Minhas quase nostálgicas reflexões cívicas!...
(...) Eu mesmo, mas que sufoco isso!
Acreditem que só depois de tantos e tantos expurgos sociais e trabalhistas sofridos, vim a descobrir meu próprio eu interior.
A partir daí comecei a fazer questão de ser apenas eu mesmo e mais ninguém, enquanto os demais foram relegados aos seus papéis específicos junto aos outros personagens vitais, ou a meros figurantes nas suas tantas e tantas representações de vidas em comum.
E aquelas provas de Direito Constitucional, aquilo que levávamos tão a sério nas antigas faculdades, também medrosos e crentes que aquilo era assunto sério, muito sério, seríssimo, quase dogmático mesmo?...
Arrepia-me só de pensar que nos dias atuais, tantos suspeitíssimos interesses alavancados por poderosíssimos corporativismos, estão desmentindo gradativamente quase todo aquele nosso sisudo cabedal de informações, práticas e conhecimentos jurídicos recebidos, quando ali os acreditávamos como absolutamente verdadeiros, certos e imutáveis, enquanto então irredutivelmente acima de quaisquer mesquinhos interesses pessoais, ou de gananciosos grupos políticos, religiosos e empresariais.
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.