QUANDO TUDO VAI MAU NO BRASIL
QUANDO TUDO VAI MAU NO BRASIL
Reportando de uma frase famosa, proclamada pelo ex-presidente John F. Kennedy quando se dirigiu à multidão reunida no Mall de Washington na gelada manhã de 20 de janeiro de 1961: “Não pergunte o que os Estados Unidos podem fazer por você, mas o que você pode fazer pelos Estados Unidos”. Parafraseando, uma vez que estamos cansados de pedir aos políticos que nos representam, queremos dizer: “Não pergunte ao Brasil o que pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo Brasil”. Acredito que os brasileiros tenham decidido por duas atitudes:
A primeira atitude, por caracterizar a grande maioria cristã brasileira, pode ser comparada à oração de São Francisco de Assis: “Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz! Onde houver ódio, que eu leve o amor, onde houver ofensa, que eu leve o perdão. Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver dúvida, que eu leve a fé. Onde houver o erro, que eu leve a verdade. Onde houver desespero, que eu leve a esperança. Onde houver tristeza, que eu leve a alegria. Onde houver trevas, que eu leve a luz! Ó Mestre, fazei que eu procure mais. Consolar, que ser consolado. Compreender, que ser compreendido. Amar, que ser amado. Pois é dando, que se recebe. Perdoando, que se é perdoado e é morrendo, que se vive para a vida eterna!” Assim, quando tudo vai mau no Brasil, orar é necessário, porém, falta uma outra atitude.
Antes de apresentar a segunda atitude, temos que considerar como nosso primeiro apelo, buscar auxílio além de nossas forças. Pois bem, orar sem cessar foi o que o divino mestre ensinou. Correto! Porém, junto à oração a nossa disposição em fazer a parte que nos pertence - atitude! Se temos perguntado aos que nos representam o que pode ser feito pelos brasileiros, e não temos tido resposta; temos orado, e nossas orações parecem não respondidas, não seria colocar a nossa responsabilidade na zona de conforto, a pretexto de não assumir a nossa responsabilidade? Logo, uma coisa e outra - confiar e tomar uma atitude, sair da zona de conforto. Isso não quer dizer que é abrir mão da nossa fé, mas pelo contrário, entender que a terra que nos foi dada, dela tomamos posse, com a determinação de povoá-la, dela produzir o pão de cada dia. Deus deu a semente, todavia, plantar e regar a terra, depende de nossas mãos. Daí, vem a segunda atitude, o que pelo risco das palavras, nos permitimos compila-las a partir de uma composição atribuída a César guerra Peixe que assim diz: “Fibra de Herói (Exército Brasileiro): Se a Pátria querida for envolvida pelo inimigo, na paz ou na guerra, contra o perigo; com ânimo forte, se for preciso, enfrento a morte. Afronta de lava, com fibra de herói, de gente brava. Bandeira do Brasil, ninguém te manchará, teu povo varonil, isso não consentirá. Bandeira idolatrada, ativa a tremular, onde a liberdade é mais uma estrela a brilhar!”. Logo, que resposta dar, quando tudo vai mal no Brasil. Continuar perguntando aos nossos representantes políticos? Ou tomar uma atitude que confronte a realidade do que temos visto e ouvido deles? Continuar orando? Sim, pois que a fé é capaz de fazer mover montanhas. Contudo, junto com as orações devem vir acompanhada de nossas atitudes: cumprir o que é nosso dever - se invadida nossas terras, nossa liberdade, é nossa a resposta com cidadãos.