VERDE AMARELO? TÔ FORA!

VERDE AMARELO? TÔ FORA!

Carlos Roberto Martins de Souza

Pela primeira ver na história não vou poder vestir “VERDE e AMARELO” na copa, tudo para não ser confundido com criminoso, arruaceiro, mentiroso, vagabundo e perturbador da ordem. Não vou correr este risco, minha reputação não tem cor, não tem ideologia. É triste vermos moleques, baderneiros e bandidos, vestindo uma camisa tão bonita para perturbar a ordem e cometerem crimes contra a pátria e contra a democracia. É o novo “MSD” - Movimento dos Sem Deus, um bando de vigaristas que querem, na força, depor um presidente eleito democraticamente, são bestas que, por completa ausência de cérebro e de inteligência, viram a cavidade craniana ser preenchida com merda, e ai saem por aí fazendo merda. E eles representam a igreja evangélica em grau, gênero e número. Preste muita atenção, se você é evangélico e está lendo isso, saiba, a sua mão está suja com toda esta baderna verde e amarela que se espalha pelo Brasil. Os bandidos sequestraram as cores do Brasil, para confundir, dizem que são patriotas, na verdade são IDIOTAS. IDIOTAS! O terrorista Boçal Nero foi oportunista e agiu estrategicamente, conseguiu trazer para si as cores que não tinha no seu partido, o PSL. Ele incorporou o verde e amarelo fazendo de conta que o partido dele era o Brasil, e a igreja seu comitê partidario. Foi uma estratégia diabólica e suja. Mais sujo foi cooptar os crentes com a história macabra de que ele, Boçal Nero, representava a vontade de Deus. Os evangélicos, que são “cristãos de fachada”, abandonaram o cristianismo e se uniram ao bolsonarismo, uma religião criada nos gabinetes do inferno, que usa Deus como avalista para enganar quem não conhece a Bíblia. Antes era a Noiva do Cordeiro, designação dada a igreja, agora arranjaram uma amante extravagante, pois os crentes querem viver grandes emoções. A coisa ficou tão escandalosa, tão ridícula, e tão imoral, a ponto dos pastores orientarem os fiéis a irem para os templos vestidos de “Papagaios de Deus", todos de verde e amarelo. Não me lembro de ter lido sobre igrejas no Novo Testamento que tivessem bandeiras do império hasteadas nas fachadas e dentro dos templos, mas na igreja dos evangélicos é exatamente assim que estão fazendo, sem contar que o Hino Nacional é cantado e tocado com frequência. Bizarro. Nojento. Vestem verde e amarelo para cometerem crimes, e em nome da falta de fé, incentivam a baderna e o desrespeito às leis. Não, não vou me fantasiar de palhaço, tenho muitas formas de torcer e externar a minha paixão pela seleção, não preciso me igualar a banda podre da população, não preciso participar de rituais macabros, não posso ser considerado um arruaceiro. A nossa bandeira não pertence a uma parcela da sociedade. Ela é de todos. Ainda que possamos retomar a bandeira, isso não impedirá que no futuro ela seja sequestrada novamente, temos que erguer barreiras democráticas, pois idiotas brotam do nada, são vermes, larvas que sentem prazer em destruir quem pensa diferente. Se me virem de preto, torcendo pela seleção, é que estou de luto pelos que, de forma ingênua e infantil, foram levados para o “corredor da morte "moral e espiritual”. Boçal Nero apostou tudo no “Folclore Evangélico”, na igreja brasileira tem a Mula Sem Cabeça, o Saci Perereca, o Boi Tatu, o Bobo Cor de Rosa, o Bunda de Boi, o Lambeosomi, o Mito Verde Amarelo, tudo para assegurar a manifestação religiosa popular e preservar elementos da cultura evangélica brasileira. O jogo é confundir a cabeça dos pobres evangélicos, pois são presas fáceis, eles não entendem nada de bíblia, pensam com a cabeça de seus líderes. E assim nasceu a lenda do “Boi Verde Amarelo”, uma figura que apareceu nas últimas eleições, que tem poderes de subverter a ordem e causar perturbações sociais graves. Ele foi levado para os templos como patrono do “novo cristianismo" fundamentado em mentiras e falsidades. Vivem num mundo fictício da Bíblia, uma suposta nação celestial pintada de “verde e amarelo” onde uma relação promiscua entre sagrado e profano faz parte das práticas de culto. Essas mesmas pessoas não buscam o sentido de suas vidas vazias ou das respostas às perguntas elementares sobre a vida espiritual, porque são incapazes de pensar sobre a própria existência e o sentido da criação. Elas acreditam no folclore de um bandido ao qual deram a carteirinha de “MITO", sem ao menos saberem o que é, de fato, um mito. O mito folclórico dos evangélicos perde a graça quando os honrados homens e as donas de casa ímpares precisam aplicar às suas vidas os princípios básicos da moral, da ética, do caráter e dos bons costumes cristãos. A alma dos evangélicos carrega aquele cheiro insuportável de naftalina, enrolados em bandeiras, carregados de ódio e de hipocrisias, vivem numa vida religiosa inútil, pois eles adoram a si mesmos, e não a Deus. É muita simulação religiosa, muita blasfêmia e apostasia juntos. Eles defecam no cristianismo, criaram o *Halloween dos Crente*, também chamado de *Dia dos Trouxas* no Brasil, este dia tem se tornado uma grande diversão com seus símbolos, vestuários e fantasias, inclusive as do Satanás. É lamentável, mas quando os que mandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito por eles. É essa corrupção de quem deveria ter zelado pelos valores do cristianismo e da fe que acaba gerando os monstros e fantasmas que hoje atormentam quem não abandonou os valores da crença em JesusCristo. Esses valores foram o sustentáculo dos grandes cristãos do passado e de todas as lutas contra a barbárie religiosa. Por que figuras folclóricas, medíocres e violentas como Bolsonaro acabam desafiando a razão e a inteligência? Porque encontra mentes vazias e corações desprovidos da presença de Deus, assim, o “desprezidente" achou campo fértil para espalhar suas molecagens. Mais do que os valores ditatoriais que defendem, esses personagens, inimigos da democracia e da liberdade, são fruto dos erros dos que os precederam, tem raízes profunda na aliança feita pela Igreja com o mundo nas últimas década. Que o Brasil saiba preservar a escolha feita desta vez, com as armas da democracia e a aposta na liberdade, para não reescrever as páginas trágicas de um passado que sua maturidade democrática parecia ter sabido superar e exorcizado para sempre. Que não optem pela tirania de um desconhecido, não hasteiem bandeiras do Brasil nos temos, mas a do Reino de Deus, pois ela não tem cor e nem partido. E todo o resto, a partir daí, pode ser descrito como canalhice!

Carlos RMS
Enviado por Carlos RMS em 20/11/2022
Reeditado em 20/11/2022
Código do texto: T7653939
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