testamento). Neste mesmo sentido, o Rabino destacou: “Durante estes últimos 20 anos, Mark Zakharovich traçou um longo caminho, o qual foi trilhado por uma ínfima quantidade de pessoas, até mesmo para os convidados que estão neste recinto”. Por um breve momento, Alexander Boroda hesitou e adicionou uma observação: “Estou dizendo a respeito da fé no plano espiritual”.

No entanto, se verificarmos os antecedentes históricos secretos do Senhor Mark Zakharovich, vamos descobrir que ele desempenhava as suas atividades como assaltante no distrito de Maryina Roshcha (um dos dezessete distritos administrativos localizado na região nordeste de Okrug da cidade federal de Moscou). Este homem mantinha uma amizade muito íntima com os anciãos Yaponchik e Otarik, e a partir deste vínculo de parceria, o Senhor Mark Zakharovich entrou no ramo do tráfico e contrabando de drogas e entorpecentes, e isto favoreceu o aumento da sua receita econômica na década de 1990.

Antigo acervo fotográfico do Senhor Mark Zakharovich, o qual estava envolvido no cometimento de crimes bárbaros, como por exemplo, assalto e venda ilegal de drogas e entorpecentes.

Durante o mês de outubro de 1999, Mark Zakharovich (Marik) sediou uma festa extremamente popular no Cosmos Hotel, a qual contava com o consumo de drogas pesadas, como também, o ambiente desta festa contava com a participação de outros bandidos, tais como Plum (integrante do crime organizado da Assíria) e Dato Tashkentsky (um ladrão reincidente). Contudo, esta diversão foi interrompida com a chegada do órgão da GUBOPIK (Diretório Principal de Combate ao Crime Organizado e à Corrupção na República da Bielorrússia). Mark Zakharovich foi apedrejado e caiu no chão do banheiro da sua suíte (ele era o proprietário do Cosmos Hotel). Durante esta ocasião, Marik aproveitou desta oportunidade para zombar dos guardas: “Nós vamos ficar na cadeia apenas por três dias, e nada mais. E em breve faremos questão de descobrir que distrito é este, bem como, nós vamos ir atrás do Promotor de Justiça deste local!”. Seguidamente, Mark Zakharovich se levantou e fez a seguinte exigência para os jornalistas: “Eu desejo fazer uma declaração para a Imprensa. Houve uma violação flagrante dos nossos direitos sociais neste local!” (chega a ser engraçado este louco fazer estas alegações inconsistentes, pois ele passava a maior parte do tempo enchendo a cara de cachaça, fumando e cheirando pó).  

Nesta fotografia podemos visualizar a presença de três integrantes da Máfia Russa, com base na seguinte ordem, da esquerda para a direita: (1) Dato Tashkentsky; (2) Plum; (3) Mark Zakharovich (Marik).

O ancião Mark Zakharovich detinha uma condição de vida bem melhor durante a governança de Vladimir Putin, em comparação com a antiga administração do maçom Boris Yeltsin. Em companhia de seu amigo Kupriyan, eles foram capazes de promover a venda e a produção de Vodca no parlamento russo, vendendo a quantia de 200 milhões de dólares desta bebida para os poloneses. Posteriormente, em meados de 2012, Mark Zakharovich e Kupriyan continuaram trilhando o caminho da bandidagem: Eles roubaram treze elevadores do Grupo OGO através da produção de documentos falsificados. Contudo, houve a abertura de uma denúncia criminal pelas autoridades, a qual desencadeou na prisão de Kupriyan, todavia, Mark Zakharovich (Marik) conseguiu escapar do presídio, todavia, ele acabou morrendo subitamente, pois ele havia sido diagnosticado com câncer, o qual foi alimentado pelo seu velho vício em drogas alucinógenas e bebidas.

Ulteriormente, Kupriyan acabou sendo absolvido pelo Tribunal de Justiça após a passagem de alguns anos na cadeia. As testemunhas oculares do crime, de repente, sofreram de amnésia. Da mesma forma que, a vida pregressa do Senhor Kupriyan foi avaliada de forma positiva pelas autoridades do Governo russo, como pode ser lido neste relatório divulgado pela imprensa: “Este homem forneceu uma grandiosa assistência para a administração pública da região de Balashikha, principalmente no que tange ao combate e a prevenção do crime”. Por outro lado, no que tange ao crime organizado da cidade de Lyubertsy, no ano de 2018, esta cidade foi considerada com a detentora de toda a marginalidade da Rússia, assim como, o seu representante oficial, o Senhor Shishkan, que por sinal, já foi punido pelo crime de roubo no passado, foi escolhido para ocupar o cargo de Titular do Erário Público do Povo Russo. Sem delongas, no segundo lugar (da lista dos titulares do erário público) podemos encontrar a participação do Senhor Shakro Molodoy, o qual ocupa o ranking dos maiores extorsionários da Rússia.    

Oleg Shishkan, membro do crime organizado da cidade de Lyubertsy, agora se tornou o Titular do Erário Público do Povo Russo (embora ele responda por diversas denúncias criminais pela prática do crime de roubo).

2. Os vínculos de parceria da Máfia Russa com o Ditador Vladimir Putin.   

Tendo ocorrido a passagem de 10 anos após a confraternização do aniversário do Senhor Mark Milgotin, o qual ocorreu durante uma agradável noite no Ritz Hotel, os integrantes da máfia de Lyubertsy continuam mantendo uma vida confortável. Bem como, as atividades criminosas de Marik continuam em vigor. Não só isso, mas a dupla composta pelos rabinos Berel Lazar e Alexander Boroda está adquirindo mais poder na gestão política de Vladimir Putin.

Nesta fotografia, o Ditador Vladimir Putin visitou o Museu Judaico e Centro de Tolerância em Moscou, estando ao lado de Alexander Boroda, Chefe da Federação das Comunidades Judaicas da Rússia (direito) e do Chefe Rabino Berel Lazar da Rússia (do lado esquerdo da foto).    

No decorrer da administração do Presidente Vladimir Putin, estes dois Rabinos (Berel Lazar e Alexander Boroda) ocuparam as funções de representantes oficiais da comunidade judaica no Kremlin. Esta situação chega a ser estranha, pois tanto Berel Lazar quanto Alexander Boroda fazem parte do judaísmo chassídico, o qual não representa a maioria da comunidade de fieis judeus, seja na Rússia ou em qualquer região do mundo.

O judaísmo chassídico foi proibido durante os tempos da União Soviética. Durante a administração de Boris Yeltsin, os líderes oficiais da comunidade judaica na Rússia eram representados pelo oligarca Gusinsky e pelo Rabino Adolf Shayevich, ambos compactuavam com o judaísmo clássico. E apenas com a chegada de Putin ao poder no ano de 1999, foi possível garantir a ascensão dos rabinos Berel Lazar e Alexander Boroda. Anteriormente, o movimento chassídico nunca havia conseguido ocupar as esferas do poder público da Rússia.

Vladimir Putin (maçom), sentado ao lado do Chefe Rabino Berel Lazar. Esta simples fotografia simboliza a aliança entre o judaísmo e a maçonaria, duas correntes revolucionárias responsáveis por dirigir o Poder Oculto do comunismo.

A razão por trás disso é banal: o oligarca Gusinsky não apoiava a indicação de Vladimir Putin como sucessor de Boris Yeltsin em 1999 (ele tinha uma opinião diferente a respeito deste assunto). No entanto, a partir do momento em que Boris Yeltsin decidiu transferir o seu poder político para Vladimir Putin, Gusinsky e o canal televisivo da NTV, o qual era controlado por este oligarca, declararam o seu voto de repúdio contra essa decisão (Gusinsky não desejava o retorno dos chekistas da KGB para o poder da Rússia, pois ele temia a restauração da tirania soviética). Sendo assim, Vladimir Putin considerava a derrubada da NTV como um assunto de extrema importância (esta foi a primeira coisa que ele fez quando chegou ao poder. É claro, todo Ditador odeia a liberdade de expressão, então ele apenas seguiu esta regra ordinária), e em seguida, o Governo russo expulsou Gusinsky da arena política. Além do mais, os vassalos de Vladimir Putin removeram Gusinsky do cargo de liderança do Congresso Russo Judaico (CRJ), no qual o Senhor Gusinsky ocupava o cargo de Presidente.

Após a saída de Gusinsky do campo político e cultural da Rússia, ocorreu a ascensão do movimento chassídico neste país. Outrossim, Vladimir Putin tornou-se amigo de Lev Leviev (um oligarca russo, o judeu chassídico mais rico do mundo). No dia 08 de dezembro de 1999, houve a criação do movimento FCJMP (Federação das Comunidades Judaicas que Militam em prol de Putin), o qual contava com o apoio das autoridades oficiais do Governo e foi instrumentalizada para expulsar as comunidades de representação judaicas que eram controladas por Gusinsky. O magnata Leviev se tornou o primeiro presidente do grupo FCJMP (todavia, ele foi substituído posteriormente pelo Rabino Alexander Boroda), como também, o Rabinato da Federação Russa começou a ser representado pelo Rabino Berel Lazar. Pouco tempo depois, Vladimir Putin concedeu o benefício da cidadania russa para o Rabino Lazar (pois no passado, ele residia nos Estados Unidos da América) de forma muito rápida, e o introduziu no Conselho Presidencial. Vale lembrar que os seguidores e assessores de Gusinsky foram expulsos do Conselho Presidencial. A revolução havia acabado.     

Vladimir Gusinsky, um antigo oligarca judeu, o qual cooperou (inicialmente) com a administração liberal de Boris Yeltsin na Rússia, mas havia se tornado um opositor de Vladimir Putin no final da década de 1990.

Antes da chegada da tecnocracia de Vladimir Putin ao poder, o Senhor Gusinsky era considerado como um grande trapaceiro nos tempos da União Soviética. Vladimir Gusinsky tinha o costume de frequentar clubes de apostas clandestinos, denominados na Rússia como “katrans” (eram cassinos – os quais demandavam o uso de dinheiro – que funcionavam fora da zona de jogo e não eram licenciados pela Receita Federal, eles funcionavam em apartamentos comuns, restaurantes, casas de campo, boates ou bares de narguilé) e, ele havia sido recrutado pelo 5º Departamento da KGB (o qual visava ao combate de ideologias contrárias ao comunismo soviético). Durante a década de 1990, contando com o suporte das pessoas que trabalhavam neste mesmo Departamento da URSS (como é o caso do General F.Bobkov), Vladimir Gusinsky conseguiu criar o grupo Media-Most, o qual era considerado como um verdadeiro Império composto por empresários. Por meio da sua participação no mercado financeiro, ele acabou se tornando em um oligarca. Contudo, no final da década de 1990, o Senhor Gusinsky entrou em conflito com o clã de Boris Yeltsin (conhecido popularmente como a “Família”), como também, vale frisar que o mafioso Vladimir Putin era protegido pela “Família” de Yeltsin.

Este é o magnata Lev Leviev, um judeu que participa ostensivamente no mercado de venda de diamantes na Rússia, bem como, ele é um aliado das políticas públicas de Vladimir Putin.

O investidor Lev Leviev nasceu originalmente no território do Uzbequistão, é considerado mundialmente como o maior negociador na venda de diamantes (e isto inclui a venda ilegal destes minérios). Este homem possui grandes conexões políticas em diversas regiões do mundo (ele praticamente atua como um agente globalista). Do mesmo modo que, Lev Leviev é reconhecido pela comunidade chassídica pelo apelido de “Mão de Diamante”, porque o mesmo possui a capacidade de abrir diversas ofertas de emprego e empreendimento para os judeus na Rússia. Durante a passagem de 1999 até a chegada do ano 2000, o Senhor Leviev ajudou Putin a derrotar o poder de influência de Gusinsky através de uma batalha ocorrida entre os clãs oligárquicos.

Lev Leviev tomando uma taça de vinho ao lado de um judeu chassídico.

Simultaneamente, nesta mesma época, a carreira política do Chefe Rabino Berel Lazar começou a crescer de forma abrupta graças ao apoio financeiro fornecido pelo oligarca Lev Leviev, e a partir deste suporte, o Rabino conseguiu ultrapassar o seu status social de uma simples figura política. Seguidamente, o Chefe Rabino Berel Lazar começou a participar dos esquemas de transações financeiras do Senhor Leviev, os quais são considerados extremamente questionáveis pela comunidade global voltada à venda de diamantes (poque o Senhor Leviev é considerado como um bandido pelo mercado financeiro, e este assunto será explicado com mais detalhes nos próximos tópicos), e no decorrer desta época, Vladimir Putin começou a gerenciar todas essas negociações.

No mês de abril do ano de 2019, um relatório publicado pelo Advogado Mueller a respeito da interferência da Rússia nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2016 foi finalmente divulgado na imprensa americana. Tal relatório era consideravelmente longo, e explicava como o Governo de Vladimir Putin conseguiu facilitar a vitória presidencial de Donald Trump. Através da quebra dos sistemas de e-mail (um sistema de correspondência eletrônica, o qual funciona pela Rede Mundial de Computadores dos EUA) e dos servidores de Internet que trabalhavam em oposição a vitória de Trump, e esta medida foi facilitada pelo uso de dois vírus, “X-Agent” e “X-Tunnel”, ambos malwares foram fabricados nas profundezas do GRU (Departamento Central de Inteligência da Rússia), e estes vírus conseguiam obter o controle total dos computadores das suas vítimas. Da mesma forma que, este relatório explica a respeito de como funcionava o comportamento dos trolls nas redes sociais.

Analisando-se o conteúdo deste relatório, podemos encontrar uma parte dedicada a explicar que, ao longo do ano de 2016, o Senhor Putin tentou criar um canal de comunicação não verbal (através do uso de códigos e imagens) com a equipe de assessores políticos de Donald Trump, com o objetivo de estabelecer um acordo de parceria. Haja vista que, supostamente, os russos estavam ajudando a explorar a propaganda política de Donald Trump na Internet, e em troca disso, o Governo da Rússia seria beneficiado com a derrubada das sanções econômicas (as quais foram impostas em decorrência da anexação do território da Criméia, bem como, pelo conflito militar ocorrido contra a Ucrânia em 2014).

Deste modo, como pode ser lido na página 90 deste relatório, o qual foi publicado na imprensa pelo Advogado Mueller, é possível encontrar um fragmento muito interessante a respeito desta matéria: Neste contexto, o Senhor Putin encontrava-se desesperado, pois ele pretendia criar um canal de comunicação com o candidato, sendo assim, ele enviou o seu agente, o Chefe Rabino Berel Lazar para dialogar com Trump. O assessor de Donald Trump naquela época, Jason Greenblatt (que posteriormente, se tornou no Representante Especial em assuntos do Oriente-Médio), recebeu informações coletadas pelos testemunhos dos seus parentes, de que este Chefe Rabino “tinha relações íntimas com o Presidente Putin”, e demonstrou interesse em conversar com este ancião judaico. Mais adiante, Berel Lazar foi recebido no quartel general da assessoria de Donald Trump. Contudo, Berel Lazar havia fracassado na sua missão.

A princípio, não há nenhuma novidade nesta informação. Anteriormente, no dia 03 de março de 2017, o jornal do New York Times havia escrito uma matéria explicando sobre a estranha visita do Chefe Rabino Berel Lazar ao quartel general da assessoria de Donald Trump. Os jornalistas americanos tentaram entrar em contato com Berel Lazar, com o objetivo de que ele pudesse esclarecer o seu envolvimento com a assessoria do Donald Trump, a qual ocorreu em meados do verão de 2016, no ápice da campanha presidencial americana. Quando o Rabino russo respondeu as indagações dos jornalistas, ele simplesmente disse que estava conversando a respeito do antissemitismo na Rússia, sobre as trivialidades da sociedade russa, bem como, comentando a respeito dos judeus que dialogavam em russo no Estado de Israel.

Mas obviamente, esta versão apresentada pelo agente russo não é nada plausível. Por qual motivo Berel Lazar, o Chefe Rabino da Rússia, decidiu viajar de forma espontânea para a cidade de New York, aonde se encontrava o quartel general de um dos candidatos para a Presidência dos Estados Unidos, apenas para discutir estes assuntos com Jason Greenblatt (que por sinal, ele sequer conhecia essa pessoa)? Após a morte de Mahatma Gandhi, não havia mais ninguém com quem ele tivesse interesse de conversar? (Obviamente, tal visita foi realizada por interesses políticos, pois Berel Lazar desejava disseminar a propaganda russa dentro do Partido Republicano).

Julgando pelo teor do relatório investigativo apresentado pelo Advogado Robert Mueller, certamente, o propósito da viagem visava outro interesse: O Governo de Vladimir Putin estava usando os seus representantes políticos, com o intuito de que Donald Trump aumentasse o seu nível de familiaridade com a Rússia (através da criação de um canal de comunicação não verbal), e ao mesmo tempo, desejavam convidar Trump para visitar a Rússia antes do período eleitoral começar (enquanto ele era considerado como uma pessoa comum, e não havia adquirido uma popularidade notória na Rússia). O Chefe Rabino estava obedecendo os comandos do GRU, pois ele fazia parte da operação “O Candidato Trump é Nosso”.

3. A Origem macabra do comércio de diamantes

Nos primórdios do mês de novembro de 2018, a grande imprensa mundial havia divulgado a seguinte notícia: No Estado de Israel, um grupo criminoso composto por cinco pessoas foi preso, todas estas pessoas estavam envolvidas no contrabando de diamantes – o filho, junto com o irmão do oligarca judeu Lev Leviev, em companhia de mais três cúmplices, compunha esta empreitada criminosa. Ademais, as autoridades policiais de Israel acusaram o Senhor Lev Leviev, que atualmente mora na Rússia, de fazer parte desta organização criminosa (tendo em vista que, ele é o autor intelectual destes crimes vergonhosos), inclusive, o próprio Estado de Israel solicitou a extradição deste homem.

Moshe Leviev, irmão do oligarca judeu Lev Leviev, sendo julgado no Tribunal de Justiça Israelense, enquanto recebe as medidas de contenção (uso das algemas criminais) pelas autoridades policiais israelitas.

Esta investigação criminal começou no ano de 2017, quando um dos gestores das firmas empresariais do Senhor Moshe Leviev, que havia chegado na Rússia, havia sido detido no aeroporto de Tel Aviv, carregando consigo um lote de diamante bruto na sua bagagem, a qual ele estava tentando carregar enquanto trafegava em um corredor verde (estes corredores são usados pela população civil durante os períodos de guerra, porque eles são considerados como zonas de segurança) israelense. Por consequência, houve a descoberta de que os comparsas do Senhor Lev Leviev tinham o costume de fazer essas viagens, as quais envolviam essa remessa de diamantes entre a Rússia e o Estado de Israel.

Às vezes, os estudantes de instituições de ensino religiosas (yeshivas) eram recrutados para realizar esta missão ilegal, pois o uso de alunos despistava a atenção dos fiscais dos aeroportos. Simultaneamente, a Rússia era um país que fazia parte do percurso do contrabando de pedras preciosas – primeiramente, a Rússia comprava os minérios de outros países (localizados na África), e em seguida, esta mercadoria era transportada para o Estado de Israel, com o intuito de confundir as autoridades sobre a origem deste material.

No total, os réus que foram presos nesta denúncia criminal, estavam contrabandeando diamantes que valiam a quantia de 80 milhões de dólares, assim como, estavam envolvidos em atividades de lavagem de dinheiro. O país em que houve a coleta destes minérios não foi divulgado pela investigação criminal (ou seja, não houve a divulgação de quem, e sequer da localidade, onde houve a extração destes minérios, os quais foram vendidos para a Rússia, e em seguida, foram encaminhados para o Estado de Israel). Por consequência, esta investigação desembocará em uma nova descoberta, a qual promoverá a decretação de novas prisões.

Atualmente, a tributação imposta ao mercado de diamantes no Estado de Israel não se aplica no lucro, mas sim no montante do lucro (por quilate), deste modo, não há nenhum sentido em simplesmente efetuar o transporte econômico destas pedras pelas alfândegas israelenses, haja vista que, isto não afeta a coleta dos impostos, contudo, as pessoas que integram essas atividades estão assumindo riscos.

Há apenas uma explicação do porquê que os comparsas de Lev Leviev estavam carregando estes diamantes em maletas, e não declaravam as suas atividades maliciosas para o público – estes diamantes possuem uma origem ilegal e sanguinária. Geralmente, estes minérios são extraídos dos países da África, e eles são minerados em minas semiartesanais, as quais são controladas por ditadores comunistas e muçulmanos, e estes líderes políticos andam na companhia de empresários exploradores, ou articulam alianças com os comandantes dos campos de exploração de minérios em tempos de guerra. Os trabalhadores destes campos de escavação de minérios são menores de idade (crianças e adolescentes), e eles são tratados como mão de obra escrava. Os diamantes minerados não são registrados oficialmente e são contrabandeados para países estrangeiros (China, Rússia, Israel, etc).

Crianças negras trabalhando nas minas de diamante da República-Centro Africana. Estas crianças são exploradas como escravas por países socialistas como a Rússia e a China, as quais exercem o seu poder imperialista e colonialista nos países africanos.

Simultaneamente, apesar deste crime ser executado em uma escala menor, tais diamantes extraídos das minas custam milhões de dólares, eles são fáceis de transportar, como também, estes minérios são usados como método de pagamento entre os integrantes da máfia, e estes diamantes são armazenados em uma reserva comunitária. Esta atividade criminosa é muito mais interessante do que armazenar as notas de 500 euros, uma vez que, esta moeda está deixando de ser usada – gradativamente – pelos países da União Europeia, bem como, quem detinha o monopólio desta nota eram os integrantes da máfia, e a população comum da Europa sequer tinha o costume de receber ou usar essas notas de 500 euros.

Segundo uma investigação executada pelas autoridades policiais israelenses, o contrabando de diamantes continua sendo perpetrado pelos comparsas de Lev Leviev. Entretanto, o que aconteceu não chega a ser surpreendente. O fato de o magnata Lev Leviev estar envolvido no comércio ilegal de diamantes, na verdade, trata-se de uma informação antiga, a qual já foi divulgada em diversos veículos internacionais de comunicação há 20 anos, mas ele não é pego pelas autoridades policiais, e sequer é condenado como um ladrão, sendo assim, as suas atividades criminosas continuam sendo executadas com sucesso. Mas ao que tudo indica, o Senhor Lev Leviev foi escolhido para trabalhar para o Governo Secreto da Rússia, a sua verdadeira pátria natal.  

No passado, o magna Lev Leviev havia se encontrado com o empresário Donald Trump em meados do ano 2000, muito antes deste americano ter se tornado no Presidente dos Estados Unidos, vale mencionar que, nesta época o empresário judeu estava investindo no mercado de diamantes dos EUA. Da mesma forma que, o senhor Lev Leviev também participou de encontros na companhia de Vladimir Putin no ano de 1992, e estes encontros ocorreram na cidade de São Petersburgo, quando ele havia aberto uma escola judaica nesta localidade. O Senhor Lev Leviev é um homem de estrondosa importância, ele sabe estar no lugar certo e na hora certa. Antigamente, Trump estava passando por um processo de falência, ele estava disposto a aceitar propostas financeiras duvidosas, desde que isso pudesse ajuda-lo nos seus projetos, e em decorrência disso, ele acabou aceitando o dinheiro concedido pelo judeu Lev Leviev (como é sabido, o dinheiro dele advém do contrabando de diamantes na África).

Vladimir Putin (membro do Arco Real da Maçonaria) ao lado do magnata judeu Lev Leviev (perceba atentamente que o oligarca está segurando um candelabro, um item que pertence à cultura judaica).

Apesar do Ditador Vladimir Putin ter removido Gusinsky do Conselho Presidencial, ele acabou ajudando o seu velho conhecido da cidade de São Petersburgo – o magnata Lev Leviev –, como também, ele contava com o suporte político do seu Rabino Alexander Boroda e da Federação das Comunidades Judaicas da Rússia (FCJR). 

4. A presença da Máfia Russa em Angola

Mais uma vez, devemos nos lembrar o quanto o Senhor Lev Leviev é um homem importante na nossa sociedade. Durante a sua infância, ele era popularmente conhecido por ser um filho de um gerente de uma loja na cidade de Tashkent, que era uma figura de valiosa importância no mercado negro soviético. No ano de 1972, o gerente da loja havia comprado diamantes fazendo uso da sua economia pessoal, e decidiu partir com a sua família para o Estado de Israel, e este homem estava contrabandeando esta quantia de diamantes através das fronteiras. O jovem Lev Leviev tinha 15 anos de idade nesta época. Mas quando ele atingiu os 20 anos de idade, Lev Leviev efetuou um matrimônio em Israel – e a família da sua esposa lidava com o contrabando de diamantes, e eles conseguiram influenciar a cabeça de Lev Leviev, com o intuito de que ele participasse deste negócio.

Desde o final da década de 1980, o magnata Lev Leviev começou a trabalhar no mercado da venda ilegal de diamantes na África. O seu quartel general se encontrava em Johanesburgo (a maior cidade da África do Sul e capital da província de Gauteng), e a partir deste local, diversos mensageiros viajavam por todo o continente da África. Na maioria das vezes, os diamantes não eram vendidos por meio do dinheiro, mas sim pelo sistema de trocas (os diamantes eram usados para garantir a aquisição de armas). Então o investidor Lev Leviev decidiu fazer novos amigos, como por exemplo, os contrabandistas de armas da União Soviética e os membros dos serviços especiais russos. Dentro deste contexto, o Senhor Lev Leviev consolidou uma parceria muito íntima com Arkady Gaydamak.

Este é o Senhor Arkady Gaydamak, um dos maiores estelionatários da Rússia. Como também, este indivíduo trabalha como contrabandista de armas para o órgão de segurança do GRU (Departamento Central de Inteligência, é a agência de inteligência das Forças Armadas da Rússia).

Arkady Gaydamak é reconhecido mundialmente por ser um vigarista, e ele participa ativamente do contrabando de armas. A biografia da vida deste cidadão é muito similar com a história de outras figuras memoráveis da Rússia, como por exemplo, a vida de Shabtai Kalmanovich. O Senhor Shabtai decidiu sair da União Soviética para viver no Estado de Israel, e este homem havia se tornado em um agente do GRU. No Estado de Israel, ele havia conseguido atingir um desempenho exemplar no campo da espionagem, pois ele foi capaz de se infiltrar no crime organizado internacional. Shabtai Kalmanovich adquiriu um emprego no secretariado da Primeira Ministra Golda Meir, e, após ele ter conquistado este cargo na administração israelense, o Senhor Shabtai Kalmanovich foi transferido para trabalhar para o serviço secreto de inteligência da KGB.

No decorrer da década de 1980, Shabtai Kalmanovich viajou para a África, onde ele participou da negociação de diamantes clandestinos e de outras matérias-primas, e o seu papel consistia em corromper os governantes locais. Durante o auge da sua carreira como espião, Shabtai Kalmanovich conseguiu obter o controle do pequeno país africano da Serra Leoa, onde ele conseguiu colocar no poder um dos seus amigos íntimos. O Senhor Shabtai Kalmanovich também foi capaz de criar conexões políticas com os Estados Unidos. No que se refere ao comércio ilegal de diamantes, ele recebia uma parcela dos rendimentos dos investidores do bairro de Brighton Beach (localizado na cidade estadunidense de Nova York), assim como, ele partilhava dos lucros fornecidos pelos investidores italianos (integrantes da máfia Cosa Nostra, uma organização criminosa que surgiu na primeira metade do século XIX).      

Entretanto, no ano de 1987, um dissidente da KGB revelou as atividades criminosas de Shabtai Kalmanovich, e este fato culminou na sua prisão no Estado de Israel, pois ele foi condenado pelo crime de espionagem. Contudo, ele conseguiu sair da cadeia no ano de 1993, antes de cumprir o período completo da sua pena, e em seguida, retornou para a Rússia, onde entrou para a organização criminosa Solntsevo, e este homem se tornou uma autoridade proeminente neste grupo. Por fim, o Senhor Shabtai morreu de forma heroica em 2009, em um confronto ocorrido entre as máfias.     

Shabtai Kalmanovich, judeu e agente secreto dos órgãos de segurança do GRU e da KGB na Rússia. Este homem lidava com o comércio ilegal de diamantes nos Estados Unidos e no Estado de Israel.

Deste modo, podemos compreender que Arkady Gaydamak não passa de uma réplica do marginal Shabtai Kalmanovich, todavia, ele não foi capaz de superar o seu mestre (ainda). Vale mencionar que, no ano de 1972, Arkady Gaydamak também saiu da União Soviética, em companhia de outros judeus, para viver no Estado de Israel (enquanto ele trabalhava secretamente como um agente do GRU) – primeiramente, ele começou a viver na nação israelense, e em seguida, deslocou-se para a França. Na França, o Senhor Gaydamak tornou-se em um homem de negócios da classe média – do mesmo modo que, antigamente, o Senhor Shabtai organizava excursões internacionais para os artistas da URSS, e, o mafioso Arkady Gaydamak abriu uma agência de tradução na França, e esta agência trabalhava com o fornecimento de produtos gerados por firmas ocidentais, os quais eram vendidos para a União Soviética.

Porém, havia chegado a hora do Senhor Arkady Gaydamak cumprir a sua missão, e a Mãe Rússia convocou este homem para participar em projetos grandiosos. No ano de 1991, a União Soviética entrou em um colapso (que obviamente, foi forjado pelas próprias agências de espionagem da Rússia), e por consequência, toda a assistência financeira concedida pela União Soviética aos regimes socialistas na África foi reduzida, e nesta mesma época estava ocorrendo uma guerra civil na Angola. O Ditador socialista José dos Santos estava lutando desesperadamente contra as forças insurgentes, as quais foram articuladas pelas facções rivais. Seguidamente, este conflito bélico promoveu o surgimento de uma das maiores zonas de mineração do mundo (a Angola é considerada como uma das cinco maiores potências de mineração do mundo). Sendo assim, esta guerra civil que estava ocorrendo na Angola, acabou se tornando em um negócio muito lucrativo para os comerciantes de armas e de diamantes ilegais.

O contrabandista Arkady Gaydamak, que contava com o suporte do seu tutor do GRU, o Senhor Alexei Chepa (que por sinal, se tornou em uma figura de excelsa importância na Duma da Federação Russa), como também, recebia o apoio do bandido Taiwanchik, um integrante do crime organizado do distrito de Izmailovo (a qual foi concebida em meados da década de 1990), assim como, este grupo criminoso é responsável por abastecer as reservas de armas bélicas da Angola, as quais eram fabricadas na União Soviética e nos países do Leste Europeu.    

Este é o Senhor Alexei Chepa, membro do GRU e aliado da organização criminosa do distrito de Izmailovo (um setor da máfia russa).

O regime angolano usava todos os seus recursos financeiros, com o objetivo de fazer uso deste equipamento militar: petróleo, seixos (uma espécie de minério, muito utilizado na decoração de jardins, estas pedras funcionam como uma espécie de cobertura para o solo, elas facilitam a drenagem da água, evitando que o acúmulo do líquido afete a preservação da vegetação local) e de dívidas soviéticas. Por meio da venda destes recursos, a Angola adquiriu uma vasta quantidade de dinheiro da União Soviética (uma média de 5 bilhões de dólares).

Estes materiais eram transferidos para o contrabandista Arkady Gaydamak, e em seguida, o Ditador José dos Santos pagava uma parte deste débito fazendo uso do orçamento angolano. Após a concretização deste pagamento, o qual visava a obtenção do equipamento bélico, todo este acervo monetário foi desviado (este dinheiro não foi encaminhado para os cofres do Governo russo). Isto foi fruto de uma fraude sofisticada, e este esquema criminoso não contou apenas com a participação do Senhor Gaydamak e do Presidente da Angola, pois há rumores de que os funcionários públicos do Ministério das Finanças da Federação Russa, os quais tinham o ônus de supervisionar a dívida pública naquela época (como por exemplo, os burocratas Vavilov e Kasyanov), participaram desta vigarice contra o erário público.

Naturalmente, o magnata Lev Leviev pretendia absorver uma parte deste rendimento. Deste modo, o Senhor Leviev decidiu fazer acordos com o estelionatário Arkady Gaydamak, com o intuito de participar das negociações dos minérios e das reservas de petróleo de Angola. E quando a guerra civil angolana acabou no final da década de 1990, uma dívida seria paga por estes dois oligarcas: O Ditador José dos Santos entregou-lhes de mão beijada, toda a reserva e armazenamento de diamantes do seu país (tudo isto foi concedido, em troca da aquisição dos equipamentos bélicos. Obviamente, ambas as partes estavam interessadas em participar deste banquete, mas em decorrência da disputa financeira entre Arkady Gaydamak e Lev Leviev, ambos entraram em conflito.  

5. O trabalho escravo alimenta o poder militar da Rússia

A mina de diamantes Luminas, localizada no norte da Angola (país africano), pertence ao magnata judeu Lev Leviev. Em um vídeo gravado por celular no dia 08 de setembro 2014, que foi completamente ignorado pela imprensa mundial, é possível identificar um guarda negro de forte musculatura segurando um facão, e este instrumento foi usado para espancar um minerador. O guarda usa a parte traseira do facão para lesionar os pés e dedos do frágil operário. A vítima deste abuso físico grita de forma descontrolada, chacoalha o seu corpo no chão e tenta escapar do local, todavia, o guarda consegue capturar o fugitivo, e em seguida, continua a espanca-lo.

Alguns recortes da gravação de vídeo, onde demonstra o sofrimento físico sofrido por um operário, o qual está sendo espancado por um guarda das minas de escavação da Angola, uma cena típica das brutalidades praticadas em uma ditadura comunista.

O conteúdo deste vídeo foi publicado em 2014 pelo famoso jornalista angolano Rafael Marquez. Na época ele não revelou a fonte desta gravação, mas explicou o contexto em volta dela. O território voltado à exploração dos minérios, o qual se localiza em Luminas, foi fornecido diretamente para a firma do judeu Lev Leviev, e esta transferência foi arquitetada pelo próprio Governo socialista da Angola (o qual é controlado pelo Ditador José dos Santos). Este território é protegido por uma empresa particular de segurança, a qual é composta pelos integrantes das facções criminosas de Angola, os quais são treinados pelos agentes secretos do Mossad (Instituto de Inteligência e Operações Especiais do Estado de Israel).

Esses bandidos são responsáveis pela exploração física dos trabalhadores angolanos, do mesmo modo que, eles mantêm os mineradores que trabalham em locais abertos em estado de isolamento social (eles se tornam reféns das minas de escavação). Caso os trabalhadores angolanos desrespeitem as regras, eles são punidos com o uso do facão. Às vezes, caso insistam na desobediência, são assassinados. A vida humana em locais como este possui um valor barato.

Mais uma fotografia extraída da gravação de vídeo, demonstrando um minerador angolano sendo espancado com um facão. Mas é claro, ninguém se importa com a situação dele, porque infelizmente, este homem é tratado como mão de obra escrava pelos seus colonizadores russos e chineses.

O ricaço Lev Leviev é proprietário das suas próprias reservas de minérios em Angola, e em adição, este homem atua como um agente intermediário na venda de diamantes angolanos para os cofres do Estado deste país. O judeu Leviev age da mesma forma em relação ao mercado da Rússia: Este homem detém o controle de algumas fábricas de tecelagem, controla as minas de diamante nos Montes Urais da Rússia, como também, possui amizades íntimas com Gokhran e Alrosa, e este círculo social permite a venda dos seus diamantes no mercado mundial. Mas afinal de contas, por que a Rússia consegue ser pior do que a Angola?

Em Angola, além do judeu Lev Leviev ser o proprietário da mina de escavação em Luminas, este homem também é proprietário da empresa Askorp, que é considerada como a maior exportadora e importadora de diamantes da África. A empresa Askorp foi criada no ano 2000 como uma espécie de consórcio: 51% do seu patrimônio encontra-se nas mãos do Governo angolano, enquanto que a quantia de 49% pertence ao empresário Lev Leviev. Como é de costume na maior parte dos países africanos, os lucros adquiridos pela exportação de commodities da empresa Askorp, é usado para agradar os bolsos do Ditador José dos Santos e a sua família.

Ex-Ditador José dos Santos, faleceu no dia 08 de julho de 2022 (que descanse no colo de Satanás). Este desgraçado adquiriu uma vasta riqueza através do trabalho escravo empreendido nas minas de diamante, o qual foi articulado por empresários e banqueiros judeus.

José dos Santos, um típico governante africano, este homem permaneceu no poder por mais de 38 anos (o seu governo ficou em vigor entre os anos de 1979 até 2017). No ano de 2017, quando ele se encontrava com 75 anos de idade, ele decidiu transferir o seu poder político para o seu sucessor, mas a sua família reteve o capital adquirido durante a sua governança na Angola. A filha do seu primeiro casamento, Isabelle dos Santos, uma das mulheres mais ricas da África, possui um patrimônio de 3,5 bilhões de dólares. Essa quantia absurda de milhões de dólares foi obtida graças a propina fornecida pelo magnata Lev Leviev, em conjunto com os seus comparsas em Angola.  

A filha bilionária de José dos Santos, que por sinal, possui um pouco de sangue russo correndo nas suas veias – o pai dela estudou na União Soviética na década de 1960, e durante a época dos seus estudos, ele conheceu a sua futura esposa Tatiana Kukanova, que vivia na cidade de Penza, localizada na Rússia.

É válido mencionar que, os nomes de Tatiana Kukanova e de sua filha Isabel dos Santos eram empregados pelo Ditador José Santos em diversas empresas offshore (é o nome comum dado às empresas e contas bancárias abertas em territórios onde há menor tributação para fins lícitos. Essas empresas offshore também são chamadas de sociedade extraterritorial ou empresa extraterritorial), as quais eram utilizadas por este Ditador para angariar mais dinheiro para os cofres da sua família.

Isabel dos Santos (filha do Ditador José dos Santos) do lado esquerdo da foto, ao lado de sua mãe russa Tatiana Kukanova (por incrível que pareça, esta é a única fotografia encontrada na Internet, em que podemos identificar o rosto da sua genitora).

O empresário Lev Leviev possui ótimas relações com a família do Ditador José dos Santos. Juntos, conseguem saquear todas as matérias primas da Angola, enquanto que por outro lado, a população comum perece na fome (isto é muito comum em países socialistas, nos quais os Ditadores se enriquecem com os recursos públicos). Mas o Senhor Leviev teve alguns problemas com a empresa Askorp.

No ano de 2012, Lev Leviev havia sido processado em Londres. E quem deu abertura a este processo foi o contrabandista Arkady Gaydamak (não se esqueçam que existia uma rivalidade entre os dois, como havia sido mencionado anteriormente). O Senhor Gaydamak havia dito publicamente que o rendimento líquido de 49% desta empresa era fictício. De fato, metade deste valor de 49% pertencia ao estelionatário Arkady Gaydamak. Destaque-se que, na verdade, o consórcio pertencia ao Senhor Arkady Gaydamak durante todo este tempo, e a titularidade do consórcio Askorp havia sido concretizado por meio de um acordo secreto, o qual havia sido assinado pelo Senhor Arkady Gaydamak junto com o magnata Lev Leviev em 2001. Eles assinaram este acordo secreto, e em seguida, selaram em um envelope, o qual foi entregue ao Chefe Rabino da Rússia, o próprio ancião Berel Lazar, com o intuito de que ele guardasse este documento.

De acordo com o depoimento prestado por Arkady Gaydamak, ele foi a figura principal que garantiu a vitória do Ditador José dos Santos na guerra civil angolana, e este oligarca ofereceu todos os privilégios e mecanismos que garantiram a exportação dos diamantes da Angola. Arkady Gaydamak convocou a participação de Lev Leviev nesta negociação, porque ele era especialista na indústria de diamantes. Como também, este homem trouxe José dos Santos para participar deste círculo, mas o próprio Ditador angolano não queria ter destaque no projeto do consórcio da Askorp. Naquela época (nas décadas de 1970-1980), o Senhor Arkady Gaydamak tinha problemas com a polícia francesa, sendo assim, ele decidiu assinar um acordo com o judeu Lev Leviev, o qual envolvia este consórcio. É tudo uma questão de confiança!

Arkady Gaydamak, um dos maiores oligarcas da Rússia e aliado de Putin (mafioso), ostentando os bens de luxo da sua mansão.

Contudo, Leviev decidiu trair o seu parceiro. Segundo o depoimento prestado por Gaydamak, durante o período de 12 anos (entre os anos de 2001 a 2012), o magnata Lev Leviev tomou a posse da quantia de seis bilhões de dólares, provenientes da venda e exploração de diamantes na Angola, mas este lucro não foi compartilhado com o contrabandista Gaydamak. Além do mais, o Senhor Arkady Gaydamak não foi traído apenas pelo empresário Lev Leviev, assim como, ele também foi traído pelo Chefe Rabino Berel Lazar. No dia em que Arkady Gaydamak entrou em contato com o seu suposto aliado, o Chefe Rabino Berel Lazar, com o intuito de pegar o seu envelope secreto de volta (o qual continha o contrato assinado com Lev Leviev), o Rabino simplesmente disse que havia perdido o referido envelope. Desta forma, a Corte de Justiça (inglesa) intimou Berel Lazar em Londres, com o propósito de que ele esclarecesse este assunto, mas ele se recusou em comparecer (medroso).

Tendo em vista a impossibilidade de apresentar o envelope como prova, o qual supostamente foi “perdido” pelo Rabino, o Senhor Arkady Gaydamak sofreu uma derrota na justiça. Desesperado com a situação, Arkady Gaydamak abriu uma queixa contra o Rabino Berel Lazar no Tribunal rabínico, mas o judeu também não compareceu diante deste Tribunal. Em resumo, tanto Lev Leviev quanto o Rabino Berel Lazar tapearam o vigarista Arkady Gaydamak, que foi tratado como um trouxa.

Amigos de longa data, o magnata Lev Leviev junto com o seu parceiro, o Rabino Berel Lazar, conseguiram aplicar um golpe contra o contrabandista russo Arkady Gaydamak. Isto comprova de certa forma que, o eurasianismo possui ligações com a máfia sionista, a qual é responsável por dilapidar as minas de diamante em Angola.  

6. Epílogo

Como é de costume, os chefões do crime organizado, sempre escolhem como seus subordinados – na maioria das vezes – pessoas que não possuem o mesmo nível de esperteza deles. Como também, isto se aplica nas regras do caráter e da honestidade. Sendo assim, podemos declarar de boca cheia que o Senhor Vladimir Putin sempre anda ao lado da escória da sociedade, e tais pessoas possuem a mesma índole que a dele.

Uma fotografia antiga demonstrando Vladimir Putin, Berel Lazar e Lev Leviev, participando de um encontro da comunidade judaica chassídica da Rússia.

Certamente, isto não depende da nacionalidade ou da escolha religiosa da pessoa. Não podemos comparar a população russa como um todo, ao lado de bandidos, assassinos e ladrões como Zolotov, Patrushev, Prigozhin, Shuvalov e Volodin (todos estes homens possuem vínculos com o crime organizado e com o sistema de espionagem do FSB/KGB). No caso da população chechena, temos o tirano Ramzan Kadyrov, ele é considerado oficialmente como um Padixá (título de imperador muçulmano) na Chechênia, e ele obedece aos comandos do Kremlin. No caso do Uzbequistão, podemos encontrar o oligarca Alisher Usmanov. Se os judeus estão cercando Putin, com o intuito de ganhar algo em troca, provavelmente eles serão descartados na lata de lixo. Os ladrões da família de Rotenberg, o oligarca trapaceiro Abramovich (que já trabalhou como tesoureiro para o maçom Boris Yeltsin no passado), bem como, os judeus chassídicos vigaristas Berel Lazar e Lev Leviev. Todos eles já trabalharam para o Governo russo, e em breve, serão descartados como simples ferramentas de automóveis, as quais perderam o seu valor.

Que tal observarmos a arena internacional – quem são os amigos de Vladimir Putin? O Ditador Bashar Al-Assad (filho de um maçom), que representa 10% da população alauita da Síria), e este louco é responsável por bombardear e envenenar (com armas de gás) o restante da sua população (principalmente quem discorda dele). Da mesma forma que, podemos mencionar o ladrão Víktor Yanukóvytch (agente russo do FSB), o qual fugiu para a Rostóvia. Como também, é válido mencionar a participação do Ditador Nicolás Maduro, o maior vendedor de cocaína do mundo, e este homem foi responsável por levar a Venezuela (um dos países mais ricos da América Latina) para a ruína.

Nós podemos mencionar também Omar al-Bashir, o Ditador deposto do Sudão, que foi condenado pelo Tribunal Internacional de Crimes de Guerra. “Se você localizar em qualquer região do mundo, um país cujo governante seja um Ditador, que se comporta como um assassino e um grande filho da puta – pode ter certeza que ele é amigo de Vladimir Putin”. Esta frase foi dita por um cientista político brasileiro (provavelmente foi o Olavo de Carvalho, apesar do nome dele não ter sido mencionado na matéria original), a respeito da situação política vivida na Venezuela, mas esta frase reflete perfeitamente a política estrangeira de Vladimir Putin.

“Toda nação tem o governo que merece”, disse o filósofo francês Joseph de Maistre, que havia trabalhado como Embaixador no Reino da Sardenha para a Rússia nos primórdios do século XIX. Comte de Maistre, aparentemente, era um ferrenho fiel católico, e ele conseguia ver a manifestação da vontade de Deus em tudo. Há uma frase muito popular dita por este pensador: “Se o povo de um determinado país é imoral, eles vão eleger um louco para governar a sua nação, e este louco irá punir o seu povo”.

De certa forma, a maior parte da população russa NÃO se converteu ao catolicismo (de fato, a própria Igreja Ortodoxa possuiu um pequeno número de fiéis, pois a maior parte do povo russo, infelizmente, prefere seguir a filosofia ateísta, frequenta lojas maçônicas e inclusive, participa de cultos de bruxaria). Por fim, o louco chegou ao trono, e a Máfia governa a Rússia desde 1999. Será que o povo russo nunca fará uma rebelião contra esta imundície tirânica?

IX – VLADIMIR PUTIN NUNCA ABANDONOU AS SUAS RAÍZES MARXISTAS E LENINISTAS

No dia 1º de fevereiro de 2023, houve a inauguração dos bustos dos comunistas Josef Stalin, Georgy Zhukov e Alexander Vasilevsky, na cidade de Volgogrado na Rússia, e este evento ocorreu no Museu Panorâmico da Batalha de Stalingrado (se o Putin de fato está “combatendo” o comunismo na Rússia, então a sua missão fracassou de forma humilhante, ou o mesmo compactua com o sistema).

Às vezes, uma simples explicação pode ser a melhor aula de todas. Você nunca será capaz de entender a mentalidade de Vladimir Putin e a sua guerra contra a Ucrânia, caso você não consiga entender que ele é um marxista-leninista.

Durante a adolescência escolar do jovem Vladimir Putin, ele adorava passar o seu tempo livre estudando as obras de Karl Marx, Friedrich Engels e Vladimir Lênin. Ele atingiu a maioridade no ano de 1973, a União Soviética se tornou em uma superpotência e a mesma estava patrocinando diversas ditaduras marxistas, localizadas em todos os continentes do planeta Terra, fazendo com que o sonho de Vladimir Lênin (maçom e judeu) de criar uma Federação Comunista Mundial se tornasse em uma realidade. Em seguida, Vladimir Putin entrou na KGB no ano de 1987 aos 35 anos de idade, e ele passou os próximos 16 anos da sua vida aumentando o seu nível de experiência, até atingir o cargo de Tenente-Coronel. No ano de 1984, Vladimir Putin foi enviado para Moscou para treinar na Academia de Inteligência Estrangeira da KGB, a qual era ministrada pelo professor Yuri Andropov (pedófilo e comunista). Naquela época, Yuri Andropov ocupava o cargo de Presidente da KGB, e este homem foi o responsável por instrumentalizar os soldados e agentes secretos do Pacto de Varsóvia, com o intuito de reprimir o movimento político da Primavera de Praga (A Primavera de Praga foi um movimento político que ocorreu na Tchecoslováquia, em 1968, contra o regime autoritário e burocrático da União Soviética. Este movimento foi liderado por Alexander Dubček, Chefe de Estado e Secretário Geral do Partido Comunista da Tchecoslováquia).

Para um fiel seguidor da ideologia marxista-leninista, uma guerra dentro de nações ou entre duas nações, é uma consequência inevitável.

