As possivelmente terríveis consequências sociais das promessas de campanha presidencial petista!...

Nem bem as ruas esvaziavam das quase insuportáveis agitações festivas madrugueiras no meu antigamente sossegado bairro, e lá estava eu ouvindo e caminhando, caminhando e mais ainda ouvindo, de ouvidos mais esticados que a tristemente cômica esperança da pobreza absoluta que acabaram de eleger Lula para a presidência da República brasileira...

Verdade, minha gente amiga! O auspicioso ano de 2023 e o governo do presidente Lula nem bem haviam começado, e vejam até de quem chegavam-lhe já cobranças e mais cobranças de suas cobiçadas prome$$as de campanha, vistas e ouvidas atenciosamente por meio mundo – e eu também, por que não? - num baita televisor Samsung Oled de quase cento e quarenta e sete polegadas, deliciosa e provocantemente ligado na frente das famosas Casas Bahia, ao lado do mais movimentado terminal de transporte público local:

- Eh, Seo Lula, cadê meus cento e cinquenta pilas? Era um alvoroçado e esperneante grupo de crianças que berrava, certamente orientados por alguém...

- Calma, calma, muita calminha nestas horas, criançadinha do meu coração! Vocês sabem que vou cuidar “muito bem” de todos os brasileiros e brasileiras, mas principalmente de vocês, he, he, he. Só tá me faltando encontrar o jeitinho certo de dizer que aqui ainda tá tudo errado, criançada... Tenham um pouquinho só de paciência, aí por mais uns três meses, tá?

E assim se seguiram muitas outras demais participações populares, assim como as pérolas comunicativas abaixo...

- Sabendo-se que os cachorrinhos latem, os velhinhos reclamam pra dedéu, e as criancinhas choram por qualquer coisinha que as incomode ou por causa de uma fomezinha qualquer, enquanto suas mamães são capazes de “derrubar o mundo” pra fazê-las parar de chorar... O presidente Lula que vá coçando as barbas para arranjar essa grana toda necessária pra acalmar essa turminha faminta, e seus milhões de “papis” lá não muito chegados ao esforço pra ganhar o pão de cada dia. Ainda bem que ele não prometeu um Smartphone ou uma moto pra cada pimpolhinho das periferias...

- Eu, hein, me matar de trabalhar prá que, meu? Com esses seiscentos pilas, mais cento e cinquentinha por criança nascida e botada na creche ou na escola, uma viraçãozinha esperta daqui e dali, mais o gás, a luz, a água e a internet de baixa renda, o SUS e os postinhos de saúde grátis, as creches e as escolas com comidinha boa, os restaurantes populares e os armazéns da família, com tudo ali do bom e barato, vamos levando de boa mesmo, meu! Mas que não nos falte nada disso, além de boas e dançantes distrações, que ninguém aqui é de ferro, certo Seo Lula?...

Um pouco mais adiante, ao vivo e sem muitas cores de esperança, mesmo que diante de ânimos mais calmos e deduzida evolução social correspondente, ouvia-se nitidamente estes outros arrazoados:

- Olha só, em que enrascada se meteu o Lula, com essa sua espoucante ressurreição política, gente! Mas se depender de nós, todos os demais brasileiros que somos gente sensata, pacífica, ordeira, produtiva, estudiosa e de boa veia social, ele pode ficar tranquilo que bem longe de quaisquer ignorantes ameaças, ou mais cenas lamentáveis como as verificadas nesses deploráveis e socialmente inaceitáveis quebra-quebras recentemente ocorridos na Praça dos Três Poderes, em Brasília, todos nós aguardaremos calma e civicamente o desenrolar dos fatos até o término dos seus primeiros cem dias de governança. Mas que as possíveis consequências do não cumprimento de “certas” promessas de campanha suas, mormente as de cunho social e econômico para as camadas da população de baixa ou nenhuma renda, poderão ser terrivelmente indesejadas de um e de outro lado... Ah, isso poderão mesmo, conforme o já ocorrido pelas mãos desses fanáticos ideológicos que atacaram Brasília, esses calhordas que nem sentem tantas necessidades fisiológicas (fome...) e sociais assim. Agora, imagine as possíveis atitudes violentas daqueles que presumivelmente forem às ruas, irracionalmente guiados pelos roncos de suas barrigas vazias, e pelo choro das suas criancinhas completamente desnutridas...

