A NOVA ERA
Os brasileiros votaram. Estão atentos, certamente. Estive acompanhando o noticiário. Houve percalços que o novo governo enfrentou e ainda enfrenta. E há muitas novidades no campo da política, que eu não alcanço, porque sou diminuto. Mas uma coisa já sei, o novo presidente da República prometeu abrir o Brasil ao mundo. E até agora tem cumprido esta promessa.
E, nós, colheremos frutos desta promessa? Eu espero que sim. As parcerias internacionais têm nos rendido bons empréstimos. Claro, fica o pagamento destes empréstimos para algum futuro. Que eu não sei qual futuro é. Tudo depende, em parte dos países que nos emprestam, e tudo depende de nós, os brasileiros. Pensem nos brasileiros que produzem para exportação.
Ainda é muito cedo, na minha modesta opinião, para prever qualquer coisa. Estive ouvindo opiniões mais sérias sobre isto. Muitos acham que vai dar tudo certo. Eu alimento então, a partir disso, minha alma de muito otimismo. Meu otimismo alcança em primeiro lugar minha escrita. E supondo que eu tenha leitores, que minha escrita alcance-os e que eles possam se exprimir de alguma forma.
Vi uma avaliação do modo de governar do novo governo, a maioria das pessoas que falaram sobre isto acharam que as coisas estão indo bem. Óbvio que numa democracia, uma andorinha só não faz verão. Trocando em miúdos, se a maioria acha que as coisas estão indo bem, é porque as coisas estão indo bem. Esta maioria pode é tomar gosto para ajudar os que estão insatisfeitos. Mas é claro, não convencendo-os de que as coisas estão indo bem. Mas ajudando-os nalguma dificuldade da vida que talvez enfrentem. Vejam bem, não se constrói mais democracia, fincando o pé de que tudo está bem e pronto. E eu disse que a maioria pode ajudar os que vêm de outra maneira, é convivendo com eles. E na convivência, sendo civilizados no máximo que puderem. E como em toda relação humana a recíproca tem que valer.
Portanto convivamos, como bons brasileiros. O nosso art. 5o. no páragrafo que defende os Direitos Sociais ainda está de pé. E eu não estou aqui dizendo:
" - Deixa disso, não briguem."
Principalmente, porque não é o caso. Estou falando de conviver com opiniões diferentes. Iniciei falando de política, falei da avaliação do modo de governar. E não podemos nos esquecer que o Presidente da República mudou. E agora o poema "José" de Carlos Drummond de Andrade ressurge. Mas para o início da festa, onde as luzes se acendem. E com todo meu otimismo eu ouso dizer: mal começamos a trilhar a nova estrada. E devemos andar com a cabeça erguida por esse caminho que talvez ilumine o resto de todo o caminho.