O próprio filosofo maçom Karl Marx ensinava: “A guerra é a parteira das revoluções”. Lênin concordou com este apontamento, fazendo a seguinte declaração: “As maiores controvérsias históricas são resolvidas pela violência”.

O filosofo marxista Mao Tsé-Tung (outro maçom), cujas obras certamente foram lidar por Vladimir Putin, escreveu o seguinte: “Todo comunista deve compreender que a conquista do poder político, apenas pode ser alcançado por meio do cano de uma arma... De fato, nós podemos destacar que o mundo inteiro pode ser remodelado a partir do uso das armas”. Esta foi a ideologia que moldou o caráter de Vladimir Putin.

Uma pessoa que recebeu esta lavagem cerebral marxista-leninista, como foi o caso do maçom Vladimir Putin, aceitou o fato de que realmente, a ideologia comunista ceifou a vida de mais de 100 milhões de pessoas no século XX, um preço aceitável que visa a reconstrução do mundo. Ele aceitou os expurgos comandados por Vladimir Lênin e Josef Stalin, os quais foram utilizados para fortificar o poder político comunista, assim como, Vladimir Putin também tolerou as crises de fome forçadas (as quais foram usadas para matar os inimigos de Estado nos países do bloco soviético), os campos de trabalho forçado na Sibéria e o controle total dos meios de comunicação da Rússia soviética. Putin havia estudado as técnicas de agitação e propaganda na KGB, as quais foram aplicadas durante a sua missão em Dresden (localizada na Alemanha Oriental) durante a época da Guerra Fria.

Ele concordou com a nova missão concedida pela KGB no ano de 1991 (quando houve a suposta queda da União Soviética), e começou a sua carreira política em São Petersburgo (a sua cidade natal). Ele tinha uma tendência de gostar de políticas maquiavélicas, e decidiu se deslocar para Moscou, com o objetivo de trabalhar para a administração de Boris Yeltsin (um maçom da Ordem dos Cavaleiros de Malta da Rússia). A sua carreira política cresceu rapidamente. No mês de agosto de 1999, Vladimir Putin foi eleito como um dos três primeiros-ministros da Rússia, e neste mesmo dia, ele foi indicado por Boris Yeltsin para ocupar o cargo de Primeiro-Ministro do seu país. Desde então, este desgraçado nunca saiu do poder.

Levando-se em consideração o seu treinamento recebido pela KGB, seria inevitável o fato de que este homem indecente manipulasse as eleições do seu país, reescrevesse a Constituição russa, aprisionasse e até mesmo envenenasse os seus opositores políticos, censurasse os memoriais ou qualquer organização não-governamental que demonstrasse os crimes praticados em nome da ideologia marxista-leninista, impusesse a subjugação total da Chechênia, apoderasse da soberania da Criméia e invadisse ilegalmente a Ucrânia.

Um historiador russo de alta categoria, o qual viveu na época do século XVII, escreveu a seguinte frase: “O Estado era forte e o povo era oprimido”. E este mesmo cenário se repete nos tempos modernos da Rússia, como também, o Presidente Vladimir Putin que está se perpetuando no poder é responsável por conservar este ambiente caótico.

Em um discurso proferido em 2005 pelo Vladimir Putin, o qual foi direcionado às maiores autoridades políticas e parlamentares da Rússia, o maçom disse o seguinte: “Acima de tudo, nós precisamos ter ciência que o colapso da União Soviética foi o maior desastre geopolítico da história”. Esta é a tradução oficial do discurso russo. A tradução efetivada pela Associated Press (uma agência de notícias independentes, fundada em 1846) havia substituído o termo “catástrofe” por “desastre”, contudo, esta frase foi corrigida posteriormente para: “A maior catástrofe geopolítica do século”.

Em ambas traduções, é possível perceber claramente, que Vladimir Putin lamenta pelo fim da União Soviética e do seu Império político. Como Primeiro-Ministro e Presidente da Rússia, Vladimir Putin está movendo todos os seus esforços para construir um novo Império Russo, e isto pode ser identificado a partir da invasão da Ucrânia. Nós podemos compreender muito bem o comportamento de Vladimir Putin, se levarmos em consideração a inspiração marxista-leninista recebida por este homem, e a sua principal ideia de que o poder político somente pode ser conquistado pelo cano de uma arma, como afirma os teóricos comunistas.

X – A POLÍTICA DO GOVERNO DE VLADIMIR PUTIN É UMA CONTINUAÇÃO DO STALINISMO: SEGUNDO UM DEPOIMENTO PRESTADO POR UM TENENTE DO SERVIÇO DE SEGURANÇA DA UNIÃO SOVIÉTICA

Em uma escola localizada na zona rural da Rússia, que por sinal, aparenta ser um ambiente pobre e deplorável, nós podemos identificar a presença de três quadros, contendo as figuras dos revolucionários comunistas Karl Marx e Vladimir Lênin, como também, o terceiro quadro representa o maçom Vladimir Putin.

No decorrer do mês de dezembro de 2020, o website Gordon começou a publicar uma série de capítulos escritos por um Tenente-Coronel do Serviço de Segurança da União Soviética, cujo nome é Vladimir Popov, ele foi o responsável por ter escrito a obra “A conspiração dos canalhas”. Popov trabalhou para o serviço de inteligência secreto da KGB (que existia na antiga URSS) entre os anos de 1972 até 1991, ele trabalhou no 5º Departamento deste órgão de espionagem, esta área era responsável por supervisionar as pessoas que viajavam para o exterior, fiscalizava a produção de obras artísticas e literárias e lidava com a cooperação em atividades esportivas internacionais. Contudo, no ano de 1995 (após o colapso da União Soviética) ele decidiu migrar para o Canadá. No ano de 2009, ele publicou o livro “O jogo de xadrez da KGB”, contando com o suporte do historiador Yuri Felshtinsky e de dois jogadores famosos de xadrez – os quais também decidiram sair da União Soviética – que eram os cidadãos Boris Gulko e Viktor Korchnoi.

Na sua obra inédita, “A conspiração dos canalhas”, Vladimir Popov comenta a respeito dos escritores e atletas soviéticos, os quais colaboraram com o serviço de inteligência da KGB, o monitoramento exercido contra Vladimir Vysotsky, a tentativa fracassada de recrutamento de Maria Rozanova e comenta sobre a relação espinhosa existente entre Yevgeny Yevtushenko e a KGB. Um dos principais tópicos do livro aborda a chegada de Vladimir Putin ao poder, assim como, explica a história de dissidentes que abandonaram os quadros dos Serviços Especiais da União Soviética.

Vladimir Popov explicou à Rádio Liberty (também conhecida como a Rádio Free Europe, esta organização foi fundada pelo Comitê Nacional da Europa Livre em 1950, o objetivo desta Rádio consiste em relatar a violação de direitos humanos existente em países socialistas) a respeito da “conspiração dos vilões” da KGB, e como este órgão de inteligência ajudou Vladimir Putin chegar ao poder.

Na sua obra “O jogo de xadrez da KGB” foi encontrado uma menção a respeito da Rádio Liberty. O Tenente-Coronel explica como a KGB conseguiu interceptar uma ligação telefônica feita por um funcionário desta Rádio, cujo nome é Yuri Dulerain (que naquela época estava morando na cidade de New York) com o seu colega Yuri Zmiy (que estava trabalhando na cidade de Munique). Neste diálogo, Yuri Dulerain mencionou a respeito de um encontro ocorrido em Lake Placid (uma vila localizada em New York), durante o evento dos Jogos Olímpicos, o qual contava com a participação de dois jornalistas soviéticos, que criticavam duramente o estilo de vida na URSS, e naquela época, Vladimir Popov recebeu ordens para perseguir estes críticos:

“Sim, todas essas conversas foram interceptadas, e o meu trabalho consistia nisso. Além do mais, o fato de um jornalista soviético ter visitado uma sala que pertencia ao centro da imprensa dos Jogos Olímpicos, a qual se encontrava um dos correspondentes da Rádio Liberty, demonstrava o quanto o sistema político soviético era frágil. E estes dois jornalistas soviéticos se encontravam no ambiente, e nós não efetuamos APENAS a interceptação, mas a nossa equipe de inteligência conseguiu se infiltrar nesta conversa. Um destes jornalistas soviéticos era meu subordinado [ou seja, também trabalhava para os quadros de espionagem da KGB] e quando o serviço dele foi finalizado, ele escreveu um relatório e entregou para mim, e enfim, obtive uma cópia da interceptação telefônica”.

Por que você [Vladimir Popov] gravava estas ligações telefônicas internacionais?

“Embora os veículos fluviais (barcos, balsas, lanchas, canoas, navios e botes) estivessem navegando pelos mares, na verdade, eles estavam participando de atividades de interceptação de mensagens. O sistema fora denominado como “Arctic”, e todos os diálogos interceptados pelos navios soviéticos eram embutidos em um boletim, e em seguida, são publicados. Todas as informações são interceptadas! Quando eu digo isso, eu também penso na minha própria segurança. Afinal de contas, tudo o que eu digo a respeito sobre as atividades da KGB, é considerado como informações desagradáveis para os atuais serviços de espionagem da Rússia. Alexander Litvinenko havia se esquecido disso, e agiu de forma completamente imprudente, e foi por este motivo que ele foi assassinado”.

Vladimir Popov, antigo Tenente-Coronel da KGB, que também trabalhou como Vice-Chefe da seleção nacional de hóquei da URSS (fotografia tirada em 1987).

Em uma entrevista feita a um jornalista norueguês há três anos, você [Vladimir Popov] havia dito que “queria estar no lugar do espião Litvinenko, pois pretendia informar ao povo como funcionava o papel da KGB na União Soviética, e como o FSB, o sucessor do sistema de espionagem da KGB, está agindo nos tempos atuais na Rússia”. Você ainda tem este interesse?

“Sim, após a morte de Litvinenko, eu mesmo acabei escrevendo livros e artigos em companhia do historiador Yuri Felshtinsky, um homem que respeita profundamente a minha imagem, e eu fiz questão de oferecer diversos materiais que eu tinha em mãos. E alguns destes materiais foram embutidos no livro “A Corporação: A Rússia e a KGB nos tempos de Vladimir Putin”. Mas naquela época, a minha mãe e a minha irmã ainda estavam vivas, e habitavam na cidade de Moscou, e eu não queria que o meu nome fosse mencionado. Deste modo, junto com o meu parceiro Yuri Felshtinsky, como também, contando com a ajuda do meu venerável mestre Viktor Korchnoi, nós preparamos o livro “O jogo de xadrez da KGB”, e o meu nome estava nele. Durante os torneios de xadrez, eu processei todas as mensagens criptografas, as quais estavam sendo extraídas da residência, e eu tinha pleno conhecimento sobre tudo o que ocorria nos bastidores da conspiração. Então eu tive a ideia de escolher este título para nomear a minha obra, porque ao invés da nossa equipe fazer provocações, nós realmente estávamos jogando xadrez. Por exemplo, a zona de vigilância de políticas externas da União Soviética (a qual era comandada pela KGB), havia proibido a viagem de Boris Gulko (jogador de xadrez) para o Estado de Israel”.

“No que se refere à espionagem em países estrangeiros, a União Soviética exercia duas espécies de monitoramento. A primeira modalidade rastreava os funcionários das embaixadas estrangeiras, os locais de trabalho dos operadores dos serviços de inteligência e as pessoas que apresentavam um alto nível de importância na sociedade (acadêmicos, funcionários públicos, celebridades, empresários, advogados, etc). As atividades de espionagem exercidas em países estrangeiros, as quais eram dirigidas pelo 5º Departamento da KGB, estava envolvido em atividades de monitoramento de cidadãos comuns, e geralmente, a coleta de informações era feita de forma amadora. A vítima, que começava a ser seguida e investigada pela KGB, rapidamente podia notar a presença de alguém seguindo os seus passos, e imediatamente, começava a olhar para trás. Então os espiões começaram a monitorar o pobre Boris Gulko, e fizeram com que ele se tornasse em um dissidente soviético, e isto foi culpa da própria estupidez desencadeada pelos espiões da KGB. Naquela época, eu mesmo disse que precisávamos construir um monumento de ouro em sua homenagem, enquanto ele ainda estivesse vivo. Um dia de trabalho como brigadeiro (um posto de soldado, que designa a maior patente da força respectiva) em locais públicos, concedia a remuneração de 5 mil rublos nos tempos soviéticos, que era o preço de um carro modelo Zhiguli”.

“Em um único dia, a KGB começou a seguir Boris Gulko constantemente. E com o intuito de assegurar o controle de todas as informações auditivas em relação ao seu alvo, o Senhor Gulko havia recebido um apartamento fornecido pelos oficiais soviéticos, e nesta ocasião, a vítima não havia suspeitado de nada (foi um erro leviano por parte dele). Mas tendo em vista que o apartamento era completamente novo, o ambiente não estava equipado com telefones, então seria necessário fazer a instalação de cabos no local. Posteriormente, a próxima residência que havia sido entregue para Boris Gulko se tratava de um abrigo, assim sendo, o Senhor Bulko deixou de morar na cobertura de um apartamento, e acabou sendo transferido para morar em outro edifício, onde trabalhavam as iscas sexuais do Komsomol (um papel amplamente exercido por mulheres) e os funcionários do 12º Departamento da KGB, e, estes espiões foram responsáveis pelo monitoramento do áudio capturado no ambiente, o que permitiu a gravação de tudo o que acontecia no apartamento do Senhor Boris Gulko [isto caracteriza como uma flagrante violação da privacidade de uma pessoa]. Em síntese, todo o orçamento soviético era gasto em atividades inúteis. E é por este motivo que eu denominei o meu livro com o título O jogo de xadrez da KGB”.

Fotografia de Boris Gulko durante o auge da sua juventude. Ele havia atingido o nível de grão-mestre na antiga União Soviética, e o mesmo recebia um salário pela sua jogatina, cujo valor era pago pelos funcionários da KGB.

O nosso novo livro recebeu o título “A conspiração dos Canalhas”. Pois bem, quem são estes canalhas?

“Esta é a terceira versão do manuscrito, mas o nome da obra era este desde o princípio do seu processo de escrita. No ano de 1967, Yuri Andropov foi escolhido como Presidente do Comitê de Segurança do Estado, e em seguida, ele imediatamente entrou em contato com o Major Yevgeny Petrovich Pitovranov, um homem de grandioso destaque, e ambos começaram a cooperar secretamente, inclusive, o próprio Yuri Andropov fazia consultas particulares com o Senhor Petrovich”.       

“O Major Yevgeny Petrovich começou a trabalhar para o NKVD (um dos nomes arcaicos do órgão da KGB) em 1938. Em 1942, ele recebeu o título de Comissário da Segurança do Estado. Posteriormente, o Senhor Petrovich alcançou o cargo de Ministro da Segurança do Estado da República do Uzbequistão. No ano de 1946, ele foi escolhido como Chefe do Segundo Diretório Principal do Ministério da Segurança do Estado da União Soviética (era o departamento da contrainteligência da URSS). Desde o mês de dezembro de 1950, o Senhor Petrovich ocupava o cargo de Vice-Ministro da Segurança do Estado da União Soviética”.

“No dia 29 de outubro de 1951, o Senhor Petrovich havia sido preso, pois ele havia sido acusado de ter participado de uma conspiração sionista. Ele foi interrogado e torturado pelo MGB (Ministério da Segurança do Estado), mas nesta ocasião, ele não fez uma declaração confessional. Durante o período em que o Senhor Petrovich estava na prisão, este homem desenvolveu um plano para o sistema de inteligência e contrainteligência da União Soviética, e este plano foi entregue para Stalin pessoalmente. Ele propôs o uso de vários métodos de provocação, os quais seriam articulados para combater os “judeus nacionalistas” e desenvolver falsas organizações sionistas antissoviéticas (falsas oposições contra o Governo comunista) em todo o país. Antes do falecimento de Josef Stalin, as denúncias criminais movidas contra Yevgeny Petrovich foram descartadas, ele se tornou o cérebro principal do Diretório de Inteligência Estrangeira do GRU, bem como, tomou o controle do Ministério da Segurança do Estado da União Soviética. Entre os anos de 1962 até 1966, ele havia se tornado o comandante da Academia da KGB da União Soviética. No mês de fevereiro de 1966 ele entrou na reserva da KGB e foi escolhido como Vice-Presidente do Presidium da Câmara do Comércio e da Indústria da União Soviética, e este indivíduo permaneceu no controle deste órgão até 1988”.

“Sem delongas, Yuri Andropov havia participado de um encontro particular com o Senhor Petrovich, o qual foi realizado em um abrigo secreto, e após esta reunião, Yuri Andropov passou a adotar os conselhos proferidos pelo representante do Ministério da Segurança do Estado da União Soviética. Vale ressaltar que, o Senhor Petrovich mantinha uma forte amizade com dois estudantes, Philip Bobkov e Boris Ivanov.  Petrovich educou o seu aluno Boris Ivanov, com o intuito de que ele alcançasse o cargo de Vice-Chefe do Primeiro Diretório Principal. Graças às aulas lecionadas pelo Major Petrovich, Philip Bobkov conseguiu ocupar o cargo de Chefe do 5º Diretório da KGB”.

“Com base nos projetos políticos e de espionagem concebidos pelo Major Yevgeny Petrovich Pitovranov, os quais foram assimilados pelos seus alunos Philip Bobkov e Boris Ivanov, a KGB criou a “Corporação”. No sistema do Primeiro Diretório Principal (o qual era voltado à inteligência estrangeira), houve a criação do Departamento C, que era voltado às atividades ilegais de inteligência. Bem como, também existia o Departamento B, mas após o ato de traição cometido pelo seu subordinado Lyalin, o título deste segmento foi trocado para “8º Departamento”. A estrutura deste 8º Departamento foi concebida para efetuar atividades de espionagem fora do controle regimental do Primeiro Diretório Principal, sendo assim, este departamento de inteligência agia de forma autônoma e independente, e também não sofria interferências do Comitê de Inteligência da URSS. Toda a documentação relacionada às atividades de monitoramento era encaminhada ao Senhor Yuri Andropov, e somente este homem tinha acesso aos relatórios secretos do Departamento C e do 8º Departamento. Com o passar do tempo, o Major Yevgeny Petrovich começou a coletar informações sigilosas sobre os crimes políticos cometidos pelo Ditador Leonid Brejnev, dos integrantes da família deste líder e da sua comitiva política, e estes dados seriam encaminhados ao Senhor Yuri Andropov, com o intuito de demonstrar que a União Soviética encontrava-se em frangalhos (por culpa da corrupção endêmica no país)”.

“Durante a época do Governo de Nikita Kruschev, o Comitê Central do Partido Comunista Soviético, com o intuito de impedir uma onda de represálias e críticas contra os membros do establishment do Governo Comunista, decidiu adotar uma resolução proibindo que os órgãos de segurança do Estado Soviético pudessem coletar materiais comprometedores, os quais colocariam em risco a reputação dos membros da Nomenklatura soviética (Nomenklatura era como se designava a "burocracia", ou a "casta dirigente" da União Soviética. Ela incluía altos funcionários do Partido Comunista da União Soviética e trabalhadores com cargos técnicos, artistas e outras pessoas que gozavam da simpatia do Partido Comunista). Mas os chekistas (os funcionários dos órgãos de inteligência do GRU e da KGB) estavam cansados da influência política do PCUS (Partido Comunista da União Soviética). Sendo assim, a Corporação dirigida pelo Senhor Yevgeny Petrovich, começou a reunir materiais incriminatórios não só contra o Partido Comunista Soviético e a Nomenklatura, mas começou a criar dossiês contra o Secretariado Geral e o seu círculo sociopolítico, incluindo o seu filho”.

“Yuri Brejnev, que já havia ocupado o cargo de Primeiro Deputado do Ministério do Comércio Estrangeiro, havia recebido presentes valiosos de representantes de várias corporações, pois o mesmo havia assinado contratos com estas firmas no passado, os quais fizeram com que o país mergulhasse em uma crise financeira, mas ao mesmo tempo, o Senhor Yuri Brejnev, em conjunto com a sua família, conseguira se enriquecer com esta catástrofe econômica. Todavia, o próprio Senhor Yuri Andropov andava com a companhia de dois espiões particulares do Senhor Leonid Brejnev, cujos nomes são Tsinev e Tsvigun. Entretanto, estes documentos incriminatórios, que haviam sido coletados pelo grupo secreto do Senhor Yevgeny Petrovich, os quais foram enviados para o Senhor Yuri Andropov, tristemente, acabaram caindo nas mãos do espião Tsinev. Embora Tsinev tivesse ordenado a destruição imediata destes documentos, a sua ordem não foi seguida pelas autoridades”.           

Major Yevgeny Petrovich Pitovranov (viveu entre os anos de 1915 até 1999), este homem foi o responsável pela criação da “Corporação”, a qual reunia os oficiais de inteligência estrangeira do Departamento C e do 8º Departamento da KGB soviética.

Então quer dizer que desde aquela época, já estava em trâmite um plano secreto desenvolvido por uma ala da KGB, a qual almejava, de forma lenta e gradual, a remoção dos membros oficiais do Partido Comunista Soviético do poder, os quais seriam substituídos pelos integrantes da KGB? E os vilões envolvidos nesta conspiração política, de certa forma, conseguiram chegar ao poder graças à indicação de Vladimir Putin ao Kremlin da Rússia?

“Isto está correto. Petrovich, Ivanov e Bobkov conseguiram concluir este plano com sucesso. De acordo com as instruções de Bobkov, os oficiais eram introduzidos no Comitê Central da União Soviética, e a partir disso, eles se envolviam com o desvio do dinheiro do erário público da União Soviética (URSS), e este dinheiro era completamente retirado das mãos do PCUS (Partido Comunista da União Soviética) e passava para as mãos da KGB, embora a causa revolucionária continuasse em vigor [sim, de certa forma, existia uma rivalidade interna entre a KGB e o PCUS, mas o objetivo em criar uma Federação Comunista Mundial continuava em vigor, e esta simples divergência de ideias não abalou a luta revolucionária]. Esta quantia monetária foi guardada pelo grupo secreto do Senhor Petrovich. Boris Semenovich Ivanov, um oficial do serviço de inteligência soviético, lidava com bilhões de dólares [os quais eram desviados do PCUS]. Mas para onde todo este dinheiro foi? Eu comento sobre este assunto no meu livro. Tal dinheiro foi direcionado à Universidade Russo-Americana, a qual era dirigida por Alexey Podberezkin. Dmitry Rogozin, que naquela época era o proprietário da agência estatal Roscosmos [A Corporação Estatal de Atividades Espaciais Roscosmos, ou simplesmente Roscosmos é uma corporação estatal da Federação Russa responsável pelos voos espaciais, programas de cosmonautas e pesquisa aeroespacial], também trabalhou naquela Universidade. Ambos trabalhavam como agentes secretos da KGB, e eles [Alexey Podberezkin e Dmitry Rogozin] vieram do Comitê das Organizações da Juventude Internacional”.

“A princípio, nem todos os integrantes da corporação secreta desejavam que Vladimir Putin se tornasse o futuro Presidente da Rússia, a figura de Putin era interpretada como um fantasma sinistro que havia saído de um caixão. Para os chekistas de Moscou, Putin era classificado como um forasteiro, que pretendia se aproximar do lado deles. Mas eu escrevi no meu livro que a ideologia putinista não desaparecerá, muito pelo contrário, ela será preservada. Além disso, eu tenho uma citação muito interessante dita por Edgar Morena: “Stalin não morreu, mas as ideias dele conseguiram se perpetuar no futuro”. De fato, a política de Putin é uma continuação da política da era stalinista: “O empoderamento do exército e da marinha está sendo realizado, com o objetivo de conquistar todo o mundo”. Futuramente, Putin fará questão de se igualar com a imagem do Ditador Josef Stalin. Recentemente, quando ele foi questionado a respeito da Rússia devolver uma parte das Ilhas Curilhas para o Japão, Putin respondeu da seguinte forma: “O nosso pai pegou tudo, portanto, o assunto está encerrado”. Putin menciona Josef Stalin como se fosse a sua figura paterna. Isto significa que ele iguala a sua imagem com este Ditador insano!”.

Vladimir Popov, você considera o Major General Petrovich como o precursor do movimento chekista, o qual favoreceu a tomada do poder da Rússia pela antiga KGB?

“Exatamente, ele foi o precursor e o ideólogo do movimento chekista da Rússia”.

Se nós compararmos o órgão de espionagem da KGB, o qual você trabalhou no passado, com o atual FSB, o que há de comum e de diferente entre as duas entidades?

“Nos tempos da antiga União Soviética, a preocupação com a carreira era o assunto principal dos funcionários desta organização. Para os escoteiros, a obtenção de um cargo na KGB era uma oportunidade para fazer viagens no exterior. Esta é a forma que nós lidávamos com a vida. E a agora a KGB obteve o controle político completo da Rússia, e esta gangue está roubando o país descaradamente, com o intuito de favorecer os fundos do crime organizado. Isto é uma diferença fundamental. O antigo Comitê político estava sob o controle do Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética (PCUS). Mas até que ponto essa diferença foi feita, no que tange à transferência do poder entre o Partido Comunista e a KGB, já é outro assunto. No entanto, não é possível determinar o controle sobre estes comitês”.

“Outra diferença em relação a era de Leonid Brejnev, refere-se à dimensão tomada nas operações especiais realizadas em países estrangeiros, incluindo a perpetração de assassinatos. Aparentemente [como era de se esperar], as tentativas de assassinato não visavam apenas as mortes de Sergei Skripal e Alexander Litvinenko, pois há muitos outros casos que nós guardamos uma forte suspeita” (de que foram praticados pelos órgãos de inteligência da Rússia, obviamente).

“Recentemente, o Diretório Principal de Inteligência havia declarado as suas atividades abertamente, sendo que ele nem existia antes. Eu suponho que esta medida, a princípio, seja uma tentativa do Senhor Sergei Shoigu (Ministro da Defesa da Federação Russa) de demonstrar o seu interesse em se tornar um possível sucessor de Vladimir Putin no poder. Pois ele é muito popular na sociedade russa. O órgão do GRU declara abertamente as suas operações em outros países, e suas atividades são absolutamente ilegais. E a estrutura deste órgão [o GRU] é dirigida por Sergei Shoigu”.

Mas apesar de ocorrer a participação dos serviços especiais de inteligência da Rússia em eventos esportivos, nada realmente mudou. Você havia alegado em seu livro que o espião Boris Pakin, um integrante da KGB, que tinha uma licença oficial para trabalhar como inspetor de doping (O doping é a ingestão de drogas ou de métodos específicos que têm como objetivo melhorar o desempenho de um atleta durante uma disputa. A palavra “doping” tem origem inglesa, usada no turfe, e significa injeção ilícita de uma droga estimulante aplicada no animal de corrida para garantir a vitória) nas Olímpiadas da Rússia, havia trocado testes positivos (os quais demonstravam que o atleta havia feito uso de drogas para aprimorar o seu desempenho nos esportes) com amostras de urina limpas, as quais foram coletadas dos atletas antes de participarem dos jogos. Nos dias atuais, a FSB continua fazendo o mesmo jogo sujo, mas estas atividades foram reveladas ao público graças ao papel desempenhado por Rodchenkov e outros informantes.

“Sim, um funcionário [do órgão de inteligência da KGB/FSB] foi introduzido na comissão antidoping destas competições olímpicas, e o plano foi cuidadosamente organizado para seguir este mesmo esquema”.

Aliás, há um fato interessante no seu livro, demonstrando que muitas figuras populares da Rússia estavam associadas com o grupo “Most”, o qual era liderado por Vladimir Gusinsky. Você havia escrito que o judeu Vladimir Gusinsky era um agente da KGB, o qual fazia uso do pseudônimo Denis, e o seu papel consistia em recrutar agentes para a KGB. Philip Bobkov era o Chefe do Departamento Analítico, no qual o Senhor Gusinsky exercia os seus trabalhos. Entretanto, o canal da NTV entrou em conflito com a política adotada por Vladimir Putin, e o Senhor Putin decidiu pôr um fim nos negócios de Gusinsky.

“Para ser exato, isto ocorreu porque naquela época específica, Vladimir Putin era considerado um estranho. É notoriamente conhecido que Bobkov cobrou uma atitude por parte de Gusinsky. Bobkov criou – sozinho – toda a estrutura do grupo Most, que funcionava como um braço da KGB. De forma muito similar, Korzhakov criou o Diretório de Segurança Presidencial, que também funcionava como uma ramificação da KGB”.

Então quer dizer que o Grupo “Most” funcionava como uma extensão da KGB?

“Exatamente. E é por este motivo que o agente Bobkov recrutou tantos funcionários para trabalhar no 5º Diretório da KGB. Eles estavam envolvidos com a análise de dados importantes, da mesma forma que, coletavam materiais incriminatórios que envolviam personalidades políticas daquela época. Por iniciativa de Bobkov, Gusinsky entrou em um confronto contra Vladimir Putin, e por consequência, acabou perdendo todos os seus negócios financeiros e foi forçado a fugir para outro país”.

Vladimir Putin ao lado do agente da KGB Philip Bobkov (esta fotografia foi tirada em 2012).

Então quer dizer que há duas vertentes da KGB que entraram em um confronto nas esferas públicas do poder?

“Está correto. Putin surgiu no cenário político de forma inesperada, e eu vou fazer questão de reiterar esta informação mais uma vez. Putin não havia sido escolhido previamente para assumir este cargo, ele chegou lá pelo acaso. A KGB confiava em Yuri Lujkov”.

Em outro capítulo do seu livro, você menciona a participação dos intelectuais russos com os serviços especiais da União Soviética. Inclusive, você menciona a participação de figuras proeminentes, como por exemplo, o escritor Yevgeny Yevtushenko, e estas pessoas foram forçadas a cooperar com este plano.

“Provavelmente, elas foram forçadas por alguma espécie de pressão, ou pelo fato de que, caso não expressassem a sua lealdade para os órgãos de segurança do Estado Soviético, elas não poderiam exercer o seu direito de liberdade de expressão na sociedade. Caso você seja desleal, as suas obras não serão publicadas, e você perderá oportunidades de emprego [dentro da sociedade russa]”.

Você menciona o envolvimento de Yulian Semyonov entre os oficias da KGB. As pessoas que viviam no meio social deste escritor, não acreditam que ele tenha morrido por alguma doença, mas que ele foi vítima de envenenamento. Pois ele tinha conhecimento do que ocorria nos bastidores da política.

“Eu particularmente não ignoro essa possibilidade. Ele tinha uma amizade muito próxima com Andropov. E Andropov simpatizava com as suas ideias”.

Quais características não te agradavam no comitê?

“Os protestos nos departamentos internos da KGB aumentavam conforme a passagem do tempo, não foi algo que surgiu da noite para o dia. Na verdade, eu não havia me esforçado o suficiente nesta organização. O comitê voltado a área da espionagem, carregava consigo uma forte expressão: As quais se originavam de duas facções, a primeira da rua e a segunda do arado (da zona rural). Quem pertencia à rua eram os integrantes da Academia da KGB (principalmente as pessoas que estudavam nas universidades civis) – por outro lado, quem integrava o arado, eram as pessoas que não tinham parentes influentes na URSS. Eu fazia parte das duas facções. Eu estudava na faculdade noturna do Instituto de Direito por Correspondência de Todos os Sindicatos, mas atualmente, ela se tornou em uma simples Academia de Direito”.

“Próximo ao Distrito de Presnensky, havia o Instituto de Estado e de Direito, e naquela época eu tinha o sonho de entrar no Ensino Superior e de trabalhar neste Instituto. Embora nos dias atuais eu não consiga imaginar se na União Soviética realmente existia a aplicação do Direito e do Estado nas relações públicas. Após eu ter concluído o terceiro ano dos meus estudos, eu recebi uma carta, a qual dizia o seguinte “Caso você tenha dificuldade em encontrar um emprego na sua área profissional, por favor, ligue neste número”. Eu liguei, e em seguida, fui convidado para visitar a recepção de Kuznetsky Most (uma estação de metrô em Moscou). Nesta ocasião, eu me deparei com um homem, cujo nome era Aleksandrov, conhecido pelo apelido de Rashpil: “Nós sabíamos: Você serviu às tropas soviéticas da Alemanha, e você desempenhou o papel de líder deste grupo por três anos, você estuda muito bem. Nós temos interesse que você trabalhe para a nossa organização”. Em seguida, eu havia respondido: “Eu servi como soldado por três anos para o exército soviético, e isto foi o suficiente para mim. Eu não tenho interesse em dedicar mais 25 anos da minha vida participando de atividades militares”. Eu não faço ideia do porquê que o apelido dele era Rashpil, mas ele me respondeu de uma forma muito delicada: “Você deve compreender claramente que, caso você se recuse a fazer parte da nossa organização, você estará praticando um ato de deslealdade contra o Governo e a educação do nosso país. Ou você prefere trabalhar em um campo de concentração?”.

“Eu entendi o pulo do gato. Desde então, pensei o seguinte: “Tudo bem, eu vou dar uma olhadinha”. E este foi o meu erro. Inicialmente, eu trabalhei no cargo de Secretariado do 10° Departamento da KGB, e a estrutura deste Departamento englobava o centro de detenção de Lefortovo. Eu (assim como diversos funcionários desta instituição) enviava mensagens secretas para o Escritório do Central do Comitê, e estas correspondências eram encaminhadas às redes de comunicações localizadas na rua Malaya Lubyanka (onde se encontrava o edifício oficial da KGB). Seguidamente, os oficiais deste sistema de espionagem me inscreveram na Segunda Seção da 10ª Divisão da KGB, a qual estava envolvida em fiscalizações rigorosas das viagens internacionais empreendidas por cidadãos soviéticos”.

“Nesta seção havia duas divisões: Uma era responsável por fiscalizar viagens particulares, enquanto que a segunda, lidava com as pessoas que eram enviadas para o exterior, pois obedeciam ao Estado ou eram integrantes de organizações públicas. Posteriormente, eu havia alcançado o cargo de Tenente Júnior, e tive que trabalhar mais um ano da minha vida nesta organização. De repente, me oferecem a proposta de trabalhar no 5º Diretório da KGB. Naquela época eu lidava apenas com a entrega de documentos de diferentes divisões, mas quando comecei a trabalhar no 5º Diretório, pude identificar nas prateleiras os materiais impressos dos jornais TASS (agência estatal de notícias da Rússia fundada em 1904) APN (RIA Novosti, outra agência de notícias da Rússia, fundada em 1941), dentre outros materiais da imprensa, desta forma, pude compreender a intensa quantidade de informações que eram recebidas pelos agentes secretos do Governo soviético. Finalmente consegui realizar o meu sonho!”.

“Yevgeny Fedorovich Ivanov também trabalhava no 5º Diretório da KGB, e posteriormente, este homem se tornou no Chefe do grupo analítico da Most Bank (uma instituição bancária da Rússia fundada em 1989, a qual era dirigida pela KGB, e mantinha laços com várias figuras políticas de Moscou). Nossa Divisão, nomeada como a “Primeira Divisão”, lidava com a inteligência criativa da Rússia, a qual era composta pela televisão, institutos científicos, pelo Sindicato dos Escritores da União Soviética (todos os escritores russos faziam parte desta associação), o Instituto da Literatura Mundial, Literaturnaya Gazeta (um jornal semanal cultural e político publicado na Rússia e na União Soviética), dentre outros veículos de informação. Um lado completamente diferente da realidade soviética foi revelado para mim. Todo este conteúdo me inspirava a rejeitar a ideologia comunista. Após dois anos de trabalho, eu escrevi um relatório: “Eu solicito que você me demita, pois eu não me identifico nesta estrutura”. A demissão de qualquer funcionário era tratada como uma história escandalosa. Mas fui persuadido a abandonar essa ideia. Após um ano, eles me moveram para o Departamento de Esportes da KGB. Este setor foi criado no ano de 1977, e este Departamento estava se preparando para as Olímpiadas de Moscou. Eu fui recrutado para trabalhar neste evento. E ao longo dos meus 19 anos de vida trabalhando nas fortificações desta instituição, eu nunca conheci um chekista que tivesse uma cabeça tranquila, um coração afável e as mãos limpas. E por este motivo, sempre tive pensamentos terríveis sobre a KGB”.

Conforme Vladimir Putin restaurava o antigo sistema de espionagem da Guerra Fria, a mentalidade expansionista soviética e a militarização do Governo russo, ele se aproximava cada vez mais do seu mestre, Josef Stalin.

Durante o período de 20 anos, a Rússia foi controlada por uma Elite chekista e por uma Presidente que faz parte desta facção (o próprio maçom Vladimir Putin). Recentemente, você disse que aguarda uma futura desintegração da Rússia, e de que toda essa insanidade não permaneceria mais no poder, isso é verdade?

“Eu não tenho mais este pensamento. Tanto eu quanto diversos russos que viviam nos tempos nostálgicos da União Soviética, tínhamos a esperança de que a situação poderia mudar, mas após o ano de 1993, percebi que tudo isso não passava de uma ilusão. Posteriormente, disse aos meus amigos e familiares que o Comitê Soviético permaneceria no poder, mas eles me trataram como se eu fosse um louco. No ano de 1993, declarei que eu não pretendia mais morar na Rússia. Os meus colegas de trabalho permaneceriam no poder [os membros da KGB soviética], e eu não queria que a minha família fosse subjugada por este motivo. Por fim, decidi sair do país”.

Como você chegou à conclusão de que a KGB permaneceria no poder da Rússia?

“A intuição humana é a irmã da experiência. Eu mantinha o meu próprio negócio, e dirigia um escritório localizado na Praça Mayakovsky, e, por consequência, os meus antigos colegas de trabalho vieram até mim, e estavam revoltados com o que estava acontecendo com a nação. Eles odiavam Boris Yeltsin e todas as reformas políticas que ele executou na Rússia. Naquela época eu estava do lado de Boris Yeltsin, porque se não fosse pela participação deste homem no Governo, o país continuaria sendo redigo pela antiga União Soviética. Eu percebia a existência de um cenário entristecedor, pois os meus antigos colegas de trabalho da KGB estavam se infiltrando em várias estruturas de poder na Rússia, e era bastante óbvio que o poder ficaria concentrado nas mãos desta Elite. Isto é um assunto inquestionável”.

XI – A FAMÍLIA GLOBALISTA ROTHSCHILD TRABALHOU PARA O SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA DA KGB

Victor Rothschild, integrante de uma das maiores oligarquias judaicas da Europa, trabalhou como espião secreto na KGB soviética. Ele foi o homem responsável por salvar Winston Churchill, pois ele inspecionava os chocolates que eram enviados de presente para este burocrata.

Ao escutar o nome Rothschild, logicamente, nós nos recordamos de uma das maiores famílias milionárias do mundo. Neste mesmo sentido, embora Victor Rothschild fosse um descendente direto de um dos fundadores das maiores dinastias do mundo, ele havia quebrado os padrões éticos daquela época. Ele era um famoso biólogo e detinha um título de Doutorado em Zoologia na Universidade de Cambridge, mas ele era um péssimo banqueiro (uma ovelha negra para a família), contudo, esse homem era o chefe do Departamento da Contraespionagem do MI5 (serviço de inteligência doméstico britânico).

Da mesma forma que, Victor Rothschild também liderava o Departamento de Desenvolvimento de petróleo e gasolina da empresa Royal Dutch Shell (Shell plc é uma empresa multinacional petrolífera britânica com sede em Londres, que tem como principais atividades a refinação de petróleo e a extração de gás natural), bem como, exerceu o cargo de Presidente do Conselho de Pesquisa da Agricultura Britânica e exerceu o papel de conselheiro de Margaret Thatcher (era a Primeira-Ministra do Reino Unido entre os anos 1979 até 1990). Além disso, Victor Rothschild era considerado como um dos membros da Cambridge Five (foi um grupo formado por membros do topo da hierarquia dos serviços secretos do Reino Unido, que espionava para a União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial e início dos anos 1950. O grupo era formado por Anthony Blunt, Kim Philby, Donald Maclean, Guy Burgess e John Cairncross), que era considerada como a rede de espionagem soviética mais importante no território do Reino Unido.

Os pais do espião Victor também apresentavam comportamentos típicos da família Rothschild. O seu pai fundiu o funcionamento no banco de sua família com a sua carreira profissional de entomologista (Ele realiza estudos sobre a classificação, distribuição, ciclo de vida, comportamento, ecologia, fisiologia e dinâmica populacional de insetos) – ele descreveu 500 novas espécies de pulgas, conservou uma coleção de 260 mil insetos e fundou a primeira reserva natural do Reino Unido. Charles Rothschild conheceu a sua futura esposa durante uma expedição, a qual se destinava ao estudo de borboletas em Cárpatos (formam uma cordilheira de 1.500 quilômetros na Europa Central e no Leste Europeu. Eles se estendem do oeste até o leste em forma de arco, desde a República Tcheca até a Romênia).

Victor Rothschild (Nathaniel Mayer), o terceiro barão da Dinastia Rothschild durante o auge da sua juventude. 

Rosika von Wertheimstein era um campeão de tênis húngaro, e demonstrava muito interesse em políticas públicas. Em adição, ela se tornou uma das maiores aristocratas da família Rothschild – os seus ancestrais foram os primeiros judeus da Europa que foram honrados por suas causas honráveis, sem precisarem de passar por um processo de conversão para a fé cristã. Quanto a este assunto, Charles Rothschild afirma que o seu pai foi um dos primeiros judeus que conseguiram ocupar a Câmara dos Lordes, e no decorrer da sua juventude, conseguiu articular uma amizade com o Príncipe de Gales, que se tornaria o futuro Rei Eduardo VII (do Reino Unido e da Irlanda).

Victor cresceu no meio de uma família poderosa até o dia em que ele fez a sua inscrição no Colégio Harrow (fundado pela Carta Régia assinada pela Rainha Elizabeth I no ano de 1572), entre os graduados desta instituição podemos encontrar sete Primeiros-Ministros britânicos, cinco monarcas e diversos descendentes de famílias monárquicas. Tendo concluído os seus estudos no Colégio Harrow, o jovem garoto estudou fisiologia no Colégio Trinity (fundado em 1709 na cidade de New York, localizado nos EUA), e em seguida, partiu para a Universidade de Cambridge, que naquela época já havia obtido 33 Prémios Nobel, os quais foram adquiridos através de pesquisas no campo da ciência.

Victor Rothschild ao lado de Barbara Judith Hutchinson (fotografia registrada na década de 1930).

Durante a sua época de estudante na Universidade de Cambridge, Victor Rothschild se tornou um jogador de críquete de primeira-classe, levava a vida como um playboy, dirigia um carro de modelo Bugatti pelas ruas e havia entrado na sociedade secreta dos Apóstolos de Cambridge, que era um grupo composto por intelectuais socialistas. A partir de então, Victor Rothschild começou a se aproximar de agentes soviéticos e dos membros da Cambridge Five, a qual era composta por Kim Philby, Guy Burgess e Anthony Blunt. No que se refere aos últimos dois nomes mencionados, o próprio Victor Rothschild havia alugado um apartamento para estes agentes, depois que ele concluiu os seus estudos na Universidade de Cambridge.

No ano de 1937, Victor Rothschild havia herdado o título de Barão Rothschild, como também, havia se alistado no Partido Trabalhista e ocupado um posto na Câmara dos Lordes. No entanto, ele somente discursou duas vezes na Câmara: Quando houve a problemática da pasteurização do leite e sobre o conflito da Palestina. Após a “Noite dos Cristais” ocorrida no mês de novembro de 1938 (o termo eufemístico criado pelos nazistas para se referir a um massivo pogrom antijudaico perpetrado em toda a Alemanha, Áustria e na Região dos Sudetas da Tchecoslováquia ocupada pelos alemães em 9 e 10 de novembro de 1938), o jovem Victor fez um comunicado ao The Times, alertando que o povo britânico deveria se preocupar urgentemente com a campanha ameaçadora da Alemanha Nazista, pois as atitude deste Governo colocava em risco os valores da democracia ocidental. Nos primórdios de 1939, Victor Rothschild visitou a Casa Branca dos EUA, buscando uma forma de fornecer abrigo aos judeus refugiados da Alemanha Nazista.

Victor Rothschild discursando contra as políticas de perseguição do Holocausto nazista.

Neste mesmo ano, ele aceitou fazer parte do sistema de inteligência britânico MI5, e foi encaminhado para exercer o seu ofício no Departamento de Contrainteligência. No ano de 1942, Victor Rothschild liderava o departamento anti-sabotagem, e empreendeu uma carreira brilhante na Operação Quinta Coluna. Como parte desta operação, o agente Eric Roberts, que fazia parte do serviço de inteligência do MI5 e havia se infiltrado na União dos Fascistas Britânicos, havia conseguido identificar centenas de britânicos que estavam preparados para cooperarem com os nazistas, pois estes grupos desejavam que os países do Eixo pudessem invadir o Reino Unido.

No mês de maio de 1943, Victor Rothschild salvou o Primeiro Ministro Britânico Winston Churchill da morte. Ele havia descoberto que os nazistas queriam colocar um explosivo em uma barra de chocolate cara, a qual seria entregue ao Primeiro Ministro. A “Operação Morte por Chocolate” envolvia a participação de um agente nazista em Londres, o qual cumpriria o dever de inserir uma bomba na barra de chocolate da marca Peter’s, a qual seria entregue na sala de jantar de Winston Churchill. Entretanto, Victor Rothschild alertou a atenção do Primeiro-Ministro britânico, afirmando que o plano terrorista organizado pelos nazistas havia fracassado. Cabe mencionar que, o próprio Victor Rothschild – que nesta ocasião, havia feito uso de chaves de fenda da marca Cartier – conseguiu desarmar armadilhas e bombas relógios de baixo nível de qualidade, as quais foram fabricadas pelos nazistas. E em decorrência dos seus atos de bravura, Victor Rothschild recebeu como recompensa a medalha do Rei George no ano de 1944.

Winston Churchill é considerado popularmente como um herói de guerra, embora os seus vínculos com a Maçonaria e os crimes que ele cometeu contra o povo indiano sejam ignorados.

Após o término da Segunda Guerra Mundial, Victor Rothschild trabalhou no Departamento de Zoologia da Universidade de Cambridge, onde ele recebeu o seu título de Doutorado em 1950. No ano de 1953, ele foi eleito como “Fellow” (este título designa um professor ou acadêmico de alto nível nas universidades inglesas) na Royal Society, levando-se em consideração as pesquisas promovidas por este homem no campo da fisiologia do espermatozoide. Entre os anos de 1948 até 1958, este Lorde presidiu um Conselho de Pesquisa na área da Agricultura, assim como, no ano de 1963, ele liderou o Departamento de Desenvolvimento de Gás e Petróleo da gigantesca empresa Royal Dutch Shell.

No ano de 1963, um amigo próximo de Victor Rothschild, o qual havia estudado no Colégio Trinity, que neste caso, era o agente soviético Kim Philby, havia feito um voo para Moscou. No ano seguinte, outro amigo deste jovem Barão judeu, Anthony Blunt, confessou ter colaborado com a inteligência soviética. Victor Rothschild também foi considerado como suspeito. Entre os anos de 1964 até 1968, este Lorde foi interrogado cinco vezes pelo serviço britânico MI5, mas não foi encontrado nenhuma prova concreta a respeito do seu envolvimento com as redes de inteligência (naquela época). Edward Heath, que havia ocupado o cargo de Primeiro-Ministro no ano de 1970, escolheu o Barão Victor Rothschild para liderar a Equipe de Revisão da Política Central, esta organização era um think-tank (um gabinete estratégico de assuntos políticos) das políticas britânicas. Além do mais, Victor Rothschild tinha o hábito de frequentar a mansão de Chequers (uma casa de campo gigantesca, a qual era ocupada pelos Primeiros-Ministros britânicos), a qual era usada como residência oficial do Primeiro-Ministro.

Gravura da Primeira-Ministra britânica Margaret Thatcher (o seu governo conservador durou entre os anos de 1979 a 1990).

Por incrível que pareça, Margaret Thatcher acabou fazendo com que o Barão Victor Rothschild se tornasse no seu Conselheiro de Segurança informal. Anteriormente, a Dama de Ferro (era o apelido de Margaret Thatcher) havia comentado sobre a ideia apresentada por Victor Rothschild, um tanto incomum, de combater o narcotráfico. O biólogo Rothschild sugeriu o uso de pestes e de sprays de aerossol, com o intuito de destruir os campos de plantação de drogas, os quais se encontravam nos países responsáveis pela produção da heroína (nações como a União Soviética, China, Camboja e Cuba estavam envolvidas com o tráfico internacional de drogas e entorpecentes).

