QUERELAS DA ESQUERDA CONTRA A IGREJA
QUERELAS DA ESQUERDA CONTRA A IGREJA
Reportando aos dias da prevalência do império contra a igreja (in caso, o império romano), ora prevalecia o império, ora a igreja católica. No evento da Reforma Protestante ou Reforma Europeia (século XVI) foram levantadas as questões de abusos e discrepâncias da autoridade papal. Com isso, a Reforma Protestante foi o evento que marcou o fim da idade média e início do período moderno na Europa (1517-1521), tendo Martin Lutero como seu principal protagonista. Passados mais de quinhentos anos, enquanto a igreja católica procurava corrigir seus muitos erros e escândalos, pode-se dizer que neste período da pós-modernidade, muito se tem observado quanto às suas doutrinas, correções quanto ao excesso de Maria e a centralidade da salvação em Cristo. Resultado que facilitou a compreensão dos fiéis ajudando a se manter na sua histórica religião, agora mais próxima da Bíblia. Deste modo, as muitas diferenças deixaram de incomodar católicos e protestantes, ou mais precisamente, evangélicos, ao ponto de ser suscitado o poder entre os católicos romanos de sustentar a ideia de “ecumenismo”, o que nunca deu certo, sendo abandonada a ideia. Contudo, hoje, o que prevalece é a ideia da “Grande Comissão”, no intento de levar a mensagem de que “só Jesus salva” e que em nenhum outro há salvação, sendo Maria tão somente a bem-aventura entre as mulheres cujos méritos são reconhecidos por todos, exceto a possibilidade de recomendação para a salvação. Uma vez fortalecida a mensagem, a “igreja no geral” ganhou proeminência (atributo do que é superior material, espiritual ou moralmente; superioridade). Logo, tendo a igreja alcançado seu espaço, dentro de um espírito “democrático”, se arrogou no direito de se manifestar politicamente, justificada em razão da fragilidade da democracia quando Estado e Igreja tendo missões diferentes, cada uma devendo prevalecer no seu lugar, todavia, ante os erros da política, cabe à igreja denunciar. Por isso, Platão chegou a comparar a “Democracia” como um barco ou navio cujos marinheiros resolvem alijar o capitão de seu posto e decidem pilotar a nau sem qualquer experiência, perícia ou conhecimento da arte de navegar. De certo modo, dentro da política brasileira, analfabetos tornam-se deputados, quiçá, senadores e mal sabem assinar seus nomes. Foi essa mesma democracia que levou Sócrates, seu mestre, à condenação e à morte. Em nossa “democracia”, as garantias de não interferência do Estado na igreja, são asseguradas pelo art. 19, I da Constituição: “O Estado não pode “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvenciona-las. Embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público”. Por qual razão a política de esquerda mantem as querelas contra a Igreja? Fosse resumir a resposta seria: “quanto mais ignorante e dependente do estado, melhor para a política”. Mesma sabendo que jamais o estado consegue fazer o que a igreja faz em benefício das pessoas. A igreja faz, e faz bem feito e com amor e verdade, onde não prevalece a corrupção – trabalho social sem distinção de classe ou cor – tanto “dando o peixe, como ensinando a pescar”. A igreja não aprisiona as pessoas a viverem de favores, tais quais são oferecidos pelos governos “democráticos”, tendo bolsa para tudo, desestimulando ao trabalho e assim escravizando os menos favorecidos. O papel da igreja em muito se difere dos propósitos políticos. A igreja é a única que consegue reintegrar o cidadão na sociedade, ela trabalha o moral e o espiritual, sendo capaz de auxiliar para que as pessoas tenham uma vida de honra, respeito e fé. Já dá para concluir porque a Igreja não é interessante para a esquerda? Sabe porque a esquerda não consegue acabar com a Igreja? A esquerda não acredita que a Igreja é propósito de Deus, a igreja são pessoas. Podem colocar fogo, destruir e mesmo até matar os cristãos, a igreja jamais deixará de existir. Bem se diga, pela Palavra de Deus, quando não mais for possível aos crentes suportar, a Igreja será arrebatada. Assim, o inferno desejado pela esquerda reinará com o Diabo e seus anjos até que venha o juízo final. Querelas contra a Igreja não vingam!