Estão certos os negacionistas, e errados os Seguidores da Ciência. Ou: fraudemia: Inúteis: máscaras e lockdowns. E as vacinas?!

Desde o início do ano de 2.020, sob a torrente de informações desencontradas que aterrorizaram bilhões de humanos, não foram poucos os seres perspicazes que, com uma pulga atrás da orelha, diziam que a tal epidemia não passava de uma operação psicológica a manipular as pessoas, a forçá-las a se submeterem a ordens insanas, e que o lockdown, a política de distanciamento social e o uso das máscaras eram inúteis, e que demonizar os remédios para uso em tratamento logo que as pessoas apresentassem os primeiros sintomas da gripe causada pelo que dizem ser um novo vírus era insensato e criminoso, e que o vírus saiu de um laboratório, e não de um morcego, o bode expiatório, e que a imunidade natural daria conta do recado. Tais pessoas alcunharam-las negacionistas. Elas também ganharam epiteto difamatório dedicado aos maiores assassinos da História: genocida. Enquanto isso, as pessoas que admitiram, sem pestanejar, sem que se lhes esboçasse à mente uma suspeita acerca da veracidade da narrativa pandêmica, todas as políticas apresentadas como apropriadas, indispensáveis ao combate ao vírus, todas cientificamente válidas, arvoraram-se cultas, dedicadas ao bem comum, moralmente superiores, abnegadas, e auto-intitularam-se Seguidores da Ciência, e sempre a sinalizarem virtudes apontaram o dedo acusador para toda pessoa que, não respeitando as políticas científicas, não se cobriam com a máscara, não cumpriam as regras do distanciamento social, e não se trancaram, por semanas, em casa, e diziam que não tomariam a vacina. O leitor atento entendeu que "políticas científicas" merece aspas.

Passaram-se os dias.

Decorreram-se semanas e meses.

Transcorreram-se três anos, três longos anos.

Li, hoje, 08 de março, um pouco antes das sete da manhã, duas reportagens, uma, a primeira que li, publicada na Veja, tem a assinatura de Vilma Gryzinksi; a outra, a de Karina Michelin, publicada em seu site. A primeira é "Teste da Realidade: vírus saiu de laboratório e máscaras foram inúteis."; a segunda "Os Chats Vazados do Ministro da Saúde Inglês e do Ministro da Saúde Italiano Revelam a Manipulação da Pandemia." Na primeira, conta-se, indica o título, que as máscaras não fizeram, assim se diz pela boca do povo, nem fu, nem fa, e também se pode dizer, usando a boca do povo, e com um vocabulário menos elegante, não federam, nem cheiraram, e que o vírus, aquele bichinho que serviu de bode expiatório às mazelas que os políticos promoveram de três anos para cá, escapou de um laboratório. E a segunda informa, está no título, que políticos investiram no lockdown, que nenhum fundamento científico possuía e que serviu única e exclusivamente para aterrorizar todo mundo em todo o mundo.

Chamo a atenção para a publicação de Vilma Gryzinski: está na Veja, uma das maiores revistas da imprensa brasileira. A grande imprensa, presumo, dá sinais de que irá publicar certas verdades inconvenientes que até ontem dava-se como inverdades convenientes. Pergunto-me com qual objetivo. Mas antes tarde que nunca. E pergunto quais serão, nos próximos dias, semanas, meses, os títulos das matérias jornalísticas dos principais jornais e revistas brasileiras. Antevejo-as: "A Verdade Revelada: o covid, arma biológica, foi Propositalmente Liberada."; "A Imunidade Natural é Melhor do que a Vacina."; "Entenda Porque o Tratamento Precoce Salvaria Milhões de Vidas."; "Efeitos Colaterais da Vacina: Saiba Como se Proteger."; "O Morcego Não Tem Culpa no Cartório: a Culpa é da Big Pharma."; "Mentimos para Você. O covid é uma gripe." e outras de igual quilate. Tal se dará. Ou estou a sonhar acordado?! Títulos semelhantes já estampam sites independentes. Logo chegarão à grande mídia. Não custa sonhar. De nossos sonhos os governos ainda não nos cobram impostos.

E cá entre nós: os negacionistas, que, sem que deles contassem com a astúcia, desde o princípio a suspeitaram das intenções daqueles que estavam a promover as políticas ditas sanitárias, não se deixando seduzir pelas anfibologias dos ditos cientistas e médicos renomados, revelaram-se, ao contrário dos Seguidores da Ciência, dotados de talento científico, que merece aprimoramento. Não são crédulos facilmente sugestionáveis.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 08/03/2023
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