No ano de 1981, Victor Rothschild fundou a empresa Biotechnology Investments LTDA, o qual se tratava de um fundo financeiro, que conseguiu crescer rapidamente e se tornar em uma das maiores empresas de biotecnologia da Europa. Mas a única coisa que o Barão não conseguia obter êxito, era o gerenciamento do banco da sua família, pois ele não era um bom banqueiro. Em meados da década de 1970, ele trabalhou por um curto período de tempo, como Presidente no banco multinacional Rothschild & Filhos LTDA, mas Victor abandonou este posto e entregou para o seu primo Evelyn.

Enquanto isso, rumores se espalharam na sociedade, alegando que Victor Rothschild estava trabalhando para o serviço de inteligência soviético, e esta controvérsia estava instigando o medo entre os ingleses. No ano de 1968, os deputados do Reino Unido solicitaram pela realização de uma investigação contra Victor Rothschild, pois temiam que ele havia se infiltrado no MI5, com o objetivo de coletar informações para o serviço de inteligência da KGB. Em resposta, o Barão Victor Rothschild escreveu uma carta pública, a qual dizia o seguinte: “Eu não sou e nunca fui um agente soviético”. Inclusive, a Primeira-Ministra Margaret Thatcher havia comentando no corpo desta carta: “Nós não temos provas de que ele tenha trabalhado como um agente soviético”.

Victor Rothschild apreciava o consumo de maços de cigarro.

A reação de tranquilidade demonstrada pela Primeira-Ministra Margaret Thatcher, no que se refere às acusações de espionagem movidas contra o Senhor Victor, fora influenciada em decorrência de uma entrevista prestada por Kim Philby em Moscou, a qual foi anotada por um jornalista britânico em 1988. O dissidente havia alegado que, antes de ter sido demitido do serviço de inteligência do MI5 em 1947, o Senhor Victor Rothschild havia copiado toda a informação armazenada nos gabinetes, a qual continha os nomes dos agentes soviéticos, e toda essa documentação foi transferida para os israelenses.

Tristemente, a Senhora Margaret Thatcher não suspeitava que o Barão Victor Rothschild trabalhava para a Lubyanka (o edifício onde se encontrava a burocracia da KGB soviética), e baseando-se neste fato, ela não considerava a cooperação existente entre Victor Rothschild e o Mossad (serviço de inteligência do Estado de Israel) como algo perigoso. Victor Rothschild realmente simpatizava com a nação israelense, e ele era um membro do Instituto do Conselho de Curadores. O Instituto Científico Weizmann e a Universidade Hebraica de Jerusalém no ano de 1971, premiaram o Senhor Victor Rothschild com um grau honorífico expedido pela Universidade Tel Aviv, bem como, ele obteve outra premiação no ano de 1975, a qual foi entregue pela Universidade Hebraica.   

“The Fifth Man” (em uma tradução literal, o título do livro seria o “Quinto Homem”) esta obra foi escrita por Roland Perry em 1994, e esta obra explica a trajetória do senhor John Cairncross no serviço de inteligência da KGB e do seu envolvimento com a rede de espionagem comunista Cambridge Five no Reino Unido.  

No ano de 1995, o agente da KGB Oleg Gordievsky, o qual trabalhava secretamente para o serviço MI5, havia revelado a participação oculta de um “quinto homem” que fazia parte da rede de espionagem comunista da Cambridge Five, que neste caso, era o oficial John Cairncross. Apesar disso, ainda houve a divulgação de rumores, os quais comentavam a respeito da participação de Victor Rothschild no serviço de inteligência soviético. O escritor e historiador australiano Roland Perry, o qual publicou o livro “The Fifth Man”, tentou provar o envolvimento de Victor Rothschild com a rede de espionagem da KGB soviética no território do Reino Unido, e decidiu revelar toda a documentação secreta referente a esta ameaça para Moscou. Ulteriormente, foi possível encontrar referências a respeito da família Rothschild no diário particular do primeiro Presidente da KGB, Ivan Serov. Nas anotações redigidas por este funcionário da inteligência soviética, a autenticidade a respeito desta documentação não foi totalmente confirmada, e o mesmo afirma que Victor Rothschild: “conhecia muito bem essas pessoas (ele se refere ao grupo de espionagem da Cambridge Five) as quais estavam vinculadas à nossa entidade, e ele [Victor Rothschild] usava estas pessoas [o grupo Cambridge Five] para repassar informações falsas”. O autor destas linhas havia enfatizado que: “A parceria firmada com este homem culminou com a formação do Estado de Israel”.

A prova definitiva de que o Banco da Dinastia Rothschild funciona perfeitamente em todo o território da Rússia. Ora, mas de acordo com certas pessoas, o Senhor Vladimir Putin não estava combatendo a influência globalista no seu país?

Ademais, não é uma grande novidade o fato de que banqueiros judeus e maçons tenham colaborado com a expansão do comunismo e com o fortalecimento da União Soviética (URSS), uma vez que, esta situação também se aplica para o Brasil, pois segundo o economista João Baptista Pereira dos Santos, este cidadão revelou o fato de que o PCB (o Partido Comunista Brasileiro), uma associação política marxista, que era chefiada pelo líder Luiz Carlos Prestes, recebia uma alta quantia de dinheiro de banqueiros monopolistas, os quais não aceitavam a concorrência no campo da agricultura, e esta informação polêmica revela o nível de proximidade entre o capitalismo monopolista e a ideologia comunista:

“Sei de “capitalistas” endinheirados que chegam a adquirir por aquelas bandas terras até de 60 km por 60 ou fazendas até de quatrocentos mil alqueires ... e com escrituras passadas em cartório no valor de 10 a 20 vezes superior ao valor real, de modo a poderem estas terras ser revendidas ao governo por esse valor irreal, porém “legal”, isto no caso de passar qualquer reforma agrária camarada. E chamam isto empate de capital!! São mesmo os botocudos do liberalismo, esses coitados, ou como dizia o velho Marx, os coveiros de si próprios. Deles não há mesmo nada a esperar, ainda mais quando a gente os vê, tangidos pelo medo, correndo a financiar ... o Partido Comunista! [...] Interrogado a esse respeito, no decorrer de um programa de TV que assisti ultimamente, o Senhor Luiz Carlos Prestes não só não negou o fato como até elogiou os “burgueses esclarecidos” que assim procedem. Instado pelo animador do programa para que declinasse alguns nomes recusou-se “por uma questão ética” (Santos, p.151, 1964).    

Victor Rothschild morreu em 1990, e o mesmo foi enterrado, de acordo com a sua própria vontade, ao lado dos restos mortais de Nathan Mayer Rothschild, o fundador do ramo inglês da família. Ademais, acrescente-se que não foi fácil enterrá-lo, haja vista que, o cemitério judaico localizado em East End (é a área de Londres, Inglaterra, localizada a leste da muralha medieval da Cidade de Londres, e ao norte do rio Tâmisa. Apesar de não ser definida por limites formais universalmente aceitos, o rio Lea pode ser considerado outro limite) havia sido fechado no ano de 1858. Entretanto, o último desejo pós-morte deste magnata foi cumprido... a Dama de Ferro visitou o seu túmulo, prestando um tributo ao seu companheiro de batalhas.

Este barão teve sete filhos, os quais se originaram de sete casamentos. Dentre os seus descendentes, houve o nascimento de Jacob e da sua filha Emma, o primeiro se tornou o aluno mais jovem a entrar na Universidade de Oxford, pois a época ele contava apenas com 15 anos de idade. Subsequentemente, Emma começou a desempenhar o papel de professora em instituições como o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Harvard e Cambridge. No ano de 1999, Emma fundou o Arquivo da Família Rothschild, e ela dirige esta instituição nos dias atuais – este instituto é responsável por estudar a história deste famoso clã, e este estudo continua sendo feito até os dias de hoje.

XII – A LIGAÇÃO DE VLADIMIR PUTIN COM OS CARTÉIS DE DROGAS DA VENEZUELA

Por que a ditadura venezuelana é tão admirada por Vladimir Putin?

1. O Comandante Macaque

Como costuma acontecer na história da América Latina, o caso da Venezuela é completamente distinto dos outros países. Os venezuelanos não são apenas um único povo, mas são dois. Uma nação é composta por pessoas brancas (as quais representam 42% da população local), enquanto que por outro lado, a segunda é composta por mestiços (51% da população) e dentro deste grupo étnico, podemos encontrar a inclusão de negros e indianos.

A maior parte da população branca da Venezuela não é composta pelos descendentes dos colonizadores e plantadores, como a maioria das pessoas pensam. Ao longo do século XX, houve um forte fluxo de imigração na Europa, especialmente entre os anos de 1940 e 1960. E esta campanha de imigração foi encorajada pelas autoridades locais. Naquela época, acreditava-se que a composição de uma Venezuela majoritariamente “branca”, em teoria, poderia desenvolver um país mais forte, tanto no campo econômico quanto no político.

A população branca existente na Venezuela possui pouquíssima ligação com o período colonial. Entretanto, a população branca na Venezuela, historicamente, sempre fez parte da elite deste país, e representava a espinha-dorsal da classe média nacional, e este grupo social havia ultrapassado todas as outras camadas da sociedade, no que se refere aos termos educacionais e da fonte de renda (para a manutenção da vida).

Hugo Chávez e Fidel Castro, dois maçons responsáveis pela criação de uma América Latina socialista, pois ambos ajudaram a desenvolver a agenda política e econômica do Foro de São Paulo.

Cabe frisar que, Hugo Chávez ocupava o cargo de tenente-coronel e a sua origem racial era mestiça, uma vez que, os seus ancestrais eram negros e indianos, e ele sempre teve orgulho de comentar a respeito dos seus antepassados. Ele chegou ao poder em 1998 através de eleições democráticas.

Hugo Chávez venceu as eleições no dia 06 de dezembro de 1998. Houve comemorações triunfantes do seu feito pelas ruas da Venezuela.

A população chorava de muita felicidade naquela época, pois era o primeiro Presidente mestiço da história da Venezuela.

Por trás de Hugo Chávez, podemos nos deparar com um quadro de Simon Bolívar, que ocupava o papel de Mestre da loja maçônica das Nove Irmãs, localizada na cidade de Paris (na França). O próprio Simon Bolívar se considerava como uma versão latina de Napoleão Bonaparte, e desejava integrar todos os países da América Latina para constituir um único Governo socialista (o seu pensamento político deu origem ao famoso bolivarianismo).

De fato, nestas eleições, Chávez ganhou por uma porcentagem um pouco acima de 50% dos votos da população venezuelana. A população das favelas representava a maior parte do eleitorado de Hugo Chávez, e estas comunidades humildes choraram de alegria pela vitória, no entanto, desde o começo da campanha eleitoral, havia milhões de pessoas no país que não confiavam neste candidato. Mas eles não tinham outra opção para escolher.

Toda oposição irreconciliável ao governo local, adora colocar apelidos aos seus oponentes. Como por exemplo, os opositores de Putin na Rússia moderna apelidaram ele de “careca”, “empoeirado” (pelo fato dele ser muito velho), “botox” (ele usa essa toxina para eliminar as rugas e as linhas de expressão do rosto) e “anão” (porque ele é baixinho), dentre outros apelidos. Mas o primeiro apelido utilizado para caracterizar Hugo Chávez pela oposição foi “ese mono” (este macaco).

Esta caricatura foi amplamente utilizada para simbolizar o reinado de Hugo Chávez na Venezuela (este desenho era compartilhado pela mídia de oposição). Este desenho foi feito pelo artista Kiko Rodriguez, e esta obra recebeu o nome de “O Macaco Comandante” (Miko Mandante).

É possível identificarmos um jogo de palavras usado pela esquerda. “Mi Comandante” significada “Meu Comandante”. Chávez gostava de ser chamado desta forma (seria isso um complexo de superioridade?), afinal de contas, ele era uma imitação do Ditador maçom Fidel Castro. Mas “Miko Mandante” era uma tradução literal de “O Macaco Comandante” ou significava “Comandante Macaco”. Nas mãos deste macaco podemos encontrar uma granada e um taco (que possui a inscrição “revolução”).

“Quem me odeia é racista. Todo este ódio é justificado porque eu tenho uma boca grande e cabelo encaracolado. Mas eu tenho muito orgulho de ostentar esta boca e este formato de cabelo. Porque eu recebi esta genética da África” (CHÁVEZ, Hugo. Discurso extraído de uma entrevista realizada com o jornalista americano Amy Goodman, ocorrida no dia 20 de setembro de 2005).

Grafite em um muro da Venezuela, ostentando os atributos faciais de Hugo Chávez, a sua boca grande e o seu cabelo encaracolado (vale constatar que, estes atributos foram ridicularizados pela oposição).

Todavia, o problema não se resumia apenas no fato de Hugo Chávez ter uma boca grande e o cabelo encaracolado. O problema se encontrava na ideologia mentirosa que ele havia implementado durante o seu reinado (e tal mentira continuou sendo perpetuada pelo Ditador Nicolás Maduro). E a ideia consistia em aplicar a ideologia socialista na Venezuela, pois eles queriam replicar o modelo da sociedade cubana. Este sistema era conhecido na sociedade russa pelo termo SOVOK, ou melhor, “Homem Soviético” (é um termo sarcástico que se refere de forma crítica ao estereótipo das pessoas medianas da antiga URSS, que teriam certos esquemas mentais e socioeconômicos específicos, derivados da doutrinação e da própria cultura política dos governos comunistas do denominado "socialismo real", estabelecidos na antiga URSS e na Europa oriental durante várias décadas do século XX).

“O que acontecerá se você aplicar o sistema socialista no deserto do Saara? Nos primeiros três dias, não haverá nenhuma mudança, mas futuramente, haverá uma interrupção na produção de areia” (uma antiga piada soviética).

2. Dois Tenentes-Coronéis

Vladimir Putin durante uma entrevista com o jornalista Oleg Blotsky, a qual foi transcrita no livro “Vladimir Putin, a história de uma vida” (2001), havia dito que cresceu na cidade de Leningrado, e o seu caráter foi moldado no ambiente dos “Capitães da Areia/ Sand Pit Generals” (um filme produzido nos EUA e dirigido pelo cineasta Hall Bartlett, o qual foi baseado na obra literária do escritor brasileiro Jorge Amado; este filme retrata o ambiente urbano das facções de rua da América Latina, as quais eram compostas por adolescentes). Chávez nunca comentou a respeito da sua infância. Os seus pais eram professores de escola (como eles dizem na Rússia, eles faziam parte da inteligência do meio rural). Chávez era de origem pobre, mas ele foi educado por pessoas que lidavam com crianças diariamente, sendo assim, este garotinho jamais frequentaria ambientes perigosos ou inóspitos. Esta realidade estava muito distante da vida privada de Hugo Chávez, ao contrário da maioria das pessoas pobres educadas na rua, as quais eram filhas de faxineiras e vigias na Venezuela.

Aos 17 anos de idade, o jovem Hugo Chávez havia entrado na academia militar. Quando se tornou oficial, ele foi enviado para um destacamento de punição, o qual visava ao combate contra os militantes comunistas nas selvas. Enquanto ele servia ao exército, a própria cabeça de Hugo Chávez estava imbuída de ideias socialistas, e por consequência, este jovem acabou aderindo ao movimento esquerdista na Venezuela. Com base neste panorama histórico, nós podemos identificar um jovem que estava disposto a confrontar o regime político do seu próprio país, e o mesmo desejava arriscar a sua vida em busca de um ideal.

Uma fotografia de Hugo Chávez no auge da sua juventude, quando ele servia ao exército venezuelano.

Enquanto Vladimir Putin cursava o 4ª ano da Universidade Estatal de Leningrado, ele havia sido recrutado para trabalhar como informante para o 5º Departamento da KGB (o qual era voltado ao combate ideológico). Ele fazia parte da polícia secreta da União Soviética, o seu Departamento combatia todos os dissidentes políticos. Putin passou uma boa parte da sua vida trabalhando no 5º Departamento, contudo, ele acabou sendo transferido para o setor da inteligência. Putin apresentou interesse em se rebelar contra o sistema soviético (este detalhe será explicado detalhadamente nos próximos parágrafos). Ele tinha orgulho de trabalhar para o seu país. A função de Putin consistia em escrever relatórios, os quais eram enviados ao 5º Departamento da KGB (o qual monitorava a qualidade do ensino didático nas universidades da União Soviética), desta forma, podemos compreender que o próprio Putin era uma engrenagem do sistema comunista (no tempo em que a União Soviética estava em vigor).

É claro, durante a juventude de Vladimir Putin, o mesmo também trabalhou para o sistema de espionagem da Alemanha Oriental, a famosa Stasi.

Um dos colegas de trabalho de Putin, o Senhor Vladimir Gortanov, um Tenente-Coronel da KGB, que trabalhava ao lado do seu parceiro na cidade de Dresden (ambos exerciam os seus respectivos ofícios no mesmo escritório), possui recordações da primeira vez em que Vladimir Putin, que naquela época trabalhava como um agente soviético, começou a executar o seu trabalho em países estrangeiros, e o próprio Putin estava extremamente fascinado com a ideia de adquirir dinheiro. Putin passava horas trancado no seu escritório, estudando os catálogos da “moda” das roupas vendidas na Alemanha Ocidental, porque ele desejava ganhar muito dinheiro com a venda deste lixo (estas roupas eram inacessíveis na União Soviética).

Este fato também foi mencionado por Dietmar Klodo, um terrorista radical, o qual recebeu treinamento militar na Alemanha Oriental durante a época da Guerra Fria (Putin havia recrutado este homem através da KGB). Segundo as informações proferidas por Dietmar Klodo em uma entrevista com a jornalista Masha Gessen, o mesmo havia alegado que no passado, quando ele viajava ao lado dos seus companheiros comunistas, com o intuito de perpetrar ataques terroristas na Alemanha Ocidental, o próprio Putin solicitava ao Senhor Dietmar Klodo a obtenção de roupas velhas do lixão (da Alemanha Ocidental), e nestas ocasiões, ele sempre oferecia dinheiro para a execução desta tarefa. E era uma retribuição justa.

Quando o grupo de Dietmar Klodo havia roubado um carro durante um ataque terrorista, o referido grupo também havia capturado um sistema de áudio pertencente à empresa Blaupunkt (cujo valor era muito caro naquela época), e em seguida, este equipamento foi entregue nas mãos de Putin, o qual estava executando os seus serviços na cidade de Dresden. Ele ficou imensamente grato, a sua vida estava sendo um sucesso. Seguidamente, Vladimir Putin embutiu este gravador de fitas de áudio, o qual havia sido roubado pelos terroristas, no seu carro de vendas.

Ao contrário de Putin, Hugo Chávez era um homem de alto nível (no quesito intelectual). Ele não perdia o seu tempo pesquisando por lixo (o qual era vendido em catálogos de roupas ocidentais). Não comprava produtos roubados. Ele passava a maior parte do seu tempo lendo livros de filosofia, história e obras marxistas. Ele não era um admirador dos métodos de espionagem e da criminalidade da Lubyanka. Hugo Chávez era um homem brilhante, apresentava um bom nível de inteligência, embora ele fosse obcecado por falsas teorias (como é o caso do comunismo).

Após servir pelo período de 06 anos no Exército, Hugo Chávez se tornou em um oficial de destaque; ele havia sido transferido para a capital da Venezuela, com o intuito de exercer o trabalho de professor na Academia Militar. A partir de então, a vida de Hugo Chávez seria marcada por uma grandiosa carreira política, a qual seria exercita no movimento da esquerda. Como resultado, ele se tornou Presidente da Venezuela no ano de 1998.

Por coincidência, este evento histórico ocorreu quase na mesma época em que Vladimir Putin foi indicado como sucessor de Boris Yeltsin (tal fato ocorreu no dia 07 de agosto de 1999). Durante o período da primeira eleição de Vladimir Putin, ele chegou ao poder do Kremlin fazendo uso de simples três slogans: “Nós vamos capturar os Chechenos em todos os lugares, até mesmo nos banheiros”; “Uma governança centralizadora” e “A Rússia superará o Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal” (como é notoriamente sabido, infelizmente, Portugal se tornou no país mais pobre da Europa ocidental).

Nos dias atuais, a Chechênia se tornou em um protetorado independente, o qual é governado por um cã (uma tribo islâmica), a Rússia é controlada por uma Ditadura, a qual é composta pelos integrantes da Máfia, oligarcas judeus e maçons e pelos funcionários dos serviços de inteligência (pela elite do FSB/GRU da Rússia), bem como, a Rússia até hoje não conseguiu superar o Produto Interno Bruto de Portugal.

Chávez era um homem mais honesto nas primeiras eleições da Venezuela. Ele comentava muito a respeito do socialismo, porque este homem sonhava em implantar este sistema econômico no seu país, afirmava o seu interesse em proteger as classes sociais pobres e oprimidas. Contudo, um alarme estava soando naquela época, e um perigo se aproximava: A experiência de Cuba com o socialismo. Chávez nunca escondeu a sua admiração pelo socialismo cubano, pois ele considerava o regime de Fidel Castro como um exemplo a ser seguido.

Quem entende do assunto, sabe muito bem como o sistema político de Cuba funciona: O socialismo trouxe a miséria para o povo cubano, a aquisição de sal e fósforos é racionalizada, a mesma família manteve-se no poder por mais de 60 anos, e o povo americano é culpado por qualquer desgraça econômica em Cuba. Mas tudo que o Hugo Chávez afirma deve ser considerado como uma verdade absoluta. Ao longo do período de 20 anos, após a implantação do socialismo na Venezuela, Hugo Chávez e o seu sucessor, Nicolás Maduro, de forma gradativa, fizeram com que a Venezuela se transformasse em uma cópia da Ditadura cubana, mas o seu país conseguiu superar o nível de pobreza de Cuba. Além do mais, vale afirmar que Cuba não possui as mesmas reservas de petróleo da Venezuela.

Mais uma charge retratando Hugo Chavez como um macaco adestrado pelo maçom Fidel Castro.

Um espantalho retratando um cidadão cubano. Repare nos lábios negros deste boneco, o qual foi recortado com curativos (a maior parte da população de Cuba é negra). E há uma pequena faixa contendo a mensagem: “Os médicos cubanos são loucos!”. De certo modo, é possível notar o uso de uma crítica racista por parte da oposição na Venezuela: Desde a vitória de Hugo Chávez no país, houve um forte fluxo migratório de médicos cubanos, que na sua maioria, são negros.

As ações tomadas pela oposição na Venezuela, não atingiu somente a pequena população branca deste país, porque houve o colapso do preço do petróleo no ano de 2014. O orçamento tornou-se escasso, e a maior parte da população da Venezuela, a qual habitava nas favelas locais, começou a fugir do regime. O povo perdeu a sua esperança pela nação.

Além do grave problema social vivido pela Venezuela, com o passar dos anos, tornou-se visível a presença de outro problema existente no regime socialista de Hugo Chávez e Nicolás Maduro: o tráfico internacional da cocaína.

3. O cartel de drogas “Sol” (a sociedade secreta do crime organizado).

Na sociedade russa, é comum encontrarmos o distintivo do símbolo da estrela de cinco pontas nos ombros dos uniformes militares, como pode ser identificado nesta fotografia:

Este símbolo pode ser notado nos ombros do militar Viktor Zolotov, um amigo íntimo do falecido oligarca Roman Tsepov (um dos maiores criminosos da cidade de São Petersburgo, mas acabou sendo assassinado no ano de 2004), como pode ser visualizado nesta foto:

Não podemos deixar de mencionar os uniformes dos verdadeiros patriotas da Rússia – os militares da vila de Tsentaroy (a vila ancestral da família do Senhor Ramzan Kadyrov), como pode ser checado nesta imagem:

Mas na Venezuela, os distintivos colados nos ombros dos militares possuem o retrato do desenho de um Sol (um símbolo muito comum nas lojas maçônicas), pois os uniformes venezuelanos não fazem uso de uma estrela:

Um único Sol dourado pregado nos ombros dos uniformes, representa o cargo de General Brigadeiro na Venezuela, todavia, o uso de duas unidades do Sol simboliza o cargo de General de Divisão. No caso do militar russo Shoigu (ocupante do cargo de General do Exército), seria necessário o uso de quatro unidades do Sol nos uniformes da Venezuela para representar este cargo.

Mas voltando ao ano de 1993, antes de Hugo Chávez ser eleito, havia uma onda de escândalos de corrupção na Venezuela: Dois Generais da Guarda Nacional, Ramon Davila e Orlando Villegas, eram os principais oficiais responsáveis por combater o tráfico de drogas no país, contudo, ambos estavam envolvidos no comércio internacional de drogas e entorpecentes. Próximo à Colômbia, a maior produtora de cocaína no mundo, a Venezuela se tornou em uma rota conveniente para o tráfico destes produtos ilícitos. Consequentemente, os Generais que portavam o símbolo do Sol nos seus ombros, não resistiram à tentação de entrarem neste comércio. Em decorrência deste escândalo criminal, uma gíria inédita tornou-se popular em toda a Venezuela: o “Cartel dos Sóis”. Em russo, essa expressão foi traduzida apenas para o “Cartel do Sol” ou “Sol” (o qual é composto pelos Generais do Exército). Em resumo, trata-se de um Cartel composto por generais venezuelanos.

Uma fila composta por Generais Venezuelanos, e todos estes homens carregam o símbolo do Sol (o qual está atrelado com o narcotráfico).

No ano de 1998, Hugo Chávez tornou-se o Presidente da Venezuela. Nos primeiros anos do seu Governo, ele fez um enorme expurgo no Exército venezuelano, removendo alguns generais e indicando outros. Não só isso... Mas ele reformou o Cartel do Sol, adaptando este grupo para atender as suas necessidades. Segundo um grupo de pesquisa americano, denominado como InsightCrime (o maior centro de monitoramento do narcotráfico na América Latina), alegou em meados de 2002, o fato do grupo “Cartel do Sol” ter se transformado em um braço armado do governo venezuelano.  

Antigamente, os generais do Cartel do Sol arriscavam as suas vidas transportando cocaína (entre as fronteiras da Colômbia e da Venezuela), no entanto, quando Hugo Chávez assumiu o poder da sua nação, o comércio de drogas e entorpecentes começou a ser respeitado pelo governo da Venezuela, e este assunto começou a envolver diversas autoridades do Estado: As principais autoridades do Exército, os Governadores das Províncias e até mesmo os familiares dos militares.

No ano de 2010, para a desgraça de todos, Hugo Chávez ainda estava vivo (ele foi substituído por Maduro no ano de 2013). O governo dos EUA registrou um mapa demonstrando inúmeros voos aéreos suspeitos, os quais foram realizados por aviões que transportavam cocaína da Venezuela para diversos países da América do Sul, América Central e o Caribe (estes dados foram coletados pelo Comando Sulista do Exército Americano). Apenas no ano de 2010, houve o registro de 95 voos para Honduras e 43 voos para o Haiti. Tais voos que transportavam estas substâncias viciantes (as quais eram armazenadas em países como a Colômbia e a Venezuela) ocorriam a cada 02 dias. Existiam bases de transbordo para estes aviões tanto em Honduras quanto no Haiti, e a partir destes países, a cocaína é transportada para os Estados Unidos através de barcos, como também, o Governo deste país permite a entrega desta mercadoria por meio de aviões e outros métodos.

Isto seria alguma espécie de brincadeira? Como um ardente militante marxista, socialista e revolucionário se tornou em um chefão do tráfico de drogas? O Exército da América Latina é uma força terrível. Na época em que o comunista Salvador Allende (maçom) era o Presidente do Chile, o mesmo queria construir uma base militar cubana na década de 1970. Contudo, Salvador Allende confiava muito nos Generais do seu país, mas as Forças Armadas não aceitaram este projeto, e decidiram dar um golpe no Governo e matar o líder comunista. Em seguida, o novo Governo Chileno prendeu e mandou matar todos os comunistas que admiravam a imagem de Salvador Allende. No entanto, no que tange à realidade da Venezuela, Hugo Chávez decidiu garantir a lealdade dos seus generais, cujas honras foram compradas com a venda de cocaína.

Putin também agia da mesma forma. Todo o establishment russo, o qual está conectado com o Governo criminoso do maçom Vladimir Putin, também possui ligações com inúmeras atividades criminosas, tais como: O assassinato de Boris Yefimovich Nemtsov, as explosões – premeditadas – das propriedades em Moscou e por fim, com os esquemas de propina vinculados à venda do petróleo russo. Contudo, chegou um elemento inédito neste cenário criminoso na Rússia: A venda da Heroína. Seria ingênuo imaginar que em países tirânicos como estes, tanto a Rússia, quanto a Venezuela, o povo seria capaz de se unir para derrubar essas autoridades governamentais, uma vez que, as principais autoridades do Estado estão envolvidas com os crimes do establishment. Como por exemplo, no caso da Venezuela, o Exército deste país (o qual é composto pelo Cartel dos Sóis) está envolvido com o tráfico internacional de drogas. Assim sendo, a população solicitaria a ajuda de quem?

Hugo Chávez, o Rei do Tráfico Internacional de Drogas na Venezuela, fazendo um gesto militar.

4. O Tráfico de drogas atinge os familiares dos Governantes

Em meados do ano de 2015, houve a polêmica dos “Sobrinhos Narcotraficantes” no Haiti. Os agentes do Órgão de Combate às Drogas (OCD) capturou em flagrante os dois sobrinhos da esposa do Ditador Nicolás Maduro, enquanto eles estavam contrabandeando 800kg de cocaína do Haiti para entregar nos Estados Unidos.

Ambos sobrinhos foram presos no Haiti, mas ambos estavam envolvidos com o narcotráfico há muito tempo. Durante o interrogatório policial, ambos declararam abertamente que o dinheiro adquirido através do tráfico de drogas era compartilhado com a esposa de Nicolás Maduro, e esta mulher é considerada como uma baronesa do tráfico na Venezuela. Ambos traziam um lote de cocaína obtido no Haiti, o qual estava sendo transportado em um jato particular, e ambos estavam acompanhados de dois oficiais da Guarda de Nicolás Maduro. A cocaína foi comprada da organização terrorista FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), e estes narcóticos seriam encaminhados para a cidade de New York. O Cartel do Sol venezuelano lidava com este trabalho ordinário diariamente, e esta organização criminosa está vinculada com o Estado da Venezuela. Se é que isso pode ser considerado como um “Estado”, é claro.

Caricatura demonstrando o envolvimento de Nicolás Maduro com o narcotráfico da Venezuela.

Os sobrinhos de Cilia Flores, a esposa do Ditador Nicolás Maduro, estão diretamente envolvidos com o tráfico de drogas e entorpecentes.

Os sobrinhos da Senhora Cilia Flores carregavam cocaína em diversas regiões do mundo, e ambos usavam passaportes diplomáticos emitidos pelo Ministério das Relações Estrangeiras da Venezuela (você consegue se lembrar de algo?).

Estes são os rebeldes das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Este grupo terrorista almeja implantar o sistema socialista na Colômbia. Atualmente, eles controlam os cartéis de drogas neste país.

Os integrantes das FARC possuem armas de ótima qualidade. E todo este armamento é adquirido com o dinheiro do narcotráfico.

Quem vende essas armas de fogo para as FARC? Qualquer grupo pode ter interesse em fazer essa venda. Vale mencionar que, Vladimir Putin, Igor Sechin, Aleksandr Lukashenko e Viktor Sheiman (um dos principais assistentes do Governo tirânico da Bielorrússia) são os principais vendedores de armas das FARC. Você nunca sabe quem tem interesse em lucrar com a venda ilegal de armas de fogo...

Com a chegada de Hugo Chávez ao poder, o governo da Venezuela desenvolveu uma relação especial com a grupo terrorista das FARC. O regime de Hugo Chávez e Nicolás Maduro sempre entrou em conflito com a Colômbia, e os rebeldes (das FARC) queriam derrubar o Governo soberano da Colômbia. Desta forma, quando o poder foi tomado por Hugo Chávez na Venezuela, o seu país se transformou em uma das maiores fontes de financiamento das FARC. Tendo em vista que nos dias atuais, o Governo da Colômbia encontra-se nas mãos de um esquerdista (O Presidente Gustavo Petro), caso explodisse uma guerra civil na própria Venezuela, provavelmente, a Colômbia ajudaria a financiar as FARC para intervir neste país.

Por falar neste assunto, os sobrinhos narcotraficantes de Nicolás Maduro entraram nas FARC no ano de 2008, exatamente na mesma época em que Viktor Bout começou a se relacionar com este grupo. Durante este período, um intermediador das FARC estava se aproximando dos principais Barões da Rússia, e o Governo russo ofereceu a venda das armas do seu país para os rebeldes traficantes. Ambos grupos conheciam muito bem este agente intermediário (era o Senhor Andrew Smulyan, que vivia na África do Sul), eles trabalhavam com este homem na África na década de 1990. No entanto, o traficante Viktor Bout não imaginava que estava sendo alvo de uma operação policial: Os representantes das FARC, os quais estavam negociando com Viktor Bout e Andrew Smulyan, na verdade, eram agentes disfarçados do Órgão de Combate às Drogas/OCD. Em seguida, esta atividade perpetrada pelos criminosos, resultou em 25 anos de prisão para os réus.  

Este mesmo intermediador das FARC (que naquela época trabalhava como um agente do Órgão de Combate às Drogas/OCD) também havia trabalhado com os sobrinhos da esposa de Nicolás Maduro. Mais tarde, tanto na Imprensa da América Latina quanto do Ocidente, houve a publicação de relatórios após a prisão dos sobrinhos narcotraficantes, os quais informavam que este agente (popularmente conhecido pelo codinome “CW-1 Agent”) estava sendo espionado pela máfia e foi assassinado.

Viktor Bout ao lado de Andrew Smulyan (traficantes) na Praça Vermelha de Moscou. Esta fotografia foi registrada em 2008. Ambos estavam às vésperas de um encontro com às FARC para realizar a negociação – estes dois marginais caíram na isca preparada pelo Órgão de Combate às Drogas (OCD).

Ambos (Viktor Bout e Andrew Smulyan) foram capturados pelas autoridades policiais, quando eles foram atraídos para a Tailândia. Durante a prisão, Andrew Smulyan quebrou o seu acordo com o crime organizado e testemunhou contra Viktor Bout, informando todos os detalhes a respeito do seu envolvimento com o tráfico de drogas. Andrew Smulyan permaneceu apenas 05 anos na prisão. Os policiais também ofereceram uma proposta para Viktor Bout: Se ele testemunhasse contra Sechin, que era o homem responsável pelo fornecimento de armas na América Latina (incluindo a concessão de equipamento bélico ilegal), a polícia faria de tudo para derrubar a sua sentença. Todavia, ele negou esta proposta, pois a sua família morava na Rússia (e ele não queria coloca-la em risco).

Viktor Bout sendo encaminhado para a prisão, porque ele estava envolvido diretamente com o tráfico de drogas das FARC.

Imediatamente, o regime de Vladimir Putin começou a construir a imagem de que Viktor Bout era um “prisioneiro político” e “vítima da russofobia”. Destarte, um Governo normal (o qual não apresentasse nenhum interesse discriminatório, no que se refere à russofobia) deveria ter enviado toda esta corja (Viktor Bout, Andrew Smulyan e Sechin) para uma prisão insuportável em Moscou. Ou seja, não haveria a necessidade de aguardar uma inundação de drogas colombianas na Rússia, as quais eram trocadas para obter Kalashnikovs e MANPADS (Sistemas de defesa antiaérea portáteis).

5.   Diosdado Cabello Rondón

Toda organização criminosa sempre tem um chefão, alguém que lida com a projeção das atividades ilícitas. Quem controla o Cartel dos Sóis da Venezuela? De acordo com os estudos ocidentais a respeito da máfia narcotraficante da Venezuela, todas as fontes alegam que tanto Hugo Chávez quando Nicolás Maduro não possuem o controle absoluto do Cartel dos Sóis. Nem mesmo a esposa de Nicolás Maduro (Cilia Flores) e os seus sobrinhos são os responsáveis pela liderança do Cartel. Quem atua nos bastidores desta organização criminosa é um homem elegante, conhecido pelo apelido de “eminência cinza”, o Senhor Diosdado Cabello Rondón.    

Diosdado Cabello Rondón ao lado de Nicolás Maduro, o atual Ditador socialista da Venezuela (e amiguinho de Vladimir Putin).

Diosdado Cabello era um velho amigo do governante Hugo Chávez, e nos dias atuais, ele se tornou o aliado principal do Tirano Nicolás Maduro. A partir do ano de 2015, os Generais começaram a tratar o Senhor Cabello como o representante do Cartel do Sol.

Em meados do ano de 2014, o Tenente-Coronel Salazar voou da Venezuela para embarcar nos EUA. Salazar era o Chefe de Segurança de Hugo Chávez, e após a morte deste líder imundo, Salazar se tornou no Chefe de Segurança do Senhor Cabello. Posteriormente, este segurança particular de Hugo Chávez abandonou o governo tirânico da Venezuela (transformando-se em um dissidente), e ele passou a fornecer informações sigilosas para o Órgão de Combate às Drogas (OCD) dos Estados Unidos, com o intuito de explicar como funcionava o Governo diabólico de Nicolás Maduro e Hugo Chávez. De acordo o depoimento prestado por Salazar, o mesmo declarou que o Senhor Diosdado Cabello é o centro canalizador de toda a corrupção da Venezuela, como também, apontou este crápula como o líder do narcotráfico do seu país.

Dentro do círculo branco, há a presença de Salazar, o antigo Chefe de Segurança de Hugo Chávez e Diosdado Cabello. Este homem revelou a cumplicidade do governo venezuelano com o narcotráfico mundial.

Para compreender esta situação minuciosamente, vamos comparar Salazar como uma espécie de Zolotov venezuelano, o qual ocupa a função de um guarda de segurança muito próximo ao Ditador. Outrossim, Diosdado Cabello é uma versão venezuelana de Patrushev, o Vice-Presidente do crime organizado. Agora imagine Zolotov migrando para um país estrangeiro e delatando todas as atividades criminosas praticadas por Patrushev... Foi exatamente este cenário que ocorreu na Venezuela entre os anos de 2014 e 2015.

O Governo de Nicolás Maduro e Hugo Chávez foram os responsáveis pela construção oficial do socialismo na Venezuela (ou melhor, o narco-socialismo, caso você prefira). Regularmente, o Chefão do tráfico de drogas da Venezuela, Diosdado Cabello, faz uso de vestimentas apropriadas (as quais estão de acordo com o uniforme militar do regime): Uma boina revolucionária vermelha (imitando os trajes de Hugo Chávez), em combinação com um laço vermelho pendurado no pescoço, com o intuito de copiar os uniformes dos pioneiros soviéticos (a liga da juventude comunista). Mas esta roupagem não altera a essência da matéria.

Diosdado Cabello usando o uniforme da Ditadura venezuelana (repare muito bem nas cores vermelhas da sua roupa).

Sechin em uma reunião com Diosdado Cabello (os principais líderes do tráfico de drogas e entorpecentes na Venezuela). Esta reunião ocorreu em Caracas no dia 27 de maio de 2015. Diosdado Cabello não estava apenas supervisionando o comércio de cocaína no seu país, mas ele também estava em busca de petróleo, a segunda fonte de renda mais lucrativa da Venezuela.

Muito já foi escrito sobre a participação de Sechin e Rosneft no investimento de bilhões de dólares aplicados na Venezuela. Este dinheiro foi negociado em acordos secretos com o monopólio petrolífero da empresa estatal PDVSA (Petróleos de Venezuela S.A, vale ressaltar que esta empresa é dirigida pelo bandido Diosdado Cabello). Contudo, o dinheiro deste investimento nunca retorna para os bolsos dos investidores: A Rússia já perdeu 17 bilhões de dólares com a indústria petrolífera da Venezuela.

Os integrantes da facção criminosa venezuelana, Don Cabello, Tsilya Flores, Garik Sechin e toda a elite de narcotraficantes que fazem parte do Cartel de drogas Solntsevskaya são pessoas completamente indiferentes com o sofrimento do seu povo e até mesmo da confiança dos seus parceiros (como é o caso dos países do bloco eurasiano). O dinheiro deste investimento não retornará para os cofres da Rússia. Não há nenhum retorno esperado. A procura de petróleo nas selvas de Orinoco é algo tão difícil quanto produzir nanotecnologia em Skolkovo. O resultado é incerto, e o dinheiro já se encontra bem longe dos seus investidores.

Um busto do revolucionário maçom Karl Marx, localizado na cidade Maracay na Venezuela (esfregue isso na face de quem afirma que o comunismo supostamente “deixou de existir”).

6. Um famoso traficante de drogas na Venezuela  

A seguinte fotografia representa Tarek El Aissami, um antigo aliado de Hugo Chávez, o qual ocupou cargos públicos de alta categoria na Venezuela por vários anos. Ele já ocupou as posições de Ministro do Interior, Governador, Vice-Presidente, e atualmente, ele representa o cargo de Ministro da Indústria. A sua ascendência é árabe, pois os seus pais vieram do Líbano e da Síria. Ele detém uma fortuna de 3 bilhões de dólares.

Segundo as autoridades americanas, o Senhor El Aissami exerce um papel importante na estrutura do regime venezuelano. Este homem é um membro do Cartel de Drogas Solntsevskaya, e ele contribui positivamente com o abastecimento das reservas de cocaína dos seus aliados estrangeiros. Aliás, cabe mencionar que os sobrinhos de Nicolás Maduro estavam transportando cocaína em um avião concedido por Tarek El Aissami.

Tarek El Aissami também é responsável pelo gerenciamento das reservas financeiras dos cartéis de droga, os quais se encontram em segredo em bancos estrangeiros, e este fato demonstra a conexão do regime venezuelano com os traficantes de drogas e os terroristas internacionais. Além disso, o Governo da Venezuela está atrelado diretamente com o grupo terrorista Hezbollah (eles integram o mesmo grupo social do Senhor Tarek El Aissami, ou seja, estes terroristas nasceram na região do Líbano), o qual é composto por xiitas. Não obstante, durante o seu tempo livre, El Aissami gerencia a indústria da Venezuela. Obviamente, já podemos imaginar o ótimo nível de eficiência da indústria venezuelana (ironia).

O narcotraficante El Aissami ao lado do Ditador Nicolás Maduro.

Ao longo do ano de 2017, El Aissami tornou-se um alvo das sanções do Governo dos EUA, devido ao seu envolvimento com o tráfico de drogas. Esta mesma informação foi redigida pelo Departamento do Tesouro dos EUA, e em seguida, foi publicada na Imprensa (no dia 13 de fevereiro de 2017): “O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos impõe sanções contra o famoso narcotraficante venezuelano El Aissami”. Além do mais, o Governo Americano descreveu algumas das ações praticadas por Tarek El Aissami, como por exemplo: “Ele organizava a transferência de cocaína através de aviões, os quais embarcavam nos portos. Além do mais, ele era o coproprietário da cocaína transportada, etc”.

Vale a pena mencionar outros fragmentos a respeito desta denúncia, a qual foi publicada nos órgãos oficiais do Governo Americano: “WASHINGTON: Hoje, o Escritório do Departamento Oficial da Tesouraria do Controle dos Ativos Financeiros dos Estados Unidos (EDTCAF), declara que o cidadão venezuelano Tarek El Aissami (El Aissami) está diretamente envolvido com o tráfico de drogas e entorpecentes, nos termos do Ato Kingpin (trata-se de uma lei federal dos Estados Unidos, a qual é voltada ao combate ao tráfico internacional de drogas, e o Governo Americano impõe as suas punições através da aplicação de sanções contra cidadãos ou entidades estrangeiras envolvidas com o comércio de drogas), haja vista que, este homem possui um papel significativo no tráfico internacional de drogas e entorpecentes [...] Em meados do mês de janeiro de 2017, Tarek El Aissami foi indicado como Vice-Presidente Executivo do Governo da Venezuela. Anteriormente, este indivíduo ocupou o cargo de Governador do Estado de Aragua da Venezuela entre os anos de 2012 até 2017, bem como, ele exerceu a função de Ministro do Interior e da Justiça da Venezuela nos primórdios do ano de 2008. Este homem facilitou a remessa de narcóticos da Venezuela, incluindo o controle dos aviões que saíam das bases aéreas venezuelanas, como também, Tarek El Aissami exerce o controle das rotas de narcóticos nos portos da Venezuela. Nos cargos que ele ocupava anteriormente, Tarek El Aissami supervisionava e detinha o controle parcial das embarcações que transportavam mais de 1,000 quilogramas de drogas da Venezuela”.

O Governo da Venezuela conseguiu edificar uma rede de empresas de fachada e companhias aéreas, as quais são voltadas ao comércio de cocaína, e a partir da ascensão deste grupo criminoso (segundo os estudos proporcionados pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos), a criação desta organização criminosa não seria possível graças ao trabalho executado pelos aliados de Tarek El Aissami, como pode ser visualizado nesta fotografia:

Não vamos nos esquecer do fato de que Tarek El Aissami (que já ocupou o cargo de Vice-Presidente da Venezuela) mantinha relações muito próximas com os líderes Nicolás Maduro e Hugo Chávez.

Tarek El Aissami ao lado do Ditador maçônico Vladimir Putin.

7.   O Cartel de Drogas do Círculo dos Irmãos (Made by USA)

Uma das áreas onde há uma forte presença das atividades criminosas de Tarek El Aissami, trata-se do comércio de passaportes venezuelanos às pessoas que integram o seu círculo de intimidade. Em meados do ano de 2017, foi descoberto que através dos esforços empreendidos por Tarek El Aissami, 173 terroristas do Hezbollah receberam passaportes venezuelanos, e a aquisição destes passaportes facilitou tanto a ocultação quanto a realização de viagens por parte deste grupo criminoso.

No que se refere aos terroristas islâmicos, o Senhor El Aissami esquematizou a emissão desses passaportes para uma outra categoria de cidadãos “perseguidos”: Os terroristas do grupo ETA (Euskadi Ta Askatasuna), os rebeldes colombianos que lidam com o narcotráfico (as FARC) e a máfia internacional (dentre outros agentes do crime organizado).

A emissão desses passaportes venezuelanos beneficiou uma pessoa em particular, um cidadão extremamente interessante, o qual pode ser identificado a partir da seguinte fotografia (ele está sentado ao lado de Yaponchik e Shakro Molodoy):

Este é o ladrão Vladislav Leontiev (Vadik Bely). Este homem é um dos líderes do crime organizado da Rússia (ele é um membro da máfia local). Atualmente, ele mora em Dubai, e é nesta região que ele coordena as atividades ilícitas da organização criminosa do “Círculo dos Irmãos”. Esta denominação foi criada pelas autoridades americanas em 2012, bem como, vale ressaltar que este Cartel importa heroína do Afeganistão, a qual é transportada para a Rússia, e em seguida, é encaminhada para os países da América e da Europa.

Este mesmo cartel, de acordo com as informações apresentadas pelas autoridades americanas, inclui a participação de Gafur Cherny (uma autoridade do Uzbequistão), assim como, é possível encontrar a adesão de outros bandidos nesta organização criminosa, como por exemplo, Kolya-Kyrgyz, Vasya Voskres e Adam Delimkhanov, este último integrante recebeu o apelido de “O Executor” (este homem é primo de Kadyrov, e o mesmo andava em volta da Duma carregando uma arma “Stechkin” dourada), dentre outras pessoas valiosas.

O Departamento do Tesouro dos EUA, no ano de 2012, publicou sanções contra os líderes da organização criminosa do Círculo dos Irmãos, redigindo a seguinte alegação: “Os indivíduos indicados nesta sanção, participam de organizações criminosas, as quais operam nos países da Eurásia e do Golfo, especificamente nas regiões do Quirguistão, Uzbequistão, Rússia e o Emirados Árabes Unidos. Isto inclui a participação dos mafiosos Vladislav Leontiev, Vasiliy Khristoforov, Kamchybek Kolbayev, Gafur Rakhimov, Lazar Shaybazyan, Aleksandr Manuylov e Aleksey Zaytsev, e todos estes homens auxiliam as atividades criminosas de Vladislav Leontiev. A maior parte destes homens mora em Dubai” (Cidade nos Emirados Árabes Unidos).

De acordo com os dados apurados pelas Nações Unidas, o abastecimento de heroína do Afeganistão para a Rússia alcançou a quantia de 50 toneladas por ano (entre os anos de 2011 até 2015), e nós estamos comentando de um material composto por 100% de pura heroína (uma droga viciante).