...Ou o senhor paga o Bolsa Família integralmente para esses tais, somado aos seus prometidos cento e cinquenta reais por pimpolhinho gerado e de até seis anos (mais que o seu mandato...) ou, do contrário, um possível calote ou estelionato eleitoral seu contra essas classes mais famintas da população brasileira, acabará botando fogo num terrível estopim que poderá inflamar toda as demais parcelas da sociedade organizada, a partir das suas próprias bases eleitorais, já ideológica e fanaticamente provocadas e trincadas. Mesmo inicialmente assim, diante de sua negativa choradeira para não conceder o também prometido acréscimo de míseros oito reais ao aumento anual e regulamentar do salário mínimo dos suados e desanimados trabalhadores braçais, aguardaremos por suas boas e inteligentes soluções... Nem que para isso tenha de manter o Banco Central exatamente como está – sem usar aquela antiga e avermelhada “guitarra” na fabricação de cédulas sem nenhum lastro oficial - e ainda, quem sabe, chamar o sr. Paulo Guedes de volta ao competente comando da Economia sem ranço político algum, agora no seu governo.

De minha parte, heheheaiaiaiaiiii, assim fofoqueirinho literário que ainda penso continuar sendo, caminhei mais algumas centenas de metros por aquelas ruas asfaltadas e bonitas calçadas ecológicas curitibanas sem buraco algum, como muito me agrada fazer diariamente antes de começar a escrever, ali fui observando com crescente acuidade o agitado vaivém das pessoas na rua principal do meu lugar, e acabei concluindo com meus fidelíssimos botões confidenciais, que dentre os politicamente modernizados cidadãos brasileiros alguns poucos, bem poucos mesmo, passarão “desta para a melhor” por intercorrências relativas aos desgastes do árduo trabalho, acidentes ou doenças profissionais; alguns mais morrerão antecipadamente por intercorrência de suas desgastantes e improdutivas preocupações não relatadas a quem de sua confiança e apreço; muitos e muitos e muitos mais por pelo mais absoluto abuso do açúcar, do sal, da gordura, do álcool, do sedentarismo e dos alimentos industrializados feito chocolates, macarrões instantâneos, alimentos ultra processados, refrigerantes e drogas das mais inimagináveis ofertas e letalidade, etc, etc, etc... Outros tantos mais, oh tristeza isso! inclusive as crianças e adolescentes precoces, pelo excessivo tempo de exposição diante dos brilhantes e ruidosos games online e videogames off-line, televisores, computadores, smartphones, aplicativos sociais e demais redes sociais de toda maledicência, balbúrdia e interesses pecaminosos...

...Embora triste, tristíssimo mesmo, é constatar in loco que a terrível e absoluta esmagadora maioria das pessoinhas carentes, nesta minha umtantoquanto estranha visão poética, despedem-se desta vida que ora vivemos debaixo do Sol pelo crescente desamor, dureza de coração, egoísmo, rancor, ódio e ressentimentos letalmente enraizados!

Tudo isso e um tantão mais realmente pensei, pensei e pensei, enquanto caminhava tranquilamente entre os afoitos moradores do bairro, quase todos desesperados para não perderem anunciadas e festejadas ofertas do quase também desesperado comércio local, naquela “embruscada” (céu azuladamente fechado...) manhã de segunda-feira, esse fatídico dia que nem mesmo o assustadora e intimamente auto empoderado STF conseguirá impedir de continuar a ser discriminado quase fatidicamente, pelas também assustadoramente decrescentes categorias de trabalhadores brasileiros ainda de carteiras de trabalho assinadas e respeitadas...

