Isto não se pode esquecer
Causa espécie ver como pelo mundo afora a esquerda militante e grupos islâmicos radicais promovem manifestações, atos agressivos e declarações anti -semitas e de apoio ao Hamas. Ou escrevem textos tergiversando sobre o assunto e colocando Israel como o grande vilão.
Mandaram-me um mapa tentando mostrar que Israel cresceu de 1948 para cá, espremendo os árabes cada vez mais. O que acontece é que Israel teve que lutar para existir e garantir espaço vital e fronteiras seguras, já que faltou aos árabes sequer disposição para reconhecer o estado judeu.
Se olharem porém um mapa maior verão que Israel é um país insignificante em termos de área geográfica e que está perdido, sumido num oceano muçulmano que vai desde o Marrocos até o Paquistão.
Cheguei a ver a loucura de dizerem que Israel começou a guerra. Ora, quem começou foi o Hamas e da forma mais torpe possível, atacando a traição, sequestrando mais de duzentas pessoas (cujo paradeiro ainda é ignorado) e praticando diversas atrocidades, inclusive degolando bebês.
Alguém pergunta: mas e as atrocidades dos israelitas? Bem, eu li certa vez um artigo de jornal de autor espírita (não sou espírita mas concordo com o que ele disse) onde aparece uma regra dourada, que cito de memória: "O soldado na guerra só tem culpa das crueldades pessoais que cometer". Isso vale também para os oficiais. Todos os excessos irão pesar no julgamento divino.
Também falaram que o conflito é mais antigo, que vem desde 1948, tudo para por a culpa nos judeus. E com isso multiplicam-se as palavras e ações anti-judaicas, de modo que até parece estar havendo um renascimento do nazismo.
Pois o que é preciso frisar é que a ala radical jihadista do Islã começou o conflito muito antes. Séculos antes das Cruzadas já os árabes faziam suas Crescentadas, tomaram o norte da África e assolaram a Espanha. Hoje, assistimos na Terra Santa à nova Crescentada.
Eu respeito o Islamismo que é uma religião monoteísta, da grande família abrahamica junto com o Judaísmo e o Cristianismo. Eu inclusive li o Alcorão na magnífica tradução de Mansour Chalita, e aprecio sem dúvida as altas qualidades deste livro.
O que eu não posso é aceitar a mentalidade cruel de querer impor o Islamismo à força, ou o viés de oprimir as mulheres.
No meu entender Israel tem de evitar injustiças contra a população gazense, já tão oprimida pelo Hamas; mas Israel tem a obrigação de acabar com o Hamas pelo bem da Humanidade.
Não pode haver leniência com quem sequestra vulneráveis e decapita bebês.
Isto não pode ser esquecido.