Se os serviços de inteligência americanos (A CIA e o FBI) não mentissem para a população, nós teríamos conhecimento de que este tráfico de substâncias ilícitas é coordenado por Vladislav Leontiev (ou pelas pessoas e instituições que atuam por trás dele) e o mesmo neste exato momento, já pode ser comparado aos maiores traficantes de drogas e entorpecentes da história, como por exemplo, Pablo Escobar, Gilberto José Rodríguez Orejuela (o comandante do Cartel Cali) ou Joaquín Guzmán (o dirigente do Cartel Sinaloa). Senso assim, eu penso da seguinte maneira, na Rússia chekista de Vladimir Putin, quem seria o responsável pelo engrandecimento do consumo e do comércio da heroína? Será que Vladislav Leontiev detém o controle absoluto deste setor criminoso?

Um recorte de uma gravação de vídeo de Vladislav Leontiev publicada no ano de 1995.

Por falar nisso, uma das modalidades de comercialização (de drogas e entorpecentes) praticadas pela máfia da heroína na Federação Russa, é denominada como “escambo de drogas”. Na América do Sul não há uma produção relevante de heroína, contudo, a cocaína é produzida em forte escala nesta região. Portanto, o “Círculo dos Irmãos” efetua a troca de heroína pela obtenção de cocaína, a qual é fornecida pelos colombianos e mexicanos, e no final das contas, todo mundo fica feliz: Ou seja, existe uma preferência específica pelo consumo de drogas para cada gosto, e isto ocorre entre os dois lados do Atlântico.

No ano de 2018, caso você se recorde, houve um escândalo envolvendo o tráfico de cocaína russo, o qual ocorreu em uma Embaixada Russa localizada na Argentina. Entretanto, esta empreitada criminosa foi cancelada graças a uma intervenção empreendida pelo Órgão de Combate às Drogas (OCD) e pelas autoridades policiais argentinas, as quais combateram o Cartel Sinaloa. Eles rastrearam a movimentação da cocaína através dos territórios da América do Sul, e descobriram que a encomenda estava sendo encaminhada para uma escola localizada na Embaixada Russa da Argentina.     

Curiosamente, as embalagens destes produtos viciantes, os quais são comercializados pela Rússia entre os países socialistas da América Latina, possuem o selo da estrela soviética de cinco pontas (e não podemos nos esquecer de que a Maçonaria também faz uso deste símbolo).

As operações investigativas da Argentina declararam que se tratava de um caso de escambo de drogas. O Cartel Sinaloa recebia heroína da Rússia, a qual era obtida em troca de cocaína, e o transporte dessas encomendas eram registrados em correspondências diplomáticas, e de modo contínuo, estes produtos eram transferidos através de aviões militares, os quais voavam periodicamente da Argentina para o Uruguai.

A partir deste ponto, conseguimos realizar uma observação extremamente importante: Como vocês podem perceber, a máfia não cresceu apenas na Venezuela, mas ela atingiu os altos escalões do Estado (e isto pode ser observado na Rússia também).

Afinal de contas, a concretização do esquema de cocaína nas embaixadas requer, necessariamente, a orquestração das atividades criminosas da Federação Russa, as quais são maquinadas por um órgão específico. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia permite a aquisição da cocaína, a qual é adquirida pelas Embaixadas localizadas na América do Sul, e, posteriormente, este produto é embutido em embalagens contendo um selo de cera, os quais são registrados pelo sistema de correios da diplomacia russa. O órgão de inteligência do FSB possui o dever de permitir e supervisionar as transferências dessas encomendas (as quais envolvem estas substâncias ilícitas). Neste mesmo sentido, o órgão de inteligência militar do GRU, detém a incumbência de permitir a transferência desses narcóticos por intermédio dos aviões militares da Rússia. Obviamente, os mafiosos também trabalham nesta linha de produção – eles são os responsáveis pela compra da heroína no Afeganistão, e em seguida, os afegãos vendem uma quantia exorbitante desta droga para a Rússia, a qual é entregue aos consumidores deste país (sim, o povo russo possui um sério problema quanto ao consumo de drogas e outras substâncias alucinógenas).

Todos os funcionários públicos, desde o Ministério das Relações Exteriores até o órgão de inteligência militar do GRU, assim como, os mafiosos Vladislav Leontiev e Gafur Cherny, trabalham de forma harmoniosa e conjunta para colocar este plano em prática. Como resultado final desta mercancia ilegal, o lucro da venda é repartido em empresas Offshore, enquanto a população russa morre gradativamente por meio do uso destas substâncias malditas. E este grupo trabalha incessantemente para atingir os seus objetivos. Afinal de contas, toda essa história demonstra a imagem triunfante de Vladimir Putin, um dos chefões do crime organizado internacional.

Vladimir Putin, antigo membro do Partido Comunista Soviético e membro do Arco Real da Maçonaria, considera-se como um sucessor do legado maçônico da Rússia, o qual é representado pelas seguintes figuras: Pedro, o Grande, Catarina II, Vladimir Lênin e Josef Stalin.

8.  Epílogo: A mulher mais rica da Venezuela 

A máfia é uma estrutura criminosa incapaz de se adaptar ao Governo de um Estado. Ela não é um partido político e tampouco uma empresa comercial, se levarmos em consideração o uso literal destes termos. A máfia é uma associação informal de um grupo de pessoas, as quais desejam se enriquecer através de meios ilícitos. A máfia se comporta como um parasita dentro da sociedade civil.

Esta forma de parasitismo é efetuada dependendo das circunstâncias do ambiente. Na maioria das vezes, os criminosos sugam o dinheiro do erário público, extorquindo tributos dos empresários, confiscando a propriedade privada das pessoas, criando monopólios artificiais no mercado (com o objetivo de impedir a livre concorrência, uma vez que, esta estratégia de capitalismo predatório somente beneficia os membros da máfia) e matando competidores. Estes são alguns detalhes da ópera. No entanto, a máfia empreende todas estas atividades para atingir um único objetivo: Enriquecer os bolsos dos chefões da pirâmide do crime organizado.

Os vermes comem o corpo da vítima por dentro, até conseguirem matá-la, e estes vermes não se importam caso eles morram no meio do caminho. Os vermes são parasitas destituídos de qualquer espécie de responsabilidade social ou moral. Todas essas características estão atreladas com a máfia instalada no Governo da Venezuela – e certamente, seria ingênuo esperar a criação de um Estado de Bem-Estar Social legítimo, o qual atenderia os interesses do seu povo. A máfia é uma estrutura criminosa voltada ao enriquecimento de uma minoria, ou seja, uma oligarquia composta por bandidos da pior espécie.

Desta forma, o Estado mafioso da Venezuela, o qual é coordenado por Hugo Chávez e Nicolás Maduro, promoveu o enriquecimento ilícito de uma Elite política, enquanto que por outro lado, a população venezuelana foi aniquilada pela pobreza e pela miséria.

Conheça María Gabriela Chávez, filha do falecido Ditador Hugo Chávez. Esta é a mulher mais rica da Venezuela, e a mesma detém uma fortuna de 4.2 bilhões de dólares. Nos dias atuais, um cidadão comum venezuelano ganha 2 dólares de salário mensal, incluindo mais 5 dólares de vale-refeição.

Uma fotografia da cidade de Maracaibo na Venezuela, registrada no ano de 2015 (esta cidade possui 1.6 milhão de habitantes). Esta é a fila para comprar leite e arroz, a qual é distribuída de forma racionalizada pelo Governo. Os tumultos em massa ocorridos no ano de 2019, estão ainda há quatro anos de distância.

Quando Hugo Chávez comandava a Venezuela com punhos de ferro, ele passava a maior parte do tempo falando sobre justiça social e atacando o Governo dos Estados Unidos. Mas simultaneamente, ele estava se enriquecendo às custas da venda do petróleo e da cocaína no seu país. Você não consegue se lembrar de outra pessoa? (Obviamente, eu estou comentando a respeito de Vladimir Putin...).

XIII – A IGREJA OTODOXA RUSSA, UMA BASE DE ESPIONAGEM

Um vitral moderno da Igreja Ortodoxa Russa, o qual carrega consigo uma ilustração da estrela soviética, bem como, o símbolo comunista da foice e do martelo.

Este texto foi originalmente escrito por Konstantin Preobrazhensky, um ex-Coronel formado da KGB, o qual decidiu abandonar a União Soviética para viver nos Estados Unidos em 1993. Ele é um expert sobre assuntos de inteligência e sobre a história do Japão (cujo tema possibilitou a publicação seis livros). O conteúdo deste capítulo pode ser encontrado na quarta obra publicada por este autor “Russian Americans: A New KGB Asset” (em uma tradução literal, o livro receberia o título de “Russos-Americanos: Uma nova estratégia da KGB).

1. A vitória dos russos contra o povo americano

No dia 17 de maio de 2017, a Rússia obteve uma vitória histórica contra a América. Tal vitória possibilitou a abertura de uma extensão da religião estatal do povo russo, a famosa “A Igreja Ortodoxa Fora da Rússia” (IOFR). Neste dia foi reconhecido a vitória de Moscou contra o seu próprio povo, pois ela assinou o Ato da Comunidade Canônica com o Patriarcado de Moscou (PM). No âmbito cultural da Rússia, a separação entre Clero e o Estado existe apenas no papel. De fato, o Patriarcado de Moscou (PM) é controlado pelo novo sistema da KGB chekista (FSB), e esta instituição religiosa sempre foi uma instituição aliada do serviço de inteligência russo.

Embora uma parcela do grupo “A Igreja Ortodoxa Fora da Rússia” (IOFR) tenha se recusado a se submeter aos mandos do Estado russo e reteve a sua independência (fora dos tentáculos do Governo), ainda há milhares de cidadãos russo-americanos alimentando um espírito de lealdade com as autoridades russas, e este acontecimento está se tornando extremamente nocivo para os Estados Unidos a cada dia que se passa. Os sacerdotes financiados pela KGB (os quais estão recebendo passaportes emitidos pelo Governo Russo) estão substituindo o clero local. As suas igrejas se tornaram em frontes de batalha para os interesses do Estado russo, e este detalhe não leva em consideração as futuras relações do Governo dos EUA com a Rússia.

Inicialmente, a “Igreja Ortodoxa Fora da Rússia” (IOFR) simbolizava a Igreja da Rússia Imperial, a qual chegou aos países ocidentais por meio dos imigrantes russos, os quais estavam fugindo da Revolução Comunista de 1917. Por outro lado, o Patriarcado de Moscou (PM) foi fundado pelo rosa-cruz Josef Stalin em 1943 com o objetivo de satisfazer interesses políticos: Enaltecer o patriotismo russo e monitorar os malditos países ocidentais. No momento em que as autoridades soviéticas estavam se preparando para se apropriar da “Igreja Ortodoxa Fora da Rússia” (IOFR), a KGB comunista já havia conseguido se infiltrar nesta instituição há mais de 70 anos! Desde a chegada dos anos 2000, o próprio Vladimir Putin já estava coordenando esta gigantesca operação da KGB.

2. As confissões de Alexei II  

De fato, não chega a ser interessante o fato de que as autoridades hierárquicas do Patriarcado de Moscou (PM) nunca se arrependeram de ter cooperado com a KGB? Como por exemplo, o caso do Metropolita Crisóstomo, o qual colaborava ativamente com o serviço de inteligência da KGB (e este fato era notoriamente sabido). Mas nada aconteceu com ele. E ninguém teve coragem de demiti-lo. Por que os outros permanecem em silêncio?

Eu costumava a pensar que eles permaneciam em silêncio, porque eles temiam a exposição dos clérigos. Por um instante, se você admitisse ter colaborado com a KGB, isto também favoreceria a exposição do seu vínculo associativo com o Partido Comunista Soviético (PCUS). E como a “Igreja Ortodoxa Fora da Rússia” (IOFR) reagiria a estes fatos?

Sim, toda a liderança do Patriarcado de Moscou faz parte do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), e esta informação foi habilmente ocultada da população. Há vestígios de que o primeiro comunista infiltrado na Igreja Ortodoxa Russa seria o Patriarca Pemeno I. Ele desempenhou o papel de oficial sênior do Exército Vermelho, do mesmo modo que, filiou-se ao Partido Comunista Soviético (PCUS), na mesma época em que ele participava das campanhas bélicas.   

Como é sabido, dentro da KGB não havia oficiais fiéis à palavra de Deus, e todos os integrantes do serviço de inteligência eram membros do Partido Comunista Soviético (PCUS). Além do mais, todos os membros da KGB eram forçados a combater a religião. Isto significa, em síntese, que os integrantes do Patriarcado de Moscou (PM) estavam predestinados a abandonar a sua fé em Deus.     

As autoridades do Alto Escalão do Comitê Central do Partido Comunista haviam me contado a respeito deste segredo quando eu trabalhava como um oficial de inteligência. Os oficiais da KGB tinham o costume de fazer piadas grosseiras com as autoridades sacerdotais do Patriarcado de Moscou (PM). Quando eles observavam uma pessoa fazendo uso de vestimentas litúrgicas nas festas do Kremlin ou em uma conferência em prol da paz, eles davam um “tapinha” no ombro da pessoa, e em seguida, indagava em voz alta: “Nos diga, Padre, em qual dos bolsos da sua batina você guarda a sua carteira de identidade do Partido Comunista?”. O Bispo certamente abriria um sorriso um tanto tímido, contudo, a autoridade clerical nunca discordava desta alegação, tendo em vista que, todas as pessoas que participavam daquela reunião faziam parte do mesmo grupo.

Mas esta informação é mantida em sigilo por outro motivo. Um General muito popular da KGB, Oleg Kalugin, recentemente me explicou o motivo por trás disso. No ano de 1990, ele havia se tornado no Deputado do Soviete Supremo da União Soviética, e este homem foi a primeira pessoa que começou a revelar os agentes da KGB que estavam infiltrados no Clero da Igreja Ortodoxa Russa.

O Patriarcado de Moscou sofreu uma forte convulsão. Eles não tinham medo das exposições individuais, mas as autoridades clericais estavam aterrorizadas com um segredo mais importante – o fato de que o Patriarcado de Moscou havia sido concebido intencionalmente por Josef Stalin, com o intuito de formalizar uma aliança com o serviço de inteligência da KGB, e este mesmo procedimento ocorreu com outras organizações soviéticas atreladas ao Estado, e estas informações seriam reveladas futuramente. Ninguém imaginaria na possibilidade de expor o fato de que, havia agentes da KGB trabalhando no Ministério das Relações Estrangeiras. Tendo entendido esta informação... Você estaria preparado para compreender que há agentes da KGB infiltrados no Patriarcado de Moscou? Onde está a santidade do clero?

Após a minha conversa com este nobre cidadão, o próprio General Oleg Kalugin me convidou para participar de um almoço particular com o Patriarca. Durante a refeição, o próprio Patriarca Alexei II disse a seguinte frase: “Por que você está exagerando todo este contexto histórico? Sim, nós colaboramos com a KGB, e eu fiz parte disso. Mas se tratava de uma luta pela paz, nós estávamos lutando pelo desarmamento! E não há nada de errado com isso!”.

Sinceramente, é muito difícil de acreditar que um informante da KGB está lutando pela paz. Isto é inacreditável. Nenhum oficial da KGB chegou a se retratar desta forma. A própria KGB não tem nenhuma especialidade em lidar com este assunto – não há nenhum esforço por parte dos soviéticos em conceber departamentos pela luta da paz. Estas palavras não passam de uma propaganda política sem sentido! A realidade é bem distante disso, nós lutávamos pela guerra! Os resultados das nossas ações desencadeavam conflitos militares, um após o outro – como ocorreu em países como a Angola, Moçambique, Etiópia e Afeganistão. Estes fatos corroboraram com o engrandecimento do complexo industrial e militar, e a inteligência fazia parte disso. O país era incapaz de sustentar todo este peso (tanto a pressão política quanto o fortalecimento da indústria militar), e por consequência, houve o colapso da União Soviética.

Bandeiras soviéticas (contendo os símbolos da foice e do martelo, bem como, a estrela flamejante) penduradas nos altares da Igreja Ortodoxa Russa. Ao fundo da imagem, nós também podemos notar a presença de um quadro em homenagem ao passado glorioso do exército russo.

Com base neste depoimento estranho apresentado por Alexei II, nós podemos notar que ele não considera a sua colaboração com a KGB como algo vergonhoso, como também, este Patriarca não apresenta nenhum sinal de arrependimento quanto ao seu passado. Muito pelo contrário, ele demonstra orgulho pelo seu passado, da mesma forma que, o Senhor Vladimir Putin também ostenta este orgulho por ter trabalhado na KGB durante os tempos da União Soviética. A completa ausência de arrependimento quanto a este fato, leva em direção a uma nova cooperação entre o Patriarcado de moscou e a KGB (FSB) nos dias atuais. Por qual motivo o nobre Senhor Ridiger (Alexei II faz parte da família Ridiger) demonstra uma dedicação tão forte às autoridades soviéticas? Existe um vínculo de afinidade forte entre o Clero russo e a KGB?

No distante ano de 1996, a minha carreira jornalística fez com que eu pudesse participar de um encontro comunista em Novocherkassk (é uma cidade na província de Rostov, no sudoeste da Rússia. É a antiga capital dos cossacos que se estabeleceram ao longo do rio Don). As eleições presidenciais estão em andamento na Rússia (este texto foi escrito originalmente em 2007!), e o líder do Partido Comunista da Federação Russa, Gennady Zyuganov, demonstrou ser um forte rival de Boris Yeltsin. Ele surgiu no cenário político com o intuito de ajudar esta região cossaca, onde os seus ancestrais na década de 1920 conduziram execuções em massa (levando-se em consideração que a ideologia comunista é ateia, eles pregam o extermínio dos fiéis religiosos). Atualmente, o ambiente desta cidade é notoriamente conhecido pelo seu sentimento nostálgico em prol da ideologia comunista.

Um velho sacerdote russo, o Padre Vladimir, o qual integra uma catedral desta cidade, também prestou um discurso durante este encontro. Ele também enalteceu a imagem do político Gennady Zyuganov (um sujeito abertamente comunista), e o seu discurso provocou um escândalo nos jornalistas estrangeiros. Mas o Padre Vladimir declarou firmemente:

“Se nós pretendemos estudar no Seminário, nós somos convocados para integrar o Fronte! Até os dias de hoje, nós agradecemos ao Partido Comunista por isto. Portanto, nós aceitamos o nosso estudo no seminário, da mesma forma que uma pessoa aceitaria ser convocada pelo Fronte de guerra. Esta é uma forma comum de nos reconhecemos no decorrer de toda esta vida – nós somos os comunistas que não estão inscritos nas fileiras do Partido!”.

Qual Departamento tinha a autoridade para chamar de volta as pessoas que estavam participando do Fronte, principalmente nos anos críticos de um conflito bélico? Chegando até mesmo a forçar a participação de pessoas doentes e fracas no Exército? Quem tinha a autoridade de fazer isso era a própria NKVD/KGB (o serviço de espionagem e contrainteligência da União Soviética). E quem seria digno de receber este benefício inédito, o qual possibilitaria salvar a vida de uma pessoa pela própria KGB? Tal privilégio somente era concedido aos agentes de confiança desta instituição.

Josef Stalin criou o Patriarcado de Moscou através dos instrumentos da KGB. Este departamento de espionagem tornou-se na genitora da Igreja Ortodoxa. Os traços genéticos da KGB com o Patriarcado de Moscou são tão fortes quanto os laços de cooperação entre a Igreja Ortodoxa Fora da Rússia (IOFR) e o Movimento Branco Anticomunista.

3. A Consagração da Lubyanka

A transmissão de informações da KGB para o Patriarcado de Moscou tem sido um grande obstáculo contra a unificação da “Igreja Ortodoxa Fora da Rússia” (IOFR). E quais serão as consequências se este vínculo informacional continuar em vigor nos dias atuais? E quem teria a audácia de alegar que tal vínculo não existe?

Aqueles que apoiam a unificação desta instituição religiosa, tentam minimizar a colaboração com o sistema de espionagem da KGB, dando a impressão de que se trata, supostamente, de um “caso isolado”, como se não fosse um fenômeno global perpetrado contra a Igreja. Este grupo afirma, primeiramente, que somente uma pequena quantia de padres colaboraram com a KGB, e a Igreja Ortodoxa como um todo manteve a sua autonomia. Infelizmente, muitos habitantes no mundo ocidental caíram nesta mentira.

O reitor da Catedral de São João Batista, localizada em Washington D.C, simbolizada na pessoa do Arcebispo Victor Potapov, publicou um texto no mês de agosto de 2004, o qual foi divulgado na Revista “Prihodskaya Zhizn” (Vida Paroquial): “Dentro dos limites da Igreja Ortodoxa Fora da Rússia (IOFR), está ocorrendo uma forte disputa em torno do destino da Igreja e sobre a sua unificação com o Patriarcado de Moscou. Quanto a este assunto específico, eu estou presenciando a realização de ataques contra Bispos e certos ativistas da Igreja. Na maioria das vezes, as críticas se resumem nestas seguintes alegações: É impossível efetuarmos a unificação da Igreja com o Patriarcado russo, porque muitos padres estão envolvidos em corrupção e colaboraram com o serviço de inteligência da KGB, e essas pessoas não se arrependeram desta colaboração – Não é possível que os pecados cometidos por um pequeno grupo de pessoas tenham conseguido se expandir contra toda a santidade da Igreja!”.  

Querido Padre Victor! Não é nada disso... Não se trata apenas de alguns indivíduos. Na verdade, isto envolve alguns indivíduos que conseguiram escapar do recrutamento da KGB! Eu digo firmemente que, todos os Bispos e a grande maioria dos padres da Igreja Ortodoxa colaboraram com a KGB. É necessário que você compreenda o fato de que a Igreja era considerada nociva ao ambiente comunista, e em razão deste fato, foi necessário a realização do controle desta instituição através dos agentes soviéticos. Inclusive, vale mencionar que, o mecanismo de escolha de Bispos da Igreja Ortodoxa é dirigido pelos agentes da KGB.

Os Bispos fazem parte da Nomenclatura do Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética (CCPCUS), e sendo assim, cada um destes indivíduos é aprovado pelo Departamento Ideológico do sistema. A partir deste momento, você provavelmente deve estar pensando, qual organização era a responsável por enviar toda a documentação ao Comitê Central, no que diz respeito aos apontamentos técnicos sobre a equipe da Nomenclatura? Você está certo, é a KGB. As recomendações a respeito dos futuros Bispos desta instituição, eram preparadas pelo Quinto Departamento da KGB, o qual detinha toda a responsabilidade no que diz respeito à Igreja, bem como, aos serviços de Inteligência (caso algum agente tenha executado serviços em países estrangeiros). Cada uma das recomendações terminava com a seguinte frase: “Colaboramos desde tal ano” (esta era uma forma de indicar a data em que a operação de inteligência havia começado).

Esta frase era considerada muito importante no Comitê Central. Esta frase certificava o fato de que, os futuros Bispos da Igreja Ortodoxa não eram leais apenas com as autoridades soviéticas, isto também indicava, como diz um velho ditado brasileiro, que eles estavam “com o rabo preso”: Uma vez que, a vida particular destes agentes secretos era documentada pelo Governo! Isto indica que, estes Bispos não podiam sonhar em trair a confiança das autoridades! É necessário levarmos em consideração esta controvérsia até os dias de hoje – cada um destes Bispos fizeram um voto sagrado de silêncio.

Os méritos eclesiásticos do candidato ao cargo de Bispo, não são avaliados pelo Departamento Ideológico. Muito pelo contrário, eles são hostis a estes elementos. Se a pessoa for completamente escassa destes méritos, ela será uma candidata perfeita para os quadros da KGB. Após a avaliação da pessoa, o Comitê Central sanciona a sua consagração. Contudo, a partir desta simples análise, o Governo já pode confiar nesta pessoa?

No entanto, a fase da consagração está apenas no começo. Após isto, é necessário efetivar o registro do Bispo no Conselho de Assuntos Religiosos. Esta inscrição é fornecida após a realização de uma entrevista confidencial com o Presidente, Vladimir Kuroyedov, um Tenente-General da KGB.

O Bispo Ortodoxo costuma a participar de refeições na sala de jantar deste General (Vladimir Kuroyedov), a qual se encontra em Lubyanka. Ao entrar na sala, o Bispo exibe o seu documento de licença para todas as pessoas, com o intuito de acessar a sala de jantar do Kremlin, e em seguida, a autoridade clerical pode falar: “Estão vendo? Eu posso jantar ao lado de Brejnev! Mas eu prefiro jantar ao lado dos meus amigos!”.

Nesta ocasião, os Generais soviéticos respondiam com um resmungo de descontentamento, e cada um deles movem a sua cadeira para trás, e seguidamente, convidam o Senhor Kuroyedov para participar da mesa de refeições. Não raramente, o Bispo da Igreja Ortodoxa sentava-se ao lado do meu falecido pai, o Vice-Chefe das Tropas Fronteiriças da KGB. Durante o período da noite, o Bispo começava a recontar as suas grandiosas histórias sobre a sua vida na Igreja, sendo que naquela época, tais informações eram consideradas completamente confidenciais. E todos os Bispos da Igreja Ortodoxa, os quais receberam as benções do Senhor Kuroyedov, continuam ocupando os seus postos nos quadros funcionais da KGB, da mesma forma que, estas autoridades clericais desejam – a todo custo – a anexação da Igreja Ortodoxa Fora da Rússia” (IOFR) pelo Patriarcado de Moscou (o qual está lotado de agentes da KGB e do Partido Comunista).

Até os dias atuais, todos os Bispos continuam fazendo parte desta agência de inteligência (e esta parceria existe há um bom tempo). Se as autoridades clericais se arrependessem publicamente pelo fato de apoiarem as operações da KGB, eles poderiam ser expulsos imediatamente desta agência de inteligência. Mas não houve nenhum arrependimento. Isto significa que os arquivos pertinentes às suas vidas particulares, continuam guardados e muito bem preservados nas instalações da Lubyanka. Mas estas informações não se encontram nos arquivos desta instituição, mas sim nos documentos a respeito dos trabalhos executados pela KGB.

As autoridades hierárquicas do Patriarcado de Moscou não apenas incriminavam uns aos outros para a KGB, mas eles também participavam de atividades de espionagem. A princípio, estas atividades de espionagem ocorriam nas comunidades de emigrantes da Rússia. Os próprios metropolitas (é um título de alguns líderes das Igrejas orientais, que podem ser católicas ou ortodoxas. O Metropolita é arcebispo de uma determinada província eclesiástica, formada em geral por três ou mais dioceses. Essas dioceses tem independência episcopal, cada bispo tem sua autonomia, mas o bispo referencial é aquele que preside a Arquidiocese Metropolitana) não rejeitavam a sua participação nestas atividades de espionagem.

Anteriormente, um Metropolita que exercia as suas funções em Viena e na Áustria, havia conseguido recrutar um oficial da inteligência militar dos EUA, e isto ocorreu em 1969, o nome deste oficial é George Trofimoff, e atualmente, este homem foi condenado à prisão perpétua pelo Tribunal de Justiça (a sua prisão foi decretada em 2001).

Ao longo do período de 30 anos, a residência da KGB no Estado de Israel estava localizada no Clero Missionário da Igreja Ortodoxa em Jerusalém, que se tratava de um órgão religioso vinculado ao Patriarcado de Moscou. Desde a quebra das relações diplomáticas entre a União Soviética (URSS) e o Estado de Israel na década de 1960, não havia outros escritórios soviéticos localizados neste país. A equipe deste Clero era composta por oficiais da Inteligência, os quais trabalhavam como Padres e leigos da Igreja Ortodoxa, enquanto que por outro lado, os verdadeiros sacerdotes desta instituição foram censurados e perseguidos pelo sistema. Após a descoberta desta residência de espionagem da KGB, o Secretariado do Clero de Jerusalém e Major Dubov (membro da KGB) fugiram para o ocidente no final da década de 1980. Além do mais, o Patriarcado de Moscou fez de tudo para evitar a publicidade deste escândalo.

4. Uma Igreja com uma finalidade específica

Um padre usando dragonas militares (é uma peça metálica ornada com franjas de fios de seda ou ouro, e era usada como distintivo no ombro do uniforme militar. Começou a fazer parte do fardamento militar ainda no século XVIII) – não é uma característica incomum dentro do Patriarcado de Moscou. Na realidade, eu não digo isso de forma literal, mas sim como uma expressão subjetiva (até porque, os padres da Igreja Ortodoxa Russa não fazem uso desta vestimenta, entretanto, trabalham para os órgãos militares da Rússia). Eu conheci um destes Padres no meu primeiro dia de trabalho nos quartéis-generais de inteligência da KGB, localizado no distrito de Yasenevo em 1977.

Até hoje eu me recordo do quanto eu fiquei espantado andando pelos longos corredores da instituição, aparentando ter quilômetros de comprimento, ao longo do qual eu havia deparado com centenas de homens usando ternos formais e gravatas. As suas jaquetas de couro estavam perfeitamente abotoadas, e os seus cabelos estavam partidos no meio. Esta aparência de ter um cabelo penteado para trás, indicava um sinal de submissão às autoridades hierárquicas do país. E de repente, observo um oficial com uma barba ruiva espessa andando pelo corredor. Realmente, era uma aparência extraordinária. Isto não estava completamente fora dos padrões chekistas da KGB?

“Não fique apavorado, este homem deixou a barba crescer, porque ele está recebendo instruções do seu supervisor do serviço de inteligência”. Um amigo havia feito esta explicação enquanto caia na gargalhada. Ele trabalhava no Departamento Pessoal. “Neste exato momento, este funcionário do alto escalão da KGB está ganhando experiência com o setor de assuntos estrangeiros do Patriarcado, e em breve, ele fará uma saída para realizar missões em países estrangeiros”.

Naquela ocasião, o meu amigo não havia me revelado para onde aquele funcionário barbudo da KGB estava indo, tendo em vista que, ele tinha o dever de manter em segredo os protocolos da sua agência de inteligência, contudo, este indivíduo havia me contado uma história a respeito de um professor que ele conheceu no Instituto da Bandeira Vermelha da KGB (atualmente, este órgão recebeu o nome de Academia de Inteligência Estrangeira), e este educador mantinha uma batina de padre ao lado da sua jaqueta de Coronel da KGB no seu armário. Quando o Patriarca Pimen viajou para o exterior, o Professor (o qual trabalhava secretamente como um Coronel da KGB) vestiu a sua batina e entrou na comitiva.

O jovem supervisor da contrainteligência estrangeira, o General Oleg Kalugin, havia acabado de chegar na Alemanha Oriental, com o intuito de inspecionar a residência da KGB. Durante esta época, o Coronel Ivan Nazarovich Gumeniuk veio em direção a este General, e o convidou para participar de um encontro na Catedral Russa em uma noite.

“Eu estarei trabalhando neste local”, havia dito o Coronel Gumeniuk.

“Nossa! Você cumpre o seu papel muito bem! Parece até mesmo um Padre!” O General Oleg Kalugin proferiu estas palavras com bastante entusiasmo quando ele havia se encontrado com o Coronel Ivan Nazarovich Gumeniuk na residência da KGB na manhã seguinte.

Estes oficiais da KGB, os quais estavam travestidos de Padres Ortodoxos, compunham as equipes das Igrejas do Patriarcado de Moscou em todo o mundo, e neste mesmo sentido, os espiões da KGB moldaram todo o clero da Igreja Ortodoxa nos países árabes aliados ao Governo russo. Os muçulmanos da contraespionagem destes países fecharam os seus olhos para este problema, haja vista que, estes padres (que trabalham secretamente como espiões da KGB) estão conspirando contra o Ocidente (e os islâmicos também consideram o Ocidente como um inimigo comum).

A maioria dessas pessoas não têm uma vida feliz. Jesus Cristo envia estes homens para diversas provações e tribulações. A prole de alguns destes oficiais começam a cultivar uma fé em Deus, contudo, isto é proibido abertamente entre os agentes da KGB/FSB. Outras pessoas começam a acreditar abertamente em Jesus Cristo. E em seguida, os seus colegas de trabalho chekistas vão fazer de tudo para vasculhar estes sentimentos religiosos imediatamente, e isto será o fim das suas carreiras na inteligência. Em um dos meus livros, “A KGB no Japão” (Moscou, “Tsentrpoligraph”, 2000), eu havia escrito mais detalhes a respeito dos falsos padres da União Soviética.

Onde estes falsos padres estão? Eles permaneceram exercendo o seu ofício no Clero do Patriarcado de Moscou?

Nos países ocidentais, a maioria das pessoas acreditam que estes padres simplesmente desapareceram do cenário. Mas por quê? Alguém poderia me informar, com o devido respeito, se há alguma empresa russa que tenha se livrado dos seus agentes da KGB, e que isso tenha ocorrido em algum país socialista após o suposto colapso do comunismo? Infelizmente, este mito (de que a ideologia comunista deixou de existir, ou de que não exista mais militantes comunistas espalhados pelo mundo) foi esmagado pelo poderoso lobby comunista. Não houve nenhuma espécie de expulsão ou punição contra os agentes da KGB que trabalhavam no Patriarcado de Moscou, haja vista que, a Igreja Ortodoxa guarda um grandioso sentimento nostálgico pelos tempos da União Soviética (como se existisse algo de bom nisso).

Eu estou ciente de que houve apenas uma tentativa de golpe. Este fato fora mencionado no jornal “Izvestia” (Notícias), e isto ocorreu logo após o término da tentativa de Golpe de Estado ocorrida no mês de agosto de 1991. Após isto, o Editor-Chefe do jornal, Igor Golembiovsky, convocou todos os chekistas para visitarem o seu escritório, e esta mensagem era voltada especificamente para os agentes da KGB que trabalhavam como jornalistas na sua agência de notícias, e havia sugerido a seguinte escolha: Ou vocês renunciam ao jornal, ou renunciam à KGB. O proprietário do jornal havia mencionado a sua indisposição em coloca-los para trabalhar nestes dois ambientes de forma simultânea.

Em razão deste fato, Igor Golembiovsky nunca foi perdoado por defender a liberdade de pensamento, e o Governo de Vladimir Putin perseguiu esse homem.  Por outro lado, o Patriarca Alexei II encontra-se no auge da sua glória. No final das contas, nós podemos chegar nesta seguinte conclusão: Nenhum chekista foi removido dos seus postos no Governo da Rússia.

Dois Patriarcas da Igreja Ortodoxa prestando um discurso público, e ao fundo da imagem, podemos nos deparar com um quadro em homenagem ao Ditador Josef Stalin (um membro da sociedade secreta rosa-cruz). Afinal de contas, o Patriarcado de Moscou foi concebido pelo próprio Ditador Josef Stalin.

A colaboração entre o Patriarcado de Moscou e a KGB, infelizmente, não é uma controvérsia do passado, como muitas pessoas preferem acreditar nos países ocidentais. Com a ascensão de Vladimir Putin ao poder da Rússia, esta influência aumentou ainda mais. A razão por trás desta inédita estrutura social, a qual foi desenvolvida por Putin na Rússia é a seguinte: Um Estado dirigido por Serviços Especiais. O policiamento da nação e a propaganda política é controlada pela FSB, ao passo que, os serviços estrangeiros estão sob o controle do SVR (Serviço de Inteligência Estrangeiro da Federação Russa). Todos os outros departamentos públicos são submissos a estes dois órgãos. Caso você queira participar da vida política na Rússia moderna, dificilmente você não entrará em atrito com os órgãos de inteligência e contraespionagem. O Patriarcado de Moscou possui boas relações com estes dois órgãos, tendo em vista a sua antiga experiência com o regime soviético.

Por um momento, a relação de amizade entre Vladimir Putin e o Ditador da Coréia do Norte, Kim Jong-il, é mantida em segredo, com o intuito de que o povo americano continue sendo enganado. No entanto, o Patriarcado de Moscou está envolvido nessas relações, e possui um forte papel nesta conspiração.

No decorrer do mês de agosto de 2006, uma Igreja integrante do Patriarcado de Moscou, a qual é dedicada à Santíssima Trindade, abriu uma sede na cidade de Pyongyang (capital da Coréia do Norte), embora a religião seja proibida neste país, bem como, a fé em Deus é considerada como um crime pela Coréia do Norte (porque se trata de um país ateísta), todavia, o Ditador Kim Jong-il decidiu fazer uma exceção para o seu aliado russo. A construção da Igreja foi financiada através de dinheiro russo, contudo, o Ditador Kim Jong-il desembolsou, gentilmente, cerca de milhões de dólares (cuja quantia foi retirada dos bolsos da população miserável do seu país) para patrocinar a construção desta Igreja. A construção deste templo religioso, concedeu-lhe o privilégio de ser considerado como o “fundador de uma Igreja” (sic).

O Diácono russo proclama essa frase diariamente no seu magistério:             “Em homenagem ao fundador deste templo, vamos fazer uma oração ao Nosso Senhor Jesus Cristo”. Esta conduta é realizada com o objetivo de fazer com que, o Ditador da Coréia do Norte seja tratado como um “objeto de idolatria religiosa” – todavia, tal tradição é completamente inaceitável por parte de qualquer Presidente das nações ocidentais! A aparição de uma Igreja russa na capital da Coréia do Norte, cuja primeira pedra desta construção foi colocada neste território em meados do mês de junho de 2003, é o sinal de uma preciosa e íntima amizade entre Vladimir Putin e Kim Jong-il, com o intuito nítido de irritar o povo americano.

Nesta ocasião, o Ditador Kim Jong-il sentiu-se tão agradecido, e o mesmo decidiu construir uma nova agência governamental: “O Comitê Ortodoxo da Coréia do Norte” (embora nunca tenha existido nenhum fiel à Igreja Ortodoxa durante o período de 50 anos, desde a época em que a ideologia comunista chegou ao poder deste país).                 

Uma delegação deste falso comitê (concebido pelo Governo comunista da Coréia do Norte) havia feito uma viagem para Moscou. Dentro das instalações do Patriarcado de Moscou, esta delegação somente havia conseguido visitar um escritório, além do Departamento das Relações Externas da Igreja Ortodoxa. E qual escritório seria este? Tratava-se do Departamento de Colaboração com as Forças Armadas e as Agências de Segurança. Isso é realmente interessante... O que a delegação planejava fazer neste local? Ao que tudo indica, Kim Jong-il considerava o Patriarcado de Moscou como uma espécie de organização militar, a qual foi planejada para efetuar missões especiais.

O surgimento da Igreja Russa no território de Pyongyang possibilitou a criação de um canal de comunicação secreto, o qual é utilizado entre os líderes dos governos da Federação Russa e da Coréia do Norte, e este canal é completamente inacessível ao controle internacional. Neste momento, ninguém pode imaginar quais epístolas estão sendo proferidas pelos Padres misteriosos da Igreja Ortodoxa (os quais fazem uso de vestes pretas) para a população da cidade de Pyongyang.

Este canal de comunicação é extremamente valioso, uma vez que, todos os outros canais são abertos ao escrutínio da população americana. Em uma situação hipotética, o ex-Presidente George Bush poderia indagar ao Senhor Vladimir Putin a seguinte pergunta durante as suas reuniões internacionais:

“Me diga, meu querido amigo Vladimir Putin, você está envolvido em alguma espécie de canal de comunicação clandestino com o Ditador Kim Jong-il?”.

Nesta ocasião, Vladimir Putin seria obrigado a apresentar uma explicação, porque os serviços de inteligência sempre fazem questão de inspecionar tudo. Mas levando-se em consideração que se tratada de um assunto voltado à contatos religiosos, Putin terá o direito de apresentar a seguinte resposta:

“Bem, no que tange a este assunto, meu querido amigo, não é nada que seja do seu interesse! Fé é algo sacrossanto!”.

De forma contínua, George Bush não conseguirá apresentar nenhuma resposta, porque o seu Governo não deseja se envolver em assuntos religiosos.

Na Academia Teológica de Moscou é possível encontrar alunos da Coréia do Norte. De onde eles vieram? Se eles realmente professassem uma fé em Deus, provavelmente, eles seriam jogados na cadeia. Esta resposta é óbvia – eles fazem parte do Ministério da Segurança do Estado. O Ditador Kim Jong-il está construindo uma Igreja Ortodoxa seguindo o modelo do maçom Josef Stalin, e este templo religioso está sendo construído pelas mãos dos chekistas e das forças de segurança.

Aliás, todos estes oficiais possuem relações próximas com os Serviços Especiais credenciados na Rússia, os quais recebem o amparo discreto do Serviço de Inteligência Estrangeiro (SVR). Eles foram convidados para visitar resorts, frequentar banquetes e até mesmo participam de reuniões secretas. Não seria interessante imaginar a seguinte situação por parte dos seminaristas norte-coreanos, que ao saírem de Lavra (o monastério) de Moscou, dissessem a seguinte frase ao seu conselheiro espiritual: “Nos abençoe, Padre, para irmos à Casa de Recepção do SVR (Serviço de Inteligência Estrangeiro da Federação Russa), a qual se encontra em Kolpachniy Lane (uma mansão construída em 1764 no centro de Moscou)”?

Recentemente, no ano de 2020, o Patriarcado de Moscou inaugurou uma nova Igreja Militar Ortodoxa, e nas instalações deste templo religioso, é possível encontrar um mosaico feito em homenagem ao Ditador Josef Stalin e ao Exército Vermelho.

O Patriarcado de Moscou também esteve envolvido em um escândalo de espionagem, o qual desencadeou no assassinato do líder Zelimkhan Yandarbiyev, cuja morte foi orquestrada no Qatar por um agente russo. Durante o mês de fevereiro de 2004, os agentes russos explodiram o carro que estava sendo usado por Zelimkhan Yandarbiyev, tal explosão ocorreu no momento em que ele saía do culto de uma Mesquita, e subsequentemente, os criminosos por trás deste ataque terrorista foram presos.

Um dos agentes russos aprisionados era um integrante da residência do GRU (o órgão de inteligência militar da Rússia). Tendo em vista que a sua imunidade diplomática impedia a sua prisão, ele acabou sendo solto. Todavia, havia dois agentes que não contavam com esta imunidade, e para o azar deles, ambos permaneceram na prisão. Imediatamente, os dois criminosos admitiram os seus vínculos com o órgão do GRU, atestando o envolvimento da Rússia com o terrorismo internacional. E o combate a este terrorismo é incentivado por toda a comunidade global. Putin ficou furioso. O Ditador russo fez de tudo para conseguir a liberdade destes terroristas, mas os seus esforços foram em vão.

Sendo assim, começou a surgir uma tempestade de representantes russos viajando para o Qatar. Muitos oficiais baseavam-se em diversos pretextos para libertar os prisioneiros da cela, entretanto, as autoridades do Qatar proibiram que qualquer pessoa se aproximasse da prisão, porque eles desejavam manter as precauções de segurança do ambiente. As autoridades do Qatar estavam corretas em tomar esta medida, porque os assassinos precisavam ser liquidados. Tudo que eles precisavam era contrabandear uma pequena ampola debaixo das unhas dos dedos dentro das celas da prisão. E em seguida, essa ampola seria quebrada, e este recipiente emitiria uma substância colorida dentro da cela. E em questão de minutos, essa pessoa morria, e como dizia o velho Comandante Josef Stalin: “Se não há nenhuma pessoa, então não há nenhum problema”.  

De forma desesperada, Moscou decidiu usar o seu ajudante infalível para assinar acordos repletos de trapaças – o Patriarcado de Moscou. O Bispo Theofan, que exerce o seu magistério nas cidades de Stavropol e Vladikavkaz, voou para o Qatar, com o intuito de dar a impressão de que, os pobres oficiais aprisionados eram profundamente religiosos, e que eles prefeririam escutar sermões ao invés de partir o pão com o próximo. E não se trata de um Bispo comum, pois Theofan era uma figura especial na Rússia, porque este homem tinha contato com o serviço de inteligência. Anteriormente, ele havia trabalhado no Departamento de Relações Externas da Igreja, e neste ambiente, ele mantinha uma relação próxima com o Metropolita Cyril, e este sacerdote era conhecido pelo codinome “Mikhailov” dentro da KGB (segundo os arquivos da Lubyanka).

Contudo, o Qatar negou o pedido feito pelo sacerdote. Possivelmente, este país tinha conhecimento de que o Patriarcado de Moscou era uma base de espionagem russa. Além do mais, a fé cristã destes agentes russos é bastante duvidosa, uma vez que, a explosão ocorrida neste carro não matou apenas o Senhor Zelimkhan Yandarbiyev, entretanto, também feriu o seu pequeno filho. É difícil de acreditar que um ardoroso cristão teria a coragem de matar uma criança indefesa. Inclusive, nem mesmo os antigos socialistas terroristas, que no ano de 1905, explodiram o carro do grão-duque Sérgio Alexandrovich, o qual ocupava o cargo de Governador Geral de Moscou, inicialmente, se recusaram a fazer este ataque, pois o filho deste Governador também estava neste veículo. No entanto, estes terroristas perdedores (os quais são treinados e financiados pelo maçom Vladimir Putin) foram para a Chechênia, onde o GRU mata e tortura inocentes. Tendo em vista que estes marginais são enviados para o Qatar com o objetivo de cumprir missões, sendo assim, é razoável que eles fazem estes atos por conta própria. Todavia, as consequências destas atitudes serão julgadas pela mão de Deus. Aliás, seria preferível se o Bispo Theofan realizasse uma visita aos presídios da Rússia, porque neste local ele encontrará milhares de pessoas apodrecendo nas prisões.

Chega a ser engraçado o fato de que, o Patriarcado de Moscou é intensamente piedoso em relação ao seu tratamento com estes assassinos, os quais são subordinados às ordens do Presidente Vladimir Putin. No ano de 2004, Alexei II premiou Dmitry Pavlichenko, um Coronel dos Serviços Especiais da Bielorrússia, com uma medalha em homenagem ao “Príncipe Vladimir (o Grande), igual aos Apóstolos”. Dmitry Pavlichenko era o infame organizador dos esquadrões da morte, os quais foram instrumentalizados para assassinar os inimigos políticos do Ditador Aleksandr Lukashenko. O representante do Exarcado do Patriarcado de Moscou na Bielorrússia, o Metropolita Philaret, foi o responsável pela publicação desta premiação, e o motivo que influenciou o embasamento desta premiação, consistia no fato de que, a guarnição militar desenvolvida por Dmitry Pavlichenko possibilitou, supostamente, a construção de uma nova Igreja. Com o devido respeito, mas tal justificativa não está em sincronia com a entrega de uma medalha de alto nível.

O jornal Novaya Gazeta (“New Newspaper”) publicou um artigo no mês de agosto de 2004 sobre este tema, o qual fazia uso do seguinte título “Uma Igreja com uma finalidade específica”. O texto da matéria dizia o seguinte: “A premiação de Dmitry Pavlichenko com a sagrada medalha de “Príncipe Vladimir (o Grande), igual aos Apóstolos” estava distante de uma explicação lógica, porque você não precisa viajar para a Bielorrússia para ver a construção de igrejas inéditas, as quais estão espalhadas em volta de territórios ocupados por guarnições militares e presídios. Tendo em vista que, a Rússia está cheia destas Igrejas Ortodoxas, e isto já é o suficiente. Mas por algum motivo estranho, quem construiu essas Igrejas na Rússia não recebeu nenhuma medalha pelo mérito do seu trabalho. Em uma teoria hipotética, o Patriarca, em conjunto com a autoridade Metropolita da Rússia, decidiria que este homem, o qual fez uso de instrumentos bélicos para mandar diversas pessoas para o Paraíso (haja vista que, este homem era um assassino cruel, o qual era submisso às ordens do Governo da Bielorrússia), merecia ganhar uma eminente premiação por parte da Igreja Ortodoxa?” (este questionamento foi escrito pelo próprio jornal).          

“Nenhuma pessoa em sã consciência na Europa, apresenta dúvidas quanto à Pavlichenko, assim como, aos burocratas Viktor Sheiman e Yury Sivakov, os quais ocupam, respectivamente, os cargos públicos de Secretário do Conselho de Segurança e Ministro dos Assuntos Internos da Bielorrússia, estão envolvidos com a organização e a execução de diversos assassinatos”. Não obstante, a crítica do jornal continua nas próximas linhas: “E é exatamente por este motivo pelo qual, as autoridades do Governo da Grécia proibiram a entrada de Yury Sivakov em Atenas, e este indivíduo ocupa o cargo do Ministério dos Esportes, e supostamente, liderava a delegação olímpica do seu país. A Comunidade Europeia fez uma declaração sobre este tópico. E coincidentemente, em apenas três dias, a Igreja Ortodoxa da Rússia fornece uma medalha como premiação para Dmitry Pavlichenko. Nada disso soa estranho? Provavelmente, a Rússia está tentando enganar a diplomacia internacional (da mesma forma que Adolf Hitler fez com Neville Chamberlain, o ex-Primeiro Ministro do Reino Unido).