Mas, vamos e venhamos! Até mesmo briguemos cotidiana e amistosamente um tantinho mais uns com os outros (?!?), desde que todos concordemos que ninguém carece mesmo de quase se matar de desespero e preocupação em busca de emprego fixo, quando sabe-se que o ainda misterioso e mais ainda temerário presidente Lula prometeu mesmo continuar pagando o interessante Bolsa Família de seiscentos reais, mais a considerável quantia de cento e cinquenta reais mensais pelos filhotes de até seis aninhos de idade, doravante apaixonadamente gerados debaixo dos edredons das inchadas periferias das grandes cidades e do mais longínquo interior brasileiro - até mesmo porque ninguém mais aceita ficar se matando de trabalhar quase escravizadamente também lá nos sítios, fazendas e agronegócios em geral, simplesmente para engordar bois, bois e mais bois, principalmente os ricos cofres do governo e dos protegidos exploradores exportadores...

Sem esquecer ainda a cansativa e malandramente repetida promessa de picanhas, maminhas, cervejotas e caipirinhas quase “digrátis” pra toda a cambada que apostou suas fichas eleitorais nele - bem como a “garantia” de três refeições diárias completas ao invés das horrorosas carcacinhas de frango e ossinhos de porco do governo Bolsonaro. Isso tudo de carnivoramente perigoso (picanhas, maminhas e caipirinhas) que quase certamente mais ainda contribuirá para aumentar a alegria do povão politicamente avermelhado, mas também o agravamento da fatídica incidência de câncer de esôfago e de intestino na população de baixa ou quase nenhuma renda, assim comprometendo ainda mais as secularmente “infecháveis” contas do SUS e do INSS por conta dos novos tratamentos médicos prolongados e de mortes e mais mortes... – Vampiros que te mordam e enraiveçam malignamente! mas tudo isso e muito mais o politicamente ressuscitado mandatário principal do governo federal adredemente registrou publicamente nos palanques de sua campanha presidencial para todos os brasileiros e brasileiras, sejam da gema governista ou não...

Já o outro candidato, o “Já Foi” Bolsonaro, irritantemente sisudo e briguento como ele só, além de mentir descaradamente que não tomou a vacina contra o Coronavírus, acreditam que o danado tentou por que tentou fazer o povão continuar a trabalhar sem parar na mortal pandemia, pegando ônibus e trens lotados pagos com dinheiro do próprio bolso, ou andando pelas ruas, trilhos e estradas com suas próprias pernas... Que riu a valer dos mais necessitados e dos que nem podiam velar seus mortos e, pior que tudo isso, imaginem só, não prometeu uma picanhazinha com cachaça grátis sequer pra ninguém? Como é que um cara desses poderia ao menos sonhar em se reeleger presidente da República, justamente num país com as especialíssimas características sociais do folgado - embora alguns realmente sofridos pelos entremeios - e choramingador povão brasileiro? Assim sendo, naturalmente se ferrou! Pois aqui nestes tantos brasis modernos, o povão quer mesmo é alegria, alegria, futebol, carnaval, picanhas, caipirinhas e midiaticamente apaixonantes relacionamentos, isso custe o que custar, desde que a fatura venha depois, beeeeeem depois...

Sabendo-se que as Ditaduras Militares costumam ser terrivelmente danosas para as Democracias corrompidamente capengas como a nossa, assim como para quase todos os chefes de Executivo, classe política e gigantescos aparatos político-administrativos por esses indicados periodicamente, e portanto simpatizantes naturais das tradicionais fraudes e do excessivo amor pelas obras e escancarada corrupção oficial, sem excetuar seus inconfundíveis “agregados” da iniciativa privada, sempre e sempre ávidos por um bom e facilitado contrato emergencial e portanto sem licitação alguma, entende-se facilmente porque os políticos brasileiros fogem da mera possibilidade de intervenção militar, assim como o diabo foge da Cruz de Cristo...

