O silêncio dos Fazuéle. Sem chão, em que pé estão os esquerdistas!?

Multiplicam-se as notícias desfavoráveis ao governo do tal “L”, e os lulistas, do Fazuéle, bloco carnavalesco cujos componentes são os tipos mais patéticos e asnáticos e risíveis que já se viu por estas plagas brasílicas, fazem-se de surdos e de cegos. E de mudos. Nada ouvem e nada vêem. E nada falam. Para fugirem à realidade, optaram por enfiar, em vão, tais quais avestruzes, bichos desmiolados, a cabeça na terra, e pelo silêncio, presumo, na crença de que, nada falando do que vãmente se esforçam para não ver e não ouvir, ninguém irá falar do que ouvem e vêem. Enganam-se. E enganam-se redondamente. Há seres viventes que não alimentam a ilusão de que é o mundo o que do mundo os do bloco carnavalesco Fazuéle falam. O mundo é maior do que o umbigo dos Fazuéles, que acreditam que seus umbigos são o mundo. Ora é o Lira que declara que o tal "L" não tem apoio no Congresso; ora é o Pacheco - o longilíneo, êmulo do Marco Maciel -, que não aprecia a idéia, esposada pelo presidente, a de dar fim à independência do Banco Central, de cujo cofre tem a senha o neto do Roberto Campos; ora é a FIESP que dá um chega-pra-lá no tal "L", e com tal sutileza que poucos homens dedicados a comentar a política da terra dos papagaios e das pororocas e das jabuticabas captaram a referência (aqui, uma alusão ao Steve Rogers) - e um deles foi perspicaz Maurício Alves; ora dá-se a conhecer escândalos que envolvem ministros do governo; ora batem cabeça personagens governamentais. Ora, se em tão poucos dias de governo o tal "L" já tem de enfrentar contratempos sem fim, dores de cabeça insuportáveis, a imprensa a noticiar o que em outras circunstâncias jamais daria a público, então, conclui-se obrigatoriamente, não se vê o sucessor do Capitão em céu de marinheiro. Nos bastidores, o bicho 'tá pegando. E pegando feio. É a briga de foice.

Sopram os ventos, e ventos violentos, de todas as direções, para o planalto central, das janelas de cujos prédios governamentais vislumbra-se, a acumularem-se nos céus daquelas vastas terras que Niemeyer enfeiou, nuvens agourentas, que, fundindo-se, encorpam-se. E avizinha-se a tempestade, ameaçadora.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 08/03/2023
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