Svetlana Zavadskaya, a esposa de Dmitry Zavadskiy (o qual trabalhava como um antigo “câmera man” do canal russo ORT, e que foi vítima de um sequestro no dia 07 de julho do ano 2000), havia feito a seguinte afirmação: “É extremamente desprezível o fato da Igreja Ortodoxa Russa entregar de mão beijada, a segunda maior medalha desta nação, com o intuito de premiar Dmitry Pavlichenko, uma vez que, este homem é popularmente conhecido no mundo civilizado por ser um cúmplice em diversos casos de sequestros e assassinatos de pessoas inocentes. Como eu acredito em Deus, eu me sinto profundamente ofendida com este ato. A Igreja Ortodoxa da Rússia, como também da Bielorrússia, é altamente politizada, e levando-se em consideração esta circunstância, eu prefiro me comunicar diretamente com Deus, sem a necessidade de tolerar a presença de agentes intermediários”.     

Isto posto, desejamos salientar um apontamento importante: Entre os imigrantes russos que abandonaram o seu país para obter uma condição melhor de vida no estrangeiro, os seus sentimentos estão em completa oposição aos interesses do Governo da Rússia – afinal de contas, a quem interessa a unificação da “Igreja Ortodoxa Fora da Rússia” (IOFR) com o Patriarcado de Moscou (PM)? O que estaria por trás disso?

XIV – O PAPEL DO BRICS NA NOVA ORDEM MUNDIAL E NA AMÉRICA LATINA

A verdadeira finalidade do bloco econômico do BRICS, consiste em derrubar a hegemonia do uso do dólar nas relações econômicas internacionais, como também, em promover a expansão do sistema econômico socialista em todos os países do mundo, e por fim, defender a Agenda 2030 da ONU.  

O Ditador da Rússia, Vladimir Putin, em conjunto com o genocida Xi-Jinping, visitaram a América Latina no mês de julho de 2014, com o intuito de promover uma nova agenda internacionalista, bem como, acelerar as suas relações com os Regimes Totalitários desta região, da mesma forma que, o bloco russo-chinês assinou acordos extensos com os estes países do Hemisfério Ocidental, e tais acordos comentavam a respeito do comércio, assuntos militares e espionagem. Segundo os analistas, os oficiais do bloco eurasiano (o qual é composto pelos antigos países que compunham o extinto bloco soviético da Guerra Fria) destacaram uma mudança abrupta no cenário geopolítico, uma vez que, o mundo está se inclinando para uma tendência para uma nova ordem multipolar, a qual conseguiu enfraquecer os EUA, enquanto que por outro lado, favoreceu a ascensão de uma governança global.

Desde o princípio, Vladimir Putin alertou qual seria o propósito da sua agenda por trás desta viagem: “Nós estamos interessados em uma forte estabilidade econômica e em uma política independente, e a união da América Latina está se tornando em uma parte importante de uma inédita ordem mundial”. No campo dos países do leste da Europa, o maçom Vladimir Putin elogiou o surgimento de uma “União Econômica Eurasiana”, que na verdade, não passa de um nome horroroso para designar um bloco econômico composto pelos antigos países do bloco soviético. No que tange à América Latina, este agente da KGB elogiou a aplicação de um esquema de integração entre os países desta região – principalmente, quando o assunto trata a respeito da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), e esta comunidade engloba todos os países da América Latina, exceto os EUA e o Canadá.

E isto não envolve apenas a participação da CELAC, a qual foi fundada e financiada, recentemente, na América Latina, pelos países integrantes do bloco russo-chinês, uma vez que, tal bloco socioeconômico visa competir contra o suposto “imperialismo americano” (e é nesta luta que o Senhor Vladimir Putin está interessado). De fato, o Ditador russo havia dito a seguinte frase em Moscou: “Nós estamos interessados em promover todas as formas de integração dos países da região da América Latina”. Isto inclui a participação do bloco UNASUL (União de Nações Sul-Americanas), o MERCOSUL (Mercado Comum do Sul), a ALBA (Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América), a Aliança do Pacífico (AP), a SICA (Sistema da Integração Centro-Americana) e por fim, a Comunidade Caribenha (CARICOM), e todas estas informações foram ditas pela boca de Vladimir Putin.

Mais uma vez, de acordo com as palavras de Vladimir Putin: “Todas essas alianças possuem uma importância vital, e conforme ocorra o desenvolvimento dessas relações externas, possivelmente, haverá a unificação de todos os países da América Latina no futuro, tanto no quesito econômico quanto político”. Mais uma vez, o Ditador Putin alegou o seguinte: “Nós aguardamos pela consolidação de uma cooperação multilateral, a qual será um fator adicional para obtermos um desenvolvimento saudável em nossas relações bilaterais com os nossos parceiros da América Latina”. Além do mais, está ocorrendo negociações similares em outras regiões do mundo, como fora observado pelo Governante do povo russo, como pode ser observado neste discurso: “O processo de integração da América Latina, reflete uma grande extensão de uma tendência de integrações regionais, a qual está ocorrendo em diversos países do mundo, bem como, este procedimento visa reforçar a influência de assuntos globais, cujas políticas serão implementadas nos países desta região” (ou seja, o próprio Vladimir Putin apoia a imposição de pautas globalistas nos países socialistas da América Latina).

O Ditador da China Comunista, Xi-Jinping, também participou de excursões pela região da América Latina durante o mês de julho de 2014, com o objetivo de fazer negociações e apontamentos semelhantes (os quais foram adotados pelo Governo Russo) a respeito do surgimento de uma Nova Ordem Mundial. O Ditador chinês afirmou que Beijing e a América Latina: “Devem unir os seus esforços para consolidar uma Nova Ordem Internacional [...] fortalecer uma governança econômica mundial [...] e promover o avanço de uma agenda de desenvolvimento sustentável”. O líder tirano da China publicou esta declaração no Ministério das Relações Estrangeiras de Beijing. Aliás, este homem propôs o fortalecimento de uma conexão entre os países do BRICS e as nações da América Latina.

Desde o ano de 2010 até a chegada na nova era de 2020, Dilma Rousseff, uma criminosa que integrou facções terroristas no passado, e agora faz parte do Partido dos Trabalhadores (PT), sempre participou das reuniões internacionais do BRICS.

Os governantes autocráticos da China e da Rússia, praticamente, passaram por caminhos cruzados quando estiveram no Brasil em meados do mês de julho, quando decidiram divulgar a criação de um Banco do Desenvolvimento para gerenciar a Nova Ordem Mundial, e provavelmente, este foi o assunto de destaque durante esta viagem. Houve discussões em torno da criação de um sistema bancário mundial, o qual será utilizado como um contrapeso em oposição às instituições comerciais dos países ocidentais, as quais estiveram em funcionamento durante vários anos. Ao decorrer do encontro anual do BRICS (ocorrido em 2014), os governos socialistas e comunistas instaurados em países como Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul, finalmente assinaram um acordo de cooperação política.

A Presidente do Brasil e antiga militante terrorista, Dilma Rousseff, a qual nunca escondeu a sua admiração pelo Regime Cubano e pela personalidade de Fidel Castro, havia dito que os cinco governos do BRICS estão movendo os seus esforços para criar: “Uma nova Estrutura Política Global”. De acordo com a própria Dilma Rousseff, esta nova instituição: “Representará uma alternativa para as necessidades financeiras dos países em desenvolvimento [...] e irá compensar as deficiências de crédito”, e a representante política deste país salienta a existência destes problemas em organizações como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM). Neste mesmo sentido, a líder radical do Brasil salientou a construção uma nova governança mundial, a qual “contribuirá com uma estabilidade financeira global” (sic), uma vez que, tal estrutura possibilitará uma participação maior do BRICS em assuntos de interesse global.

Tristemente, a maioria dos analistas políticos não conseguiram entender o significado dos últimos passos tomados pelo movimento socialista internacional, pois estas pessoas entendem o papel do novo Banco do BRICS, como um simples adversário do establishment dos países ocidentais, como se ele fosse uma espécie de ferramenta voltada ao combate da “Nova Ordem Mundial” (sic). Na realidade, tal pensamento é equivocado, uma vez que, a maioria dos países do BRICS recebem o patrocínio de aliados globalistas, os quais se encontram na classe política europeia e americana. Inclusive, o termo “BRICS” foi concebido pelo judeu globalista Goldman Sachs. Por outro lado, todos os países integrantes do BRICS também endossam a agenda draconiana da Nova Ordem Mundial; ao menos, este detalhe pode ser observado nas declarações e nos apontamentos públicos realizados pelos regimes que compõem este bloco. Apenas no mês de julho de 2014, Beijing em combinação com 130 governos integrantes do G-77 (Grupo dos 77 nas Nações Unidas é uma coalizão de nações em desenvolvimento, que visa promover os interesses econômicos coletivos de seus membros e criar uma maior capacidade de negociação conjunta na Organização das Nações Unidas), assinaram uma declaração em busca de uma Nova Ordem Mundial que promova o Bem-Estar Social. E é claro, esta conspiração cosmopolita envolve a participação de maçons e globalistas como Barack Obama, Henry Kissinger, George Soros e a Organização das Nações Unidas (ONU).

No decorrer das reuniões da cúpula do BRICS, os apontamentos realizados por Dilma Rousseff eram similares com os comentários políticos realizados por Vladimir Putin e Xi-Jinping quando eles visitaram o Brasil. Ela mencionou sobre a ascensão da UNASUL (União de Nações Sul-Americanas), a qual está seguindo o modelo geopolítico da União Europeia (EU), e inclusive, Dilma Rousseff gabou-se pelo fato de como os países do BRICS conseguiram: “incentivar os mecanismos de integração econômica e promover a governança regional”. Aliás, outros governantes do BRICS apresentaram comentários similares, incluindo o Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, um comunista responsável por liderar uma nação, a qual foi denunciada por experts da política estrangeira, em razão do seu envolvimento com a prática do genocídio (o partido político do Congresso Nacional Africano promoveu a matança e a apropriação de terras da população branca da África do Sul), afirmou declaradamente que o BRICS está entrando em uma segunda fase de uma revolução comunista.

A primeira visita realizada por Vladimir Putin durante a sua excursão da América Latina, foi a Ditadura de Cuba, a qual era governada pelo tirano Fidel Castro (um antigo admirador do stalinismo), e cabe ressaltar que no passado, o Governo americano (infelizmente) apoiou a instauração do regime comunista neste país, o qual escraviza esta nação há mais de cinco décadas. Durante os tempos da Guerra Fria, Havana era considerada como uma das principais aliadas da URSS. Contudo, ao que tudo indica, a amizade entre estes dois países (Cuba e Rússia) continua aumentando ainda mais, uma vez que, Vladimir Putin e o Ditador Raul Castro assinaram diversos acordos a respeito de assuntos relacionados à economia e segurança. Dentre estes acordos, Moscou prometeu ajudar a reviver a exploração de petróleo da Ditadura cubana no Golfo do México, o qual se encontra próximo das costas dos EUA.

Talvez, o tópico mais importante desta viagem efetuada em Cuba seja o acordo celebrado entre Rússia e Cuba, o qual decidiu restaurar uma base de espionagem de Lourdes, a qual se encontra fora da cidade de Havana, pois anteriormente, esta base havia sido fechada por Vladimir Putin no ano de 2001. Há duas décadas, o Ditador Fidel Castro vangloriou-se de que, 75% das táticas de inteligência implementadas pelo Governo Russo, as quais foram realizadas contra os Estados Unidos, foram perpetradas através da base de espionagem de Lourdes, e esta informação foi divulgada em um artigo publicado pelo jornal do New York Times, logo após a reabertura desta instalação. Em troca da reabertura desta base de espionagem, o Governo da Rússia concordou em anular a dívida de 90%, a qual havia sido acumulada pelo regime de Fidel Castro no passado, totalizando o valor 32 bilhões de dólares após o fim do Governo Soviético, contudo, a quantia remanescente de 10% será aplicada em investimentos conjuntos na infraestrutura cubana.

Contudo, como era de se esperar, Vladimir Putin fez de tudo para minimizar a reabertura desta polêmica base de espionagem para a imprensa mundial, a qual se encontra na Ditadura comunista de Cuba. E em seguida, Vladimir Putin disse o seguinte: “A Rússia é capaz de satisfazer os seus mecanismos de defesa de forma solitária, sendo assim, o nosso país não necessita desta ferramenta”. Esta declaração foi apresentada na mídia estatal russa, no entanto, ela entra em contradição com as declarações prestadas no passado pelas autoridades governamentais da Rússia. Entretanto, o jornal Reuters, dentre outros meios de comunicação, confirmara posteriormente que, um acordo provisório voltado à reabertura desta base de espionagem havia sido concluído entre os dois países (Rússia e Cuba). Quando este mecanismo de espionagem havia sido desligado pela primeira vez (em 2001), Putin havia alegado que desejava manter uma relação de boa vizinhança com Washington. Contudo, não houve uma explicação clara a respeito da utilidade desta base de espionagem, uma vez que, ela foi fechada há mais de uma década.

Como fora mencionado em uma publicação feita pelo jornal “The New American” no mês de julho de 2014, a consolidação de uma coalização entre os globalistas ocidentais, empresas monopolistas, o envolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU) e o Conselho das Relações Exteriores (CFR), dentre outras forças internacionais, estiveram trabalhando de forma conjunta e aberta, com o intuito de legitimar o Governo de Cuba (controlado pela família de Fidel Castro), haja vista que, esta nação foi tratada como uma ovelha negra por décadas. Após este acontecimento, Vladimir Putin fez um breve discurso: “Nós vamos prover todo o nosso suporte aos nossos amigos cubanos, com o intuito de que eles consigam derrotar o maldito bloqueio ilegal” (ele está se referindo às sanções econômicas). Putin havia sido indagado a respeito deste assunto no dia 11 de julho, alegando que o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos contra o Governo autocrático de Cuba, na verdade, se tratava de uma sanção para punir Havana.

Semanas depois, o líder tirano da China Comunista, Xi-Jinping, encerrou a sua excursão nesta semana nos países da América Latina, após fazer uma visita em Cuba, dando continuidade às relações diplomáticas de Vladimir Putin. O Ministério das Relações Estrangeira da China fez esta publicação: “Xi-Jinping havia mencionado que dois países, em combinação com dois partidos, contavam com uma história revolucionária gloriosa, e os seus mártires revolucionários guardam consigo um tesouro espiritual, o qual nos motiva a continuar com a nossa caminhada”. É claro, o Partido Comunista Chinês não fez nenhum comentário a respeito da matança de dez milhões de pessoas inocentes, as quais foram executadas pelo legado histórico da revolução (no qual há o envolvimento de tiranos como Che Guevara, Fidel Castro e Mao Tsé-Tung).

No decorrer da sua expedição particular pela América Latina, o déspota comunista Xi-Jinping, havia celebrado a preservação da aliança política entre o regime da China Comunista e o Governo autocrático de Cuba. Ambos regimes comunistas assinaram mais duas dúzias de acordos, os quais diziam a respeito da concessão de créditos chineses para Cuba, a modernização da infraestrutura do regime cubano e até mesmo sobre a construção de campos de golfe. Segundo as declarações de Xi-Jinping prestadas na mídia: “A China está imbuída de muita confiança a respeito do desenvolvimento das relações do seu país com Cuba, bem como, nós ressaltamos o nosso desejo de firmarmos uma amizade eterna, e mantermos uma relação de camaradagem com os nossos irmãos cubanos”.

Putin participando de uma visita no Brasil no ano de 2004, durante o primeiro mandato de Lula como Presidente da República Federativa do Brasil.

As autoridades globalistas afirmaram que tais avanços na agenda política da América Latina, na verdade, demonstram tendências mais complexas. De acordo com a explicação apresentada por Osvaldo Rosales, chefe do Departamento Comercial Internacional, o qual desempenha o seu cargo na Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina (UN ECLA), o mesmo apresenta esta visão sobre estes acontecimentos: “O regime cubano permite a hospedagem tanto de Vladimir Putin, quanto de Xi-Jinping no seu país, e inclusive, decidiu assinar acordos com essas duas nações... Tais ações seriam inimagináveis se ocorressem há 10 ou 15 anos atrás [...] isto demonstra que nós estamos em um contexto político completamente diferente”.

Após a visita de Vladimir Putin em Cuba, o líder da nação russa decidiu fazer uma visita improvisada em Nicarágua, com o intuito de dialogar com o Ditador desta nação, o governante sandinista Daniel Ortega, que havia sido treinado por Fidel Castro durante o seu tempo de juventude. A visita de Putin na cidade de Manágua (capital de Nicarágua), havia ocorrido logo após a construção de um canal transatlântico pelos chineses, o qual conecta os oceanos do Atlântico e do Pacífico, este projeto foi anunciado publicamente pelo regime de Daniel Ortega e contou com o financiamento do Partido Comunista Chinês, e o objetivo deste canal visa rivalizar com o canal do Panamá. Não foi esclarecido se Moscou contou com uma participação decisiva neste plano, mas a viagem improvisada de Vladimir Putin fomentou muitas especulações.

Por meio de um intérprete, Vladimir Putin prometeu expandir a sua cooperação com este país, e o mesmo alegou que o regime de Nicarágua era um aliado muito importante da Rússia na América Latina (embora o Senhor Daniel Ortega tenha assassinado inúmeros cristãos e jornalistas no seu país). O Ditador Ortega ficou impressionado com o discurso de Vladimir Putin, e enquanto isso, elogiou o trabalho desempenhado pela KGB para combater o tráfico de drogas (sic), e a luta pela paz (sic), dentre outros assuntos (obviamente, isto não passa de uma piada, porque o bloco eurasiano é composto por países criminosos e assassinos, como fora explicado nos capítulos anteriores). Daniel Ortega fez uma afirmação quanto a visita histórica de Vladimir Putin ao seu país: “Nós estamos muito felizes pelo fato de você ter visitado o nosso país, pois afinal de contas, este país também te pertence”. Putin também havia visitado a Argentina, antes de encerrar a sua excursão no Brasil durante a cúpula dos BRICS.

No decorrer desta época, Xi-Jinping havia assinado mais de 20 acordos, envolvendo assuntos como petróleo, mineração e agricultura, os quais foram firmados com o decadente país socialista da Argentina, cuja economia local está passando por uma forte crise. A governante Cristina Kirchner (integrante do Foro de São Paulo) vangloriou-se da chegada de Xi-Jinping ao seu país, e fez o seguinte discurso: “A chegada de novos agentes proporcionará inéditas e melhores ofertas para os nossos países, uma vez que, nós não podemos mais viver em um mundo em que uns países dominam os outros (sic)”.

Alguns analistas do establishment também comentaram a respeito das viagens (ocorridas no mês de julho de 2014) de Vladimir Putin e Xi-Jinping nos países da América Latina, alegando o fato de que, estas visitas almejam acelerar as relações econômicas dos países latinos com a Eurásia, como também, esta excursão foi feita com o intuito de demonstrar o quanto o poder da Rússia e da China aumentou no continente Americano. Os órgãos da propaganda comunista estão morrendo de felicidade neste momento, pois eles estão celebrando a “morte” do imperialismo americano – e de forma simultânea, a influência socioeconômica de Moscou e Beijing está florescendo rapidamente nos países tirânicos da América Latina.

A revista “The New American” comentou a respeito deste assunto há mais de uma década, pois apesar de ter ocorrido o suposto “colapso” da ideologia comunista após a Queda do Muro de Berlin, houve o nascimento de movimentos socialistas e comunistas orgânicos na América Latina, os quais dominaram os governos locais. Contando com o forte apoio de Moscou e Beijing, houve a esquematização de uma conjuração totalitária, a qual foi concebida através do Foro de São Paulo (FSP), e este órgão controla 2/3 dos Governos da América Latina. Tal órgão foi fundado pelo maçom Fidel Castro, pelos militantes sandinistas, o Presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva e os terroristas marxistas das FARC, dentre outros movimentos da esquerda. Essas forças ocultas garantiram a sobrevivência da ideologia comunista na América Latina, e isto demonstra que esta corrente de pensamento conseguiu prosperar nesta região.

O Governo dos Estados Unidos possui conhecimento a respeito desta problemática, todavia, prefere permanecer em silêncio, e para piorar a situação, os pagadores de impostos americanos são forçados a financiarem estas nações autocráticas, como também, financiam as empresas estatais da América Latina. Por outro lado, Moscou e Beijing estão muito ocupados assinando acordos, com o objetivo de derrubar o uso do dólar nas relações econômicas internacionais. Apesar de tudo isso, a administração do maçom Barack Obama permitiu a hospedagem das tropas comunistas da Rússia e da China em pleno solo estadunidense (e é a primeira vez que tal controvérsia ocorre na história dos EUA). Inclusive, a arrecadação tributária dos Estados Unidos está sendo usada para patrocinar os países do BRICS e de todos os seus aliados espalhados pelo mundo.

Diante a exposição de toda esta crítica, a qual condena a postura ingênua por parte das autoridades americanas, as quais acreditam que os líderes Vladimir Putin, Xi-Jinping, Fidel Castro e Nicolás Maduro, assim como, todos os países do BRICS, vão “ajudar a salvar os EUA contra a Nova Ordem Mundial” (sic), porque nós temos consciência de que, em breve, todas essas pessoas tomarão conhecimento de que foram ENGANADAS, haja vista que, elas estão sendo manipuladas como “idiotas úteis” nas mãos dos Governantes socialistas. Basta ver o sofrimento das pessoas inocentes, as quais são oprimidas por estes países ditatoriais, elas tiveram que descobrir isso da pior forma possível (ou seja, pela prática).

XV – A DECLARAÇÃO DO BRICS A RESPEITO DA AGENDA 2030 DA ONU EM BUSCA DE UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

A Rússia, assim como, outros países integrantes do BRICS, apoiará a aplicação da Agenda 2030 da ONU no seu país. Isto é um verdadeiro tapa na cara do suposto “nacionalismo” (sic) russo, ou de quem apoia essa baboseira.

Os países do BRICS apoiam a aplicação da Agenda 2030 da ONU, a qual almeja promover o desenvolvimento sustentável. Tal agenda faz uma abordagem a respeito de três dimensões de Desenvolvimento Sustentável, e pela primeira vez na história, implementa direitos trabalhistas como um Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS), e desta vez, temos um feixe ambicioso de metas, as quais serão implementadas pela comunidade internacional na esfera do ambiente de trabalho. Cabe mencionar de forma específica, o oitavo objetivo da agenda, o qual luta em prol de ofertas de emprego produtivos e em tempo integral, bem como, pela concessão de empregos dignos para homens e mulheres, incluindo a participação de jovens e pessoas deficientes; o pagamento igualitário para o exercício de trabalhos que tenham o mesmo valor, como também, a erradicação do trabalho forçado e do trabalho infantil de todas as espécies; a promoção de novos empregos decentes e a formalização da economia.

Os países do BRICS apoiam fortemente os objetivos desta agenda global, os quais refletem as prioridades dos nossos Governos, tanto na esfera social, quanto no trabalho. Nós estamos preparados para tomar medidas compreensíveis, com o objetivo de implementar os pontos ambiciosos da Agenda 2030 da ONU, pois reconhecemos a aplicabilidade do Desenvolvimento Sustentável em diferentes realidades nacionais, desde que, seja respeitado os níveis de desenvolvimento, as capacidades, as políticas nacionais e as prioridades de cada um dos países. O primeiro encontro dos Ministros do Trabalho e do Emprego do BRICS, o qual ocorreu na Rússia no mês de janeiro de 2016, irá fortalecer a cooperação do BRICS, tanto na área do trabalho, quanto do emprego. As metas da Agenda de Desenvolvimento Sustentável da ONU, promoverão condições dignas de emprego e trabalho para a população, da mesma forma que, aguardamos pela implementação da formalização da economia, e todos esses elementos também fazem parte da Agenda do BRICS.

Nós parabenizamos o relatório informativo a respeito deste assunto, o qual está sendo preparado pelo Secretariado da ONU, e está sendo embasado pelo projeto de abordagem integrada da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Nós também apreciamos a cooperação ativa entre a Organização Internacional do Trabalho e o Grupo de Desenvolvimento das Nações Unidas, os quais estão planejando todo o sistema de implementação da Agenda de Desenvolvimento Sustentável da ONU (2030). É de importância crucial o papel da Organização Internacional do Trabalho (OIT) nesta missão, pois este órgão cuidará – globalmente – de problemas relacionados à esfera do trabalho e às questões sociais, como também, organizará uma estratégia em larga escala para solucionar estas controvérsias, objetivando uma orientação adequada aos seus países e seus aliados, da mesma forma que, realizará atividades importantes em torno destas temáticas.

Vale ressaltar uma observação, haja vista que, a reação por parte da Organização Internacional do Trabalho talvez necessitará do uso de programas e estratégias, os quais garantirão de que as metas do programa de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU sejam orientadas da melhor forma possível. Nós acreditamos que este assunto esteja intimamente ligado com mais dois itens, o quais estão relacionados com estrutura da Agenda Governamental – as quais receberam os seguintes títulos: Estratégia de Cooperação e Desenvolvimento da OIT e os Principais Programas Sociais da OIT. Quanto a estes tópicos, os países do BRICS sugerem que estes respectivos itens sejam mencionados de forma conjunta, e isto ocorrerá nas futuras reuniões deste bloco econômico. 

Outrossim, nós também aguardamos que o Secretariado (da ONU) leve adiante a implementação de propostas concretas, no tocante às implicações financeiras (caso existam), no que diz respeito à participação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e os seus esforços globais na implementação da Agenda 2030 da ONU (voltada ao Desenvolvimento Sustentável), incluindo de forma atenciosa, a possibilidade de mudar os seus principais projetos sociais, ou caso ela queira elaborar novos programas, voltados aos campo do trabalho e do emprego.   

Por fim, nós aproveitamos deste ensejo para garantir ao Diretor Geral (da ONU) de que a Organização Internacional do Trabalho (OIT), pode contar com o auxílio dos países do BRICS no que diz respeito ao apoio destas atividades, pois nós desejamos implementar – no melhor momento possível – os objetivos da Agenda de Desenvolvimento Sustentável da ONU, com o intuito de beneficiar a comunidade internacional e a população de cada um destes países.    

XVI – O ENVOLVIMENTO DA RÚSSIA NO FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL

Vladimir Putin, o Presidente da Rússia, participa de uma conferência no Fórum Econômico Mundial, uma organização globalista e maçônica presidida pelo Senhor Klaus Schwab, um homem que deseja centralizar todos os meios de comunicação, recursos naturais e os produtos alimentícios de toda a população.

Ao longo do encontro, o Presidente Vladimir Putin percebeu a importância e os benefícios significativos do Fórum Econômico Mundial em Davos, o qual se trata de uma plataforma internacional voltada ao apoio de pessoas e os seus esforços de trabalharem de forma aberta, conforme os parâmetros do Direito Internacional existente, como também, estabelecer contatos com o meio empresarial e as autoridades governamentais.

Segundo o discurso do maçom Vladimir Putin: “Nós sempre mantivemos boas relações com este Fórum que você [Klaus Schwab] fundou, e nós vamos continuar a prestar o nosso apoio para essa entidade. E é claro, os representantes russos sempre tomaram parte, da mesma forma que, eles continuarão participando dos eventos que são organizados por este grupo. Da nossa parte, nós estamos organizando eventos similares, os quais, obviamente, desejam estabelecer contatos empresariais com os parceiros russos acima de tudo. Você possui conhecimento de que nós estamos hospedando o evento do Fórum Econômico de São Petersburgo, exatamente nesta cidade (São Petersburgo), da mesma forma que, isto está sendo promovido no Extremo Oriente, ou seja, na Sibéria, e na região do sul da Rússia”.

Por outro lado, Klaus Schwab percebeu que foi possível atingir uma cooperação de alto nível entre o Fórum Econômico Mundial e a Rússia por diversos anos: “Sempre foi importante para mim que os representantes da Rússia participassem dos nossos eventos em Davos. Este detalhe sempre foi muito importante para mim [...] O nosso objetivo, como você mesmo mencionou, consiste em fortalecer a cooperação existente entre o meio empresarial e as agências do Governo. Nós estamos convencidos de que nós estamos enfrentando desafios importantes, seja em relação ao clima ou aos problemas do meio ambiente, bem como, as controvérsias que envolvem o crescimento econômico, e tais problemáticas somente serão solucionadas por meio da cooperação, as quais são realizadas em nível global.

No decorrer do encontro do Fórum Econômico de São Petersburgo, a Fundação Roscongress e o Fórum Econômico Mundial (FEM) assinaram um memorando de cooperação. A Fundação Roscongress estava hospedada na Casa Russa, a residência oficial do Presidente da Rússia, durante o Fórum Econômico de Davos desde o ano de 2018.

A Casa Russa em Davos é um ambiente multifuncional, a qual é voltada à realização de encontros empresariais, negociações e comunicações informais entre os líderes do mercado, políticos de alta relevância, economistas, cientistas e representantes de profissões criativas, os quais participam das reuniões do Fórum Econômico Mundial (FEM).

No ano de 2019, a Casa Russa não era apenas um ambiente tradicional de encontros da comunidade empresária internacional e dos seus representantes, mas este local também serviu como uma plataforma de discussões marcantes a respeito do mapa de Davos, o qual dispunha de uma imagem e um formato diferente. Após o período de cinco dias em que houve a abertura da Casa Russa, a residência oficial da Rússia recebeu 1.500 convidados de 70 países diferentes. Mais de 150 representantes da mídia trabalharam no website oficial da Casa Russa. Os membros da Delegação Oficial da Rússia, a qual é composta por nobres cidadãos russos e empresários estrangeiros, experts e críticos de alto calibre, todos eles estiveram envolvidos com os trabalhos internos e a organização da Casa Russa.

XVII – VLADIMIR PUTIN APOIA O MOVIMENTO GLOBALISTA BLACK LIVES MATTERS

Curiosamente, apesar da Rússia Maçônica proibir a existência de movimentos identitários no seu país, o governante Vladimir Putin favorece e financia a expansão do movimento negro (Black Power) nos Estados Unidos, como informa o jornal Martinez Perspective.

Em uma entrevista feita no ano de 2020, Vladimir Putin havia alegado que o Presidente Biden (integrante do Partido Democrata dos Estados Unidos) e os comunistas soviéticos compartilhavam muitos valores em comum, e ele havia mencionado o quanto isto era bom. Além do mais, o próprio Putin apoia a luta do movimento negro, do mesmo modo que, glorifica o passado da União Soviética quando esta nação havia apoiado a militante negra Angela Davis.

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, tentou fazer uma comparação positiva entre o candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, com os antigos comunistas da União Soviética, e esta entrevista foi exibida em um veículo de comunicação de grande repercussão na imprensa, o canal da Rússia TV (RTV).

Mas Putin havia vinculado o Senhor Joe Biden à ideologia comunista durante esta entrevista. Neste mesmo sentido, Vladimir Putin – um antigo integrante do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), Coronel da KGB e funcionário do sistema de inteligência da Rússia – fez essa comparação como se fosse algo positivo.

Inicialmente, Putin fez este discurso: “Como é popularmente sabido, o Partido Democrata dos EUA é muito próximo dos valores liberais [esquerdistas], pois os seus membros apoiam ideais democráticos”. E em seguida, afirmou o seguinte: “E é a partir do ambiente da socialdemocracia que a ideologia comunista conseguiu se infiltrar”. Dando continuidade ao depoimento do líder Vladimir Putin: “Afinal de contas, eu fui membro do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) pelo período de 20 anos [...] Eu era um membro da base, contudo, eu posso confirmar que eu acreditava nos ideais do partido. E eu ainda aprecio esses princípios da esquerda. Igualdade e fraternidade. O que há de ruim neles? Na verdade, esses princípios são semelhantes com os valores cristãos”. De forma contínua, o Senhor Putin adicionou mais um detalhe: “Sim, é difícil implementar estes princípios na prática, mas eles são muito atraentes, mesmo assim. Em outras palavras, isto pode ser identificado como uma espécie de embasamento ideológico para aproximar as nossas relações com os representantes do Partido Democrata”.

Sob este prisma, Vladimir Putin também recordou a respeito do histórico suporte propagandístico fornecido pela União Soviética, cujo intuito consistia em ajudar a luta pelos direitos civis dos povo afro-americano. A desigualdade racial presente nos Estados Unidos, contará com um papel de importância vital nas próximas eleições. Trump foi fortemente criticado por ignorar os problemas dos eleitores negros, assim como, por ter favorecido de forma tácita, a prática da violência por grupos que pregam a supremacia da raça branca. O maçom Vladimir Putin havia mencionado a seguinte frase aos eleitores negros dos EUA: “Constituam um eleitorado estável em prol do Partido Democrata!”. E em seguida, o Presidente russo apontou mais um esclarecimento: “No passado, a União Soviética (URSS) havia apoiado a luta do movimento negro nos Estados Unidos, os quais desejavam legitimar os seus direitos”.   

Vladimir Putin apresenta este apontamento: “Em meados da década de 1930, os líderes da Internacional Comunista escreveram que, tanto os trabalhadores negros, quanto os brancos, tinham como inimigo comum o Imperialismo e o sistema Capitalista. Eles também escreveram sobre a possibilidade dessas pessoas se tornarem em um grupo expressivo na futura batalha revolucionária [...] sendo assim, estas características podem ser observadas, até certo ponto, como valores em comum, podendo ser um elemento unificador entre nós”. Logo após, o Senhor Putin apresenta mais uma afirmação: “As pessoas da minha geração se recordam dos grandes retratos da militante Angela Davis, uma integrante do Partido Comunista dos Estados Unidos e uma ardente combatente dos direitos civis dos afro-americanos, e os retratos dela eram expostos na União Soviética (URSS)”.

Angela Davis, uma mulher negra, era uma militante comunista radical, a qual foi homenageada publicamente pelos Governos da União Soviética, a Alemanha Oriental e Cuba, e os seus exemplos inspiraram a criação do movimento Black Lives Matters (BLM). Assata Shakur, uma integrante do movimento Black Power, a qual foi a responsável pelo assassinato de um policial estadual em 1973, havia conseguido escapar da cadeia e pegou um voo diretamente para Cuba, onde ela obteve um abrigo concedido pelo Governo de Fidel Castro.

Os serviços de inteligência da Rússia também apoiaram os movimentos separatistas da população negra, da mesma forma como a União Soviética fez no passado (no decorrer da Guerra Fria).

O jornal Atlanta publicou este relatório: “O Departamento de Justiça dos EUA vinculou a organização “Black Hammer Party” – um grupo radical composto por militantes negros – o qual se encontra em Atlanta, com uma conspiração russa, a qual deseja semear o ódio nos EUA, e estas informações foram obtidas através de uma acusação federal não selada [naquela época, esta acusação ainda não havia sido oficializada pelo Governo Americano]. O Departamento de Justiça havia anunciado na sexta-feira que, o cidadão russo Aleksandr Viktorovich Ionov, mantinha conexões diretas com o Kremlin e estava financiando – secretamente – grupos políticos nos Estados da Geórgia, Flórida e Califórnia, e estes grupos recebiam orientações com o intuito de disseminar a propaganda pró-Rússia, como também, incentivava a publicação de informações que instigassem desavenças nos EUA, e este homem promovia ideologias separatistas”.

Vale destacar que, o “Black Hammer Party” era um grupo separatista negro dos EUA.

Toda essa história se encaixa perfeitamente com a geopolítica estratégica de Alexandr Dugin, o qual apoia publicamente o financiamento de todas as espécies de movimentos separatistas nos países ocidentais, com o intuito de desestabilizar e provocar desastres sociais nestas nações, e a partir desta jogada, a Rússia poderá marchar nos territórios dos seus rivais, sem a necessidade de disparar um único tiro, e enfim, poderá erguer o seu Império.

Rinaldo Nazzaro, o fundador do grupo neonazista “The Base”, tinha uma esposa russa, vivia no território da Rússia e já vestiu uma camisa exibindo a face do maçom Vladimir Putin.

Todas as vezes que você identificar um militante neonazista e “aceleracionista”, pode ter certeza que há algum vestígio de conexão russa. Faz todo sentido imaginar que os serviços de inteligência da Rússia possuem algum interesse por este grupo de pessoas.   

O filósofo Alexandr Dugin, um homem que tinha uma forte intimidade com a “Direita Dissidente”, através do grupo francês “New Right”, escreveu no seu livro estratégico de 1997, “Os Fundamentos da Geopolítica”, a importância da Rússia em patrocinar estes movimentos sociais: “Todas as formas de conflitos étnicos, raciais e separatistas – os quais estejam apoiando ativamente todos os movimentos de dissidência – podendo ser de índole extremista, racista ou de grupos sectários, capazes de desestabilizar os processos políticos internos dos EUA. E é claro, faria todo sentido apoiar, simultaneamente, a ascensão de tendências isolacionistas na política americana”.

Este plano diabólico foi projetado para: “Introduzir a desordem geopolítica nas atividades internas dos Estados Unidos”.

A partir da apresentação destes fatos, conseguimos compreender o porquê do canal da Russia TV (RTV) sempre apresentar em seus programas televisivos figuras públicas marxistas, libertários e até mesmo militantes de “extrema-direita”, os quais possuem alguma queixa contra o Governo americano. E isto explica o porquê dos serviços de inteligência da Rússia ter apoiado o movimento separatista da Califórnia (California Republic). Contudo, chega ser irônico o fato de que, os militantes de extrema-direita russos são presos pelo próprio Governo da Rússia, porque eles são considerados como rivais da agenda multiculturalista promovida por Vladimir Putin.      

XVIII – EX-DEPUTADO RUSSO AFIRMA QUE O SEU PAÍS SE TRANSFORMOU EM UM FEUDO CONTROLADO PELA MAÇONARIA JUDAICA B’NAI B’RITH

Dmitri Medvedev, Vice-Presidente do conselho de Segurança da Rússia, ao lado esquerdo da foto, e no fundo desta fotografia, notamos a presença de um enorme busto em homenagem ao Ditador assassino Josef Stalin. Segundo relatos de alguns dissidentes russos, Dmitri Medvedev trabalha como um agente para a Maçonaria Judaica B’nai B’rith (a mesma que instalou o regime soviético na Rússia).

“A praga disseminada pela B’nai B’rith é a responsável pela escravidão do povo russo”.

Mikhail Poltoranin, ex-Ministro do Governo da Federação Russa, prestou um discurso na Agência Interfax.

Primeiramente, Mikhail Poltoranin acusou o maçom Vladimir Putin de ter orquestrado o assassinato do General Lev Rokhlin, porque este homem estava preparando uma revolta popular contra Boris Yeltsin. Neste mesmo sentido, o Senhor Poltoranin havia dito que Boris Yeltsin havia fraudado o resultado das eleições de 1996. Na verdade, Boris Yeltsin fora derrotado.

A decisão pela morte do General Lev Rokhlin foi articulada em uma dacha (o nome russo para fazenda, casa de campo ou mansão), a qual era ocupada por um pequeno círculo de quatro pessoas: Boris Yeltsin, Voloshin, Yumashev e Dyachenko. Quem recebeu a ordem para matar o líder deste levante popular foi o Senhor Vladimir Putin. Além do mais, Mikhail Poltoranin mencionou que a Rússia era governada pela Maçonaria judaica B’nai B’rith, da mesma forma que, 70% de toda a economia russa foi transferida para as mãos de países estrangeiros.

De acordo com o depoimento de Mikhail Poltoranin, o Governo da Rússia é controlado pela Máfia, a qual é liderada pela dupla Vladimir Putin e Dmitri Medvedev. Contudo, esta dupla é submissa aos interesses da pérfida loja maçônica B’nai B’rith, sendo assim, ela segue as instruções desta instituição.     

Seguidamente, segundo os documentos apresentados pelo Senhor Mikhail Poltoranin, após o fim da Perestroika de Mikhail Gorbachev, a União Soviética possuía uma dívida de 35 bilhões de dólares com o Ocidente. Entretanto, Yegor Gaidar (foi um economista e político neoliberal soviético e russo. Foi primeiro-ministro da Rússia de 15 de junho de 1992 a 14 de dezembro de 1992) mentiu para Boris Yeltsin, afirmando que a dívida se encontrava no patamar de 110 bilhões de dólares.

Nesta época, a Rússia havia reconhecido publicamente o valor deste débito, e com base nisso, ela decidiu pegar dinheiro emprestado com o FMI (Fundo Monetário Internacional), com o objetivo de pagar esta dívida colossal, no entanto, a Rússia acabou se tornando escrava, financeiramente, das nações ocidentais, e para ser mais específico, com a Maçonaria Judaica B’nai B’rith.

Simultaneamente, tal dívida que havia sido acumulada com os países estrangeiros, dentre outras nações emergentes, conseguiu atingir o patamar de 120 milhões de dólares, e a União Soviética precisava quitar este valor. Anteriormente, o nosso website já havia fornecido explicações de que, durante o mês de fevereiro de 1989, a loja maçônica B’nai B’rith abriu uma filial na capital da União Soviética.

No seu livro inédito, Mikhail Poltoranin comentou a respeito da germinação de uma nova oligarquia na Rússia, a qual apoderou-se de fortunas através dos roubos cometidos contra o patrimônio público, e isto envolve a participação do oligarca judeu Roman Abramovich, e vale ressaltar que, este homem é proprietário de diversas empresas e minas de escavação, como por exemplo, ele é o titular de uma das empresas mais lucrativas do ramo de exploração de minérios, como é o caso da Mezhdurechensk, como também, este homem é dono de todo o Porto de Nakhodka (uma cidade portuária localizada na Rússia).

Além do mais, todas as empresas deste oligarca pagam imposto sobre o seu rendimento no país onde elas foram registradas, em Luxemburgo.

Desde os primórdios dos 2000, o judeu globalista Henry Kissinger participava de reuniões com Vladimir Putin (cabe ressaltar que, este homem foi o responsável por persuadir o Governo Americano, com o intuito de que esta nação financiasse a China Comunista).

O Senhor Vladimir Putin está ciente a respeito desta situação, mas ele finge de conta que não há nada fora da normalidade. Nada disso é surpreendente, pois este solo havia sido preparado com antecedência pelos oligarcas russos, com o intuito de que o Ocidente se aproveitasse das riquezas da Rússia, e esta medida também foi exercida pelas autoridades governamentais.

Segundo as informações divulgadas por Mikhail Poltoranin, a dupla composta por Vladimir Putin e Dmitri Medvedev, conseguiu superar o entreguismo de Boris Yeltsin, porque estes homens são completamente submissos aos interesses da oligarquia ocidental: “Tanto o Presidente da Rússia, quanto o Primeiro Ministro, guardam as suas fortunas em bancos ocidentais [...] quando eles participam das reuniões do G8 ou do G20, eles sofrem ameaças de forma direta pelas autoridades ocidentais, uma vez que, caso esta dupla não cumpra as ordens da Elite Globalista, eles correm o risco de perderem todo o seu dinheiro”.

Não só isso, mas os analistas financeiros, perceberam de forma surpreendente que, os parentes de Vladimir Putin não cuidam de assuntos estatais, todavia, dominam os bancos comerciais, observe atentamente os seguintes dados: Mikhail Shelomov, primo de Vladimir Putin, é proprietário da quantia de 4% do patrimônio do Banco Rossiya, e detém o valor de 12,5% da empresa “Sogaz”, do mesmo modo que, a filha mais velha do mafioso Vladimir Putin, a Senhorita Masha Sergei Roldugin, detém 4% dos rendimentos do Banco Central da Rússia, bem como, o seu primo, Vera Putin, também se apoderou dos valores financeiros da instituição bancária Ganzakombank (localizada em São Petersburgo). Então era como nós imaginávamos, no decorrer das reuniões oficiais do Governo russo, alguns cidadãos desfrutam de uma quantia financeira, a qual é usada para obter cargos públicos do alto-escalão, e tal privilégio é obtido por meio de fortes laços de parentesco (ou seja, o Estado da Rússia foi corrompido por oligarquias financeiras e pelo nepotismo).

XIX – O GOVERNO MAÇÔNICO DE VLADIMIR PUTIN FOI IMPLANTADO POR ROTHSCHILD E PELOS JUDEUS CHASSÍDICOS, COM O INTUITO DE INSTAURAR O REINO DO ANTICRISTO

O Ditador maçom, Vladimir Putin, ao lado do seu comparsa, o Chefe Rabino Berel Lazar, acendendo as velas de um candelabro judaico.

“Este texto aborda um resumo a respeito do líder da nação russa, o qual acumula toda a sua riqueza nos Estados Unidos” (PIONTKOVSKY, Andrei).

A Agência de Inteligência Financeira dos Estados Unidos é orientada a identificar todos os ativos monetários pertencentes ao establishment político da Rússia, a começar pelo próprio Vladimir Putin, e essa informação é publicada dentro do período de 180 dias (a maioria das pessoas possuem ciência a respeito deste fato). Após isto, todas essas informações serão submetidas à aplicação da lei (este procedimento é efetuado pelo Poder Judiciário, as autoridades policiais e as agências de inteligência), com o intuito de combater a lavagem de dinheiro cometida por grupos criminosos. Esta é a forma como o Governo Americano lida com a cleptocracia de Vladimir Putin na Rússia.

Todavia, o Senhor Putin não estava preparado para aguentar essa pressão. Putin foi o responsável por jogar Mikhail Khodorkovsky. Vladimir Gusinsky e Boris Abramovich Berezovsky fugiram para o exílio. Contudo, eles criaram novos mecanismos de comunicação com o passar dos anos, e apesar dos seus websites sofrerem censuras, eles nunca deixaram de criticar o Governo.

Podemos mencionar como grande exemplo, o jornal impresso Kommersant, o qual era considerado como um dos melhores jornais criados após a queda da União Soviética, e este veículo de comunicação contava com publicações diárias, todavia, diversos jornalistas saíram desta instituição. No decorrer dos anos, tanto na Rússia como em outros países, muitos jornalistas estão abandonando os jornais impressos, e estão migrando para a Internet. Mas a mídia virtual não possui um orçamento financeiro para patrocinar matérias investigativas e relatórios. Portanto, os jornalistas estão se tornando em observadores.

Provavelmente o leitor deve estar fazendo a seguinte pergunta: Por que essas leis não foram desenvolvidas antes? Porque naquela época, a Elite russa estava apenas preocupada em saquear o patrimônio do seu país, e estes atos agradavam os interesses do Ocidente, cujo caráter nunca foi íntegro e tampouco confiável. Se você chamar uma pá de pá, os países ocidentais acabavam se beneficiando destes conchavos. Mas os habitantes dos arredores da cidade São Petersburgo, que na maioria das vezes, eram bêbados ricos, gostavam de exibir um enorme senso de grandeza, e queriam que a Rússia se transformasse em uma enorme referência geopolítica, a qual poderia, inclusive, satisfazer os interesses das suas dinastias.

Sendo assim, eles reivindicaram estes privilégio ao paraíso americano, e eles não queriam ser considerados, apenas, como o povo mais “rico” do Ocidente, mas eles almejavam fazer um “Novo Acordo de Yalta” (foi um evento realizado entre as nações vencedoras da Segunda Guerra Mundial, o qual almejava reorganizar os territórios de diversos países, criando zonas de influência, e, além disso, este mesmo evento proporcionou a criação da Organização das Nações Unidas), e tal acordo concederia à Rússia o poder de dirigir a metade dos países do mundo, assegurando para a Elite Governamental da Eurásia, o controle de diversos Estados e países.

Durante a curta carreira política de Dmitri Medvedev na Presidência da Rússia, houve o florescimento do cenário intelectual deste país, e os websites informativos começaram a ganhar um nível maior de ambição. Contudo, no que tange à realização do jornalismo investigativo, tal assunto passou a ser feito de forma aleatória. Por conseguinte, diversos proprietários de blogs na Internet, começaram a liderar o cenário informacional, e eles estavam expondo os casos de corrupção da Elite russa. Esta tendência começou a encorajar os produtores de conteúdo na Internet.

