REFLEXÕES I
As eleições de 2022 nos livraram de um presidente esquizofrênico, fascista, desequilibrado, mentalmente limitado, racista, misógino, agressivo, grosseiro, sociopata, com sonhos de glória e um passado de mau militar, escuro parlamentar e corrupto chinfrim.
A sorte e a conjunção favorável dos astros, nos livraram de um golpe de estado minuciosamente urdido nos ressortes da Flórida, mas nada nos livrou da maldição do populismo e do carma do “nós contra eles” da polarização, oriunda anos atrás de tucanos e petistas ou direita X esquerda.
Já nas primeiras manifestações após a vitória, viu-se que a mesma foi uma surpresa para Lula que nunca sonhou ganhar, apenas torcer pela derrota do Jair, o que acabou acontecendo quando ele perdeu para ele mesmo num claro atestado de burrice e incompetência.
Diante dessa circunstância, o que se viu foi uma total falta de plano de governo e de percepção da realidade sociopolítica atual do país, pelo que fez uso do que dispunha no momento, a experiência do passado, os cúmplices e companheiros dos escândalos e processos do passado e as qualidades do passado ainda mais refinadas, o egocentrismo, a astúcia, a desfaçatez, a lábia e o autoritarismo radical que mantem uma ditadura de fato sobre seu partido há 43 anos.
A esperança de que ele aproveitasse oportunidade que a Providência lhe oferecia para reabilitar-se perante a Nação e o Mundo e promover a reconciliação nacional desvaneceu-se logo, quando ele explicitou seu desejo de vingança, fracassando na sua viagem de promoção pessoal aos EEUU, por causa de sua ficha corrida no Dpto. De Estado, virou-se para China e Rússia, mais afins com sua ideologia e temperamento autoritário, celebrando acordos de troca de commodities por prestígio pessoal e apoio militar se necessário.
Quem conhece Lula sabe de sua teimosia e vaidade, e da sua certeza de que é um predestinado acima do bem, do mal e da Lei, não tenho dúvida que se não for contido levará o Brasil à uma catástrofe geopolítica e econômica inimaginável.