BOMBAS IMPERIALISTAS, NA ARTE E NA GUERRA

BOMBAS IMPERIALISTAS, NA ARTE E NA GUERRA

Como desativar as bombas imperialistas?

Os impérios são uma realidade, porém lamentavelmente a sua existência não é conhecida pela maioria. E isso ocorre por conta do processo educacional deficitário em nossa sociedade.

O império enquanto forma de Estado teve uma longevidade espantosa. O Império otomano, e o Império romano, ambos tiveram uma duração de seiscentos anos. A violência e a coerção são características do fenômeno imperial.

As bombas criadas para a destruição foram formatadas por feiticeiros e aprendizes do grande capitalismo, que gerou filhotes, como o liberalismo e o neoliberalismo. Guerras são mecanismos de obtenção de lucro, há muito.

Expansionismo econômico e espoliação são motes imperiais: desde que a história do Homem fora iniciada, estamos vivendo sob a luz dos “exploracionismos” que continuam avançando. O atual conflito no Oriente mostra uma vitrine de carnificina, que sem dúvida, se dá em função da ganância e do controle que países imperialistas, ainda, realizam sobre o mundo.

Quais seriam os mecanismos de desativação das bombas que explodem e implodem: ceifando sonhos e vidas das populações inferiorizadas por agentes imperiais?

Não é mera coincidência que o triunfo na confecção da bomba atômica, no século XX, ocorreu pari e passu ao advento do neoliberalismo, etapa da História onde havia cinco milhões de cientistas no planeta, com um milhão, só nos Estados Unidos. O big sticker faz a festa contra nações. A artilharia/ordem imperial na direção dos países colonizados e recolonizados: era o foguete da deseducação caindo nestes solos, com intuito de não precisar gastar os seus explosivos químicos nestas áreas.

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As ditaduras guiadas por fantoches do imperialismo estadunidense, se deu no "Paraguai, Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Bolívia, Guatemala, República Dominicana”.

"No século XX, uma série de ditaduras, sobretudo militares, desenvolveram-se na América Latina. Diferentes países do Caribe, América Central e América do Sul tiveram experiências ditatoriais marcadas pelo terrorismo de Estado, quando o próprio Estado promove ações de terrorismo contra a sociedade. "tais ditaduras foram fortemente influenciadas pelos Estados Unidos, que encontraram nesse caminho uma forma de manter o continente americano sob a sua influência e evitar que a experiência cubana se repetisse em outros locais. Um dos primeiros golpes a serem apoiados pelos norte-americanos foi o que aconteceu no Brasil, em 1964."

E a arte, resiste até o momento final?

“A noite da cidade é escura, exceto pelo brilho dos mísseis, silenciosa, exceto pelo som dos bombardeios, j, exceto pela garantia das súplicas....".

O fragmento do poema acima é de Heba, poetisa, literata, bioquímica, intelectual que morava na faixa de Gaza.

Sua morte foi anunciada em 20 de outubro pelo Ministério da Cultura palestino.

“Desde 8 de outubro, um dia após o ataque do HAMAS a Israel, Heba usava sua página no X para refletir sobre o conflito entre o Estado de Israel e o grupo terrorista, que já deixou mais de 6.000 mortos”.

A biografia de Heba vem nos revelar (ocidentais) o quanto a nossa estrutura cultural está insensível aquilo que não transpira eurocentrismo.

As belas obras de arte são curadas, preservadas e apresentadas como valiosas em si mesmas. E o que seria a beleza?

Segundo Edmund Burke, a beleza inclui 6 princípios básicos: Estética, variedade, uniformidade, simplicidade, complexidade, magnitude.

E a sábia HEBA ABU NADA (32 anos) confeccionava beleza na literatura, na música, nas artes visuais, na filosofia...

Porém, as bombas do hedonismo a transformaram em escombros em um mundo transfigurado pelo intenso fogo neoliberal do imperialismo .

Contudo sua arte permanecerá viva.

#ValReiterjornalismohistótico

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 30/10/2023
Reeditado em 30/10/2023
Código do texto: T7920309
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