Uma caricatura do filósofo Karl Marx desenhada por Karel Relnik em 1926. Esta paródia ilustra o envolvimento da ideologia comunista com o pensamento sionista dos judeus (uma vez que, o próprio Karl Marx mantinha uma relação íntima com o Barão Rothschild), como também, com o simbolismo maçônico do Grande Oriente.

Os endereços de e-mail dos usuários da Internet eram mantidos em segredo... Contudo, após um longo período, foi determinado que a mídia virtual da Rússia não podia mais compartilhar relatórios investigativos na Internet (ora, se a Rússia é um país supostamente “conservador”, por qual motivo seria necessário censurar o seu próprio povo? Quem teria interesse em determinar o silêncio contra o livre-arbítrio da população?), todavia, alguém precisava relatar os acontecimentos que ocorriam fora da Rússia. Por exemplo, a crise da Ucrânia [ocorrida inicialmente em 2014] alertou a curiosidade de muitas pessoas. A invasão da Rússia contra a Criméia foi amplamente divulgada e comentada pela mídia online, contudo, a intenção do Kremlin (do establishment governamental da Rússia) consistia em criar a sua própria narrativa a respeitos dos acontecimentos daquele conflito, e a partir de então, o Governo Russo não tolerava nenhuma espécie de opinião divergente, a qual era considerada como “linguagem de baixo calão” (sic).

A Rússia injetou, de forma metódica, mais de trilhões de dólares na economia ocidental (estas informações foram extraídas através de uma estimativa recente, realizada pelo Comitê Nacional de Pesquisas Econômicas dos Estados Unidos), e tal dinheiro foi injetado com o objetivo de contaminar o Ocidente, e principalmente os Estados Unidos da América, de todas as formas possíveis. Sendo assim, eu desejo mencionar alguns tópicos abordados na lista de interesses da Inteligência Financeira dos EUA: “As figuras políticas de destaque e os oligarcas que compõem a esfera de poder da Federação Russa, as suas características, o seu nível de intimidade com Vladimir Putin e outros membros da Elite Dominante, o envolvimento dessas pessoas com a corrupção, as fontes de renda dessas pessoas e os ativos financeiros de suas famílias, bem como, as suas relações com o mercado empresarial de outros países”.

Entretanto, a lista de interesses demonstra o quanto esta pessoa apresenta uma mente impregnada de ideias perversas: Ele é um judeu, o qual foi educado e doutrinado pela tradição do Talmude. Para ser mais específico, ele foi treinado pelo Rabino Menachem Mendel Schneersohn, um antigo chefe do movimento chassídico judaico, e o objetivo deste Rabino consistia em proclamar a chegada do novo Messias do Judaísmo, Ben David, durante os acontecimentos da Grande Guerra Mundial. E para cumprir esta tarefa, ele influenciou a mente de Vladimir Putin. Em adição, os Judaístas sempre afirmaram que comunismo e judaísmo são a mesma coisa, e vice-versa. E em razão deste motivo maquiavélico, o Senhor Vladimir Putin encontrou um motivo para matar os seus críticos (obviamente, levando-se em consideração o caráter diabólico e draconiano da ideologia comunista, a qual prega um governo absolutista onde não há religião, propriedade privada, família e sequer herança, os seguidores do pensamento comunista fazem de tudo para perseguir e calar os seus opositores).

De mais a mais, levando-se em consideração o fato de que, Vladimir Putin estudou as leis judaicas do Talmude desde a sua infância, vale lembrar o fato de que, a religião do judaísmo é essencialmente racista, discriminatória e materialista, tendo em vista que, os judeus se consideram como o único povo escolhido para obter a salvação de Deus, da mesma forma que, todas as outras raças devem ser escravizadas, perseguidas e mortas. Além do mais, o próprio judaísmo concebe uma salvação terrena para o homem, a qual deverá aguardar a chegada novo Messias, um homem que livrará o povo judeu das garras da miséria e apresentará uma terra recheada de leite, pão e água, um verdadeiro paraíso materialista na Terra, basta ler o próprio Talmude para compreender como funciona a ideologia sionista:

“1º: As almas dos judeus têm o privilégio de serem uma parte do próprio Deus. As almas dos outros povos da terra vêm do Diabo e são semelhantes às dos brutos.

4º A dominação sobre os outros povos deve ser partilha unicamente dos judeus.

5º Esperando a vinda do Messias, os judeus vivem em estado de guerra contínua com todos os outros povos. Quando a vitória for definitiva, os povos aceitarão a fé judaica, mas os cristãos serão os únicos a não participarem dessa graça; ao contrário, serão inteiramente exterminados, porque descendem do Diabo. Um judeu é da substância de Deus; e um não-judeu que fere um judeu merece a morte.

8° Somente os judeus são homens, as outras nações não passam de variedades de animais. O cão vale mais que o não-judeu. Os não-judeus são não somente cães, mas asnos [burros]. As almas dos não-judeus vêm do espírito impuro, e as almas de Israel vêm do espírito de Deus.

9° Os não-judeus foram criados apenas para servir os judeus noite e dia, sem se desviarem do seu serviço.

10° É proibido ao judeu louvar a ciência ou a virtude de um cristão.

13° O judeu pode dizer ao não-judeu que o ama, se julga necessário ou tem medo.

14° O judeu pode ser hipócrita com o não-judeu.

15° Os filhos de Abraão são os judeus; os filhos de Noé são os não-judeus.

16° Deus deu todo poder aos judeus sobre os bens e o sangue de todos os povos.

17° Um não-judeu que rouba um judeu, seja ainda menos que um óbolo [esmola], deve ser morto. Ao contrário, é permitido a um judeu fazer mal a um não-judeu. Despojar um pagão é coisa permitida.

 18° Se a vinha pertence a um estrangeiro, traga-me as uvas; se ela é de um judeu, não a toque. O dinheiro do não-judeu é um bem sem dono, de sorte que o judeu tem o direito de toma-lo. O bem dos cristãos é para o judeu como um bem abandonado, como a areia da praia; o primeiro que se apodera é o verdadeiro possuidor.

19° Tu podes enganar um estrangeiro e exercer a sua usura contra ele.

20° Quando, num país em que os judeus governam, um judeu tem um processo com um não-judeu, faz teu irmão ganhar e diz ao estrangeiro: “Assim o quer a nossa lei”. Nos países em que as leis dos povos são favoráveis aos judeus, faz ainda ganhar teu irmão e diz ao estrangeiro: “Assim o quer a nossa lei”. Se os judeus não são os senhores do país ou se eles não têm a lei a seu favor, então é preciso enredar os estrangeiros por meio de intrigas, até que o judeu ganhe.

21° Se alguém devolve a um cristão o que ele perdeu, Deus não o perdoará. É proibido devolver a um goim (não-judeu) o que ele perdeu. Aquele que devolve ao não-judeu aquilo que ele perdeu comete um pecado. Aquele que ama um cristão odeia seu próprio criador.

22° Deus ordenou-nos que exercêssemos a usura relativamente ao não-judeu, de maneira que não lhe prestemos assistência, mas, ao contrário, façamos-lhe o mal.

23° Extermina o melhor dentre os não-judeus. Tira a vida ao mais honesto dos idólatras.

24° Se um pagão cai num fosso, recobre-se o fosso com pedra e devem-se tornar vãos todos os meios que ele possa empregar para dali sair. Quando o virmos cair num rio ou em perigo de morte, não devemos salvá-lo. Maimônides ensina que se deve ferir de morte todo não-judeu quando se tem esse poder. É justo exterminar todo herético; aquele que espalha o sangue dos ímpios oferece um sacrifício a Deus (Sob o nome de ímpio, compreende-se Jesus e seus partidários). Aqueles que negam o ensinamento de Israel, particularmente os adeptos do Nazareno, devem ser mortos, e é sempre uma boa obra executá-los: se não se puder, deve-se esforçar-se por ocasionar a sua morte. Mas aquele que mata uma alma de Israel será julgado como se tivesse matado o mundo todo. Se um judeu pode enganar os não-judeus e fazer-lhes crer que ele mesmo é um não-judeu, isto lhe é permitido, etc., etc” (DELASSUS, p.630-631, 2016).      

Isto não simboliza apenas uma ameaça às fortunas do círculo de amizade de Vladimir Putin, esta ideologia representa também, o colapso do estilo de vida confortável, o qual apagará, definitivamente, a existência desta Elite e dos seus futuros descendentes. Esta é a pura materialização da medicina ocidental, a qual promete, caso você queira, a imortalidade humana, tanto no campo político, quanto no campo biológico (uma verdadeira cosmovisão utópica), assim como, isto simbolizará a futura educação dos nossos filhos e netos, e neste mesmo sentido, proverá os melhores recantos do mundo, e fornecerá toda espécie de luxo que compõe o imaginário da burguesia, proporcionando o deleite do homem em pertencer à alta classe da sociedade. Um verdadeiro paraíso terrestre materialista. Entretanto, todas essas regalias serão cortadas. Houve a imposição de restrições quanto ao uso do cartão de crédito, levando-se em consideração o nível de proximidade destas pessoas com o Ditador Vladimir Putin. Uma guerra particular foi declarada contra as centenas de ladrões que compõem o Governo da Federação Russa, e este conflito também foi desencadeado contra os líderes desta nação.

Houve o nascimento de um novo Grigori Rasputin na Rússia, e desta vez, o seu nome é Alexandr Dugin (aparentemente, ele é considerado como o conselheiro político de Vladimir Putin), o qual está copiando os passos do economista russo Igor Panarin. Estes burocratas do regime político russo desejam implementar a doutrina satânica do eurasianismo: A reconstrução do Império Romanov. E no momento em que o Senhor Alexandr Dugin atingir este objetivo, a Rússia vai impor a sua Nova Ordem Mundial, e em seguida, chegará o dia do Juízo Final. De acordo com um velho ditado ateísta, a morte é o começo da vida...

Monumento de uma pirâmide soviética, localizado na cidade russa Voronej, e vale mencionar que, este é um símbolo popularmente conhecido no mundo maçônico. Tal pirâmide (a qual ostenta os símbolos da foice e do martelo) representa a glória militar da União Soviética após o fim da Segunda Guerra Mundial.

Primeiramente, gostaríamos de enfatizar uma informação completamente desconhecida entre o meio conservador e “olavete” brasileiro. Vladimir Putin, além de trabalhar como agente da KGB e ser membro do Partido Comunista Soviético, ele é um membro da Maçonaria do Arco Real, e possui o título de Grão-Mestre desta ordem maçônica. Segundo os dados obtidos por um informante, o Senhor Vladimir Putin foi eleito como o Anticristo pelos Illuminati (a Ordem dos Iluminados da Baviera). Três filósofos nacionalistas do século XX influenciaram fortemente a mentalidade de Vladimir Putin, assim como, tais pensadores ordenaram que os políticos da Rússia fizessem a leitura das suas obras: Nikolai Berdyaev, Vladimir Solovyov e Ivan Ilyin. Segundo os escritos do filósofo Nikolai Berdyaev: “A ideia messiânica russa, sempre enfatizou o papel da Rússia como um país que ajudaria a solucionar os problemas da humanidade”.

De qualquer forma, a Rússia moderna, a qual originou-se após o fim do regime soviético neste país, e cujo sistema foi estabelecido pelos oligarcas desta nação – os quais foram responsáveis por saquear o seu próprio povo – e usufruíam dos melhores privilégios e deleites fornecidos pelo Ocidente, em breve, deixará de existir. Esta forma de cleptocracia governamental requer uma cooperação ativa e desinteressada com as nações ocidentais. No entanto, o cenário mudou, e de agora em diante, as relações da Rússia com o Ocidente entraram em uma fase diferente. Provavelmente, a situação ficou ainda pior, e vamos entrar em um estágio completamente diferente no campo da geopolítica.

Em uma construção localizada na Rua Bolotnaya, Casa n°18, nomeada como “Casa gratuita de apartamentos dos Irmãos Bakhrushin, dedicada à hospedagem de viúvas com filhos e meninas em fase escolar”, localizada na Rússia, podemos encontrar os símbolos da foice e do martelo. Esta casa foi construída no ano 1897. Poucas pessoas possuem conhecimento a respeito desta informação, mas o símbolo da foice e do martelo (que simbolizam a ideologia comunista) surgiu dentro das lojas maçônicas. O martelo é utilizado pelo deus Thor para forjar o mundo real, enquanto que por outro lado, a foice é utilizada pelo deus Cronos, que simboliza o tempo (que por consequência, o tempo representa a morte da vida humana, conforme a sua evolução na terra). A maçonaria é repleta de símbolos pagãos.

O nacionalismo é a religião do povo russo, e por consequência, a maioria da população russa é ateísta. A religião do nacionalismo é a propagada pela Igreja Ortodoxa Russa, e a maioria dos padres desta instituição religiosa são criptojudeus (praticam a fé judaica de forma oculta, enquanto que por outro lado, dentro da comunidade pública, fingem de conta que compactuam com a fé cristã), como também, trabalham como espiões secretos da KGB/FSB. Até que ponto este pensamento farisaico, maçônico e anticristão (influenciado pelo ateísmo da Ordem dos Iluminados da Baviera), conseguiu influenciar a cabeça do Senhor Vladimir Putin e os seus planos de destruição mundial?

Inclusive, um antigo conselheiro do Senhor Vladimir Putin alertou diversas nações do mundo, a respeito das atividades deste Governante nos últimos dez anos. Desde então, Vladimir Putin fez de tudo para engrandecer a sua imagem, com o objetivo de desmerecer os depoimentos dos seus dissidentes, e o Ditador da Rússia crê que o Ocidente temerá o seu majestoso poder. Desde a sua infância, Vladimir Putin foi doutrinado pelo fanatismo judaico do Talmude. De acordo com as informações obtidas através de uma entrevista com Daryl Bradford Smith, um russo de alto nível intelectual, o mesmo alegou o seguinte: “Putin é um judeu, e o nome da mãe deste homem é Shalomov. Todavia, a autobiografia escrita pelo próprio Vladimir Putin decidiu trocar o nome da sua genitora, o qual foi substituído para Shelomov”.

Andrei Andreyevich Piontkovsky graduou-se na Faculdade de Matemática e Mecânica da Universidade Estatal de Moscou. Terminou os seus estudos na Faculdade Mikhail Lomonosov em 1962. Tornou-se em um dos principais pesquisadores do Instituto de Análises de Sistemas da Academia de Ciências Russas. Este homem é autor de mais de 100 artigos e de diversas monografias, as quais tratam a respeito de teoria do controle, moderação global e estratégia nuclear.

Ivan Ilyin, o suposto filósofo responsável por influenciar a mentalidade imperialista de Vladimir Putin. Apesar da mídia de massas afirmar, erroneamente, que este filósofo era “conservador”, na verdade, tal narrativa não passa de uma mentira. Ivan Ilyin mantinha relações próximas com os intelectuais bolcheviques (os comunistas russos), era membro da Maçonaria e havia estudado em instituições de ensino da União Soviética (URSS).

Quanto ao passado do filósofo Ivan Ilyin, de acordo com o movimento monarquista russo “Centenas Negras”, este homem estudou na Universidade Estadual de Moscou, e esta instituição naquela época, era dirigida pelo professor maçom P.I.Novgorodtsev, o qual também foi o responsável pela fudação do Partido dos Cadetes (Partido Constitucional-Democrata). Curiosamente, no ano de 1905, Ivan Ilyin integrou a fileira do Partido dos Cadetes, e este homem era responsável pela fabricação de bombas, e tal equipamento bélico era entregue nas mãos dos socialistas revolucionários (os membros do Partido Bolchevique). Todavia, Ivan Ilyin decidiu participar do movimento monarquista, quando o sistema monárquico russo finalmente caiu em 1917 (em consequência da revolução).

Enquanto o Exército Branco (patriótico) gladiava contra a maré bolchevique (composta pelos militantes comunistas da Rússia) em 1918, Ivan Ilyin preferia passar o seu tempo, de forma egoística, ministrando palestras no Instituto Karl Marx (um filosófo integrante do Grande Oriente da Maçonaria), e este homem recebia o apoio oficial do Partido Bolchevique. Obviamente, Ivan Ilyin não se importava com o destino sombrio do seu país, pois a Rússia estava prestes a se tornar escrava do comunismo judaico, enquanto que por outro lado, o carojoso monarquista passava a maior parte do tempo lendo as obras dos filósofos Friedrich Hegel e Immanuel Kant para a futura elite intelectual da União Soviética.

Embora Ivan Ilyin tenha sido julgado três vezes pela justiça soviética, e inclusive, foi condenado à pena de morte, tal condenação foi revogada posteriormente, e este homem somente sofreu um pequeno “exílio” e os seus bens foram confiscados (esta informação pode ser acessada no Arquivo Central do KGB da URSS, caso nº 1315, arquivo R-22082, folha 7; processo nº 193, arquivo N-191, folhas 314-320). Seguidamente, a pena de exílio também foi removida, e pela sorte do destino, Ivan Ilyin recebeu um agradável passeio na Europa por meio de um navio (e tal navio era composto pela intelectualidade russa, a qual participava de diversas lojas maçônicas). Sob outro enfoque, Ivan Ilyin casou-se com a sobrinha de S.A. Muromtsev (outro maçom), um membro do Comitê Central do Partido dos Cadetes. E neste mesmo sentido, o escritor Ivan Ilyin era muito respeitado pelo maçom P. B. Struve, bem como, ambos trocavam cartas. Não só isso, mas entre os anos de 1925-1926, Ivan Ilyin trabalhava no conselho editorial do jornal parisiense “Vozrozhdenie”, o qual era chefiado pelo maçom P. B. Struve.

Sob este prisma, ressalte-se que, Ivan Ilyin era amigo pessoal do maçom N. Berdyaev, e até a chegada do ano de 1938, ele lecionava filosofia no “Instituto Russo” localizado em Berlim, o qual foi fundado por N. Berdyae. É necessário recordar que, este “Instituto Russo” foi fundado pela organização maçônica Y.M.C.A (Associação de Jovens Homens Cristãos). Os maçons do Partido Menchevique (a minoria) sempre trabalharam na publicação de textos nas revistas controladas pelo Senhor Ivan Ilyin, e vale mencionar como exemplo, o Princípe N.B. E em meados do ano de 1938, embora a Gestapo (agência de inteligência da Alemanha Nazista) tenha censurado Ivan Ilyin, confiscado as suas obras impressas e tenha privado o direito de locomoção do mesmo, este filósofo conseguiu fugir – tranquilamente – para a Suíça. Durante o período em que estava se escondendo na Suíça, a União Soviética (URSS) nunca apresentou interesse em persegui-lo e matá-lo, e este detalhe é muito estranho, tendo em vista que, o Governo comunista perseguia constantemente os seus dissidentes (principalmente os cristãos, judeus patriotas e escritores independentes).

No dia 24 de novembro de 1935, o jornal francês Le Pelèrin fez uma caricatura de um urso soviético, o qual ameaçava a vida pacífica da França, contudo, vale a pena mencionar um detalhe interessante neste desenho. Na cabeça deste urso russo, nós podemos notar a presença de um gorro frígio vermelho, um símbolo adotado pela Maçonaria no século XVIII, este ícone idealizava a república (desvinculada de Deus) e a ideologia do liberalismo.

Ivan Ilyin aderiu à cosmovisão da história maçônica da Rússia, porque este filósofo considerava o líder “Pedro, o Grande” (maçom) como um gênio, o qual ajudou a educar o povo russo que vivia na barbárie intelectual. Curiosamente, este militante “conservador” havia denunciado vários integrantes do movimento “Centenas Negras”, dentre outros monarquistas russos (apesar dele mesmo se autodenominar como um monarquista). Além disso, no decorrer do ano de 1923, Ivan Ilyin enviou cartas para o General P. N. Wrangel, e no conteúdo das suas mensagens, ele criticava duramente o pensamento antimaçônico e antijudaico dos Centenas Negras, assim como, repudiava a conexão deste movimento monarquista com a Ortodoxia Católica. Ivan Ilyin odiava profundamente os “Centenas Negras”, ao ponto de compará-los com os bolcheviques (sic).

Convém mencionar que, em uma entrevista concedida ao jornal liberal “Segodnya”, a qual ocorreu no dia 04 de março de 1931, o próprio Ivan Ilyin alegou não fazer parte da Direita, do mesmo modo que, ele criticou duramente o sistema político da monarquia, bem como, afirmou abertamente que o seu circulo social era majoritariamente composto por judeus. 

E quanto à religiosidade do Senhor Ivan Ilyin, o mesmo reproduzia o pensamento deísta da Maçonaria, afirmando que, a religião era completamente dispensável na vida do homem, e de que o ser humano era o mestre da sua própria alma, como também, este filosófo mencionava a figura de Deus de forma genérica nos seus textos, e não declarava que o próprio Jesus Cristo era Deus encarnado como homem, e neste mesmo sentido, Ivan Ilyin alegou que era perfeitamente compreensível e aceitável a realização de confissões sem a intervenção da Igreja (ou seja, sem a presença de um Padre).       

Vladimir Putin, o Ditador socialista da Rússia, fazendo uso de um quipá judaico na sua cabeça.

De fato, Vladimir Putin faz parte de uma seita judaica apocalíptica, cujo objetivo visa o retorno do Messias judaico Menachem Mendel Schneerson, o qual alcançará o mesmo patamar do profeta Ben David durante o período da Grande Guerra Mundial – e esta cosmovisão política fará com que o Império de Israel se torne em uma potência que controlará o mundo inteiro.

Além disso, é necessário apontar mais um detalhe interessante quanto a este tópico. É possível encontrar algumas fotografias antigas nas quais o Senhor Vladimir Putin faz uso de uma gravata contendo um escaravelho (um símbolo muito conhecido no paganismo egípcio), bem como, há momentos em que este Chefe de Estado faz gestos maçônicos com a mão. De acordo com os dados extraídos da Biblioteca Pléyades: O escaravelho representa o símbolo do poder do corpo, a ressurreição da alma e o semblante eterno e incompreensível de Rá, o deus do Sol (segundo a mitologia egípcia). Esta entidade divina representa os soldados egípcios, e ela é amplamente utilizada pelas lojas da Maçonaria.

Compete declarar, com a devida vênia, que, caso algum católico ingresse em uma sociedade secreta, ou manifeste apoio a algum líder político que tenha algum vínculo com a Maçonaria (dentre outras associações secretas e teosóficas), o mesmo será penalizado pela Igreja Católica, uma vez que, o Santo Magistério sempre condenou e proibiu a ideologia perversa defendida pelos maçons, como pode ser lido no Código de Direito Canônico publicado em 1983 pelo Papa São João Paulo II:

“Cân. 1374 — Quem der o nome a uma associação, que maquine contra a Igreja, seja punido com pena justa; quem promover ou dirigir tal associação seja punido com interdito” (PAULO II, Código de Direito Canônico, p.267).

Não obstante, tanto Vladimir Putin quanto a Rússia são controlados pela família judaica dos Rothschild. Há boatos de que Putin não pode fugir do controle desta oligarquia. O nacionalismo messiânico do Senhor Vladimir Putin é considerado como uma espécie de “religião de Estado” – e este pensamento político foi influenciado por três filósofos do século XX: O Kremlin decidiu absorver três filósofos da cultura russa, os quais foram estudados por outros governantes no passado, e neste caso em específico, estamos nos referindo aos escritores Nikolai Berdyaev, Vladimir Solovyov e Ivan Ilyin. Estes homens vislumbraram que a Rússia poderá se tornar uma grandiosa nação, desde que, ela adote o sistema político da autocracia (um governo fortemente centralizado no Estado e nos governadores das províncias). Em breve, a Rússia superará as filosofias do secularismo e do ateísmo, e desenvolverá um gigantesco Império Mundial, segundo os escritos do pensador Nikolai Berdyaev: “A ideia messiânica russa, sempre enfatizou o papel da Rússia como um país que ajudaria a solucionar os problemas da humanidade”.  

O próprio Vladimir Putin se considera como “um salvador” (sic). Esta paranoia foi desenvolvida fortemente por um dos membros do Kremlin, o Senhor Igor Panarin. A intelectualidade do Kremlin criou o mito do ressurgimento do Império Russo, o qual será liderado pelo maçom Vladimir Putin. Nestes últimos meses (do ano de 2020), as ideias mentirosas propagadas pelo filósofo Alexandr Dugin, as quais são publicados pelo Governo de Vladimir Putin, se tornaram cada vez mais concretas para o público. Contudo, após a publicação de uma obra escrita por James Heiser, “O Império Americano deve ser Destruído: Alexandr Dugin e os perigos da Escatologia Imanentizada”, nós finalmente conseguimos ter em mãos um livro que trata sobre este assunto.

Com o objetivo de unificar todos os países da Europa (absorvendo a cidade de Lisboa até alcançar a cidade de Vladivostok), a União Eurasiana precisa definir a sua ideologia de forma concreta, e para atingir esta finalidade, Alexandr Dugin desenvolveu a sua nova “Teoria Política”, a qual mescla todas as características malévolas do comunismo, do nazismo, do ecologismo e do tradicionalismo (gnóstico).

No dia 25 do mês de setembro de 2007, a Corte de Justiça de Basmanny, localizada na cidade de Moscou, havia considerado o livro “Um país Mal-Amado” (uma obra escrita pelo cientista político Andrei Andreyevich Piontkovsky) como um texto supostamente “extremista”. Um expert do Ministério Público da Rússia, acusou este livro por incitar a violência e o ódio contra “judeus, americanos, russos e outras nacionalidades”, uma vez que, aparentemente, o texto desta obra literária “incitava o ódio racial e étnico” contra estes grupos, como também, usava termos depreciativos.

Sob outra perspectiva, de acordo com os textos publicados pelo suposto “guru” de Vladimir Putin, ele se baseia na filosofia do tradicionalismo, com o objetivo de criar uma desculpa para justificar a sua “liberdade de expressão”. Todo as suas ideias foram inspiradas no Nacional-Socialismo (Nazismo). Você pode observar isso no próprio discurso proferido por Alexandr Dugin: “O que a Rússia realmente precisa, seria um fascismo consistente e radicalmente revolucionário” (vale lembrar que, a doutrina do fascismo, a qual prega uma economia corporativa e um governo centralizador, foi concebida por Benito Mussolini, um adepto do Partido Socialista Italiano e membro da maçonaria da Itália).

Uma pessoa que crê em uma teoria, a qual alega que a Rússia simboliza a implementação do “Juízo Final” no mundo (uma alegoria apocalíptica e messiânica, a qual imagina que a Rússia será capaz de salvar a humanidade de todos os seus problemas sociais, econômicos e religiosos), é uma pessoa alienada por uma doutrina geopolítica concebida pelos governantes da Rússia moderna. Em síntese, a doutrina geopolítica do eurasianismo, a qual é fortemente defendida por Vladimir Putin e Alexandr Dugin, na verdade, representa um culto satânico.

Por fim, vamos fazer um breve retrato a respeito do povo russo como um todo: Na Rússia você encontrará uma grandiosa nação europeia, a qual é composta por um povo agressivo, dominador, revanchista, a qual é educada pelo culto militarista do país, bem como, é explorada pelo seu próprio Exército. Além disso, os russos não reconhecem o sistema político do mundo moderno, como também, o pensamento perenialista desta nação consegue compreender a natureza do pensamento estoico, o qual considera as privações humanas (sacrifícios) e as dificuldades como características inerentes à vida. O povo russo detesta o liberalismo e não tolera a democracia, e estes sentimentos estão profundamente enraizados na história da Rússia.

XX– AS CONEXÕES DE VLADIMIR PUTIN COM A MAÇONARIA

Durante o início da carreira política de Vladimir Putin, este homem ocupou o cargo de Vice-Prefeito da cidade de São Petersburgo, e nesta mesma ocasião, o Prefeito da cidade era o Senhor Anatoli Sobchak, um integrante ativo e muito célebre do Rotary Club (uma associação maçônica destinada aos empresários e políticos).

Anteriormente, eu mencionei inúmeras vezes a respeito do envolvimento do Ditador Vladimir Putin com o Arco Real da Maçonaria. E esta informação foi extraído de um resumo da obra “A Grande Ruptura” (publicado originalmente em 2001), e este livro foi escrito por Richard Tomlinson, um ex-agente do serviço de inteligência britânico (MI6). Bem como, estas informações não foram contestadas até a presente data, e isto ocasionou danos fortíssimos contra esta agência de segurança (mais uma vez, o autor do texto está se referindo ao MI6).

O Senhor Richard Tomlinson havia se iniciado na seita do Arco Real da Maçonaria, onde todos os seus membro integravam o serviço de inteligência do MI6 – e ao que tudo indica, esta agência de informações era muito similar com a KGB (cabe mencionar que, a polícia secreta da União Soviética contou com o suporte da Ordem dos Cavaleiros Templários da Rússia): Vladimir Putin, assim como os outros maçons do Arco Real, foram treinado e educados enquanto trabalhavam ao lado do oficial Richard Tomlinson. Entretanto, da mesma forma como Richard Tomlinson foi expulso da agência de inteligência inglesa, o serviço do MI6 também queria se livrar de Vladimir Putin no ano de 1996, quando o trabalho deste homem fosse considerado descartável para a burocracia governamental.

O resumo deste livro (o qual não foi escrito pelo autor Richard Tomlinson) chega na seguinte conclusão: No entanto, é sabido que Vladimir Putin não pertence mais aos quadros do Arco Real da Maçonaria. Contudo, nós podemos dizer que esta alegação também se aplica para o Senhor Richard Tomlinson? (o autor do livro). Todavia, quem escreveu este resumo não apresentou nenhuma explicação a respeito deste apontamento.          

Esta imagem foi extraída diretamente do Kremlin russo, durante o início da carreira política de Vladimir Putin, e a partir desta foto, podemos perceber a presença de dois símbolos maçônicos. A Águia Bicéfala (contendo duas cabeças), a qual representa o domínio político e religioso diante as nações do oriente e do ocidente, bem como, o “Olho que Tudo Vê” em volta de um triângulo. 

Em uma publicação feita em um blog direcionado à pessoa de John Scarlett (a publicação não foi redigida por este homem, todavia, o texto foi escrito originalmente por um usuário da Internet, o qual criticava a vida pregressa de John Scarlett, que neste caso em específico, trata-se a respeito de um professor – integrante do MI6 – que lecionava as suas aulas tanto para Vladimir Putin, quanto ao Senhor Richard Tomlinson), uma pessoa havia escrito um comentário no dia 09 de fevereiro de 2007, alegando ser um membro iniciado no Arco Real da Maçonaria, e este homem teria ungido Vladimir Putin na seita maçônica no ano de 1979, e de forma contínua, o Senhor Vladimir Putin havia sido eleito como a ressurreição do Anticristo (Illuminati).

Vladimir Putin filiou-se ao Arco Real da Maçonaria em 1993 – e aparentemente, “abandonou” a seita do Arco Real em 1994!  Contudo, o ungido desta seita maçônica alegou que, após o Senhor Vladimir Putin ter realizado o ritual de iniciação na Maçonaria, a sua carreira dentro da KGB/FSB começou a crescer rapidamente (curiosamente, a ascensão de Vladimir Putin nos serviços de inteligência da Rússia começou a ocorrer também no ano de 1994!). Cabe mencionar que, durante esta época, segundo as informações apresentadas por Richard Tomlinson, Vladimir Putin sofreu uma forte lavagem cerebral pelos maçons do Arco Real.

De acordo com um texto publicado por Henry Makow no dia 11 de junho de 2012: “Ao que tudo indica, Red Ox (o qual estava ingressando em um culto de magia sexual no Reino Unido) também havia sido recrutado pela agência de inteligência da KGB russa. Red Ox identifica tanto a KGB, quanto o MI6, como órgãos que integram uma única estrutura de poder, tendo em vista que, ambas entidades funcionam como gabinetes políticos da Maçonaria. E seguindo essa linha de raciocínio, Red Ox disse que os membros destes serviços de inteligência agem de forma completamente alienada, porque eles não suspeitam de que, as duas agências de espionagem (tanto a KGB quanto o MI6) são instrumentalizadas pela família judaica dos Rothschild.

Entretanto, gostaríamos de apresentar o seguinte questionamento: Será que o Senhor Vladimir Putin realmente abandonou o Arco Real da Maçonaria em 1994, justamente quando a sua carreira estava se tornando próspera? Se porventura ele tomasse este passo, certamente, ele perderia informações valiosas das agências de inteligência da KGB e do MI6 (as quais são controladas pelos Rothschild) – e o mesmo seria considerado como um “traidor” (sic), porque ele teria quebrado o seu juramento Illuminati (Ordem dos Iluminados da Baviera), uma vez que, tal juramento permitiu que Vladimir Putin conseguisse obter êxito na sua carreira política (dentro da agência de inteligência da KGB, a qual era dominada pelo judeu Rothschild) – bem como, o Senhor Vladimir Putin (hipoteticamente) jamais conseguiria ser eleito como Presidente em 1999. Nos dias atuais, Vladimir Putin é considerado como o chefão da FSB, a sucessora da KGB (ou será que ele é subordinado aos interesses de alguém?). É difícil de acreditar que Vladimir Putin realmente tenha se “libertado” da teia maçônica da família dos Rothschild.

Eis uma lindíssima fotografia da Grande Loja Maçônica da Rússia. Nela podemos perceber a presença da Águia Bicéfala, a qual porta no seu ventre os símbolos do esquadro e do compasso, como também, podemos notar a presença da letra “G” que representa a filosofia da gnose.

De acordo com o Codex Magica (Código de Mágica), um website dirigido pelo escritor Texe Marrs, o qual comenta a respeito sobre o Círculo Infernal da Maçonaria: Vladimir Putin faz uso de uma gravata maçônica. Os triângulos desenhados na gravata do Senhor Putin (esta imagem foi exibida no capítulo anterior) e no colarinho da sua camisa, possuem uma ponta (ou uma espécie de lança) virada para baixo, indo em direção a uma esfera. Este símbolo representa o espírito de dominação da Maçonaria.

Baseando-se nos significados de uma sociedade (ou seita) secreta, este símbolo representa o sacrifício de um indivíduo em prol do bem comum de uma organização.

A gravata de Vladimir Putin apresenta um significado iluminista. O símbolo da letra “X” de Osíris, o qual é representado em torno de dois triângulos, como pode ser verificado no desenho estampado na gravata de Vladimir Putin – é possível notar que o primeiro triângulo está apontando para cima, enquanto que o segundo triângulo está apontando para baixo – dentro do desenho de um diamante (observando este desenho com um nível maior de atenção, nós podemos perceber a presença de um escaravelho egípcio, o qual foi introduzido como uma espécie de iconografia subliminar).   

Na maioria das vezes, os maçons são escravos dos seus rituais, e as lojas maçônicas são responsáveis pela traição dos seus membros por meio destes rituais. Vladimir Putin fez uma grande aposta ao celebrar os Jogos Olímpicos de Inverno de Sóchi no ano de 2014 – e a organização deste evento esportivo foi extremamente cara, diga-se de passagem – como também, tal celebração foi realizada para demonstrar o seu poder político na Rússia (um costume muito antigo feito pelos maiores Ditadora da Humanidade, afinal de contas, o próprio Adolf Hitler ajudou a organizar os Jogos Olímpicos na Alemanha Nazista no ano de 1936).

Deste modo, podemos apresentar o seguinte questionamento: Será que os Jogos Olímpicos de Inverno de Sóchi serviram para demonstrar o envolvimento de Vladimir Putin com a Maçonaria? Ou será que o próprio Vladimir Putin desempenhou um papel de destaque neste evento? (enfim, o líder da nação russa pode ter sido vítima de uma traição, ou o mesmo fez parte de um grande esquema político da Maçonaria).

Por exemplo, esta é a escultura de bronze dourado de Prometeu, a qual foi esculpida por Paul Manship em 1934. Esta escultura pode ser encontrada no Centro Rockefeller (maçom), localizado na cidade de New York (Estados Unidos).

O website “World Truth” publicou o seguinte texto no dia 14 de fevereiro de 2014: Por qual motivo a cidade de Sóchi foi escolhida? De acordo com a mitologia grega, Prometeu foi mantido em um cativeiro localizado nos penhascos de Sóchi, no qual ele havia sido acorrentado em uma rocha, contudo, uma águia havia bicado o seu fígado, e a águia havia flagelado o corpo da sua vítima apenas para ver o fígado crescer novamente, e em seguida, bicar mais uma vez este órgão. No entanto, Prometeu havia cometido algum crime? Sim, ele havia furtado o fogo dos Deuses, e em seguida, entregou este fogo para os humanos, com o intuito de “iluminar” a humanidade (fornecer o conhecimento oculto à raça humana, com o objetivo de que o homem alcança o mesmo patamar de Deus). Em outras palavras, Prometeu era uma versão alternativa de Lúcifer (Diabo).

Durante as Olimpíadas de Inverno em Sóchi, o símbolo maçônico da Águia Bicéfala foi amplamente utilizado em moedas comemorativas, as quais foram expedidas oficialmente pelo Banco da Rússia.

Ademais, o ícone da águia bicéfala foi exibido na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Sóchi. Este símbolo existia desde a época do Império Bizantino, da mesma forma que, tal imagem também pode ser encontrada – caso efetuarmos uma pesquisa mais profunda – nas antigas “Escolas dos Mistérios” do Egito (a entidade divina de Hórus, muito conhecida na mitologia egípcia, também possuía duas cabeças), como também, o símbolo da águia bicéfala é utilizado – até os dias de hoje – pela Maçonaria do Rito Escocês.

Do mesmo modo que, o símbolo da águia bicéfala fazia parte do brasão de armas da Família Romanov (os Imperadores da Rússia) durante o período de 300 anos (isto retrata a ambição de Vladimir Putin em construir o seu Império eurasiano). Os maçons afirmam que a Águia Bicéfala representa a Águia de Lagash (A “Águia de Duas Cabeças de Lagash” é o mais antigo brasão do Mundo. Nenhum outro símbolo emblemático no Mundo pode rivalizar em antiguidade. A sua origem remonta à antiquíssima Cidade de Lagash. Era já utilizado há cerca de mil anos antes do Êxodo do Egito, e há mais de dois mil anos quando foi construído o Templo do Rei Salomão), e, a maioria dos websites maçônicos afirmam que este ícone faz parte da simbologia do Rito Escocês da Maçonaria.

O maçom Albert Pike, um dos fundadores do Rito Escocês, disse o seguinte: “Como os nossos adeptos já possuem conhecimento, a águia bicéfala representa um símbolo hermético, o qual simboliza a Potência Geradora Divina, como também, expressa a Capacidade Produtiva da Natureza, e nós podemos dizer o mesmo a respeito da figura humana de duas cabeças, a qual detém tanto uma cabeça masculina, quanto uma feminina: ambas retratam as figuras de Deus e da Natureza; ou seja, retratam as figuras mitológicas de Osíris e Ísis (as quais fazem parte do cenário cultural do Antigo Egito).

Uma nota de 500 rublos da Rússia. Nós podemos notar a presença de dois ícones maçônicos nesta imagem, como por exemplo, a águia bicéfala pode ser encontrada no canto superior esquerdo, como também, no centro da imagem nós podemos identificar o líder Pedro, o Grande, da Rússia.

O símbolo satânico do hexagrama presente na logo oficial das Olímpiadas de Sóchi, a qual ocorreu no ano de 2014. Este ícone é utilizado tanto pela família Rothschild, quanto pela Maçonaria.

A figura de uma Fênix ressurgindo das cinzas. Esta imagem foi usada no decorrer dos Jogos Olímpicos de Verão em Londres em 2012.

O Governo russo construiu pirâmides maçônicas (contendo ilustrações com cores alucinógenas) as quais foram expostas nos Jogos Olímpios de Inverno em Sóchi.

No decorrer dos atos cerimoniais dos Jogos Olímpicos de Inverno em Sóchi (ocorrido em 2014), a Rússia exibiu uma carruagem sendo carregada por três cavalos brancos, os quais corriam através de uma tempestade, e do lado direito desta silhueta, podemos nos deparar com um anel flamejante. 

Para refrescar a nossa memória, não vamos nos esquecer que no ano de 1984, a União Soviética, dentre outros países do bloco comunista (durante o período da Guerra Fria, ocorrido na segunda metade do século XX) decidiram boicotar os Jogos Olímpicos de 1984, uma vez que anteriormente, em 1980, os países ocidentais boicotaram os Jogos Olímpicos em razão da invasão do Afeganistão, a qual foi perpetrada pela URSS. Todavia, como pode ser verificado nesta ilustração, a Rússia decidiu reutilizar o círculo vermelho deste evento esportivo, com o intuito de exibi-lo nos Jogos Olímpicos de Inverno em Sóchi (2014).

E qual a visão de Texe Marrs a respeito do símbolo do “Anel Flamejante”, a qual foi redigida no seu website Codex Magica (Código de Mágica)? O autor apresenta este apontamento: “Segundo os escritos do ex-maçom Bill Schnoebelen, o mesmo alega que, os prendedores de gravata e os anéis maçônicos, os quais são utilizados pelos maçons quando eles frequentam as missas na Igreja no dia do domingo, são considerados como uma espécie de amuleto sexual”.

Os deuses da mitologia pagã, como por exemplo, Baal, dentre outras entidades pagãs que cercavam o antigo Império de Israel, eram idolatradas e tratados como ícones sexuais. Desta forma, todos estes maçons (os quais fazem uso destas vestimentas e destes apetrechos na vida cotidiana) estão exibindo os seus ídolos pagãos, bem como, expondo o seu vínculo com alguma congregação “religiosa” (contudo, não existe nenhuma espécie de religiosidade com uma Igreja que flerta com a Maçonaria, pois a mesma está realizando um pacto com o próprio Satanás).

As antigas estrelas vermelhas da União Soviética, as quais foram baseadas no ícone da Estrela Flamejante da Maçonaria do Grande Oriente, continuam intactas nas construções da cidade de Moscou. De acordo com os livros sagrados da Bíblia, é possível identificar uma passagem que se refere à “Estrela da Manhã”, a qual simboliza a queda de Lúcifer: “Como caíste desde o céu, ó Lúcifer, filho da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo” (Isaías 14:12-14).

A seguinte fotografia também foi extraída dos Jogos Olímpicos de Inverno em Sóchi, ela representa um amontoado de escravos trabalhando em um ambiente escarlate (provavelmente, isto representa uma alegoria, que neste caso em específico, é a 17ª Alegoria do Apocalipse Bíblico, a qual menciona a respeito de uma besta com cor escarlate, a qual possuía sete cabeças, dez chifres e o seu corpo estava repleto de blasfêmias, ela representava a grande babilônia). Os escravos estão construindo anéis e rodas flamejantes, as quais vão compor a maquinaria da Nova Ordem Mundial (um governo responsável por unificar todas as nações da Terra).

A Grande Loja da Rússia, a qual é considerada como a maior potência maçônica da Eurásia, guarda consigo todos os brasões da Maçonaria. No entanto, o suposto “conservador” Vladimir Putin nunca decidiu derrubar ou queimar o arcabouço cultural das lojas maçônicas do seu país.

Nesta estrondosa fotografia, podemos notar a presença de um piso xadrez (preto e branco) da Grande Loja da Rússia, e neste mesmo piso, também podemos perceber o símbolo do esquadro e do compasso da Maçonaria. Como também, no fundo desta imagem, nós podemos notar os desenhos místicos da lua minguante, o Olho que tudo vê (o triângulo) e o Sol egípcio. Entretanto, ainda há imbecis afirmando que o Senhor Vladimir Putin é “cristão” (sic) e “salvará o ocidente” (sic).

O cartão de passaporte de Vladimir Putin confirma a ascendência judaica da sua família. O nome de Maria Ivanovna Shelomova (a verdadeira genitora de Vladimir Putin) foi sublinhado em uma caixa vermelha, como pode ser analisado neste documento. É possível encontrar a expressão russa “/Евр./” no final do nome desta mulher, e este termo representa a abreviação da palavra russa utilizada para indicar um judeu: “Еврей”.

Recentemente, diversos veículos de comunicação descobriram que o atual Ditador da Rússia, Vladimir Putin, possui uma origem biológica judaica, e esta ascendência foi herdada pelo seu vínculo materno. Com o objetivo de fundamentar este fato, as publicações jornalísticas mencionam a existência de um documento (o qual foi anexado anteriormente), que trata a respeito de um pedido de emissão de passaporte, o qual foi concedido ao cidadão russo Vladimir Vladimirovich Putin, e tal visto foi registrado pelas autoridades no dia 30 de dezembro de 2000 (este documento confirma a nacionalidade dos pais do Governante da Rússia). Continuamente, segundo as informações oficiais, o pai de Vladimir Putin, que neste caso em específico, é o Senhor Vladimir Spiridonovich, foi registrado como um cidadão de origem russa, enquanto que por outro lado, a sua mãe verdadeira, Maria Ivanovna Shelomov, é considerada como uma judia (Евр).

Maria Ivanovna Shelomova (a suposta mãe judaica do Ditador da Rússia) ao lado de Vladimir Putin, quando ele tinha apenas 06 de idade (esta fotografia foi registrada em 1958). Todavia, o historiador Yuri Felshtinsky discorda a respeito destas informações, e ele havia alegado que a verdadeira mãe de Vladimir Putin seria a Senhora Vera Nikolaievna Putina, nascida em 1926 na cidade de Anchora, uma vez que, o próprio líder russo havia vivido – entre os 03 até os 09 anos de idade – na aldeia de Metheki, e este local também foi habitado pela cidadã Vera Nikolaievna Putina.

Certamente, esses dados pertinentes à biografia do Ditador da Rússia permanecerão em segredo, uma vez que, a genitora do líder da Rússia faleceu no ano de 1998, bem como, o suposto pai de Vladimir Putin (Vladimir Spiridonovich) morreu em 1999. No entanto, como o leitor deve saber, a origem do sobrenome “Shelomov”, tem como origem o nome masculino judaico “Shlomo” (em russo, este nome significa Salomão). O final do referido sobrenome, que termina em “ov” representa a sua origem – isto significa que, o sobrenome “Shelomov” foi traduzido como “o filho de Salomão”. Como é sabido notoriamente, Salomão foi um dos maiores Reis da história do Império de Israel, e este Governante era considerado como o homem mais sábio da sua nação, tendo sido o responsável pela reconstrução do Segundo Templo. Cabe mencionar mais um pequeno detalhe – segundo as leis judaicas, um homem somente pode ser considerado como um judeu, caso o mesmo tenha nascido de uma mãe judia (segundo a sua nacionalidade e seus traços biológicos).

Que tal verificar a carteira de identidade de Mordkho Abelevich, a qual foi registrada no Departamento Investigativo de Vitebsk? Tais arquivos particulares foram fornecidos pelos membros da União Judaica Trabalhista da Lituânia, Polônia e Rússia (BUND), os quais participaram da 9ª Conferência dos Trabalhadores Judeus Socialistas no ano de 1912.

Não obstante, ainda não temos em mãos nenhum documento oficial, que seja capaz de confirmar algum vínculo de ligação entre Vladimir Putin e os judeus que eram perseguidos pelos pogroms (as perseguições físicas, torturas e campos de concentração) desenvolvidos pelos Czares do Império Russo. Todavia, se observarmos com atenção o formato da testa, as orelhas e o nariz de Mordkho Abelevich, podemos notar que há uma forte semelhança com os traços faciais do maçom Vladimir Putin.

As raízes judaicas de Vladimir Putin...

A Revista “Profile” apresenta uma história a respeito da origem da família de Vladimir Putin. Segundo as fotografias obtidas antes da Segunda Guerra Mundial, as quais foram entregues para esta Revista, aparentemente, a árvore genealógica da família de Vladimir Putin foi restaurada a partir dos seus avós. Segundo esta informação, a avó de Vladimir Putin havia se casado pela segunda vez com Vladimir Dmitrievich Pechersky em 1960. Conforme as recordações da sua segunda esposa, Anna Pecherskaya, a avó de Vladimir Putin exercia a função de contadora (ela não se recorda exatamente se este papel era desempenhado em uma escola ou no conselho de um vilarejo), e o seu futuro marido, Dmitrievich Pechersky, era filho de um pároco em Chufalovo, localizado na cidade Iaroslavl. Contudo, Anna Pecherskaya não quis revelar o seu nome verdadeiro, todavia, ela faz uso do mesmo sobrenome do seu marido, “Lyalya”, e esta cidadã havia proferido a seguinte frase: “Lyalya era lindo, um verdadeiro anjo”. Esta mulher se comportava com urbanidade e de forma respeitosa, e esta era uma característica notavelmente diferente das outras mulheres do vilarejo.