Por outro lado, as Ditaduras Civis costumam perseguir letalmente seus inimigos ideológicos, enquanto mais ainda impingem desumanos sacrifícios e censuras de toda ordem ao povo previamente dividido em grupos sociais antagônicos, e então moral e civicamente enfraquecidos para tomar quaisquer atitudes de resistência ao então massacrante e quase sempre moralmente duvidoso poder reinante. Enquanto isso, apenas as distorções, a demagogia do poder central, e a força do mais forte e de seus simpatizantes, se fazem ostensiva e até zombeteiramente presentes nos economicamente cada vez mais difíceis e empobrecidos cotidianos dos cidadãos comuns, esses desvalorizados seres humanos que mais uma vez certamente pagarão todas as doloridas faturas oficiais, até os seus últimos tostões.

Quero mesmo acreditar que deveríamos refletir profunda, racional e civicamente nisto tudo aqui legalmente explicitado, para só depois tomarmos partido contra ou a favor deste ou daquele grupo político. Lembrando, entretanto, que muito além de honraria cívica, a cidadania plena atua como instrumento legal de incentivo ou proibição moral em relação à tomada de decisão e de atitudes individuais ou coletivas no âmbito de convivência social de todos os indivíduos em pleno exercício dos seus direitos - e subentendidos deveres – políticos e sociais.

Por outro lado, também racionalmente aqui refletindo, cabe lembrar que os próprios eventos esportivos, especialmente o futebol para nós brasileiros, têm prévia e cabalmente definidos os seus períodos de preparação, aquecimento e primeiros movimentos no transcorrer das partidas, bem como ao longo das competições. Assim sendo, e nos atendo moral e civicamente à quase estratosférica diferença de importância cívica entre uma atividade esportiva e a premente necessidade de límpidas e transparentes atuações políticas, mesmo enfrentando naturais e quase inexoráveis dificuldades, mormente neste pós-pandemia de Coronavírus e implícitas quedas de produtividade, lucros empresariais, arrecadações e rendas familiares, independentemente de quem estrará a ocupar a cadeira presidencial e demais postos-chave da administração oficial brasileira nestes próximos quatro anos, que tal todos nós, acima das ideologias políticas e das diferenças sociais reinantes, concedermos cívica, pacífica e ordeiramente aqueles já tradicionais “cem dias” de composição ministerial, ajuste de governança e fixação de objetivos administrativos pré-definidos e “prometidos” em campanha, para os atuais atores legais na condução oficial da vida pública nacional, a começar pelo nemassimtãosimpático ( o olhar atual dele não me engana...) presidente Lula, governadores e parlamentares, moral e civicamente acima de quaisquer siglas partidárias, ideologias políticas ou exacerbamentos patrióticos ostensivamente ilegais.

Decorridos esses cem dias, então sim, longe das falsas avaliações dessas também ditatoriais pesquisas “encomendadas” e pagas a preços de ouro com o dinheiro dos contribuintes, não tenho a menor dúvida que teremos civicamente conquistado o direito de fazer uma primeira avaliação pública do governo recentemente empossado.

Deveras observador do cotidiano próximo, realmente tenho percebido que a atenção geral da população bunda-suja, ignorantes e malandros-agulha dos currais eleitorais tem sido folclórica e bem mais ainda malandramente desviada para essas histórias de picanhas com cervejotas e caipirinhas, enquanto lá nas prateleiras dos supermercados o preço do papel higiênico e dos alimentos e produtos de primeira necessidade para uma mínima sobrevivência da população de baixa renda atingem níveis estratosféricos, e o que dá mais raiva, é que isso parece absolutamente normal para a suspeitíssima classe política...

