ISRAEL, O PEQUENO DAVI
ISRAEL, O PEQUENO DAVI
Segundo o testemunho bíblico, um menino se dispõe em lutar contra um gingante filisteu, portando como sua arma apenas uma funda e algumas pedras, enquanto o gigante, com todas as suas armaduras, lança e espada, só tinha um motivo, se encher de graça. O resultado, todos já sabem quem venceu, ou será que não sabem? O impossível aos olhos humanos, são os possíveis de Deus, o final da luta declarou o poder de Deus, tendo um jovem servido apenas como instrumento em suas mãos. A vitória não foi exclusiva de Davi, a vitória foi do “povo de Deus”, dos seus escolhidos. Esse cuidado de Deus para com esta pequenina nação, ainda permanece dentro de suas promessas. Israel é como um leão poderoso: está dormindo, ninguém tem coragem para acordá-lo. Quem abençoar o povo de Israel será abençoado; e quem amaldiçoar será amaldiçoado. (Num 24:9 NTLH). Desta forma se justifica o fato desta nação ser tão próspera, tão desenvolvida cientificamente, tão religiosa - para quem já conheceu Israel é mais fácil entender como é o viver deste povo, há neles uma consciência em que Deus está sempre presente em suas vidas, cujos propósitos os encorajam a ser o que são na atualidade. Israel é, portanto, o pequeno Davi, que ainda permanece no campo de batalha. Dos judeus, Jesus; de Jesus a sua igreja - a Israel de Deus, razão pela qual existe essa deferência dos cristãos aos judeus. “Ele concedeu-nos o Espírito Santo da promessa (Atos 2:39), como garantia que tudo o que disse irá se cumprir (Efésios 1:13-14). Assim, apesar das aflições e sofrimentos que possamos passar nesta vida, Deus nos fortalece (Salmos 119:28), estando presente conosco pelo Seu Espírito, com a sua promessa de vida abundante.” “Eis que estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos” (Mt 28, 20). Historicamente, os judeus, por exemplo, consideram Jerusalém a cidade sagrada, como sendo a capital do Reino de Davi. Os cristãos, por conta da trajetória de Cristo naquela região também dão atenção a Jerusalém. No entanto, para os muçulmanos, Jerusalém foi o local de peregrinação de Maomé depois de passar por Meca e Medina, contando, ainda, a Mesquita do Islã como o terceiro lugar mais sagrado. Mesquita de Al-Aqsa, situada na cidade antiga de Jerusalém. As raízes históricas, marcadas pelas grandes guerras do século XX. Por volta dos anos 1914 a 1918, com o evento da Primeira Guerra Mundial o território passou por várias mãos, ocasionando o surgimento de vários países. Quando o Reino Unido assumiu o controle do território palestino (o que não tem a ver com o atual estado), possuía uma minoria judaica e uma maioria muçulmana. No evento do holocausto, muitos judeus migraram para a região, motivados pelo sionismo surgido no século XIX que defendia o direito à autodeterminação do povo judeu e a criação de um estado judaico independente, daí surgindo o Reino de Israel. Com a intervenção da ONU, em 1947, dividiu a palestina em dois estados: um árabe de um judeu, sendo que Jerusalém seria uma cidade internacional. Contudo, as intrigas nunca cessaram, no entanto, Israel avançou no conhecimento, regatando a língua judaica, cientificamente um Israel gigante e não mais o pequeno Davi.