O bisavô de Vladimir Putin trabalhava como caixeiro-viajante e vendia máquinas de costura. Por outro lado, a bisavó de Vladimir Putin trabalhava como uma parteira licenciada, porque ela graduou-se na Faculdade de Medicina, e tinha o direito de praticar essa profissão de forma legal, no entanto, a sua filha Lyalya não quis ingressar no Ensino Superior. A sua filha Lyalya optou em fazer cursos de educação financeira, e, após a Revolução de Outubro de 1917 (comunista), ela graduou-se imediatamente na Escola. O primeiro marido da avó de Vladimir Putin, não quis dar continuidade ao casamento, e abandonou a sua prole com a esposa, e este fato corroborou com a destruição do matrimônio.

Embora tais informações biográficas não sejam capazes de desenhar paralelos históricos, estes dados informam que o verdadeiro nome de Lyalya era “Rasputin”, contudo, após ela ter conseguido obter uma posição de destaque na sociedade, o seu nome de origem secular foi trocado. Desde então, os ministros do Monastério [da Igreja Ortodoxa], não possuíam uma má reputação, e o seu marido [Lyalya] havia feito a sua inscrição no Monastério, ostentando o nome “Putin”. Na região de Chufalovo, localizada na cidade de Iaroslavl, onde a avó de Vladimir Putin havia se casado com o seu segundo marido, esta mulher decidiu se deslocar para a cidade de Kokand (localizada no Uzbequistão), todavia, a sua migração não parou por aí, pois ela decidiu se mover para a cidade de Fergana, e por fim, a sua locomoção encerrou-se em Rostóvia do Dom (uma cidade russa). No final das contas, a avó de Putin acabou se cansando desta longa viagem, e em seguida, ela decidiu abandonar o seu marido Pechersky, e efetuou novas núpcias com Epstein (um cidadão judeu), e este homem herdou o sobrenome da sua esposa, bem como, Epstein adotou, de livre e espontânea vontade, Vova Putin, o pai de Vladimir Putin. Desta forma, chegamos a conclusão de que, Vladimir Putin também possuí uma ascendência judaica por parte do seu avô. Inclusive, Epstein sequer era um cidadão nativo da Rússia.

Registro fotográfico de Vladimir Putin segurando um candelabro judaico durante uma conferência.

O jornal eletrônico “Petersburg News” publicou esta nota: “Vladimir Putin já declarou a forte simpatia da população judaica pela sua personalidade, e ele demonstra muita felicidade pelo fato de ter sido cuidado, ao decorrer da sua infância, em um apartamento comunal localizado na Rua Baskov, onde ele convivia ao lado de vizinhos judeus, e o Chefe de Estado considerava este povo muito amável e simpático”.

É bem possível que estas pessoas não eram os seus vizinhos, mas sim os seus parentes. Na verdade, a Imprensa russa não queria divulgar a influência do judaísmo no seu Governo. Naturalmente, o sabichão do Vladimir Putin tentou ocultar as suas origens judaicas.

A presença de Vladimir Putin durante a abertura do Centro Cultural Judaico, bem como, as felicitações concedidas pelo Chefe de Estado ao Senhor Rosh Hashanah, conseguiram impulsionar ainda mais a origem judaica da família do maçom Vladimir Putin. O próprio Putin manteve-se em silêncio em relação a este tópico, e não comentou nada sobre o referido assunto. Uma vasta quantidade de jornalistas conseguira observar as relações respeitosas de Vladimir Putin com os representantes da Comunidade Judaica, como também, o próprio líder da nação russa visita de forma muito frequente, estes eventos que ocorrem na cidade de Moscou.

Além disso, como o leitor deve saber, o maçom Vladimir Putin sempre tentou consolidar uma relação de confiança com o establishment político do Estado de Israel, e em todos os seus discursos públicos, ele alega o espírito de fraternidade presente na comunidade judaica de Israel. De fato, após a chegada de Vladimir Putin ao poder no ano de 1999, as relações entre a Rússia e o Estado de Israel, mudaram de forma drástica, e o Governo da Rússia passou a manter uma relação de boa vizinhança com os israelenses. No entanto, muito antes disso acontecer (principalmente durante a época da Guerra Fria), o Estado de Israel entrou em diversos conflitos contra a União Soviética (URSS), pois durante todos estes anos, os soviéticos estavam apoiando os países árabes e os regimes islâmicos, os quais cercavam o Governo do Estado de Israel, bem como, a próprio União Soviética fornecia armamentos aos muçulmanos. 

XXI – A FILOSOFIA DE UM SATANISTA DISSIDENTE: O CASO DE ALEXANDR DUGIN – PARTE 01

Aleister Crowley, satanista e um dos fundadores da sociedade secreta da Ordo Templi Orientis (O.T.O), foi uma das principais referências intelectuais de Alexandr Dugin. Este homem participava de orgias sexuais (a qual contava com a participação de homens e mulheres), assassinava crianças em rituais esotéricos, consumia drogas e o seu pensamento ajudou a fundar o movimento globalista da Nova Era (New Age).

Certamente, a personalidade de Alexandr Dugin é muito conhecida por ele ser o líder da corrente de pensamento do Eurasianismo na Rússia, uma doutrina política que está se tornando cada vez mais popular (para o desgosto de muitas pessoas de bem), e as obras deste homem são consideradas pela comunidade acadêmica – como pode ser lido nos textos da estudiosa Marlène Laruelle – como uma espécie de “neoeurasianismo”. Aliás, Alexandr Dugin é considerado como um dos principais expoentes do Tradicionalismo, uma escola de pensamento de origem francesa, a qual surgiu nos primórdios do século XX, inclusive, tal corrente de pensamento poderia ser considerada como uma espécie de filosofia, no entanto, o Tradicionalismo possui raízes ocultas, e a maioria dos estudiosos consideram essa cosmovisão como uma espécie de esoterismo. Esta modalidade de Tradicionalismo possui fortes características soviéticas, como também, russas. Este artigo revelará o que se encontra nas profundezas da ideologia duginista. Esta forma de tradicionalismo representa uma continuação da Era pós-soviética, e retrata um aspecto da civilização soviética, da mesma forma que, demonstra as principais características ocultistas dentro do movimento “dissidente”.

O pensamento e as atividades de Alexandr Dugin são considerados como elementos perigosos em alguns círculos da Rússia e no mundo Ocidental, porque nestes ambientes o pensamento de Alexandr Dugin é considerado como uma forma perigosa de “neofascismo”. De qualquer forma, o fenômeno duginista é considerado como uma ameaça. Contudo, este artigo não comentará a respeito sobre os principais alvos que essa ameaça visa atingir. E tampouco desejamos traçar um paralelo entre a corrente de pensamento do eurasianismo de Alexandr Dugin com o movimento neofascista.

Quanto a popularidade de Alexandr Dugin.

Eduard Limonov, um dos fundadores do partido político Nacional-Bolchevique (uma combinação bizarra entre nazismo e comunismo) prestando um discurso em Moscou (foto capturada em 2004).

Desde o ano de 1967, Alexandr Dugin esteve envolvido, no que podemos declarar de antemão, em um conjunto de grupos políticos com visões dissonantes entre si. A princípio, ele começou a sua carreira política e intelectual do zero, e aos poucos, acabou se tornando em um homem cada vez mais promissor. O que nós classificamos como um “fenômeno duginista”, pode ser analisado de forma compreensível a partir de três pontos: (1) o público; (2) o político; (3) e o intelectual.

Atualmente, Alexandr Dugin é amplamente conhecido pela comunidade pública da Rússia, e na maioria das vezes, este homem faz comentários sobre assuntos externos (como também, comenta sobre os problemas internos da Rússia), os quais são exibidos na mídia russa. De acordo com o pensador Alexandr Dugin, a Queda do Muro de Berlim foi um “evento desastroso” para a Rússia. Bem como, este filósofo afirma que: “O Ocidente está tentando impor a sua visão de mundo unipolar contra toda a humanidade”. Neste mesmo sentido, Alexandr Dugin salienta: “Os protestos políticos em Moldova foram organizados pelo Governo dos Estados Unidos” (esta frase foi dita no jornal russo Komsomolskaia Pravda). Dentro da esfera pública, os discursos apresentados por Alexandr Dugin apresentam um conteúdo abundante, mas não podemos considera-los como algo extraordinário. O pensamento de Alexandr Dugin pode ser comparado como a de um grandioso nacionalista russo, um fervoroso antiamericano e um nostálgico dos tempos soviéticos, e o pensamento político duginista está se tornando cada vez mais popular nos últimos anos. E nós podemos apresentar mais exemplos a respeito desta temática.

Quanto à esfera política, o maçom Alexandr Dugin é considerado como o líder do Movimento Eurasiano, como também, ele é considerado como o porta-voz do Eurasianismo, uma filosofia política responsável por promover a união de todos os países da Eurásia para combater o Mundo Atlantista, e esta cosmovisão política representa uma versão modernizada tanto do nacionalismo, quanto do sentimento antiamericano. O seu objetivo declarado consiste em: “Fazer com que as pessoas trabalhem de forma conjunta, com o intuito de que a população consiga atingir a paz e a prosperidade em todo os países da Eurásia, e desta forma, elas poderão construir e defender um lar comum, o qual será composto por todos os territórios do bloco eurasiano”.

O Movimento Eurasiano (o principal veículo político de Alexandr Dugin), desenvolvido no ano de 2001, é considerado como o sucessor do Partido Nacional Bolchevique (o qual foi concebido pelo novelista Eduard Limonov e pelo compositor Egor Letov em 1993). Todavia, Alexandr Dugin decidiu abandonar o movimento nacional-bolchevique em 1998 como resultado de vários desapontamentos, como também, houve um conflito de interesses entre Dugin e o Senhor Eduard Limonov (Egor Letov nunca foi um membro ativo no movimento). As principais posições políticas tomadas pelo Movimento Eurasiano e pelo Partido Nacional-Bolchevique eram diferentes, e isto também se aplica aos status das duas organizações políticas. No entanto, há algumas semelhanças entre as duas organizações políticas.

O Partido Nacional Bolchevique se opunha ao Presidente Boris Yeltsin e criticava a sua agenda liberal quando a mesma estava no auge. O movimento era bem estruturado, mas ainda assim, era considerado como pequeno. O Movimento Eurasiano define exatamente o que ele representa, e esta organização política é leal aos interesses do Kremlin, e mantinha boas relações com o establishment russo. O Movimento Eurasiano mantinha contato com figuras notáveis do jornalismo televisivo, como por exemplo, Mikhail Leont’ev e Mufti Talgat Taj al-Din. Este ponto representa uma diferença quanto ao Partido Nacional Bolchevique, pois o Movimento Eurasiano possui filiais em países ocidentais. Por outro lado, os eurasianos se assemelham aos nacionais-bolcheviques, no que tange ao recrutamento de ativistas jovens, e este procedimento é feito através da União da Juventude Eurasiana (o Movimento Eurasiano em si não interfere neste assunto), como também, este recrutamento ocorre na Rússia e nos países que compunham o bloco soviético.

Os integrantes da União da Juventude Eurasiana são engajados a participarem de “ações diretas” fora da Rússia, e tais atividades consistem na destruição dos símbolos da cultura ucraniana, assim como, na realização de atividades paramilitares nas periferias da Rússia (tais atividades ocorrem na Transnístria e Ossétia do Sul). A União da Juventude Eurasiana reitera as mesmas atividades do Partido Nacional Bolchevique, e apesar das suas diferenças em seus posicionamentos políticos, tanto o Movimento Eurasiano quanto o nacional-bolchevismo odeiam o liberalismo americano.

Quanto ao âmbito da intelectualidade, Alexandr Dugin exerce o seu trabalho como professor de sociologia na Universidade Estatal de Moscou (tal instituição de ensino é controlada pela KGB/FSB), onde ele é Diretor do Centro de Estudos sobre o Conservadorismo, bem como, ele é o editor do jornal “Russian Time” (Russkoe vremia, desde o ano de 2009), o qual pertence a este Centro. O Centro de Estudos sobre o Conservadorismo pode ser considerado como um veículo organizacional, mas na prática, ele funciona como uma espécie de fórum para disseminar o pensamento do intelectual Alexandr Dugin, e neste mesmo sentido, esta instituição é responsável por conduzir uma série de Palestras, as quais receberam o título de “A Nova Universidade”, e tais palestras eram ministradas aos membros do Partido Nacional Bolchevique, e bem antes disso, Alexandr Dugin proferia as suas palestras aos membros da organização Pamyat em 1987. Como será discutido nos próximos parágrafos, o jornal “Russian Time” é considerado como o sucessor do jornal “Dear Angel”/Milyi Angel (este foi o primeiro jornal em que Alexandr Dugin trabalhou, e tal veículo de comunicação foi criado em 1991), como também, ele é classificado como o sucessor do jornal Elements (Ėlementy), desenvolvido em 1993.

Estes jornais eram, e continuam sendo apoiados por uma série de websites de alta relevância, os quais possuem um design muito bem planejado e apresentam uma quantia abundante de arquivos, e é possível identificar vários artigos publicados por Alexandr Dugin, como também, o site fornece as palestras mais recentes deste mesmo intelectual. Os tópicos e os autores retratados em todas essas palestras, jornais e websites cresceram com o passar dos anos, mas a essência do seu conteúdo não mudou, e é possível encontrar uma vasta quantia de material esotérico nestas publicações. No entanto, o fenômeno intelectual duginista cresceu fortemente nestes últimos anos.

Fotografia extraída de um comício do Partido Nacional-Bolchevique da Rússia no início dos anos 2000 (perceba o notório símbolo maçônico da foice e do martelo exposto nesta imagem). Antigamente, O Partido Nacional-Bolchevique contava com a participação de 200 delegados de 52 regiões da Rússia.

Alexandr Dugin publicou 28 livros entre os anos de 1990 até 2010, e alguns destes livros retratam os seus discursos, os quais foram proferidos nas palestras. Este fato pode ser levado em consideração tanto na esfera política quanto intelectual, mas não pode ser levado em consideração na vida pública, já que as suas obras não são voltadas à massa (ou como pode ser dito na língua portuguesa, ao povão inculto). No entanto, há um livro que destacou a imagem de Alexandr Dugin entre a população, e nós estamos mencionando a respeito do “Fundamentos da Geopolítica”, publicado em 1997: “O futuro geopolítico da Rússia (Osnovy geopolitiki: geopoliticheskoe budushchee Rossii), por exemplo, pertence à esfera política, e possui um pouco de conteúdo esotérico. Todavia, há outros livros pertencentes à camada intelectual, como por exemplo, “As Metafísicas do Gospel” (Metafizika blagoi vesti, publicado em 1996) e “A Filosofia do Tradicionalismo” (Filosofiia traditsional- izma) e o conteúdo deste livro é fortemente esotérico.

A relação entre esses três níveis do fenômeno duginista, pode ser considerado, teoricamente, o quanto as relações sociais são capazes de gerar um cenário político, e por consequência, tal cenário político favorece a criação de um ambiente intelectual. Entretanto, o cenário intelectual não mudou em nada nos últimos anos, enquanto que por outro lado, é possível perceber certas mudanças na esfera política, e as relações sociais mudaram drasticamente (o que era considerado como um pensamento de pouca amplitude, acabou se tornando na opinião majoritária da mídia). E é perfeitamente compreensível que o meio intelectual favoreça o embasamento teórico da camada política, que por sua vez, influenciará o pensamento das massas.

Esta é a forma como Alexandr Dugin interpreta as relações entre as três camadas. Após o período do “desespero final” na década de 1980, este intelectual estava escrevendo sobre os eventos (os quais estavam envolvidos com o colapso da União Soviética) que fizeram com que ele chegasse a conclusão de que, as ações políticas e públicas são necessárias por causa do fator intelectual, e de acordo com as suas próprias palavras: “Era necessário fortalecer o espírito tradicionalista, com o propósito de esclarecer as posições metafísicas, almejando consolidar as forças que poderiam – intencionalmente, ou não – defender a sacralidade”. O suposto “espírito tradicionalista” (o qual será explicado nas próximas linhas) e as posições metafísicas relacionadas ao nível intelectual, são os pontos onde nós podemos encontrar os elementos esotéricos da doutrina duginista. Entretanto, a consolidação destas forças atreladas tanto com a esfera pública, quanto a política, não possibilita a identificação da forte presença de tais elementos esotéricos, e é exatamente nestes pontos em que as pessoas [os defensores do Movimento da Eurásia] trabalham em prol dos objetivos intelectuais traçados por Alexandr Dugin, seja de forma intencional ou não.

Este pequeno artigo, compreende de forma sucinta, de que o fator intelectual – incluindo o esotérico – representa a base tanto da estrutura política, quando das relações públicas [do Governo russo], então o nosso foco será direcionado à camada intelectual. Nós vamos examinar as origens do antigo desespero de Alexandr Dugin, e os fundamentos da sua metafísica tradicionalista, e este pensamento reflete a concepção de “sacralidade” do autor da Quarta Teoria Política.                

XXII - A FILOSOFIA DE UM SATANISTA DISSIDENTE: O CASO DE ALEXANDR DUGIN – PARTE 02

George Gurdjieff (1866-1949).

O Desespero de Dugin: O Círculo Iuzhinskii como um fenômeno soviético.

A aflição de Alexandr Dugin possui uma origem soviética. Dugin nasceu em 1962, a sua família fazia parte da Nomenklatura do regime soviético, porque ele era filho de um General do órgão GRU (órgão de inteligência militar da Rússia). Quando Alexandr Dugin chegou aos 18 anos de idade, ele se familiarizou com o ambiente ocultista dissidente, o qual era propagado pelo Círculo Iuzhinskii, este grupo recebeu este nome, em razão de um encontro ocorrido na Rua Iuzhinskii. O Círculo Iuzhinskii era um grupo informal, o qual havia sido criado em meados da década de 1960 pelo poeta Evgenii Golovin (1938-2010), o novelista Iurii Mamleev e por Vladimir Stepanov, um filósofo graduado no Instituto de Filosofia de Moscou. Em meados de 1980, quando Alexandr Dugin havia entrado neste círculo, Iurii Mamleev migrou-se para os Estados Unidos, e Evgenii Golovin deixou de ser um membro ativo neste grupo; a liderança do Círculo Iuzhinskii foi transferida para Vladimir Stepanov. Nesta época, não temos informações oficiais se o grupo continuou mantendo o nome de “Círculo Iuzhinskii”, mas esta denominação continuará sendo utilizada no decorrer deste artigo, pois não há outra denominação melhor para usar no momento.

Inicialmente, o Círculo Iuzhinskii fora concebido para pesquisar todas as formas de conhecimentos ocultistas (alquimia, cabala judaica, espiritismo, satanismo, necromancia, misticismo, adivinhação, magia sexual, etc), começando pelo Yoga (As práticas de yoga envolvem meditação, exercícios respiratórios e posturas específicas para trabalhar a consciência corporal e proporcionar a sensação de relaxamento, ocasionando vários benefícios para a saúde física e mental) e o Sufismo Islâmico (consiste num conjunto de práticas místicas, de caráter iniciático, desenvolvido por sábios islâmicos), no entanto, esta organização começou a desenvolver um interesse crescente nas obras de Georgii Gurdjieff, um cidadão greco-armênio, que após ter iniciado a sua carreira no Império Russo, decidiu migrar para Paris, e através deste ambiente, Georgii Gurdjieff foi capaz de desenvolver um dos maiores e mais enigmáticos movimentos de religião alternativa da história do século XX. Contudo, o Círculo Iuzhinskii não era um grupo autêntico de Georgii Gurdjieff, pois como salienta o comentarista Arkady Rovner, tal grupo jamais existiria no “ambiente cultural isolado da Rússia Soviética”. Uma vez que, os outros grupos ocultistas, os quais existiam no cenário dissidente da Rússia, somente conseguiram fundamentar a sua base teórica, com base no limitado material literário que os seus membros conseguiram encontrar naquela época (eles acessavam o seu material de pesquisa na Biblioteca Estatal de Vladimir Lênin), e este material de pesquisa era estudado de uma forma bastante idiossincrática por estes grupos (cada grupo escolhia a sua própria forma de interpretar e de aplicar esta filosofia). Sendo assim, a interpretação feita por estes grupos dissidentes em relação aos textos publicados por Georgii Gurdjieff, era bastante diferente em comparação aos trabalhos originais deste autor, os quais podem ser encontrados no Instituto do Desenvolvimento Harmonioso do Homem em Tiblissi (capital da Geórgia), como por exemplo, há uma forte ênfase quanto ao uso de “choques”, testes de obediência (como por exemplo, sair de casa semanalmente utilizando um sapato de cor marrom, e outro da cor preta) e crises prolongadas de embriaguez, e nisto podemos incluir a festa de aniversário de Evgenii Golovin, a qual durou por cinco meses contínuos.

Durante a época em que Alexandr Dugin havia se filiado ao grupo, a “prática do excesso em todas as formas” havia se tornando em uma norma do grupo, e esta conduta rebelde também simbolizava uma forma de revolta, segundo as próprias palavras de Dugin. Bem como, os integrantes do grupo bebiam uma alta quantia de álcool, e estas atividades em excesso também envolviam orgias sexuais. A primeira esposa de Alexandr Dugin, a qual ele conheceu dentro do Círculo Iuzhinskii, acabou se tornando, futuramente, em uma das fundadoras da Associação das Minorias Sexuais, e este grupo tornou-se posteriormente na União de Lésbicas e Gays de Moscou. O excesso era acompanhado por sérias discussões e leituras, as quais eram feitas em várias línguas, cujos membros do círculo ensinavam uns para os outros. O próprio Alexandr Dugin, por exemplo, é um linguista talentoso, e consegue ler em 10 idiomas diferentes.

Evgeniia Debrianskaia, a primeira esposa de Alexandr Dugin, bem como, ela é uma das fundadoras da Associação para as Minorias Sexuais, e posteriormente, este grupo se transformou na União de Lésbicas e Gays de Moscou.

O primeiro encontro de Alexandr Dugin com o Círculo Iuzhinskii, que naquela época representava um dos grupos da cultura dissidente ocultista da Rússia, mudou a sua vida em diversos sentidos. Como efeito imediato, ele acabou se tornando em um dissidente, e ele acabou sendo preso pela KGB em 1983 após uma festa no estúdio de um pintor, e nesta ocasião, Dugin estava cantando “músicas místicas de natureza anticomunista”. Como resultado dos seus atos, Alexandr Dugin foi expulso do Instituto de Aviação, onde ele estava estudando. Alguns anos após este acontecimento, ele trabalhou como varredor de rua. Outro efeito resultante desta expulsão, fez com que Dugin preservasse certos contatos com as pessoas que ele conheceu no Círculo Iuzhinskii, e isto inclui o Senhor Gaidar Dzhemal, e este homem permitiu a entrada de Alexandr Dugin no cenário político nos últimos anos do Governo Soviético, como também, estes dois homens ingressaram no Pamyat, a primeira organização não-política da História da União Soviética, e este grupo se opunha as reformas da Perestroika.

Dzhemal, da mesma forma que, Golovin e Mamleev, ministraram palestras na “Nova Universidade” (a qual era controlada por Alexandr Dugin) nas décadas de 1990 e no início dos anos 2000, apesar destas pessoas possuírem visões políticas diferentes do próprio Alexandr Dugin. Dzhemal, por exemplo, se tornou em um dos maiores islamistas da Rússia, e apesar de ele ter apresentado um certo interesse pelo Tradicionalismo no início da sua carreira acadêmica, ele mesmo não se identifica mais como um tradicionalista.

Entretanto, o efeito mais importante sofrido por Alexandr Dugin dentro do Círculo Iuzhinskii, foi o fato dele ter conhecido muitos escritores e pensadores ocultistas. Estes intelectuais representam a fonte da metafísica tradicionalista do Senhor Dugin, bem como, estes homens influenciaram os posicionamentos políticos deste filósofo.

O Círculo Iuzhinskii caracterizava um fenômeno dos últimos anos da União Soviética, e era neste local onde se encontrava o refúgio de Alexandr Dugin, assim como, foi neste ambiente em que ele descobriu a metafísica, cujos fundamentos seriam de grande importância para o seu nível intelectual, bem como, esta teoria influenciaria as suas atividades. Círculos de amizades existiam em todos os lugares, mas os círculos sociais desenvolvidos nos últimos anos da União Soviética, como é o caso do Círculo Iuzhinskii, é completamente diferente dos outros círculos que podem ser encontrados em outros locais, e isto pode ser analisado em dois parâmetros: O talento e a qualidade intelectual dos seus membros, da mesma forma que, deve ser analisado a junção destes elementos e o seu significado para os membros do grupo. O sistema que se encontra em vigor no mundo ocidental, no qual as pessoas talentosas e inteligentes encontram diversas oportunidades para exercer várias atividades, e como resultado disso, as pessoas adquirem alguma ocupação (emprego), e começam a fazer encontros de forma ocasional, mas não ao ponto de conceber círculos íntimos de amizade (pelo menos, isso não ocorre após as pessoas saírem da universidade). Estes círculos sociais desenvolvidos após o término dos estudos universitários, não exercem nenhuma influência nessas pessoas (nós estamos mencionando a respeito da população ocidental).

Quanto ao sistema político soviético, em contraste com a cosmovisão ocidental, apenas premiava alguns talentos específicos, fazendo com que outras espécies de talentos não recebessem nenhuma forma de reconhecimento, e por conseguinte, os recrutas que apresentavam talentos incomuns eram encaminhados ao Círculo Iuzhinskii. O sistema soviético também garantia, através das atividades desenvolvidas pelos seus mecanismos de segurança, que estes círculos de pensamento se encaixassem com a ideologia dominante. Segundo Arkady Rovner, o Círculo Iuzhinskii não se importava com a presença de informantes, porque a maioria das pessoas pensavam que “os informantes eram incapazes de compreender os textos de Jakob Böhme”. Provavelmente isto era verdade, mas isolar o referido Círculo da presença das pessoas que não liam as obras de Jakob Böhme, acabou resultando na abertura de uma fenda para a entrada de outras pessoas. A existência de grupos de amigos em sistemas que não contavam com um aparelho de segurança intrusivo, geralmente, possuem uma pequena faixa de entrada, e eles são considerados como menos compactos.

Os círculos sociais desenvolvidos nos últimos anos da União Soviética, eram compostos por um grupo específico de pessoas, podendo ser equiparados a uma espécie de seita. Uma das principais características de uma seita, é que ela possui um significado especial para a vida dos seus membros. Outro fator importante em uma seita, consiste no fato de que o seu imaginário é desenvolvido por pouquíssimos elementos extraídos da sociedade que a cerca, e a partir dessa forma de agir desenfreada, ela pode acabar tomando – facilmente – caminhos atípicos e surpreendentes.

O Círculo Iuzhinskii era um fenômeno de grande destaque nos últimos anos da União Soviética, em decorrência da sua natureza eclética – há uma grande variedade de textos ocultistas e esotéricos, nos quais os seus membros estavam interessados em estudar e discutir. Os grupos esotéricos no Ocidente, por exemplo, seguiam uma linha de pensamento específica. Os seguidores ocidentais das obras de George Gurdjieff, geralmente tinham o costume de ler os escritos de P. D. Ouspensky (um esoterista russo), e consultavam outros autores que aplicavam o método do “Quarto Caminho” (O Quarto Caminho aborda a questão do lugar da humanidade no Universo e as possibilidades de desenvolvimento interior. Enfatiza que as pessoas normalmente vivem em um estado chamado de "sono desperto" semi-hipnótico, enquanto níveis superiores de consciência, virtude, unidade de vontade são possíveis. Ensina como aumentar e concentrar a atenção e a energia de várias maneiras, e minimizar o sonhar acordado e a ausência de espírito. Esse desenvolvimento interior em si mesmo é o começo de um possível processo posterior de mudança, cujo objetivo é transformar o homem em "o que ele deveria ser). Essas pessoas não tinha o costume de ler autores tradicionalistas, os quais foram encontrados por Alexandr Dugin no Círculo Iuzhinskii, porque no Ocidente estes dois movimentos não se complementam.

Dugin no auge da sua juventude (nesta época, a sua barba ainda não havia crescido), prestando um discurso em uma conferência no Partido Nacional-Bolchevique (repare na bandeira soviética pendurada no fundo).

A relação existente entre estes dois movimentos é hostil. Nos últimos anos da União Soviética, havia poucas obras disponíveis em relação aos escritores que compunham o “Quarto Movimento”. A Biblioteca de Vladimir Lênin não estocava intencionalmente obras esotéricas e ocultistas em idiomas estrangeiros, e o seu arcabouço literário apresentavas obras aleatórias destes autores. Tudo que era possível encontrar nelas era considerado como um material valioso, e estes livros eram lidos e discutidos, e este trabalho não era empreendido apenas pelo Círculo Iuzhinskii, mas este estudo também era desfrutado por outros leitores da Biblioteca de Vladimir Lênin, os quais estavam interessados em aprender sobre o ocultismo. A maioria destes leitores se conheciam entre si, organizam encontros e participavam de debates. Arkady Rovner afirma que estas pessoas viviam nas Bibliotecas (eram ratos de biblioteca). O próprio Alexandr Dugin continua sendo considerado como um extraordinário intelectual eclético, e o seu “ecletismo” é uma continuação da cultura ocultista dos tempos soviéticos.

O Círculo Iuzhinskii, que se tratava de um movimento característico dos últimos anos da União Soviética, era muito conhecido por efetuar a iniciação intelectual dos seus membros. Embora a maior parte dos integrantes sejam pessoas inteligentes e talentosas – afinal de contas, não era fácil de ler e entender as obras de Jakob Böhme – uma boa parcela dos seus membros era treinada de forma rigorosa, com o intuito de desenvolverem as suas habilidades críticas e analíticas. O próprio Dugin, por exemplo, era praticamente um autodidata: Ele não recebeu uma educação formal no Ensino Superior no campo das humanidades (o próprio Alexandr Dugin se educou sozinho, ele não precisava do auxílio de um professor). A obtenção do título de Doutorado, o qual permitiu que ele se tornasse em um professor de sociologia, permitiu que ele adquirisse uma premiação no ano de 2004, a qual foi concedida pelo Instituto de Direito de Rostov, localizado na cidade de Rostóvia do Dom, apesar de ela não ser uma das principais instituições acadêmicas da Rússia.

Embora outros intelectuais do Círculo Iuzhinskii tenham obtidos uma educação em instituições de Ensino Superior, a educação de alto nível da União Soviética, tristemente, não encorajava os seus alunos a realizarem questionamentos e análises críticas, e estes são os traços principais de uma educação de qualidade na área de Humanas, as quais podem ser encontradas nas instituições de ensino do mundo ocidental.   

Além do mais, havia uma diferença quanto ao nível de liberdade na busca do conhecimento, e isto pode ser comparado nas instituições de ensino dos últimos anos da União Soviética com as faculdades do mundo ocidental. Tais definições podem ser ilustradas através de exemplos, os quais demonstram quais conhecimentos eram proibidos pelo sistema de filtragem da Academia Ocidental: O estudo a respeito de discos voadores, na maioria das vezes não é levado a sério [e com razão!]. Por outro lado, a filtragem de conteúdos proibidos na ala acadêmica da União Soviética é ainda maior: Os autores esotéricos, além de se encontrarem na mesma categoria de discos voadores, também são comparados aos autores Adam Smith e Isaiah Berlin.

Um busto em homenagem ao genocida Vladimir Lênin, maçom e líder da Revolução Comunista na Rússia, pode ser encontrado na linha de Metrô Kolhtsevaia (localizada em Moscou).

Esta explicação demonstra a principal diferença quanto à aceitação de estudos esotéricos e ocultistas, tanto no Círculo Iuzhinskii, quanto na Rússia como um todo – e tal explanação faz uma comparação a respeito deste material de estudo nas instituições acadêmicas ocidentais. No ocidente, os escritores esotéricos e ocultistas não são levados a sério no meio acadêmico, enquanto que por outro lado, as suas obras – de certo modo – são apreciadas no cenário intelectual russo. Esta questão trata-se a respeito de uma moda – e é difícil de explicar de outra forma, o porquê do autor René Guénon não ser aceito nas notas de rodapé, principalmente em trabalhos acadêmicas divulgados no mundo ocidental, todavia, é possível encontrar citações de autores como Mircea Eliade e Frantz Fanon em estudos universitários – todavia, isto também se trata de algumas circunstâncias soviéticas: Vamos reduzir o treinamento e aumentar o rigorismo intelectual e as habilidades de formalizar críticas, como também, o Governo Russo decidiu abrir o seu leque de conhecimentos, chegando ao ponto de conceder abertura para certos conteúdos que foram rejeitados.

Levando-se em consideração os últimos anos do regime soviético, o Governo encorajou o surgimento de círculos intelectuais, como é o caso do Círculo Iuzhinskii, e determinou a natureza dos estudos abordados nestes grupos. Em contraste com as normas ocidentais, estes círculos demonstraram uma quantidade maior de talentos, demonstrando conhecimentos que eram compatíveis (e até mesmo, mais sectários), todavia, também demonstravam uma natureza eclética. Se tais círculos detinham barreiras mais altas, no que se refere aos indivíduos que seguiam as normas ocidentais, por outro lado, eles também apresentavam barreiras pequeniníssimas, no que tange a entrada de ideias, seja por questão de necessidade, ou seja por consequência da formação intelectual dos seus membros (os quais iniciaram os seus estudos no Círculo Iuzhinskii), ou pelas influências que essas pessoas receberam quando tiveram contato com este “conhecimento proibido” (as doutrinas esotéricas e gnósticas).

A Metafísica de Alexandr Dugin: O Tradicionalismo como um fenômeno ocidental.

O escritor mais importante que influenciou a mentalidade de Alexandr Dugin, cujas obras ele conheceu no Círculo Iuzhinskii, foi o filósofo René Guénon, e foi graças aos textos deste homem que Alexandr Dugin conseguiu entrar neste círculo de estudos – e ele também conheceu outros autores tradicionalistas dentro desta comunidade, como por exemplo, Julius Evola –, e vale salientar que, Vladimir Stepanov foi o responsável pelo ingresso de Alexandr Dugin neste grupo. Alexandr Dugin havia escrito em 2002 as suas considerações a respeito René Guénon: “Um dos homens mais importantes do século XX”. Os estudantes da Universidade Estatal de Moscou, os quais receberam as aulas de sociologia do Senhor Dugin, as quais abordavam os aspectos da sociedade russa (isto ocorreu em meados de 2009), encontraram cinco livros de René Guénon e quatro livros escritos por Julius Evola na lista de leitura do seu professor, em conjunto com outras obras de grande valor, as quais foram redigidas pelos escritores Émile Durkheim, Claude Lévi-Strauss e Jean Baudrillard.

René Guénon foi o fundador do movimento tradicionalista. A carreira inicial deste escritor na cidade de Paris, quando a França estava passando pela fase da belle époque (foi um período de cultura cosmopolita na história da Europa, que começou no fim do século XIX, com o final da Guerra Franco-Prussiana, em 1871, e durou até à eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914. A expressão também designa o clima intelectual e artístico do período em questão), foi marcada por atividades que ocorriam no ambiente esotérico daquela época. Quando René Guénon era jovem, ele entrou na sociedade secreta da Ordem Martinista, a qual era dirigida por Papus (Gérard Encausse). Esta sociedade era muito similar com as lojas maçônicas, e a Ordem Martinista derivava da Sociedade Teosófica (concebida por Helena Blavatsky), como também, este grupo desfrutou de uma boa reputação na França, inclusive, chegou a ser muito popular nos últimos anos da Rússia Imperial. Após o término da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), René Guénon decidiu se distanciar destes ambientes esotéricos, e ele havia se tornado um crítico severo do ocultismo nesta época, bem como, este escritor chegou a receber o patrocínio da Igreja Católica. No entanto, o Senhor Guénon continuou a desenvolver várias ideias de origem esotérica, as quais estavam vinculadas com a filosofia do perenialismo (este assunto será discutido nas próximas linhas), e a partir deste período, ele perdeu o seu patrocínio que estava sendo fornecido pelo Clero Católico. Posteriormente, René Guénon rejeitou o cristianismo contemporâneo, alegando que era uma “fraude” esotérica. As suas obras filosóficas de peso foram expressas em diversos livros, como também, é possível encontrar vários artigos de sua autoria, bem como, dos seus seguidores, no antigo jornal “Études traditionnelles”.

Retrato do escritor René Guénon (1886-1951). Tenho que admitir, pelo menos ele tinha um bigode estiloso.

Há três elementos cruciais no tradicionalismo. Se considerarmos estes fatores de forma individual, nenhum destes elementos serão considerados exclusivos em relação a filosofia tradicionalista, pois trata-se de uma combinação única. O primeiro elemento desta ideologia, o qual é difundido reiteradamente pelos integrantes desta corrente de pensamento, é o perenialismo. O perenialismo consiste na crença de uma primeira e única religião (Ur-religião), conhecida popularmente como “Tradição”, e foi a partir desta nomenclatura que surgiu o movimento Tradicionalista. Esta tradição perene é o tema central do esoterismo ocidental. O perenialismo tradicionalista recebeu influências dos escritores Marsilio Ficino (1433–1499) e Agostino Steuco (1497–1548), os quais viveram no período da Renascença, da mesma forma que, este pensamento não ficou restrito apenas em obras de caráter esotérico e ocultista, mas também pode ser encontrado em obras de escritores populares, e podemos citar como exemplo, o escritor Gottfried Wilhelm Leibniz (1646–1716).

O segundo elemento desta corrente de pensamento, consiste no pensamento de que o progresso não passa de uma ilusão, e de que a verdadeira dinâmica da evolução da história humana está indo em direção a um declínio inexorável. A modernidade é o estágio mais baixo deste declínio, e é nesta etapa em que a preservação da tradição estará completamente perdida. A filosofia tradicionalista é ferrenhamente anti-modernista. O terceiro elemento consiste na convicção de que alguma coisa pode ser feita para solucionar este problema, e há dois caminhos capazes de proporcionar esta “salvação”: (1) Seguir o caminho do esoterismo tradicional, dentro de uma estrutura exotérica tradicional (exotérica: diz-se dos ensinamentos e doutrinas que, nas escolas da Antiguidade grega, eram transmitidos em público), e esta solução é apresentada pelo escritor René Guénon; (2) Realizar atividades políticas espiritualmente embasadas – esta solução é apresentada pelo filósofo Julius Evola. René Guénon usava como modelo o regime de castas do sacerdócio brâmane, enquanto que por outro lado, Julius Evola utilizava como referência os guerreiros espirituais Xátrias. Alguns acadêmicos consideram Julius Evola como um fascista, mas este escritor nunca fez parte do Partido Fascista Italiano, e o próprio Julius Evola não considerava o fascismo como uma doutrina radical o suficiente, e ele acaba entrando em conflito com os defensores do fascismo.

Nos primórdios da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), René Guénon migrou-se para o Egito e se converteu ao Islã, e foi a partir desta estrutura exotérica que ele começou a estudar o esoterismo sufista. Entre os seguidores dos ensinamentos de René Guénon, nós podemos encontrar maçons franceses, sufistas europeus e direitistas da Itália e da Romênia (os quais também receberam como fonte de inspiração os escritos de Julius Evola). E após o término da Segunda Guerra Mundial, e tendo ocorrido a morte do filósofo René Guénon, estas correntes de pensamento acabaram entrando em divergência. Todavia, há poucas informações a respeito dos tradicionalistas maçons. Destarte, diversos grupos de tradicionalistas sufistas acabaram se tornando – apesar de não ser uma quantia consideravelmente grande – pessoas de grande destaque, tanto no cenário cultural, quanto na vida intelectual dos países da Europa, bem como, nos Estados Unidos da América, tendo em vista que estes pensadores possuem uma enorme importância. O Direitismo Tradicionalista desenvolvido na Itália, o qual surgiu em meados da década de 1970, em conjunto com os trabalhos literários de Julius Evola, tornaram-se a inspiração principal de certos ativistas militantes, os quais são os responsáveis por uma média de 80% dos ataques terroristas que ocorrem mensalmente.

Como se trata de uma filosofia anti-modernista, o tradicionalismo possui um forte apelo para o público que passou por experiências problemáticas com a modernidade. No Ocidente, esta filosofia recebeu um forte apelo de certos intelectuais, cujo entendimento a respeito da modernidade acabou fazendo com que estas pessoas tivessem um desencanto e uma alienação pela mesma (um sentimento amargo de desprezo). Quanto ao mundo islâmico, a sua filosofia tradicionalista obteve êxito na Turquia e no Irã, estes dois países tiveram uma relação problemática com o modernismo. A ideologia moderna do kemalismo (de origem nacionalista e iluminista) é considerada como uma ameaça ao passado histórico e cultural da Turquia. E no que se refere ao Irã, este país possui um sério problema com o regime monárquico dos Xás (o qual é considerado como modernista), pois ele representa uma oposição à cultura e a história recente do regime iraniano, como também, este país teve uma experiência desabonadora com as consequências negativas da Revolução Islâmica. E no que tange ao Mundo Árabe, esta região do mundo passou por uma experiência superficial com o modernismo, sendo assim, o tradicionalismo se tornou popular em pequenos círculos, principalmente entre a elite franco-marroquina, a qual enfrentou sérios problemas com a modernidade.

A União Soviética (URSS), de certa forma, entra neste conceito de modernidade, e a experiência russa com esta espécie de modernidade, certamente foi algo problemático [isto pode ser dito quanto à política de genocídio movida pelos Ditadores comunistas]. René Guénon condenou a modernidade, porque ela era culpada pela decadência da sacralidade, porque o modernismo está envolvido com o culto da ciência técnica e pela divinização de um progresso ilusório (ou seja, o modernismo seria uma religião cientificista). Em nenhum lugar do mundo houve uma campanha de guerra contra a sacralidade como foi o caso da União Soviética (URSS), tendo em vista que, o regime soviético era profundamente ateu, do mesmo modo que, a Rússia Comunista promoveu o avanço tanto do culto da ciência, quanto a idolatria pelo progresso material, além do mais, esta mesma União Soviética defendeu um culto pelo progresso que era, obviamente, ilusório. René Guénon condenou o materialismo, cuja doutrina era a base do mundo moderno; mas quanto ao ambiente da União Soviética, o materialismo não era um fator subjacente, o qual somente era visível para aqueles que observassem de forma cautelosa, como foi o caso da França (durante o período da Revolução Francesa de 1789, como também, durante o auge da belle époque), mas se tratava de uma cosmovisão adotada, de forma oficial, em vários países do mundo [ao longo do século XX, as ideologias mundanas do capitalismo, do socialismo e o liberalismo dominavam a maior parte do cenário geopolítico].

Em um dos seus livros mais importantes, O Reino da Quantidade [The Reign of Quantity], René Guénon fez um contraste ao enfatizar o conceito “moderno” sobre a quantidade, a qual caminha em direção à atomização, e por conseguinte, enfatizou o conceito “tradicional” de qualidade, e tal conceito é compreendido em um sentido metafisico. A quantidade (é avaliada em conformidade com o seu sentido metafísico, portanto, ela não é classificada em relação a sua abundância) ao invés da qualidade, era um elemento característico da vida soviética, caso efetuarmos uma comparação honesta com os outros regimes políticos que estavam em vigor século XX.     

Um dos pontos principais do tradicionalismo foi a sua condenação contra a modernidade, e este fator gera um forte apelo. O Tradicionalismo nunca obteve uma grandiosa repercussão nos países ocidentais, porque não há uma forte correspondência entre o conceito de “modernidade” concebido por René Guénon, em comparação com a visão de “modernidade” adotada pela população ocidental, sendo assim, a ideologia do Senhor Guénon acaba se tornando em uma caricatura. Porém, para aquelas pessoas que tiveram uma experiência com a “modernidade” do regime soviético [como é o caso do filósofo Alexandr Dugin], a filosofia do Tradicionalismo acaba se tornando em uma ferramenta valiosa para analisar os fatos da realidade com precisão.

XXIII - A FILOSOFIA DE UM SATANISTA DISSIDENTE: O CASO DE ALEXANDR DUGIN – PARTE 03

Fotografia do filósofo Alexandr Dugin no seu gabinete de pesquisas. No fundo da imagem, podemos encontrar o símbolo satânico da Estrela do Caos (pintada de verde), bem como, há um retrato do maçom Vladimir Putin no lado direito da foto.

A filosofia do tradicionalismo na Rússia segue duas linhas de pensamento, uma incomum (em termos internacionais) a qual é defendida por Alexandr Dugin, e uma segunda corrente de pensamento mais comum, a qual foi concebida pelos escritores Iurii Stefanov (1939–2001) e Artur (Arsenii) Medvedev. A sua corrente intelectual foi desenvolvida após a queda do regime soviético, assim sendo, ela não foi influenciada pelo ambiente ocultista da União Soviética. As diferenças entre estas duas linhas de pensamento possui um caráter instrutivo (educacional).

Stefanov descobriu as obras de René Guénon através da Biblioteca de Idiomas Estrangeiros, e neste mesmo sentido, Stepanov também descobriu as obras deste autor na Biblioteca de Vladimir Lênin, mas este homem era um tradutor de reputação ilibada, e não fazia parte de grupos de dissidentes políticos, e tampouco era um membro do Círculo Iuzhinskii. Após o colapso do Governo Soviético em 1991, Stefanov publicou diversos artigos a respeito de René Guénon no jornal “Questões Filosóficas” (Voprosy filosofii), que se tratava de um jornal filosófico sério, o qual era publicado pela Academia de Ciências da Rússia, e este jornal contava com um número altíssimo de leitores, em comparação com os outros jornais russos. Os intelectuais que liam este jornal constantemente, começaram a demonstrar interesse pelo Tradicionalismo, nisto podemos incluir o Senhor Artur Medvedev, um jovem historiador formado na Universidade Estatal Russa de Humanidades. E após a morte de Stefanov, Artur Medvedev se tornou um dos maiores defensores do tradicionalismo na Rússia (embora ele não fizesse parte da política).

As interpretações acerca do livro “A Montanha Mágica” (uma obra de romance escrita em 1924 pelo autor Thomas Mann) era o foco principal dos russos tradicionalistas (os quais não estavam envolvidos com o cenário político), e os tradicionalistas seguiam o mesmo padrão estabelecido nos países ocidentais, haja vista que, o filósofo René Guénon fundou o seu jornal Études traditionnelles na França, e este veículo de comunicação foi instrumentalizado para desenvolver a filosofia do tradicionalismo, e diversas nações ocidentais começaram a fundar jornais defendendo esta cosmovisão, e estes países já haviam adotado a filosofia tradicionalista nas suas respectivas culturas.

A obra “A Montanha Mágica” contém a tradução de diversos textos tradicionalistas clássicos (se efetuarmos uma comparação com as outras obras tradicionalistas que estavam em vigor nos países ocidentais), e esta obra engloba a tradução de autores espiritualistas, os quais não faziam parte da intelectualidade tradicionalista, como por exemplo, o escritor Mullah Sadra, como também, apresentava novos artigos e análises de livros. A maior parte dos artigos foram redigidos por escritores russos ou pessoas (estrangeiras) que dominavam o idioma russo, e que defendiam o pensamento tradicionalista, mas a Montanha Mágica também apresenta traduções de escritores ocidentais tradicionalistas da modernidade, perfazendo uma conexão entre o tradicionalismo russo, em comparação com as suas vertentes estrangeiras.

Estima-se que Artur Medvedev tenha publicado obras de mais de 200 autores tradicionalistas ao longo da sua vida. Este homem, na maioria das vezes, não aceitava a publicação de artigos puramente políticos, todavia, ele já chegou a publicar alguns textos escritos por Golovin, assim como, permitiu a publicação de textos escritos por Dzhemal e Alexandr Dugin.

Aleksandr Dugin (do lado esquerdo) ao lado de Geydar Dzhemal. Geydar Dzhemal é o fundador e o Presidente do Comitê Islâmico da Rússia.

O círculo tradicionalista que atua fora da política, cujas ideias são baseadas nos textos da Montanha Mágica, se assemelha muito ao modelo ocidental, no que diz respeito ao estilo de pessoa que contribui com os seus trabalhos, embora exista uma forte ênfase, um tanto incomum, em obras escritas por poetas e acadêmicos, e provavelmente, isto é um resultado decorrente das ideias que permeiam a vida intelectual na Rússia (como foi dito nos tópicos anteriores, o meio acadêmico da Rússia possuía uma barreira frágil, a qual era conivente com a propagação de filosofias pagãs e esotéricas). E seguindo os mesmos caminhos dos tradicionalistas ocidentais (os quais não participavam do cenário político), a maioria dos autores da Montanha Mágica também publicavam livros sobre outros assuntos, os quais não tinham nenhum vínculo com o pensamento tradicionalista, mas estas obras refletiam a cosmovisão do tradicionalismo.

