TRABALHADORES X IMPERIALISMO

QUE VENÇA A RESISTÊNCIA

 

Valéria Guerra Reiter

 

Com a segunda morte do Ensino Médio, através de uma pérfida reforma que está se instalando, sei que ficará muito difícil pedir aos alunos brasileiros, que estão nesta fase acadêmica, que estes façam uma sociologia ou genealogia da História, ou da filosofia política de uma nação, de uma região, ou mesmo do mundo.

 

A classe trabalhadora - origem do nosso gestor maior - está sendo desprivilegiada, e em primeiro plano :pela perspectiva dos salários. Preciso ser cirúrgica agora: “No Brasil, o valor do salário-mínimo em dólares é de US$ 213,17 por mês. É o segundo menor entre os vizinhos da América do Sul, depois da Venezuela – lista que inclui Argentina (US$ 298,03), Chile (de US$ 282,56 a US$ 438,36), Paraguai (US$ 330,81) e Bolívia (US$ 313,96).

 

O movimento imperialista no mundo vem mudando de mãos, isto faz parte da divisão da sociedade em DOMINADOS E DOMINADORES. Tais termos são aplicados em qualquer patamar institucionalizado, há sempre um dominante, e há sempre um dominado. A hierarquização é sagaz, e vem gerando corrupção em todos os tecidos sociais.

 

O trabalhismo, do ponto de vista sociológico e social é moderno, e nesta contemporaneidade vem sobrevivendo e mantendo a vida parasitária de uma burguesia sedenta de lucro, que não se importa se um menino de um ano e sete meses, que morreu soterrado no Morro do Feijão, em São Gonçalo, durante o último temporal que desabou sobre o Rio de Janeiro, na última quarta-feira, dia 08 de fevereiro. A criança morreu soterrada, o ser humano, com toda a sua busca incessante por conhecimento, é apenas um estereótipo hipócrita de deus, por isso ele pariu o Imperialismo. E seus filhinhos, como o iluminismo, por exemplo, sobrevieram de forma bastarda para “iluminar” ou roubar a cena, tirando o relho das mãos da monarquia, e do Clero.

 

Viver em um novo século das ditas “Luzes” seria uma forma de revolucionar o nefasto e injusto mundo do medievo. Será? O que sei é que a guilhotina cortou as cabeças e nem por isso estamos comendo caviar; pelo contrário ainda pagamos o “imposto” da derrama sob outras formas, o que gera nascidos para escravidão, e outros nascidos para escravizar.

 

Durante o século XVIII, o movimento operário, iniciando com a revolta ludista contra as máquinas e passando para uma consciência de que o problema residia na organização do sistema capitalista em si, desenvolveu-se na esteira do avanço das ideias socialistas. O partido trabalhista inglês (Labour), fundado no fim do século XIX, torna-se um marco do processo de institucionalização da luta dos trabalhadores, que além das demandas relativas ao trabalho em si, tinham também como bandeira importante: a ampliação do direito de voto a todos e todas.

 

E então iremos pensar de novo, ou refletir, de que votar passou a ser um ato muito mais influenciado pela falta de um bom capital educacional/social do que pela liberdade de expressão individual.

 

O direito divino dos Reis, ainda impacta de forma anacrônica a mente dos indivíduos mundialmente, e precipuamente em países colonizados. Ainda reina uma fé no determinismo, que impregna sobremaneira os povos. A situação psicológica e social de um valete (assistente pessoal da nobreza, ou da burguesia) parecia bem mais confortável, do que a de um professor do Estado do Rio de Janeiro 16 h, que aos vinte cinco anos de trabalho recebe menos de 3.000 reais mensalmente.

 

A justiça se opõe à cobiça, já dizia o filósofo Aristóteles, e que justiça poderá agora, no Brasil, que ainda é objeto de cobiça internacional, conseguir admoestar o insistente ultraje do imperialismo da dominação que sempre buscou oprimir gente? Vide o case do BANCO CENTRAL DO BRASIL.

 

#ValReiterjornalismohistórico

 

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 10/02/2023
Código do texto: T7716094
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