Será que numa nem assim tão remota e negativa eventualidade de uma ou mais prolongadas licenças médicas de Lula ( sua garganta, cordas vocais e demasiada simpatia pelas caipirinhas, parecem fazê-lo trepidar em algumas ocasiões...), seu vice-presidente, o política e administrativamente mais competente que ele mesmo, Geraldo Alkmin poderia, inicialmente nesses períodos, e posteriormente num período cheio de governança, vir a ser um excelente presidente da República, quem sabe mesmo levando o também administrativamente competente João Dória ou o próprio Paulo Guedes para a Economia, em lugar desse deslumbrado poste amebiano que ali foi agora “plantado” política, malandra ou amadoristicamente; e até mesmo, vejam só isso, reconduzindo o amedrontador de corruptos, o atual senador Sérgio Moro, ex-juiz federal na Operação Lava Jato, para reestruturar aquele seu realmente moralizador ministério da Justiça, que nem mesmo Bolsonaro e seus familiares, todos com delicados telhados de vidro, não ousaram mantê-lo à sua frente durante aquele pandemicamente esvaziado governo virtual. Todos os meus leitores de bom senso devem concordar que isso seria uma excelente oportunidade para o resgate e merecida recuperação política e prestígio partidário da recentemente desgastada imagem do PSDB.

Tomara os tais “cem dias” de governança petista passem rapidamente... Antes que o Brasil possa vir a afundar estrondosa e assustadoramente, como toneladas e mais toneladas de chumbo derretido mergulhado intencionalmente em águas mornas, pois simpatias, antipatias ou fanatismos à parte, todos concordemos que o time administrativo do homem, principalmente no setor econômico é no mínimo assustador...

Eu gostaria muito de, além da milenar definição grega de Democracia, onde pelo menos ali o povo ainda era lembrado nas ocasiões das decisões de seus representantes eleitos, poder constatar que nos dias atuais ela não estaria sendo vilipendiada, ao ser usada como mero instrumento de cabrestamento popular e de salvo-conduto para determinados grupos de corruptos notórios se apoderarem do poder com o fito único de buscar fórmulas para se apoderarem do dinheiro dos contribuintes, assim como das riquezas naturais e ou geradas em todo o território assim quase oligarquicamente governado.

Relembrando, aquilo que mais tem me intrigado nesse espetacular retorno de Lula ao poder, outra coisa não é, senão seu estranho olhar atual, e sua enorme e afoitíssima disposição para reatar velhas e patrioticamente nocivas amizades corrompidamente ditatoriais nacionais e internacionais. (Cruz credo! E não é que acabei construindo aqui uma feia cacofonia com tais preocupações?) Tomara todos nós do movimento “nem um, nem outro”, criado quase inocente e esportivamente naquele nosso tradicional e conservador botequinho popular, somados aos mais de noventa e quatro milhões de eleitores (Bolsonaro= 58.206.354 votos; Nulos + Abstenções= 36.171.323 votos) que não votamos nele, estejamos assim preocupados, vigilantes e cheios de expectativas à toa...

...E assim, ao final dos seus primeiros cem dias de governo, possamos nos juntar respeitosamente aos seus eleitores e ajudar um naquinho que seja, para que o Brasil “barbudo” finalmente mude de patamar de desenvolvimento econômico, social e cultural, merecendo receber apoio concreto e respeito mundial.

Mas que tal de bom e alentador poder perceber – mesmo assim de origem umtantoquanto “democrática” por demais num país com as notórias características políticas e morais do Brasil – a felicidade estampada no semblante das pessoas que nos cercam? Aliás, também acuidadamente observando a assustadoramente crescente multidão de crianças, adolescentes e jovens brasileiros desviando-se dos moral e civicamente edificadores caminhos da Escola, principalmente dessas novas escolas bolsonarianas, com seus necessariamente mui bem-vindos suportes disciplinares militares que tanto têm empolgado os filhos de famílias honestas, ainda assim podemos perceber claramente a quase divina semelhança entre Deus, o Criador de todas as coisas, e os pais e mães da petizada - mui especialmente as mães! - no tocante à alimentação, sobrevivência digna, criação e educação escolar dos seus filhos, mesmo que esses pimpolhos um dia acabem enveredando pelos danosos e entristecedores caminhos da criminalidade, isso que atualmente só vemos agravar, principalmente nas grandes cidades brasileiras. Será que o presidente Lula vai levantar boas e positivas discussões e apresentar soluções concretas a respeito disso, também assim cumprindo uma promessa de campanha sua, onde afirmou taxativamente que cuidaria de todos os brasileiros e seria seu maior protetor acima de quaisquer diferenças ideológicas, sociais e morais? E será que tal proteção oficial petista também incluirá a massacrante população de criminosos recorrentes, esse que vivem às custas do bem alheio, e de infernizarem e roubarem violenta e diuturnamente os cidadãos verdadeiramente honestos, produtivos e trabalhadores, assim bem como todas as demais pessoas de boa fé?...