Com a queda do regime soviético, o pensamento tradicionalista conseguiu florescer na mesma proporção que o cenário acadêmico ocidental. No entanto, o círculo da Montanha Mágica se difere do tradicionalismo ocidental, pois este ambiente não está associado com a ordem sufista e tampouco com alguma espécie de comunidade espiritual específica. No ocidente, a maioria destes grupos tradicionalistas seguem o exemplo de René Guénon, e estas pessoas buscam combinar os seus interesses intelectuais com as atividades espirituais, e isto ocorre frequentemente com a Ordem Sufista, bem como, tal pensamento acaba se materializando na filosofia de certas lojas maçônicas. Mas isto não se aplica em nenhuma vertente do tradicionalismo russo, a qual esteja vinculada com a Montanha Mágica ou com o pensamento teórico de Alexandr Dugin. Alguns tradicionalistas russos se convertem ao Islã com o passar dos anos, e a maioria deles se aproximaram do movimento xiita, ao invés de se aproximarem da vertente sunita, e isto é uma consequência da influência da filosofia de Alexandr Dugin, a qual foi desenvolvida no Círculo Iuzhinskii. Vale mencionar que o próprio Geydar Dzhemal é um xiita.

Tanto Alexandr Dugin, quanto Artur Medvedev, explicam as principais diferenças entre o Tradicionalismo Russo com o Tradicionalismo Ocidental, com base nos fundamentos da Ortodoxia Russa. De acordo com os relatos de Artur Medvedev, Stefanov estava interessado nos estudos da Cabala Judaica e do Gnosticismo, mas ele sempre se considerava como um cristão ortodoxo. De forma muito similar, após Artur Medvedev entrar em contato com as obras de René Guénon e Stefanov, ele começou a desenvolver a sua fé na Ortodoxia Cristã, e isto foi uma consequência dos seus estudos e contatos espirituais. Alexandr Dugin seguia a espiritualidade da Ortodoxia Cristã, embora ele fosse um velho seguidor do rito Edinoverie (é um acordo entre certas comunidades Russas de Velhos Crentes e a Igreja Ortodoxa Russa oficial, pelo qual tais comunidades são tratadas como parte do sistema normativo da Igreja, mantendo seus próprios ritos. Assim, eles são frequentemente designados "Velhos Ritualistas", em oposição a "Velhos Crentes"). Ele alega no seu livro “A Metafísica do Gospel”, o fato de que René Guénon havia rejeitado o catolicismo ocidental, e este autor perenialista detestava essa forma cristianismo. O maçom Alexandr Dugin afirma que René Guénon estava correto em rejeitar o catolicismo, contudo, ele estava equivocado em desprezar a Ortodoxia Oriental, da qual ele [Guénon] tinha pouco conhecimento. A doutrina da Ortodoxia, ao contrário do Catolicismo, nunca perdeu a sua validade iniciática, a qual continua sendo considerada como uma tradição válida, na qual os tradicionalistas podem confiar.

Muçulmanos do Quirguistão orando de frente à uma estátua do líder revolucionário Vladimir Lênin (um homem que não acreditava em Deus, era comunista e participava de uma loja maçônica). Esta estátua se encontra na cidade de Bishkek.

A ênfase direcionada à Ortodoxia Russa é o principal ponto de convergência onde as duas linhas de pensamento do tradicionalismo russo se diferem da filosofia ocidental, e a explanação a respeito deste fenômeno é de origem russa (ao invés de soviético). Tal raciocínio pode ser sugerido em detrimento de um fator comum, o qual está presente tanto no tradicionalismo oriundo dos últimos anos da União Soviética (o qual foi absorvido por Alexandr Dugin e pelos membros do Círculo Iuzhinskii), quanto nas doutrinas tradicionalistas divulgadas pelo livro da Montanha Mágica, as quais surgiram após o fim do Governo Soviético, bem como, podemos incluir a presença de influências externas (as quais não estão presentes na Rússia). O Sufismo Tradicionalista é praticamente desconhecido na Turquia, onde a sua ausência é justificada em razão da enorme abundância de ordens sufistas (as quais não seguem a doutrina tradicionalista) existentes neste país.

Seguindo este mesmo caminho, o Sufismo Tradicionalista também é desconhecido no Irã, porque este país possui uma abordagem histórica diferente quanto ao sufismo, haja vista que, é possível encontrar inúmeras correntes de islamismo esotérico na República Islâmica do Irã. Quanto aos países ocidentais, as seitas católicas alternativas somente conseguiram atrair uma pequena quantia de tradicionalistas [nós podemos incluir neste grupo os seguidores da doutrina de Marcel Lefebvre], da mesma forma que, as seitas protestantes alternativas não foram capazes de atrair a atenção de ninguém. A maioria dos tradicionalistas no Ocidente se converteram ao cristianismo, ao invés de seguirem o sufismo, mas eles aderiram à Ortodoxia Grega e Russa. O escritor Jean Biès (um tradicionalista cristão francês) apresentou os mesmos argumentos do filósofo Alexandr Dugin, e o seu pensamento foi a fonte originária da primeira versão do livro “As Metafísicas do Gospel” (esta obra foi escrita por Alexandr Dugin). Esta implicação fortalece o fato de que, os tradicionalistas ocidentais criaram ordens sufistas tradicionalistas, porque eles não conseguiram encontrar uma prática religiosa preexistente, a qual pudesse satisfazer os seus desejos, todavia, quando já existe uma prática religiosa esotérica que atenda aos seus desejos – como pode ser encontrado em países como a Turquia, República Islâmica do Irã e até mesmo na Rússia – esta necessidade acaba desaparecendo. Esta substituição da Ortodoxia Russa pelo Sufismo, acaba sendo um reflexo das condições [espirituais e culturais] da Rússia.

O eurasianismo de Alexandr Dugin como um fenômeno pós-soviético.

O Tradicionalismo é uma filosofia de origem ocidental, mas a sua ênfase – um tanto incomum – na Ortodoxia Russa, é de origem plenamente russa. O círculo da Montanha Mágica surgiu após o colapso da União Soviética, e os seus elementos são similares com os fundamentos do Tradicionalismo Ocidental. O Tradicionalismo de Alexandr Dugin apresenta uma natureza diferente destes padrões, e reflete as características filosóficas do Círculo Iuzhinskii, o qual surgiu nos últimos anos do Governo Soviético.

A diferença entre o tradicionalismo de Alexandr Dugin com a corrente de pensamento ocidental, pode ser encontrada em um livro publicado em 2002, cujo título é “Filosofiia traditsionalizma”. No primeiro capítulo deste livro, Alexandr Dugin afirma que René Guénon conseguiu desenvolver uma espécie de linguagem, conhecida como “meta linguagem” – de fato, o pensamento teórico de Alexandr Dugin não utiliza este termo, e isto pode ser considerado como uma forma de dialética. O Senhor Dugin afirma mais uma vez que, a diferença entre os conceitos de modernidade e tradição para René Guénon, é tão importante quanto a diferença entre os conceitos de “trabalho” e “capital” para o pensador Karl Marx (maçom), mas tal diferença consegue ser mais radical, e ainda mais importante.

A dialética de René Guénon não deve ser utilizada apenas de forma repetida, e o próprio filósofo Alexandr Dugin criticava firmemente os tradicionalistas ocidentais, porque eles simplesmente repetiam os pensamentos de René Guénon, e tais elucubrações apresentavam poucas diferenças em comparação com o autor original, e o Senhor Dugin encarava este comportamento como uma espécie de “hobby intelectual” (e chegava a comparar esta conduta com a de um colecionador de selos), ou uma forma de sadomasoquismo. A propósito, o estilo de escrita do Senhor Alexandr Dugin demonstrava uma forma de táticas de choque literário, as quais podem ser encontradas nos textos publicados por Iurii Mamleev, os quais Rovner atribuía ao pensador Gurdjieff.

O escritor Alexandr Dugin defende, ao invés disso, uma teoria que ele denomina como “pós-guenonianismo”, o qual consiste na aplicação da dialética de René Guénon, com o intuito de alterar as circunstâncias do desenvolvimento, pois o uso desta tática de dialética é extremamente necessária, uma vez que: “O mundo moderno está se degradando. E este conjunto de anomalias tende a ir de mal a pior”. Este entendimento se encaixa no seguinte exemplo: “Dentro destes círculos, é possível encontrar pessoas alegando que, o comunismo chinês ou o modelo soviético possuem mais elementos vinculados à tradição (entretanto, tal compreensão é completamente paradoxal e contraditória) em comparação com qualquer espécie de teologia protestante (evangélica)”. Segundo o pensamento de Alexandr Dugin, a essência do pós-guenonianismo se resume nisso:

“Todos os eventos que circundam a nossa realidade (a desvalorização do rublo, os conflitos militares, a resignação do governo e as novas descobertas da arqueologia) são o resultado do esforço entre dois campos opostos. De um lado: Podemos encontrar uma pequena comunidade pós-guenoniana, praticamente inexistente, como se fosse um pequeno grão de areia no deserto. Do outro lado: podemos encontrar uma gigantesca comunidade liberal, a qual representa o idioma da modernidade, e este polo anseia pelo domínio global”.

E como resultado deste pensamento, chegamos na seguinte conclusão:

“A implementação de um programa pós-guenoniano será o nosso principal desafio em escala nacional, social e cultural. Nós temos apenas um autor, cujas obras nós DEVEMOS estudar: E o nome dele é René Guénon. Nós temos apenas um objetivo: Entender o que ele queria dizer. O nosso pensamento se baseia nas teorias dele, a linguagem dele é a nossa linguagem também. Sem isso, qualquer mudança no governo, bem como, qualquer desastre ou mudança de ordem social (independentemente se for algo positivo), são consideradas insignificantes no plano metafísico, porque sem a corrente de pensamento do pós-guenonianismo não haverá nenhuma espiritualidade, não haverá justiça social, não existirá a vida, e não restará praticamente nada”.

No Brasil, uma das maiores organizações responsáveis por defender a teoria do Eurasianismo e da Quarta Teoria Política (a qual foi concebida por Alexandr Dugin e outros autores esotéricos da Rússia) é a Nova Resistência. Este grupo é dirigido pelo Secretário Geral Raphael Machado, um antigo defensor da Supremacia Branca, como também, há suspeitas de que durante a juventude, o Senhor Raphael Machado foi um integrante da Ordem Demolay (uma organização maçônica e cabalística dedicada aos jovens).

O principal veículo responsável pela disseminação do “programa pós-guenoniano” é o Eurasianismo. O pensamento eurasiano foi desenvolvido originalmente em Praga, Berlin e Paris na década de 1920, e esta teoria foi organizada por emigrantes russos que compunham o meio intelectual, e houve a participação do notável geógrafo Petr Savitskii, o linguista Prince Nikolai Trubetskoi e o filósofo jurídico Nikolai Alekseev, e a mentalidade destes homens teve como influência a Eslavofilia e o Pan-Eslavismo do século XIX. Os eslavófilos são definidos pela sua identidade eslava em contraste com os outros grupos étnicos da Europa, este grupo enfatiza o papel da religião eslava e a solidariedade social, em contraposição à racionalidade seca e a decadência moral da Europa, e a filosofia destes intelectuais era baseada nas críticas românticas do início da modernidade. Os eurasianos do início da década de 1920 ampliaram as suas críticas em relação à Europa, deste modo, eles trocaram os Eslavos pela Eurásia, e este conceito passou a definir a Rússia e os povos do estepe da Eurásia (região relativamente plana, árida e calcária, com essa vegetação, situada na orla de regiões desérticas, como no Sul da antiga URSS., no Norte da Europa, na Ásia, na África, no Oeste americano e nos pampas sul-americanos).

Todavia, Alexandr Dugin alterou a definição da Eurásia, e este conceito inédito estava em harmonia com os trabalhos de dois intelectuais (que curiosamente, não eram de origem russa), cujos textos foram desenvolvidos em meados da Primeira Guerra e da Segunda Guerra Mundial, estes autores eram Halford John Mackinder (um geógrafo britânico) e Karl Ernst Haushofer (um teórico geopolítico de origem alemã), e a partir dessa influência, Alexandr Dugin considerou que o “Coração da Eurásia” seria composto por uma aliança entre a Rússia e a Alemanha, com o intuito de combater o “Mundo Atlântico” (composto pelas nações ocidentais), o qual era composto por nações marítimas, que estavam desenvolvendo relações de livre comércio nas suas economias locais, como também, promoviam políticas de liberalismo democrático.

A filosofia tradicionalista de Alexandr Dugin possui um alicerce na Ortodoxia Russa, e esta combinação se encaixou perfeitamente no modelo Atlântico-Eurasiano. A Eurásia, segundo as definições de Mackinder e Haushofer, seria liderada pela Rússia, e a mesma seria identificada pela tradição e pela sacralidade, e tais elementos seriam responsáveis pela construção da concepção originária de Eslavofilia, e este conceito que define, de forma exata, a identidade Eslava. O Mundo Atlântico, ao contrário, seria identificado pelo seu declínio, pela modernidade e pela ausência da espiritualidade, e estes elementos fortalecem o entendimento dos seguidores do movimento da Eslavofilia a respeito do “outro” [os oponentes do plano político da Eurásia], os quais são identificados pela sua racionalidade seca e pela sua decadência moral. O resultado desta combinação de ideias, acabou desembocando na criação do livro “Os Fundamentos da Geopolítica”, o qual foi redigido pelo escritor Alexandr Dugin em 1997, e tal obra foi responsável por popularizar a imagem do escritor. Esta mesma revisão geopolítica a respeito do Tradicionalismo, compõe as raízes básicas do Movimento Eurasiano, além do mais, esta ideologia chegou a ser modificada, intencionalmente (de forma oportunista e estratégica), com o objetivo de se enquadrar com o posicionamento político da “Nova Direita”, a qual é representada pelo filósofo francês Alain de Benoist (um dos maiores críticos do liberalismo).

Uma das razões pela qual a obra “Os Fundamentos da Geopolítica” e o pensamento eurasiano de Alexandr Dugin conseguiram obter tanto sucesso na atualidade, consiste no fato de que, a oposição existente entre o Bloco Eurasiano e o Mundo Atlântico, reflete muito bem os modelos (políticos, religiosos e militares) tanto da Rússia pré-revolucionária, quanto da Rússia dos tempos soviéticos. A identificação da América [os Estados Unidos] como a representante da modernidade, enquanto que por outro lado, a Rússia seria o maior adversário do povo americano, representa muito bem uma continuação do cenário da Guerra Fria. O bloco Eurasiano seria uma continuação do antigo bloco comunista da União Soviética e do Pacto de Varsóvia, contudo, tal cenário foi modificado um pouco por Alexandr Dugin, pois ele incluiu a República Islâmica do Irã e a Turquia como aliados da Rússia, todavia, tal mudança feita pelo intelectual Alexandr Dugin, na verdade, segue uma tendência muito antiga, tendo em vista que, os maiores líderes do Governo da Rússia, como por exemplo, Catarina II e Josef Stalin (ambos tinham conexões com as sociedades secretas), consideravam estes dois países (a Turquia e o Irã) como dois aliados naturais da esfera de influência da Rússia.

A ideologia eurasianista fornece – para aquele grupo de pessoas que têm interesse – uma explicação política quanto a um modelo de confrontação, o qual perdeu a sua essência original, e esta justificativa nasceu durantes os tempos da União Soviética (URSS). Além do mais, tal padrão se adaptou muito bem às condições que surgiram após o fim da União Soviética, porque ela se baseia diretamente no tradicionalismo guenoniano, e esta filosofia crê na existência de uma tradição perenialista primária, denominada como Ur-religião (tal crença, segundo esta teoria, sempre existiu desde o começo da humanidade). Tal pensamento é a base primordial do pluralismo religioso, e o pluralismo religioso floresceu fortemente com a queda da União Soviética (da mesma forma como a Maçonaria). Uma das modalidades de nacionalismo mais populares da Rússia, sempre se baseou, ou utilizou como fonte de inspiração, a Ortodoxia Russa. Todavia, esta corrente de pensamento exclui a população russa que não compõe a Igreja Ortodoxa, e esta característica facilita a fragmentação do conjunto político – e obviamente, os nacionalistas não desejam que tamanha desgraça aconteça. Contudo, o perenialismo tradicionalista fornece uma solução. Baseando-se em uma “verdade” perene comum, Alexandr Dugin consegue facilmente incluir judeus e muçulmanos (e ele de fato faz isso) dentro do Movimento Eurasiano, como também, propõe uma união entre a Igreja Ortodoxa (controlada pela KGB e pela Maçonaria russa) com as nações muçulmanas, bem como, propõe uma união entre as antigas repúblicas soviéticas e os países vizinhos dessas regiões, como por exemplo, a Turquia e a República Islâmica do Irã. A aproximação da Eurásia com os judeus é um tanto complexa, o movimento eurasiano acolhe os judeus “tradicionais”, enquanto exclui os judeus “cosmopolitas”, e logicamente, o discurso antissemita é usado contra os judeus globalistas.

A obra “Os fundamentos da Geopolítica: O Destino Geopolítico da Rússia” escrito originalmente por Alexandr Dugin, já recebeu uma tradução em inglês.

Toda esta conjuntura ideológica e cultural explica a conexão entre o Movimento da Eurásia com o Grande Mufti Talgat Taj al-Din, o Xeique Islâmico de toda a Rússia Europeia e da Sibéria. É coerente mencionar que, durante o Reinado de Catarina II na Rússia, este país começou a ser muito tolerante e amigável com a população islâmica em 1789, e posteriormente, no ano de 1942, durante a Ditadura de Josef Stalin na União Soviética, a Rússia voltou a ter boas relações com a comunidade islâmica do seu país. Algumas interpretações islâmicas do acadêmico Talgat Taj al-Din al-Subki possuem uma forte aproximação com o perenialismo, e tal influência decorre de motivações políticas. Ele sugeriu em 1992, por exemplo, que o culto da etnia tártara (um segmento pré-islâmico) pelo deus Tengri (Tengriianstvo) deveria ser considerado como uma das primeiras formas de monoteísmo, e este pensamento foi de extrema relevância para a construção de uma mesquita em 1998, a qual foi adornada com vitrais que continham os símbolos da cruz e da estrela de Davi.

Outros motivos que justificam a participação de Talgat Taj al-Din no Movimento Eurasiano, inclui a classificação da doutrina Salafista (a qual ele denomina como “wahabismo satânico) como uma corrente modernista, e este entendimento também é compartilhado por Alexandr Dugin e outros tradicionalistas, do mesmo modo que, o sentimento antiamericano é compartilhado tanto por Alexandr Dugin, quanto por Talgat Taj al-Din. Após a intervenção militar empreendida pelos Estados Unidos no Iraque (a qual ocorreu em 2003), Talgat Taj al-Din afirmou que a resistência dos muçulmanos contra a invasão americana pode ser compreendida como uma jihad (uma guerra santa), portanto, a guerra era considerada como um dever religioso. Este pensamento provocou uma certa preocupação por parte do Kremlin, e em decorrência das suas declarações, os russos decidiram – temporariamente – boicotar a sua narrativa (a qual pregava o fundamentalismo islâmico).

Uma característica adicional presente na doutrina eurasiana de Alexandr Dugin é o pensamento apocalíptico, o qual atende às condições sociais e políticas, as quais surgiram com o fim da União Soviética. Todos os tradicionalistas são apocalípticos em algum sentido, porque eles entendem que o declínio moral traçado pela modernidade é um caminho irreversível, e este declínio seria o sinal de novo ciclo. Os textos produzidos por Alexandr Dugin (em combinação com os seus pronunciamentos apresentados na Imprensa), todavia, possuem uma forte ênfase incomum no apocalipse, do mesmo modo que, nós podemos perceber este detalhe no título do seu antigo programa de rádio “Finis Mundi” (o qual era muito popular em 1997), e este título retrata muito bem essa visão apocalíptica. Contudo, as razões por trás disso não são muito claras, mas talvez existe uma relação com a história traumática da Rússia desde a queda da União Soviética. Como Alexandr Dugin escreveu no seu livro “Os Fundamentos da Geopolítica”: “Estes eventos são difíceis de compreender, ao menos que sejam interpretados com base nos sinais dos fins dos tempos, os quais anunciam a chegada do apocalipse”.

Conclusão...

As opiniões públicas de Alexandr Dugin podem ser consideradas ordinárias, mas elas são embasadas em posições políticas extraordinárias, as quais derivam da comunidade intelectual do mundo ocidental, e estas teorias foram modificadas posteriormente com base nas condições culturais da Rússia (após a queda da URSS), todavia, ela apresenta características que refletem o cenário ocultista dissidente dos tempos da União Soviética. O cenário ocultista dissidente, o qual surgiu nos últimos anos da União Soviética, produziu o ambiente de estudos do Círculo Iuzhinskii, no qual o jovem Alexandr Dugin estudava uma variedade extraordinárias de obras ocultistas e ecléticas de origem ocidental, incluindo autores como René Guénon e Julius Evola. O preparo intelectual dos membros do Círculo Iuzhinskii, fez com que estes autores (esotéricos, maçons e ocultistas) se tornassem mais aceitáveis no ambiente acadêmico oriental, em contraste com os países ocidentais, da mesma forma que, a visão crítica a respeito da modernidade, a qual foi concebida nos laboratórios de engenharia social da União Soviética, tornou-se no principal fator que atraiu a atenção deste público.

Após o colapso da União Soviética (URSS), houve a disponibilidade de um grandioso leque de materiais de pesquisa, e este fator favoreceu o aumento da quantidade de estudiosos neste país, desta forma, o tradicionalismo desenvolvido por Alexandr Dugin após o fim da União Soviética, o qual proporcionou a criação do Eurasianismo Pós-Guenoniano, carregava consigo alguns elementos da Rússia pré-revolucionária, como por exemplo, a teoria do eurasianismo concebida na década de 1920, a qual fora proporcionada por emigrantes (eslavos) e pela prática da Ortodoxia Russa. Assim sendo, o resultado desses fatores ideológicos e culturais foram ajustados ao ambiente da Rússia pós-soviética, o qual traçou a divisão do mundo entre os blocos Eurasiano e o bloco Atlantista, e tal pensamento reflete o cenário bélico e político dos tempos da Guerra Fria.

Obviamente, a teoria desenvolvida por Alexandr Dugin é um reflexo, um tanto alternativo, do ambiente cultural da União Soviética: E nós podemos visualizar este detalhe, baseando-se na forma como este autor atribui poder para as suas ideias. Na primeira vez em que o autor original deste texto se encontrou – pessoalmente – com Alexandr Dugin, o mesmo havia descrito René Guénon como uma “versão recém-descoberta de Karl Marx”, cujas ideias foram absorvidas pelo historiador francês René Alleau. O marxismo soviético deu corpo ao poder da ideia (no que diz respeito à formulação da nova corrente de pensamento do eurasianismo), embora não fosse da maneira que esta ideologia inicialmente pensava (haja vista que, os intelectuais marxistas defendiam uma ideologia essencialmente materialista e ateísta, e não defendiam a concepção de uma nova ideologia espiritualista pagã). O ideólogo Alexandr Dugin acreditava no potencial de outra ideia, ele acreditava firmemente na potencialidade de uma análise correta, a qual não contava com um paralelo [uma base ou uma fonte de comparação] fora da Rússia, no entanto, o seu pensamento estava repleto de sinais remanescentes dos tempos da União Soviética (URSS).

XXIV – O DESEJO DE ALEXANDER DUGIN EM DESTRUIR A IGREJA CATÓLICA E ORGANIZAR ASSASSINATOS

      “A tradição da Cabala é um dos maiores feitos da espiritualidade humana” (DUGIN, Alexandr). Ao fundo da imagem, podemos notar a presença de um martelo soviético em cima de um globo terrestre, enquanto o Senhor Alexandr Dugin ministra uma palestra a respeito da sua teoria eurasianista.

Recentemente, muita coisa foi dita a respeito do filósofo Alexandr Dugin, um homem cuja ideologia combina elementos existentes no fascismo, no comunismo e principalmente no nacionalismo russo.

Como consequência deste coquetel ideológico, o qual desembocou na criação da ideologia eurasiana, o Senhor Alexandr Dugin foi capaz de atrair pessoas de diversos espectros ideológicos. O seu antiliberalismo radical atrai a atenção tanto da Direita, quanto da Esquerda, e este pensamento é muito similar com a ideologia presente na Rússia do maçom Vladimir Putin, pois o eurasianismo promove uma visão antiocidental. É notório o fato de que Alexandr Dugin possui apoiadores no campo da extrema-esquerda, isso não é algo surpreendente, uma vez que, este homem foi um dos principais fundadores do Partido Nacional-Bolchevique, e esta associação política fazia uso do símbolo da foice e do martelo (esta simbologia faz parte tanto do comunismo, quanto da maçonaria), e estes ícones foram estampados na bandeira do partido de forma muito similar com a bandeira do Partido Nazista.

No entanto, é difícil de entender o motivo de existir tantos católicos e conservadores nos países ocidentais que apoiam este homem, e algumas dessas pessoas estão defendendo a campanha de terrorismo promovida pelo Governo da Rússia, porque de fato, o discurso de Alexandr Dugin presente nas suas obras apoia esta visão geopolítica.

Alexandr Dugin deseja DESTRUIR a Igreja Católica através do fortalecimento da Maçonaria polonesa.

Que tal averiguarmos alguns discursos proferidos por Alexandr Dugin? No dia 02 de agosto de 2021, o website geopolitika.ru (o qual pode ser encontrado no perfil de Alexandr Dugin no Facebook, como um dos websites que pertencem a este homem) publicou uma entrevista feita pelo ideólogo russo em Moscou, a qual ocorreu no mês de Março de 1998, e tal entrevista foi feita pelo jornalista polonês Grzegorz Górny, e em seguida, os textos dos diálogos foram traduzidos para o idioma espanhol pelo Senhor Juan Gabriel Caro Rivera, um dos principais contribuidores do website esquerdista Rebelion.org. Os apontamentos feitos por Alexandr Dugin nesta entrevista são extremamente invasivos. Vamos visualizar alguns comentários feitos por este filósofo:

“O catolicismo precisa ser destruído por dentro, e é por este motivo que nós precisamos fortalecer a maçonaria polonesa, nós precisamos apoiar certos movimentos leigos decadentes, promover a heterodoxia e o cristianismo antipapista. O catolicismo nunca poderá ser absorvido em nossa tradição, isto somente poderá acontecer caso esta religião assuma um caráter nacionalista e antipapista. Se a Polônia tivesse lojas maçônicas como a Golden Dawn irlandesa, a qual contava com líderes como William Butler Yeats e Maud Gonne, que por sinal, eram católicos, mas também eram ocultistas fanáticos e ambos se inspiraram na cultura celta, aí sim, poderia existir uma salvação para o catolicismo polonês. Algumas pessoas seriam capazes de derrubar o catolicismo por dentro [através de uma infiltração] e reorienta-lo, com o intuito de que esta religião se torne algo mais heterodoxo e até mesmo mais esotérica. Os meus amigos na Polônia me informaram que todos os seus grupos possuem conexões com a filosofia da Thelema e as ideias de Aleister Crowley [um famoso maçom satanista]”.

Agora imagine se alguém dissesse em destruir o catolicismo através do fortalecimento da maçonaria e do ocultismo em um país católico como a Polônia. Mas quando Alexandr Dugin, um russo nacionalista e antiliberal, o qual apoia a invasão militar da Rússia de Vladimir Putin (maçom) contra a Ucrânia, afirma algo neste sentido, certos grupos de Direita insistem em apoiar este homem. Além do mais, Aleister Crowley, o qual é mencionado como um exemplo pelo próprio Alexandr Dugin, é considerado como o “fundador do satanismo moderno”, e este homem era extremamente obcecado por ocultismo e magia negra, todavia, há muitos conservadores imbecis que apoiam o suposto “conservadorismo” russo.

Uma das referências intelectuais de Alexandr Dugin: O fundador da Cheka (o primeiro sistema de espionagem da União Soviética) leninista.

Destarte, outro apontamento foi realizado por Alexandr Dugin na entrevista supramencionada, e vale a pena inserir esta passagem neste artigo: “Eu gosto de todas as correntes anticatólicas na Polônia: Desde a Maçonaria até os ocultistas poloneses, como por exemplo, Jan Potocki, Hoene-Wroński, Mienżyński e Dzerjinski”. Como pode ser visualizado nos últimos apontamentos realizados nesta entrevista, os últimos dois nomes mencionados por Alexandr Dugin pertencem a dois militantes comunistas. Félix Dzerjinski foi o fundador do sistema de espionagem leninista da Cheka (além do mais, o próprio Félix Dzerjinski era um membro da Ordem dos Cavaleiros Templários da Rússia), a Cheka era um temível sistema de policiamento político, o qual fora responsável por matar e torturar diversas pessoas na Rússia, e este massacre era feito por motivos políticos. Wiesław Mienżyński era o Presidente da OGPU, a polícia secreta de Josef Stalin (outro Ditador maçom), e este sistema de espionagem era o sucessor da Cheka, como também, foi o antecessor da NKVD (a qual também foi concebida por Josef Stalin), e esta organização foi responsável pela perpetração de diversos crimes contra a humanidade, como por exemplo, o massacre de 22.000 poloneses na região de Katyn em 1940.

Alexandr Dugin parabeniza o Partido Bolchevique e líderes como Vladimir Lênin e Josef Stalin.

No decorrer desta mesma entrevista, Alexandr Dugin diz o seguinte: “Eu espero que a Polônia possa colaborar com as forças do Eurasianismo, através de uma síntese entre a Extrema-Esquerda e a Extrema-Direita”. Coincidentemente, estes dois grupos (tanto a extrema-direita, quanto a extrema-esquerda) são duas zonas de influência da propaganda do Kremlin (a qual é veiculada pelos seus mecanismos de divulgação, como por exemplo, a Russia TV/RT TV, Sputnik News, Global Research e Infowars), e a mídia russa tenta atrair seguidores para o seu movimento, e esta propaganda é articulada com base em elementos comuns que existem nestes dois grupos, como por exemplo: o antiliberalismo, o antiatlantismo, a rejeição da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e o ódio contra o sistema capitalista. E mais uma vez, Alexandr Dugin adiciona o seguinte comentário: “Honestamente, é uma pena o fato de que o comunismo polonês não teve um aspecto esotérico como o comunismo adotado pelos russos”.

Em outra parte da entrevista, Alexandr Dugin apresenta este apontamento: “Eu digo “sim” de forma incondicional ao bolchevismo e as figuras de Vladimir Lênin e Josef Stalin, não porque eu considero o sistema deles [o comunismo] como algo ideal, porque naquela época era a única solução que nós encontramos. É claro, no final das contas, este sistema também falhou em funcionar, mas o nosso próximo objetivo visa à purificação tanto da Ortodoxia quanto do Comunismo, bem como, lutaremos pela remoção de todos os elementos concomitantes nestes dois sistemas. O problema neste caso é de ordem interior, e foi esta problemática que provocou a alienação da nação. E é por este motivo que a nossa próxima expansão visa a união entre a Ortodoxia-Eurasiana, o messianismo, o pan-eslavismo e o comunismo do Tartaristão.

Os planos terroristas de Alexandr Dugin: Nós devemos organizar assassinatos.

Salvador Allende, integrante do Partido Socialista do Chile (PSC), uma organização política marxista, era maçom e fazia parte da “Loja Progreso N° 04” localizada em Valparaiso.

Ulteriormente, Alexandr Dugin apresentou um projeto político puramente terrorista: “Em breve, a Europa terá que escolher entre o Atlantismo e o Eurasianismo, ou seja, haverá uma disputa entre a Rússia e os Estados Unidos. Caso a Nova Direita Europeia opte pelo Eurasianismo, então eles preferem o povo bárbaro, sendo assim, eles terão que acolher os nossos métodos de ação. Nós devemos organizar assassinatos, empreender atos de sabotagem, realizar incêndios e explodir pontes. A verdadeira bandeira do anti-globalismo é a destruição e o terror”.

Nesta mesma resposta, Alexandr Dugin faz a seguinte afirmação: “É claro, é necessário colocar a nossa leitura em dia, mas isso não é o suficiente: Nós precisamos desenvolver guerrilhas. Se você quer lutar contra a Nova Ordem Mundial, você deve pegar uma faca, colocar uma máscara e sair da sua casa durante o período da noite, com o intuito de matar um ianque [um cidadão estadunidense]. E é por este motivo que eu admiro a Nova Esquerda [New Left], as Brigadas Vermelhas e a Fração do Exército Vermelho, dentre outros grupos”. Caso ninguém tenha se esquecido, tanto as Brigadas Vermelhas, quanto a Fração do Exército Vermelho, os quais são idolatrados pelo Senhor Alexandr Dugin, são dois grupos terroristas comunistas.

Alexandr Dugin participando da conferência internacional “New Horizon” no mês de maio de 2018, a qual ocorreu na cidade de Meshed, localizada na República Islâmica do Irã.

O filósofo Alexandr Dugin participou de um evento na República Islâmica do Irã, e nesta ocasião, ele estava próximo das bandeiras de dois grupos terroristas islâmicos (o Hamas e o Hezbollah).

Nenhuma dessas barbaridades são exibidas em um website que pretenda demonizar a imagem de Alexandr Dugin. E eu repito, todo este material pode ser encontrado no website Geopolitika.RU, o qual é administrado pelo próprio Alexandr Dugin, e o texto desta entrevista, embora tenha sido publicado em 1998, foi traduzido para o idioma espanhol em 2021. É incompreensível o fato deste homem bizarro conseguir viajar – tranquilamente – em países ocidentais durante as últimas décadas. Não só isso, mas o próprio Alexandr Dugin publicou inúmeras fotos dele em uma viagem que ocorreu na República Islâmica do Irã, e nestas fotografias é possível encontrar o ideólogo russo dentro de uma sala discursando na frente de um público (e há outras pessoas do seu lado), e no ambiente deste evento, nós podemos identificar bandeiras de grupos terroristas islâmicos, como por exemplo, o Hamas e o Hezbollah.

Alexandr Dugin foi vítima do seu próprio veneno: A sua filha morreu assassinada.

Paradoxalmente, o mesmo Alexandr Dugin que encorajou a prática de assassinatos em decorrência de motivos terroristas, era o pai da jovem Daria Dugina, a qual foi assassinada recentemente (em meados de 2022) em um ataque cujas circunstâncias são claras (a princípio, a Rússia acusou a Ucrânia de ter cometido o ataque terrorista, contudo, a Ucrânia afirmou que o serviço de inteligência da FSB arquitetou o ataque terrorista, e por fim, um grupo partidário de origem russa, aparentemente, assumiu a responsabilidade pelo ata que). Após o período de seis meses, no qual a Rússia assassinou cidadãos ucranianos desarmados, incluindo até mesmo crianças, este mesmo país está instrumentalizando este crime [o assassinato da Senhorita Daria Dugina] com o objetivo de criar uma escusa cínica, e fazer de conta que é a vítima dessa história. No entanto, o próprio Alexandr Dugin descreveu o assassinato da sua filha como uma “morte trágica”, e expressa a sua esperança de que a morte dela tenha “comovido alguém”. Isso chega a ser engraçado. Este homem poderia dizer o mesmo em relação à onda de assassinatos que ele promoveu nesta entrevista?  

XXV – O PARTIDO COMUNISTA DA JUSTIÇA SOCIAL É DIRIGIDO POR UM MAÇOM QUE POSSUI CONEXÕES ÍNTIMAS COM O KREMLIN

Andrei Vladimirovich Bogdanov, Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica da Rússia, foi um dos fundadores e líderes do Partido Comunista da Justiça Social [recentemente, no ano de 2021, esta associação trocou o nome para Partido Russo da Liberdade e da Justiça].

De acordo com o jornalista Timothy Fitzpatrick, enquanto o Ocidente luta contra os movimentos sociais esquerdistas nos seus próprios países, uma pequena organização, um tanto desconhecida, está trazendo de volta esta corrente ideológica para a sua terra natal – a Rússia. Na realidade, o socialismo nunca abandonou a Rússia desde o princípio (com a chegada da Revolução de Outubro de 1917). 

Não há nada mais apropriado do que uma Irmandade Maçônica Internacional, a qual prega a filosofia do humanismo, chefiando uma organização desta espécie. Ao chegar na fase dos 48 anos de idade, Andrei Bogdanov, o Grão-Mestre da Grande Loja da Rússia (que segue o rito escocês), ajudou a fundar o Partido Comunista da Justiça Social (Коммунистическая партия социальной справедливости) [em meados do ano de 2021, quando Konstantin Rykov assumiu o cargo de Presidente do Partido, e o seu companheiro Maksim Shevchenko tornou-se o líder desta mesma associação, este grupo trocou o nome para Partido Russo da Liberdade e da Justiça] em 2012, bem como, este partido visa a construção de um Estado de Bem-Estar Social, porque o lema da justiça social é o foco principal deste partido. É claro, este movimento assumiu a narrativa de que, o sistema comunista e o Império da União Soviética colapsaram no final da década de 1990, e, portanto, a Rússia se tornou um país democrático, no entanto, este grupo deseja reestabelecer o comunismo na Rússia.

Observando este movimento de forma mais profunda, nós podemos identificar que, tudo isso não passa de uma estratégia muito bem elaborada pelo Kremlin Soviético, com o intuito de fortalecer a narrativa da fraude da perestroika (a farsa do colapso do comunismo soviético e a reconstrução da democracia na Rússia), e todas essas informações foram reveladas pelo dissidente soviético Anatoliy Golitsyn (ex-agente da KGB).

Aliás, o Grão-Mestre maçônico da Rússia é considerado suspeito de participar de uma campanha de falsa oposição ao Governo, e este teatro ocorreu em meados da campanha presidencial de 2008 na Rússia, quando este homem estava tentando (de forma instrumentalizada e enganosa) concorrer contra o Presidente Vladimir Putin (outro maçom). Vladimir Putin está no poder da Rússia desde 1999, e ele é considerado pelos analistas políticos como um homem que coordena marionetes, as quais exercem o papel de uma falsa oposição, criando a ilusão de liberdade de escolha e criando um falso cenário de eleições livres na Rússia, e tudo isto está ocorrendo há décadas, desde a chegada deste Ditador assassino ao poder (as eleições necessitam, no mínimo, de dois candidatos para ocupar um cargo público). E todo este plano maquiavélico foi previsto pelo espião Anatoliy Golitsyn nas décadas de 1960 e 1980. 

Anteriormente, Andrei Bogdanov manteve relações públicas com o Partido da Rússia Unida, no qual o Senhor Vladimir Putin faz parte, no entanto, ele nega as acusações de que ele seja um fantoche do Kremlin, e além do mais, ele evita de fazer críticas ferozes contra o maçom Vladimir Putin, e de forma simultânea, ele felicita a imagem de Dmitri Medvedev (um homem que havia sido escolhido para ser o sucessor – temporário – de Vladimir Putin naquela época). Não só isso, mas Andrei Bogdanov foi capaz de coletar 2 milhões de assinaturas – no entanto, quando ele concorreu às eleições parlamentares pelo Partido Comunista da Justiça Social, ele apenas obteve 89.000 votos – com o intuito de participar de uma candidatura independente contra Vladimir Putin nas eleições presidenciais, as quais ocorreram no mês de março de 2008.

Ao longo do ano de 2013, o Partido Comunista da Justiça Social conseguiu obter uma cadeira no parlamento da cidade (em síntese, eles conseguiram algumas vitórias).

A candidatura de Andrei Bogdanov confirma não só o fato de que ele seja um fantoche de Vladimir Putin, como foi apresentado no apontamento supramencionado, como também, estes sinais indicam os avanços da fraude da Perestroika, a qual envolve uma Estratégia de Longo Alcance, a qual consiste em enfraquecer o Ocidente através da subversão e da guerra psicológica.

A antiga logo do Partido Comunista da Justiça Social é praticamente uma cópia da bandeira do Partido Comunista da União Soviética.

“A democracia na Rússia será melhor do que a existente nos Estados Unidos da América, e isto ocorrerá em um espaço de tempo de 02 ou 03 anos, ou no máximo 05 anos”.

A oposição oficial contra o Governo de Vladimir Putin é o Partido Comunista da Federação Russa (PCFR), o sucessor legítimo do Partido Comunista Soviético (PCUS). O referido Partido Comunista possui 42 representantes na Duma Estatal. Do outro lado, o Partido da Rússia Unida de Vladimir Putin possui 339 representantes na Duma Estatal. A existência de uma oposição contínua (entre partidos antigos que ocupam a mesma esfera do poder) sugere, de acordo com a teoria elaborada por Anatoliy Golitsyn, de que Vladimir Putin, em conjunto com a sua oligarquia criptocomunista judaica na Rússia, controlam a oposição de forma estratégica, com o intuito de dar uma impressão – mentirosa – de que o Governo do Senhor Putin, supostamente, combate o comunismo, e que na verdade, o Partido da Rússia Unida é uma associação democrática. Se a Rússia realmente está passando por um processo de democratização, por que eles aceitariam a existência de um Partido Comunista no seu país? Além do mais, não chega a ser um absurdo imaginar que, o Partido Comunista é reconhecido como uma oposição oficialmente permitida? Seria coerente que, um país como a Rússia, o qual presenciou as maiores barbaridades e horrores provocados pela ideologia comunista, deveria no mínimo, proibir a existência de qualquer partido socialista ou comunista.   

 Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica da Rússia, Andrei Bogdanov (na extrema-direita desta fotografia) dialogando com o Grão-Mestre da Grande Loja Unida da Inglaterra, Duque de Kent (o mesmo pode ser identificado na extrema-esquerda desta fotografia).

Neste mesmo sentido, a aparente oposição entre o Partido Comunista, o Partido da Rússia Unida e o Partido Comunista da Justiça Social de Andrei Bogdanov, demonstra ser mais uma dialética – uma espécie de oposição controlada por outro falsa oposição controlada [tanto o Partido Comunista da Federação Russa, quanto o Partido Comunista da Justiça Social são controlados pelo Senhor Vladimir Putin], e todas essas três organizações fazem parte de um mesmo esquema. O próprio Partido Comunista da Federação Russa admitiu publicamente que o Partido de Andrei Bogdanov é financiado diretamente pelo Kremlin, e ao que tudo indica, Vladimir Putin efetuou este patrocínio para retirar os votos dos integrantes do Partido Comunista da Federação Russa [tudo isso não passa de uma estratégia para este Ditador permanecer no poder].

Mais uma vez, esta alegação apenas alimenta a teoria da fraude da Perestroika, porque esta atitude demonstra que o Senhor Vladimir Putin não deseja o retorno do Partido Comunista da Federação Russa ao poder (criando uma falsa oposição entre o Partido da Rússia Unida e os comunistas). Realmente, esta estratégia soviética é muito complexa e complicada. O Ocidente desconhece este assunto completamente. Mas se eles conseguissem compreender a dialética (especialmente a dialética dentro de outro dialética), eles começariam a entender como funciona este esquema.

Segundo os dizeres de Anatoliy Golitsyn: “A implementação de uma oposição política controlada, possibilitou a criação – fraudulenta – de uma estrutura política democrática, e, promoveu um ambiente em que a ideologia comunista, supostamente, não existe”. Seguindo esta linha de raciocínio, o ex-agente da KGB salienta esta afirmação: “A realização de eleições livres não representa um problema para os Partidos Comunistas. Haja vista que, estes mesmos Partidos Comunistas fizeram parcerias secretas com os partidos da suposta “oposição”, e além disso, os Partidos Comunistas sempre vencerão em todas as ocasiões. Os candidatos deste Poder Oculto – independentemente de ser comunista ou não – sempre serão os vencedores. Não existe nenhum candidato realmente independente em um país governado pelo socialismo”.

O espião Anatoliy Golitsyn detalhou no seu livro escrito em 1998, The Perestroika Deception (A Fraude da Perestroika), como o Governo criptocomunista da Rússia apoia a concepção de uma União Europeia (a integração social e econômica de todos os países da Europa), tendo em vista que, a Rússia fará uso deste instrumento geopolítico para fazer uma fusão entre o Ocidente e a Rússia, e este método de incorporação facilitará a criação de um Governo Mundial regido pelo sistema comunista.

O maçom Andrei Bogdanov sugere a adoção deste conceito, e este apontamento pode ser observado em uma entrevista concedida ao jornal The Moscow Times no ano de 2008: “A Rússia precisa fazer parte da OTAN, ou precisa se fundir em um novo bloco militar, no qual contará com a participação de todos os países europeus. A integração da Rússia em todas as instituições europeias foi o assunto central no decorrer da campanha eleitoral do Senhor Andrei Bogdanov”. Esta ideia veio da cabeça do Senhor Andrei Bogdanov? Não. Quem decidiu isso foi o Comitê Central da Rússia, em conjunto com o seu Departamento de Guerra Psicológica.

De forma bastante interessante, com base no conhecimento que foi adquirido pelas lojas maçônicas [em combinação com os judeus], as quais foram as responsáveis pela Revolução Comunista na Rússia, os discursos proferidos por Andrei Bogdanov corroboram ainda mais com a teoria desenvolvida pelo espião Anatoliy Golitsyn: “O Governo criptocomunista fará concessões artificiais para a Igreja Ortodoxa da Rússia, com o intuito de criar a impressão de que a União Soviética está passando por uma fase de democratização, sendo que na verdade, tudo isso não passa de uma mentira”. Mais uma vez, Andrei Bogdanov afirmou ao jornal The Moscow Times a respeito de uma caminhada que ele havia feito perto de uma Igreja, e o mesmo havia mencionado que este templo religioso havia sido construído por um maçom.

Em uma publicação feita na rede social do Instagram (no ano de 2020), a conta oficial da Grande Loja da Rússia parabenizou o aniversário do Ditador Vladimir Putin. Este é um grande sinal que demonstra as conexões políticas e sociais entre o Governo da Rússia e as lojas maçônicas deste país.

Segundo o depoimento prestado pelo Senhor Andrei Bogdanov: “Você se recorda de que nós estávamos caminhando perto de uma Igreja naquela localidade? Esta Igreja foi construída pelo arquiteto Vasily Bazhenov, e ele também é um maçom”. Em seguida, ele fez este apontamento: “Há símbolos maçônicos dentro deste templo, e há uma placa informando que nenhum pedaço de vidro desta Igreja foi quebrado quando a mesma foi invadida por tropas francesas, e em seguida, foi retomada pelos russos”.

Caso você visite alguma Igreja Ortodoxa na Rússia, certamente você encontrará estes símbolos maçônicos, os quais blasfemam contra a autoridade de Deus, e estes símbolos foram inseridos na Iconóstase (uma divisória ou biombo, encimado por uma arquitrave, que separa a nave, onde ficam os fiéis, do santuário, reservado ao clero. Decorado com imagens pictóricas dos santos, sustenta, normalmente, uma fileira de estátuas na trave superior) dos templos, como também, pode ser encontrado nas pinturas e em outras instalações das Igrejas Ortodoxas. A Maçonaria desenvolveu um papel importante na Revolução Russa, e isto também ocorreu na Revolução Francesa de 1789 – as lojas maçônicas trabalhavam em parceria com os judeus revolucionários.

Além da Igreja Ortodoxa Russa ter que batalhar contra os maçons, ela também precisa confrontar os soviéticos. Esta instituição é controlada por antigos agentes soviéticos (membros da agência de espionagem do KGB/FSB), como também, o alto escalão do Patriarcado de Moscou é controlado pelo Patriarca Kirill, um membro do serviço de inteligência da KGB. Tanto Vladimir Putin quanto o Patriarca Kirill possuem vínculos com a Maçonaria russa.

O suposto renascimento da Ortodoxia Russa e da democracia neste país não passa de uma FARSA, a qual conseguiu enganar o mundo inteiro, especialmente os “nacionalistas” e “conservadores” no Ocidente. Mas isso não passa de um truque judaico-maçônico-comunista. O espião Anatoliy Golitsyn disse que, enquanto os nacionalistas não abandonarem os seus métodos fracassados de análises no campo da geopolítica, eles nunca vão entender como o jogo realmente funciona.   

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