O BRASIL DO METAINVERSO XIII
Enquanto a batalha das narrativas sobre as atividades da Lava Jato fermentavam a polarização já existente, próceres da comunicação, ciências políticas e jurídicas se digladiavam em pareceres sobre a ética ou falta dela do Juiz ao deixar a magistratura para ingressar no governo e na política, afora as opiniões apaixonadas dos analistas populares de caráter, que por falta de profissionalismo acabam deixando aparecer laivos de recalques, frustrações, inveja e ódio.
Sem entrar em julgamento, sou obrigado a suspeitar que uma grande força motivadora da Campanha da Difamação foram as 22 homenagens em forma de prémios, medalhas e comendas internacionais, nacionais e jurídicas recebidas pelo Juiz, fato que lembra o ditado “ciúme entre homens é fogo” não é Gilmar?
No meio desse ambiente “tranquilo” o Brasil e o Mundo recebiam um presente, uma pandemia, a Covid 19 e parecia que mesmo sob a presidência do político mais diferente de um estadista possível, o Brasil teria boas chances sob a gestão de um ministro da Saúde, competente e responsável, Luiz Henrique Mandetta, mas...ele estava ficando popular e isso um certo recalcado poderoso não poderia aceitar, então...rua!
A famosa reunião ministerial de 22/04/20, desnudaria o perfil incompetente e confuso do ministério e a grosseria e total desqualificação do Presidente para o cargo, tendo escancarado que a função da PF era proteção e acobertamento dele, sua família e amigos, resultando na demissão do diretor da PF no dia seguinte e consequente pedido de exoneração por parte do Ministro.