BRASIL - Terra dos contras...
BRASIL – Terra dos contras
É surreal como aqui no Brasil, tudo o que se fala, opina, expressa-se, pende sempre para a confusão, o mal entendido, à discórdia, a hipocrisia, a mentira, a malversação, à falta da ética, as más sugestões, às hostilidades, e, por fim, às fake news!
E, essa prática já começa do Governo, e, todo o seu staff. Quando, ele se manifesta, seu discurso é sempre canhestro. Suas opiniões torcem sempre a veracidade dos fatos. As mentiras são a tônica dos enganos, e da falta de ética!...
Do Congresso, emanam falsidades e escusos interesses, que, fogem das verdades, e, das trilhas democráticas, para as tendências da corrupção. Do Supremo Tribunal Federal nascem as ingerências indevidas, e as iniquidades de militâncias políticas, quando deveriam cuidar dos valores da jurisprudência, e, proteção das Leis, que regem o país e a sociedade!
Há um derrame de falsos critérios para uma equilibrada semântica, quando, a lógica se opõe à dialética, e, o que, se vê é a teimosa prosa política, que domina o discurso do governo, tribunais, Senado, Assembleia Legislativa, e outros segmentos do governo!
Há duas dimensões nesse processo: Um é a “opinião, e, o discurso público do povo”. Do cidadão, que persegue a verdade, a ética, a honra, honestidade, a paz, o equilíbrio, e sobretudo, a cidadania e a prática democrática! A outra, é, a dos “políticos, que governam o país”: A mentira, a persuasão, a manipulação das opiniões, as falsas promessas, os enganos nas suas frases de efeito, a tendência à corrupção, e outros tanto ardis, que caracterizam as diversas formas de utilização das falsidades ideológicas, manifestas pelos seus discursos sempre opostos às premissas da democracia e contra os critérios de justiça da sociedade!
A cultura política brasileira, se mostra enraizada desde o seu descobrimento, quando criou-se nestas Terras de Santa Cruz, pelos portugueses e espanhóis, as falcatruas com a compra dos escravos, a fatiação das terras, a exploração dos recursos naturais como o ouro, as pedras preciosas, a borracha, a comercialização do café, os domínios das Entradas e Bandeirantes, as conquistas das fronteiras, os desmanches das aldeias indígenas, os assassinatos de jesuítas, e a proliferação dos senhores de engenhos, etc...
Hoje, o que, nos resta é o “status quo” daquelas heranças malditas, que infestaram o início da nossa civilização. Aquela cultura veio determinar o que somos hoje, nas esferas políticas e civis do povo. Não temos uma cultura política de conhecimento, e, de agir contra os malefícios dos donos do poder... Ficamos à mercê, e, como joguetes ou marionetes nas mãos daqueles, que deveriam governar para o povo, com o povo, e pelo povo!
As eleições são instrumentos para taparem o sol com peneira! “Eles” se arvoram nessas ocasiões, mas, passadas as eleições, voltam tudo ao normal como era antes no quartel de Abrantes!
Jose Alfredo - jornalista