GLOBALISMO E GOVERNO ÚNICO
GLOBALISMO E GOVERNO ÚNICO
Apesar da dinâmica que move o mundo, essa ideia nunca deu certo, mesmo e apesar das experiências históricas, ela continua existindo. Em outra ocasião escrevemos sobre esse desejo do homem desde a construção da Torre de Babel. Por contrariar a vontade do Criador, houve a confusão de línguas e assim, dando origem a outros povos e suas línguas características. Logo, conduzindo aos ajuntamentos de seus semelhantes - o que deu distinção não somente pela fala em suas próprias línguas, mas que, aos poucos adquiriram práticas e costumes próprios. Dando um salto na história, por volta de 400 d.C., no final do século IV, período conhecido como helenismo, surgiram três grandes reinos helênicos: Macedônia, Síria e Egito. Alexandre o Magno, figura importante nesta época, tendo vencido os persas, pode unir o Egito e todo o Oriente, até a Índia, à civilização grega. O helenismo marcou sua trajetória rompendo as fronteiras entre países e culturas. Ocorre um sincretismo religioso, na ciência, diferentes experiências culturais, na filosofia, com a predominância da cultura grega dos pré-socráticos, Sócrates, Platão e Aristóteles, influenciando até mesmo Roma. O período helênico é marcado pela mistura de raças, de cultura e de religiões. Talvez pudéssemos chamar esse período de primeira globalização, ou seja, com a perda de sua identidade. Atenas havia se transformado no centro do mundo. Muita coisa vai acontecer a partir dessa época com grande influência da filosofia. Com um mundo grande, sem ter onde se agarrar, o mundo ficou perigoso, causando muita dissolução cultural e estabelecendo um grande pessimismo. Questões morais, religiosas, éticas, a vida como deveria ser encarada, o conhecimento que envolvia a política, a lógica, etc. O Estado como a melhor forma de sociedade, influenciado, principalmente por Platão. Assim, dentro de um pensamento filosófico, ao que parecia, a sociedade fosse evoluir na construção de um mundo melhor - uma grande utopia, o mundo continua caminhando para o abismo, e ao que se vê, uma sociedade embrutecida, agora, não mais cheias de ideais e pensamentos de e fazer uma sociedade mais justa e solidária. Nesta utopia, o que temos aprendido é que a vida parece não ter sentido para os da camada de baixo da sociedade; os governos se tornaram como facínoras e cruéis, subjugando os mais simples e desprovidos de seus direitos. Se deu para entender, a nova tentativa deste milênio, depois de causada toda esse confusão que vivemos - seja de guerras, desgovernos, corrupção generalizada - um mundo de “salve-se quem puder”, onde não mais se deleitam com a inteligência, mas se retribui pela lei do Talião - “olho por olho, dente por dente”. Desta forma, se não temos mais, como ser um “povo”, com leis e costumes preservados, essa tentativa de ajuntamento chamada globalização e governo único, será o fim da humanidade - a insanidade chegou ao seu limite máximo. Cada povo deve viver segundo suas tradições e culturas, as diferenças é que nos faz viver, desejar compartilhar, não para sermos iguais, mas para que cada um tenha liberdade de construir uma sociedade segundo seus próprios padrões - essa é a dinâmica desde o início do mundo. Se alguém pensa que estamos sendo levados a viver de um mundo globalizado e de governo único, melhor esquecer, agarrar-se com o Criador e se preparar para o fim. Antes de o inferno ser para todos, Deus terá levado os que são seus, a sua igreja.