Governo Lula: Michel Temer. Militares. Lojas Americanas. Amazônia. Yanomamis. Notas breves e brevíssimas.

Esta edição das Notas Breves e Brevíssimas vai mais bagunçada do que um balaio de gatos.

Li por aí, em alguma canoa do mar digital, que o tal "L" desceu o sarrafo no Temer, que, ferido em seus brios, não deixou por menos, e exclamou: "Não levo desaforo para casa! Não tenho sangue de barata!" E pôs a boca no trambone, defendendo-se da agressão sofrida e dando a público as conquistas de seu governo.

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Enquanto isso, em outra localidade de nosso imenso Brasil, uma loja, brasileira, a Americanas, informa-se, 'tá com um rombo daqueles! Da ordem de 20 bilhões de Reais e mais duas mãozadas de minhocas. Foi o dono de tal empresa, dono também de dezenas de outras empresas, um dos financiadores do tal "L", um dos que mais apostaram as fichas nele. Agora, aventa-se a possibilidade de o BNDES amparar a famosa empresa. Há quem diga que tal não se dará, pois o esqueleto beenedeésseano não o permite, o que irá fazer com que o dono da empresa que está a suplicar socorro financeiro e os credores dela, bancos, estes, fiquem a ver navios. Corre à boca pequena que há credores processando litigiosamente, nos tribunais, a devedora. Parece que o mar não está para peixe.

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O Brasil é um país tão grande, mas tão grande, que dentro dele cabe de tudo, e mais um pouco.

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Desde que o tal "L" sentou-se na cadeira de presidente e vergou a faixa presidencial - há quem diga que ele na cadeira não se sentou a si mesmo porcaria nenhuma e que ele tampouco segurou a faixa verde e amarela -, está a imprensa a falar do Bolsonaro, que já saiu de cena, no que fez bem, e está a gozar de suas merecidas férias na terra do Tio Sam - para sorte dele, no estado do DeSantis, moço legal e bem apessoado, amigão do Trump. O Bolsonaro não dá o ar de sua graça; e não podemos os brasileiros admirar-lhe o contagiante - contagioso, dizem as más línguas - sorriso. Se ele não se mostra ao público; se ele se conserva quieto, lá, no canto dele, a desejar que todos os brasileiros dele nos esqueçamos, a imprensa só fala dele: que ele, genocida, estava a dizimar os yanomamis; que ele usou cartão corporativo para comprar isto e aquilo; que ele... Enfim. Não se esquece dele a imprensa. Até quando irá ela ocupar-se dele?! Vejamos: o governo do tal "L" fará o que para benefício dos yanomamis? Daqui seis meses, a imprensa dirá o que a respeito?! E o cartão corporativo que está nas mãos do tal "L"?! A imprensa não tratará do assunto?! E as alianças com o Centrão?! E as emendas do relator, outrora orçamento secreto?! Há de chegar um dia, e este dia está a cada dia que passa mais próximo, em que a imprensa terá de se ocupar do governo do tal "L". Daqui a poucos meses, assistiremos às queimadas na Amazônia. E teremos enchentes no Pantanal. E a imprensa irá estribilhar "É culpa do Bolsonaro!"?! Se o fizer, ficará feia na foto. Daqui seis meses o que iremos ler e ouvir a respeito das ações do governo do tal "L" na reserva Yanomami?! Nada, certamente. Se houver dividendos políticos, todavia...

A história envolvendo os yanomamis não está a me cheirar bem. Fede. É fedorenta. A reserva indígena situa-se na fronteira do Brasil com a Venezuela. Uma celeuma, naquela região, um auê internacional, e um líder dos nativos declara independência... Não quero nem pensar.

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O título desta edição das Notas Breves e Brevíssimas conta com "Militares". O que eu pretendia escrever acerca deles?! Eu se esqueci.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 26/01/2023
Código do texto: T7704204
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