O líderes da Frente Polisario: "antigos e radicais" mantêm a direção em Tindouf

Depois do último Congresso da Polisario, realizado no mês passado, sob o controle do regime militar argelino, os “velhos rostos” dos separatistas voltaram. Os quais foram escolhidos graças ao apoio dos generais argelinos que suportam o grupo da “Frente Polisario” e suas ações criminosas contra o povo de Tindouf.

Tal fato tem suscitado muitas críticas dos povos detidos em Tindouf, e dos observadores e ativistas dos direitos humanos, devido a implicação do Argel neste dossiê, diretamente opondo a integridade territorial do Marrocos, excluindo assim os jovens saharauis, atores de paz, e contra às políticas de Ibrahim Ghali, que aumenta cada vez mais a tensão social e denúncias das fileiras deste movimento separatista da polisario.

A divulgação da “lista de nomeações”, após o congresso da polisario, tem provocado a ira política e social entre os jovens dos acampamentos de Tindouf, porque tais figuras escolhidas são envolvidos em graves violações dos direitos humanos, objeto da agenda do “Palácio Mouradia” que envolve o conflito do Saara marroquino.

Segundo o Observatório Saharaui de Mídia e Direitos Humanos, como se pretende os separatistas de polisario, as emendas que levantaram perante tal Conferência da Polisario perpetuam a crise dos dirigentes desta facção separatista, os quais são implicados em crimes e violação dos direitos humanos, além da falta de nenhuma legitimidade internacional, nem mesmo local e regional, devido à falta de carisma político e reconhecimento destes dirigentes sob a tutela argelina.

Esta falta de legitimidade para com os dirigentes da política se deve, sobretudo, à exposição destas figuras separatistas a uma raiva localmente, acompanhado de flagrantes violações dos direitos humanos, minando a qualquer instante os campos de tindouf, dada a miséria e fome, exercidas pelos líderes mencionados nos depoimentos de muitas vítimas, tanto na Espanha, América Latina e Ásia.

Tais dirigentes da Polisario confirmaram pelos seus fatos e ações seus envolvimentos em tráfico de armas, seres humanos, drogas e outras agressões, torturas e raptos de dissidentes, objeto de perseguição dos tribunais espanhol e internacional, envolvendo graves acusações criminais, juntamente com oficiais do exército argelino, cujos nomes citados em muitos relatórios e documentários através o mundo, a ONU e América Latina.

Estes elementos separatistas revelaram ainda o seu envolvimento no saque sistemático de ajuda humanitária e no enriquecimento ilícito, devido a má gestão social e económica das ajudas humanitárias dirigidas aos campos de Tindouf, reprimindo qualquer ação ou tensão popular nos campos de Tindouf, sudeste da Argélia.

Além disso, o total fracasso dos líderes da Frente Polisário durante cinco décadas para manter uma gestão dos campos revela, a implicação direta do argel nos serviços de segurança local, ciente da extensão do envolvimento do exército argelino em todos os assuntos, sobretudo nas violações grosseiras dos direitos humanos, contrabando de drogas, combustível e ajuda humanitária.

Finalmente esses elementos separatistas só agem em conformidade com uma agenda argelina, exercendo a pressão sobre os dirigentes da polisario, cujas recentes nomeações foram escolhidas somente para aprofundar a crise e desafiar a legitimidade internacional, perpetuando novos obstáculos para a integração do povo saharaui que aspira, envolver o plano marroquino de autonomia, proposto para a crise, debatendo-a, especialmente à luz da desintegração interna que conhece os campos de Tindouf.

Lahcen EL MOUTAQI

Professor universitário-Marrocos

ELMOUTAQI
Enviado por ELMOUTAQI em 16/02/2023
Reeditado em 16/02/2023
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