Economia no auge das crises e guerra

A guerra nos leva de volta à economia real, permite compreender o que é a riqueza real das nações, a capacidade de produção e, portanto, a gravidade de guerra. Se volta-se às variáveis materiais, vemos que a economia no final de 2014, impôs as primeiras grandes sanções contra a Rússia e Ukrania, mas logo tem aumentado a sua produção de trigo, passando de 40 para 90 milhões de toneladas em 2020.

Em paralelo, com o neoliberalismo, a produção americana de trigo, entre 1980 e 2020, tem aumentado de 40 para 80 milhões de toneladas.

Diante de tuod isso, a Rússia foi-se o primeiro exportador de usinas nucleares. Uma vez que em 2007, os americanos explicaram que seu adversário estratégico tem conhecido uma decadência nuclear, mas os Estados Unidos dispõem de uma capacidade de primeiro ataque face a Rússia.

Hoje, parece-se que os russos mostram uma superioridade nuclear em termos dos mísseis hipersônicos.

A Rússia tem, portanto, uma capacidade real de adaptação. Zombando a economias centralizadas, objeto de uma certa rigidez, face ao capitalismo e sua flexibilidade explorativa.

Interrogando-se sobre a economia flexível, seus mecanismos de mercado, financeiros e monetários?.

Sendo necessário ter uma população ativa que saiba fazer as coisas.

Exemplo dos Estados Unidos que tornaram-se hoje duas vezes mais populosos que a Rússia (2,2 em faixas etárias estudantis).

Tal fato é que, com proporções comparáveis por corte de jovens em nivel da educação superior, nos Estados Unidos, 7% estudam engenharia, enquanto na Rússia tem apenas 25%.

Significando que, com 2,2 vezes menos pessoas estudando, os russos formam 30% de engenheiros. Os Estados Unidos preenchem a lacuna com estudantes estrangeiros, principalmente indianos e ainda mais chineses. Tal recurso substituto não é seguro, cuja tendencia e diminuir o fosse do dilema fundamental da economia americana.

Podendo enfrentar a concorrência da China, importando mão-de-obra qualificada. No sentido do conceito de equilíbrio econômico.

Por fim, a economia russa, deve aceitar as regras de funcionamento do mercado, tratando de uma obsessão de Putin, cujo papel muito grande para o Estado, envolver uma flexibilidade da formação de engenheiros em termos de adaptações, industriais e militares.

Lahcen EL MOUTAQI

Pesquisador universitário-Marroc