A COROAÇÃO DO ANACRONISMO SOCIAL

SOCIAL

 

Valéria Guerra Reiter

 

Inglaterra, 2023, dia 06 de maio. Um novo rei será coroado. A tradição monárquica continua. Charles III sobe ao trono em meio a uma tradição que perpetua o anacronismo da valorização do reinado.

 

A divinização de certos seres humanos é a ideologia/fim que buscou dar fim a sociabilidade. A trajetória de este fato se inicia na Idade Média com os reis fracos do feudalismo se tornando fortes e maquiados pelo absolutismo.

 

“O conflito entre a Coroa e o parlamento se agravou durante o reinado de Carlos I: na Inglaterra. E de 1629 a 1640 ( este rei após fechar o parlamento) governa de modo absolutista”

 

Hoje, nos restam repúblicas e democracias disfarçadas de humanismo, e funcionando como um subsistema do grande sistema mercadológico.

 

A tecnologia a serviço da classe dominante se tornou a realidade do status quo. Redescobrir Marx e a teoria do materialismo histórico (em tempos do continuísmo da desigualdade) é fundamental para que se enxergue os famintos de tudo, em processo avassalador de invisibilidade social.

 

 

E assim transcorre de forma alternante a guerra de poderes. Os nomes são apenas os apêndices necessários à farsa da equidade entre os indivíduos. Que imaginam que a instauração das democracias em detrimento de tiranias ou monarquias se constituem no milagre necessário à sua liberdade ou alforria.

 

E os bobos da corte – agora- atuam assessorados por I.A, bem no centro tecnológico ideal para propalar ainda mais desigualdade social. Dancinhas sem nexo e muito mal dançadas por analfabetos sociais entupidos de dinheiro demonstram que estamos carentes de revoluções populares.

 

A adestração embriagou gerações de brasileiros e deixou no trono um parlamento anacrônico no tocante a não representatividade do temas sociais.

 

A política de pão e circo é imperiosa e estrutural e caminha a pari e passu à antiga tirania. A burguesia nacional já está se preparando para assistir ao fetiche da coroação do símbolo inglês da monarquia.

 

Para a elite brasileira do atraso tal evento da coroação de Charles gratifica sobremaneira sua vaidade dentro da Casa Grande; e mesmo que os jutos batam na casa dos 14 por cento, para quem é “bacalhau basta”: A “Senzala” dependurada é “cordial” e suporta muito bem a opressão.

 

 

E as grandes fortunas serão taxadas?

 

 

 

#ValReiterjornalismohistórico

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 05/05/2023
Reeditado em 05/05/2023
Código do texto: T7780514
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