A AMPLITUDE DO TEMPO

O tempo e sua amplitude

 

Valéria Guerra Reiter

 

 

 

Partindo do pressuposto da pós-modernidade, que segundo o filósofo Zygmunt Bauman é líquida, fluida; e escorre pelas mãos, por exemplo; no meio jornalístico, vemos que uma notícia na web pode "caducar" em três horas. A noção de temporalidade aí, segue uma duração imposta pelo neoliberalismo beligerante. Claro que a duração histórica de um fato pode ser contada em dias, meses, anos ou mesmo séculos, e isso gerou os conceitos de conjuntura e estrutura. Nossa capacidade de filtrar o conhecimento, e nossa acuidade de refletir e abalizar um conhecimento, com todo o senso crítico necessário, nos faculta a condição de optar como faremos brotar no âmago do alunado a noção do preceito e conceito: TEMPO.

 

O Homo sapiens percebeu o sol, o mar, a lua, e encontrou a finitude de seus dias. Ali, ele vislumbrou a existência inegável da passagem da "continuidade da vida", que mais tarde chamou de tempo. Atemporal é um termo que exprime a ideia de negação do tempo, ou seja, aquilo que resiste a passagem do tempo, algo que permanece ad eternum, que nunca acaba, e que demarca o poder do infinito. A História tem passado, presente e futuro, e os acontecimentos podem ficar em aberto. Até mesmo os fatos históricos, podem ser traduzidos didaticamente, com uma, duas ou mais versões. Aliás, o historiador precisa perguntar ao fato consumado, a fim de que reste ao observador de hoje: a melhor visão, fora do alcance da temporalidade. Realmente é necessário contar aos alunos o conhecimento de linearidade do tempo, e/ou a pujança do conceito da cíclica linear é aquele observando através das suas permanências. O tempo cíclico, ao contrário, é aquele que se caracteriza por mudanças continuadas. Enquanto, que o tempo linear da história tem começo, meio e fim, o tempo cíclico está sempre recomeçando

 

E entre permanências e transcendências caminhamos de forma atemporal, através da roda da História, que está girando desde o início do tudo.

 

"O tempo é relativo e não pode ser medido exatamente do mesmo modo, e em toda parte" Albert Einstein, autor da teoria da relatividade. Aliar a Física a História para trazer à baila a noção do termo TEMPO aos discentes.

Partindo do pressuposto da pós-modernidade, que segundo o filósofo Zygmunt Baumann é líquida, fluida; e escorre pelas mãos, por exemplo; no meio jornalístico, vemos que uma notícia na web pode "caducar" em três horas. A noção de temporalidade aí, segue uma duração imposta pelo neoliberalismo beligerante. Claro que a duração histórica de um fato pode ser contada em dias, meses, anos ou mesmo séculos, e isso gerou os conceitos de conjuntura e estrutura. Nossa capacidade de filtrar o conhecimento, e nossa acuidade de refletir e abalizar um conhecimento, com todo o senso crítico necessário, nos faculta a condição de optar como faremos brotar no âmago do alunado a noção do preceito e conceito: TEMPO.

 

O Homo sapiens percebeu o sol, o mar, a lua, e encontrou a finitude de seus dias. Ali, ele vislumbrou a existência inegável da passagem da "continuidade da vida", que mais tarde chamou de tempo. Atemporal é um termo que exprime a ideia de negação do tempo, ou seja, aquilo que resiste a passagem do tempo, algo que permanece ad eternum, que nunca acaba, e que demarca o poder do infinito. A História tem passado, presente e futuro, e os acontecimentos podem ficar em aberto. Até mesmo os fatos históricos, podem ser traduzidos didaticamente, com uma, duas ou mais versões. Aliás, o historiador precisa perguntar ao fato consumado, a fim de que reste ao observador de hoje: a melhor visão, fora do alcance da temporalidade. Realmente é necessário contar aos alunos o conhecimento de linearidade do tempo, e/ou a pujança do conceito da cíclica linear é aquele observando através das suas permanências. O tempo cíclico, ao contrário, é aquele que se caracteriza por mudanças continuadas. Enquanto, que o tempo linear da história tem começo, meio e fim, o tempo cíclico está sempre recomeçando

 

E entre permanências e transcendências caminhamos de forma atemporal, através da roda da História, que está girando desde o início do tudo.

 

"O tempo é relativo e não pode ser medido exatamente do mesmo modo, e em toda parte" Albert Einstein, autor da teoria da relatividade. Aliar a Física a História para trazer à baila a noção do termo TEMPO aos discentes.