Esta é a minha reflexão do atual momento político que vivemos, sem esquecer que direta ou indiretamente, desta ou daquela maneira, querendo ou não, todos acabaremos participando ativamente dele.

Por enquanto, no exercício de nossa cidadania alicerçada em direitos - e correspondentes deveres cívicos – universais, prestemos bastante atenção na movimentação geral das peças nos atuais tabuleiros políticos dos três níveis de governança em exercício, e se necessário for, usemos e abusemos da nossa capacidade de colocar a boca no trombone da cidadania plena até que o mundo nos ouça, se possível ainda tudo pacífica, produtiva e ordeiramente.

Sinceramente, mesmo não tendo votado nele nestas eleições, quero aqui renovar e manter minhas esperanças de que o presidente Luiz Inácio Lula da Sila, Geraldo Alkmin, Simone Tebet e alguns pouquíssimos ministros e políticos mais venham a fazer um excelente governo, e então Lula possa mudar agora moral, administrativa e merecidamente, sua porta de entrada para a história política contemporânea...

...Até mesmo porque todos temos lá os nossos pequenos ou grandes interesses materiais, afetivos, políticos e deliciosamente passionais, sejam esses claros ou ocultos, nisso acredito piamente que hemos de concordar ordeira e pacificamente.

Tomara “alguéns” de parco entendimento e estendida petulância “dedurística” política atual, não tenham se encorajado a ler, e assim não entendendo patavinas do que leram, saiam matraqueando pelas redes sociais sobre este meu deveras umtantoquanto longo e delicado texto - do ponto de vista da quase ditadura judiciária e psicológica que ora vivemos atualmente - aqui discorrendo assertivamente sobre o estado de espírito dos cerca de 94.000.000 de eleitores não-votantes em Lula nas últimas eleições presidenciais; os presentes traumas ideológicos e “manifestantes” contratados a coxinhas, pão com mortadela, turismo grátis e demais agradinhos de todos os matizes partidários... Isso tudo que infelizmente ocorreu ali em Brasília, principalmente alimentados e realimentados pela recente ressurreição politicamente “democrática” de Lula, a libertação de seus antigos asseclas e extensos séquitos de petistas, bem como de tantos outros “novos companheiros” de outras siglas partidárias moralmente conformes, todos agora parecendo por demais assustadoramente dedicados a atuarem honestamente no novo governo petista durante essa peculiaríssima democracia brasileira moderna, esses hediondos personagens políticos todos que, mesmo com a incômoda materialidade dos bilhões roubados do erário público e devolvidos na saudosa e recentemente desmantelada Operação Lava Jato, bilhões de reais esses judiciária, legal e devidamente reincorporados ao Tesouro Nacional, pasmem, parecem nada mais deverem moralmente ao Brasil e à sociedade brasileira... Todos eles estão de volta à cena político-administrativa brasileira, certamente ávidos por refazerem seus antigos pés de meia sem grandes esforços legais, enquanto assim também devem estar pensando os criminosos “comuns” de todos os recantos desta imensa nação brasileira... Em princípio, coitados dos decrescentes contingentes de brasileiros verdadeiramente honestos!!!

Armeniz Müller.

...Oarrazoadorpoético.

Armeniz Müller
Enviado por Armeniz Müller em 23/01/2023
Reeditado em 29/01/2023
Código do texto: T7702145
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