VERSOS PELA SECA NO NORDESTE
A terrível seca nordestina de 1877 e suas consequências foram expressas nos versos de um desafio entre os repentistas Nicandro Nunes do Nascimento e Bernardino Nogueira:
"Xiquexique, mucunã/ raiz de imbu e colé/ feijão-brabo, catolé/ macambira, imbiratã/ do pau-pedra e caimã/ a parreira e o murão/ maniçoba e gordião/ comendo isso todo o dia/ incha e causa hidropisia/ foge, povo do sertão!" 1
1- "Geografia da fome", Josué de Castro, pg. 220.