Israel e Palestina, quem tem razão?
A questão palestina remonta a décadas e é profundamente enraizada na história. A análise histórica é crucial para compreender as atuais dinâmicas políticas e culturais que permeiam a região. Uma solução para o conflito entre israelenses e palestinos está na implementação dos acordos de fronteiras de 1967, conforme estabelecido pelas resoluções da Organização das Nações Unidas. Esta proposta visa criar um Estado autônomo com fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias, na qual Israel emergiu como vencedor.
Para atingir esse objetivo, é fundamental o apoio dos Estados Unidos, da ONU e da comunidade internacional na promoção da fundação de um Estado nos moldes da criação de Israel em 1948. Aliás, o Brasil apoiou a criação dos dois estados: palestino e israel. Quanto a mídia, ela desempenha um papel crucial ao facilitar esse amplo debate transnacional.
Pergunta-se: qual é o interesse de Israel e dos Estados Unidos na região? Parte dessa motivação está ligada às riquezas petrolíferas abundantes na área. Além disso, a Palestina possui um grande significado espiritual, sendo o berço de três das principais religiões monoteístas no mundo: o cristianismo, o islamismo e o judaísmo.
Certamente, é indiscutível que a comunidade internacional deve aplicar pressão sobre os palestinos, incluindo o grupo Hamas, para que cessem suas atividades terroristas e reivindiquem a desocupação imediata dos territórios da Cisjordânia e da Faixa de Gaza por parte de Israel. É relevante ressaltar que a política israelense em relação aos palestinos é terrorista. Na Palestina, todos os dias falta luz elétrica, não há escolas e água tratada. Melhor dizendo: sobra miséria. Pergunta: quantas crianças palestinas morrem todos os dias de inanição e não chegam a vida adulta? Isso é extermínio ou não? É terrorismo!
Diante desse cenário, fica claro que a continuidade do conflito devastador, que tem resultado em milhares de vítimas inocentes de ambos os lados, é insustentável. Na verdade, é vital que as nações do Oriente Médio se unam para resolver suas divergências. Vamos falar francamente, a Palestina tem razão em suas reivindicações. Ou seja, assim que Israel desocupar suas terras temos um primeiro passo para o diálogo e a resolução do conflito. Enfim, não há como negar essa realidade. Uma questão importante: não se pode colocar na mesma balança os palestinos e o Hamas.
A paz duradoura na região deve ser um consenso entre ambas as partes, pavimentando o caminho para um armistício. Em última análise, a busca por uma solução definitiva demanda diálogo, compreensão histórica e uma sincera disposição de cooperação entre as partes envolvidas. Por fim, a mídia precisa estimular o debate e a discussão. E não legitimar a tese de que os palestinos são os vilões e merecem ser exterminados. Afinal, é fato que a mídia manipula o discurso e se coloca do lado dos vencedores. No caso, Israel e os EUA, que financiam os israelenses e garante o seu poder bélico na região...