Lula e a herança maldita bolsonarista.

Dizem por aí, e por aqui também, que o presidente Jair Messias Bolsonaro, que, dizem por aqui, e por aí também, fugiu para os States, legou ao presidente Luis Inácio Lula da Silva, uma herança, que é maldita, e bolsonarista, adjetivo, este, que para os antibolsonaristas assume ares de sinônimo de maldito (se assim é, então cai redundância, perdõem-me, amáveis, e compreensíveis, leitores): um rombo, nas contas públicas, de mais de quatrocentos bilhões de moeda sonante tupiniquim (há quem diga que está o rombo na casa dos setecentos bilhões - a controvérsia se estenderá indefinidamente, profetizo, e nenhum filho-de-Deus aventará a hipótese em cujo núcleo central inexiste o rombo). Se tal informação procede, ou não, eu, que sou um humilde brasileiro de Pindamonhangaba, terra de Juó Bananère, cuja mãe o presenteou, na pia de batismo, com um belo nome, Alexandre Ribeiro Marcondes Machado, não sei; sei apenas que é o que dizem por aí, e por aqui, e por acolá. Assim sendo, sem me atrever a declarar que estão em erro, e erro colossal, aqueles que tal afirmam, aceito o dito pelo não dito, mando uma banana para o Benedito, e concluo que é o rombo um fato, e não uma ficção, e, adotando-o como um fato, obrigo-me a concluir que tem o presidente Luis Inácio Lula da Silva de criar um ambiente político que seduza os investidores, atraindo-os, persuadindo-os a investirem, no Brasil, os seus Dólares, os seus Euros, os seus Ienes e outras moedas sonantes, e reduzir despesas. Mas ele está a trocar os pés pelas mãos - se involuntária, ou involuntariamente, não sei: afugenta investidores e aumenta despesas. Não sou daqueles que acreditam que os trinta e sete ministérios existem porque é o governo eficiente e parcimonioso.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 01/03/2023
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