REFORMA – UM GOLPE DE MESTRE?

REFORMA – UM GOLPE DE MESTRE?

Perpetuação da esquerda no poder? O uso do Conselho Federativo para cassar a autonomia dos estados, fazer aliados políticos por imposição das deliberações desse conselho? O que estaria por trás desse projeto de reforma que, tão apressadamente, e em tão pouco tempo ganhou quórum, mesmo com distribuição de alguns bilhões? Tem muita coisa para ser explicada nesse “negócio da China” em benefício do povo. Como é sabido, todo o trabalho do projeto da reforma tributária vinha sendo planejado pelo governo anterior, que mesmo com as melhores intenções, não foi possível acontecer dado à sua complexidade. Por ironia do destino, cai na mão da esquerda faminta por dinheiro, e de afogadilho ganha a adesão de números mais que suficientes de deputados, mesmo sem dar muitas explicações, ou pelo menos o necessário para compreensão dos votantes e de nós os leigos. Dá para desconfiar que tem intenções escusas, a menos que se expliquem, por exemplo: Por que um Conselho Federativo? Por que a submissão dos Estados ao Conselho? E como será composto esse conselho – mais um puxadinho para os preferidos pelo atual presidente e sua turma do poder judiciário? É preciso ter muito cuidado, pois que o cerco está fechando. O cidadão já foi cassado em seus direitos, as mídias sociais também, o parlamento, pouco ou quase nada tem como poder de decisão. Se eu estiver errado, me penitencio, a menos que alguém me explique como ficará essa hierarquia de poder. Se o “sistema” tem demonstrado que consegue tudo o que quer, dá para desconfiar que se trata de um golpe para a perpetuação da esquerda no poder. Justifico: com esse Conselho na mão, o governo federal passará a ditar as regras para distribuição do dinheiro para os estados. Além do estado perder a sua autonomia, colocará os governos em sua submissão, o que indica o controle político para se manter no cargo ad perpetuam – uma perfeita ditadura. Logo, esta reforma terá se transformado num golpe de mestre. Não faz nenhum sentido ter um Conselho para deliberar sobre os estados, e ademais, uma forma sorrateira e fazer aliados ao rei, se quiser receber seu dinheiro para governar. Em tempo de automação, logo todo o sistema necessário fará com que toda a arrecadação do estado passe diretamente para o caixa desse conselho. Por sua vez, o estado terá que aguardar a sua compensação para saber como ser governado. Muito estranho isso! Para ficar mais claro, toda a arrecadação do estado irá direto para o governo federal, e de lá, por decisão do conselho, o estado terá de volta apenas a sua parte – de acordo com a conveniência política? Não sabemos se isso mesmo. E quanto à famigerada unificação e simplificação dos impostos, é mais que certo que a classe média e a classe pobre, serão os mais afetados. O governo precisa politicamente, criar empregos, e por isso sempre tem que ter um meio de favorecer os empresários, as indústrias, e quando isso não acontece, os empresários fecham tudo e vão embora. Apesar de aprovado na Câmara por duas votações, ainda vai passar pelo Senado, também por duas votações, alguma coisa ainda poderá ser ajustada, porém, do jeito que as coisas estão andando, a prevalecer a vontade do governo (a preço dos milhões), certamente que, a reforma terá sido um golpe de mestre. Geme Brasil!