Sobre boas intenções e ações "de direita" (e "de esquerda")

Hitler acabou com o desemprego na Alemanha logo nos primeiros anos do seu governo autoritário. Porém, paralelamente também começou seu ataque aos direitos humanos de grupos como os judeus.

Governos militares foram responsáveis pela construção de universidades públicas. Mas não tinham como intenção que produzissem conhecimentos de maneira imparcial e objetiva e sim de acordo com as suas crenças ideológicas.

Empresários querem vender seus produtos para o máximo possível de pessoas. Mas contanto que essa venda seja lucrativa para eles.

Governos, partidos e indivíduos conscientemente "de direita" até podem praticar ações em prol do outro, mas não se enganem porque quase sempre eles têm segundas e terceiras intenções embutidas.

Da mesma maneira que a direita pode fugir um pouco à sua regra e praticar boas ações mas quase sempre com segundas intenções, a esquerda também costuma fugir à sua regra, particularmente em países remanescentes que se autodeclaram socialistas, como Cuba e China. Também pratica ações aparentemente bem intencionadas, mas com segundas intenções geralmente implícitas, por exemplo, sua defesa pelo multiculturalismo que tem como uma de suas principais intenções forjar um eleitorado cativo entre os grupos de imigrantes. Além de ações claramente reprováveis, escondidas ou distorcidas, e de ações superficial ou aparentemente altruístas com segundas intenções, mesmo talvez muitas de suas ações bem intencionadas e honestas costumam causar mais problemas do que o previsto, vide a inclusão praticamente compulsória de crianças e adolescentes "especiais" nas escolas públicas ou "inclusionismo", mesmo dos que apresentam comportamentos violentos, difíceis de serem controlados.