Transição abarca centro cortejado por Lula com Tebet e indicado de Kassab

MATEUS VARGAS, RENATO MACHADO, IDIANA TOMAZELLI, DANIELLE BRANT, NATHALIA GARCIA E JULIA CHAIB

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) -

 

A equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou nesta terça-feira (8) os primeiros nomes que vão integrar o governo de transição.

Além de indicações do PT e da esquerda, foram confirmados a senadora Simone Tebet (MDB) e economistas liberais ligados a tucanos dentre os nomes atrelados a partidos de centro cortejados por Lula para seu terceiro mandato no Palácio do Planalto.

Dono de uma bancada considerável no Congresso (terá 42 deputados e 11 senadores em 2023), o PSD de Gilberto Kassab emplacou um integrante no conselho político da transição.

A formatação da equipe foi anunciada no primeiro dia de trabalho em Brasília do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), coordenador-geral da equipe.

Alckmin recebeu políticos durante o dia para acertar as indicações. Um dos primeiros encontros foi com Tebet, senadora pelo MDB de Mato Grosso do Sul. Ela decidiu apoiar Lula no segundo turno e se tornou um importante nome da campanha petista, viajando o país e intermediando o diálogo com o agronegócio e a indústria.

Após o encontro, Alckmin disse que a senadora participaria do grupo de transição. O anúncio foi feito ao lado de Tebet e antes mesmo da manifestação do MDB.

Mais tarde, o vice eleito assinou portaria que institui o gabinete de transição.

O texto apresenta a lista dos 31 grupos técnicos que vão debater temas como assistência social, cultura, economia, educação, saúde e igualdade racial.