O RIO DE JANEIRO E AS MOSCAS
O RIO DE JANEIRO E AS MOSCAS
VALÉRIA GUERRA REITER
“Mortes antecipadas”, pessoas ceifadas. Muito triste saber que os dados demográficos são comprobatórios:” se no se Terceiro estado mais populoso do país, com mais de 16 milhões de habitantes, o Rio de Janeiro é a federação que menos cresceu no Brasil. Segundo o Censo Demográfico de 2022”, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), passou de 15,9 milhões em 2010 para 16,1 milhões em 2022, com variação de 0,03%”.
Infelizmente a VOZ DO POVO NÃO É A VOZ DE DEUS. Este povo brasileiro foi alienado pelos grilhões da desigualdade,
E segue, sem voz, e sem poder de escolha; caminhando para o túmulo social.
Há intencionalidade política e capital em tudo neste país. E a população continua PhD em futebol e novelas.
Não sabemos de tudo. E quando sabemos de “alguma coisa” é devido aos estudos sociológicos científicos. Há uma Academia que trabalha na detecção e interpretação de fatos. E contra fatos não há argumentos. O Homem perdeu a cauda e se adaptou a um submundo medíocre que fez da moeda a linguagem do ódio.
As palavras talento e mérito foram sendo vendidas na bacia das almas. E a população está moribunda, como as moscas drosophila melanogaster, que tem seu ciclo de vida encerrado em sessenta dias. Sim, a mosquinha das frutas não dura muito, sua genética assim determina. Já o nosso DNA nos oferta fartos anos, porém a volúpia do sacerdócio da ganância (ao longo do tempo) vem controlando nascimentos, óbitos e longevidade da população; através do condão da negligência forjada
“Foram 1.790 assassinatos registrados nos primeiros seis meses do ano, contra 1.526 entre janeiro e junho de 2022. Em média, são 10 mortes violentas por dia ou uma morte a cada duas horas e meia”.
Onde? Na região onde há dois dias 3 médicos foram assassinados com dezenas de tiros...na “chique” Barra da Tijuca.
Será que sucumbir como vítimas de intensa violência nos lega um verdadeiro estado democrático? Inclusive com direito à liberdade soberana...
#ValReiterjornalismohistórico