Enquanto Ainda Posso Expressar Minha Opinião
Com esta investida da política e do judiciário, para se calar a voz do cidadão na internet, e dar à algumas entidades e personas o direito de reserva da informação, vou expressar minha opinião sobre política e eleições mais uma vez.
Sobre Lula e Moro – Lula foi descondenado por uma manobra espúria e ilegal do STF que começou com o ministro Facchin, ao mudar uma interpretação anterior do próprio tribunal a respeito do CEP do tribunal, como detentor natural do direito de julgar as ações contra Lula.
Tipo assim: o ladrão rouba numa cidade, é preso e julgado em outra e a sentença é anulada e volta à estaca zero por conta do CEP do tribunal, argumento que só valeu para Lula.
Ou seja, Lula nunca foi inocentado, mas descondenado nesta manobra que assombrou juristas que não estavam comprometidos com a malandragem das teses ideológicas.
Outro argumento muito utilizado pelos apoiadores de Lula foi que o juiz que analisou e julgou suas ações em primeira instancia foi parcial neste julgamento. Usaram nesta ação contra Moro no STJ provas obtidas ilegalmente por hacker em mensagens do Telegram.
A respeito das supostas comunicações que foram reveladas entre Moro e os procuradores da Lava Jato, este tipo de procedimento é corriqueiro nos tribunais e fico aqui imaginando se este mesmo hacker fizesse o mesmo, em conversas entre ministros do STF, políticos e delegados cooptados da Policia Federal.
O estranho é que Moro nunca foi levado a nenhum tribunal, nem mesmo teve esta suspeita levada a análise do CNJ e STF, continuando livre leve e solto até os dias atuais.
Chegamos a pergunta: porque Lula foi descondenado? Porque teve esta deferência do STF, ponto deste tribunal ter arriscado sua reputação?
A resposta é simples. Uma possível nova vitória de Bolsonaro estava deixando o sistema em pânico, e já que não aparecera nenhum político com capacidade de cumprir esta façanha, a solução foi soltar Lula.
Alkmin tem uma função estratégica nesta equação, segundo a opinião de muitos, inclusive este que aqui se expressa. A de assumir o governo num possível e provável impeachment de Lula.
A tempo, num primeiro momento não acreditei que Bolsonaro seria a melhor opção nas eleições de 2019. Eu achava que o Brasil precisava de um candidato moderado e via em Álvaro Dias esta possibilidade.
Diante das opções que restaram, qual seja Haddad e Bolsonaro, decidi pelo que considerava menos ruim, e que cumpriria com a premissa de alternância de poder, tão decantada na democracia.
Hoje sou a favor da tese de que Bolsonaro não deve disputar nova eleição majoritária. A este respeito, e se ele não for tornado inelegível, acho que poderia disputar com sucesso um cargo para o senado federal.
Sobre as eleições de 2022 – As últimas eleições foram claramente direcionadas pelo STF e TSE, isto porque segundo creio, os ministros, a esquerda e a grande midia estavam convencidos de que mesmo, com densidade eleitoral Lula não seria capaz derrotar Bolsonaro nas urnas em um pleito justo e equalitário.
A intervenção nas eleições se deu de forma escancarada e brutal, tanto em decisões do TSE quanto em fraudes nas urnas.
O maior indicio de que as eleições foram direcionadas e fraudadas é que transformaram em crime qualquer questionamento a respeito. As opiniões foram censuradas e foi proibido qualquer tipo de auditoria, que por sinal tem previsão legal.
Tendo sido usado pelo sistema para fraudar as eleições e dar um ar de lisura no pleito, Lula e seu governo se mostram despreparados e incompetentes para conduzir os destinos do Brasil.
Cresce com isto a tese de que Alkmin foi estrategicamente plantado na vice-presidência para cumprir a mesma missão que outrora coube a Temer.
Mas isto é apenas um exercício de livre opinião que ainda me cabe como cidadão de um estado ainda democrático e de direito. Vamos ter que esperar os próximos passos no tabuleiro de xadrez político para conferir.