REDUCIONISNO POLÍTICO-JUDICIAL BRASILEIRO
REDUCIONISNO POLÍTICO-JUDICIAL BRASILEIRO
Pode não parecer próprio o tema, para se tentar produzir um pensamento em que faça compreender a situação em que vivemos em nosso país. Via de regra, quando se pretende decompor conceitos ou fenômenos mais complexos, em outros mais simples, torna-se mais didático, ou mais próprio ao reducionismo. Ao que se diz, ontologicamente, a visão que abrange sistemas mais complexos com que poderíamos chamar: "sistema ditatorial" que nos é imposto nesse momento, tornando-se de difícil entendimento, alguma coisa precisa ser analisada, e dita ao povo de um modo geral - uma tarefa tremendamente difícil. Como explicar para o povo que as leis existem para zelar pelos direitos individuais e também para o funcionamento orgânico da sociedade nas suas várias ramificações sociológicas e fenomenológicas. Uma Constituição é feita em detrimento de resguardar leis e princípios que devem reger a vida de um povo, uma nação - é uma bíblia que deve ser obedecida e respeitada por todos sem exceção alguma. E por que não acontece assim, nesse momento Fica parecendo uma coisa burra, e é, uma vez que, bastou ser considerada na uma "última instância", foi encontrado o nó, que tem feito prevalecer um "imperador", que sub-roga todos e todas, ou seja, todas as pessoas, sem qualquer deferência, e todas as instituições, as quais foram constituídas harmonicamente para que fossem respeitadas as devidas competências. Assim, no pensamento reducionista cultural, se tornaria mais, o entendimento no que poderia ser prejudicial ou não, o que nada mais seria, a divisão de competências. Uma nova realidade instaurada no país num processo invertido - ao invés de dividir, o imperador trouxe tudo para sua mesa e caneta (tanto azul quanto ao que se diz do se autor folclórico da música conhecida por todos) onde tudo vem acontecendo. Mesmo com todos os maiores do direito, nenhum deste tem conseguido desatar esse nó - a bem da moral e do direito, pois que não temos mais direito algum e nossas leis se tornaram imprestáveis e inaplicáveis pela última instancia. O retrato do mundo em que vivemos se tornou em um só método, tendo como resultado uma relação mecânica de causa e consequência, onde a causa é a provocação política de um ex-presidente que não cometeu crime algum, mas que a todo custo deve ser eliminado - se politicamente não sei; se a vida também não sei, mas não duvido; e quanto a nós como povo, em mais dias ou menos dias podendo sofrer o mesmo destino. Um pouco antes éramos cidadãos - já não somos mais, e sim apenas mais um sujeito; podíamos falar de família, dar orientação moral e espiritual - já não mais podemos disciplinar nossos filhos e nem tão pouco proibir o que as escolas estão ensinando; éramos livres religiosamente - hoje vivemos sob ameaças e imposições, fora da Bíblia - a Palavra de Deus. Portanto, se usássemos a palavra "reduzidos", ou "diminuídos", talvez fosse mais fácil entender que estamos de fato menores em nossos direitos, desprovidos de justiça, sendo jogados para fora (o que, aliás nossos jovens não devem desistir e sair do país), antes devemos nos preparar pelo que está por vir (posso afirmar que ninguém será capaz de nos tomar o Brasil). O que está sendo difícil é como desatar esse nó, de modo que não seja à força, o que aliás já fora preconizado por Olavo de Carvalho (caso a esquerda assumisse o poder). O que não era para acontecer aconteceu, ninguém podia imaginar que o interesse de quem fosse o presidente da Câmara dos Deputados fosse em defesa de seus interesses pessoais em poder fazer o caminho para ampliar seu poder e assim alcançar uma cadeira na corte dos urubus; ninguém podia imaginar que um presidente da Senado tivesse interesse em criar um caminho para, talvez, ser presidente da República. Por fim, o processo reducionista, segundo Descartes, admitiu o uso do raciocínio e da inteligência em fazer com que as coisas, pudessem sair mais do geral para o particular, facilitando o desenvolvimento científico nas áreas de conhecimento geral, propiciando melhor desenvolvimento de forma inteligível. Por enquanto, o processo continua invertido, somos apenas povo, menos cidadãos; políticos, não como legisladores, mas bichos acuados; judiciário, não como garantidores no cumprimento das leis, mas, mantença do poder e de suas majestades os imperadores.