Os esquerdistas infernizam o mundo. E o Brasil?
Com o Macri, não ia a Argentina bem das pernas, é verdade. Mas ia. E tinha pernas. Os esquerdistas, que sabem o que tem de fazer para, dizem eles, salvar um país, removeram o Macri da Casa Rosada, e no lugar dele puseram o esquerdista Fernández (ou a Kirchener, sabe-se lá quem é que manda no país do Jorge Luis Borges). E com fogos de artifício os esquerdistas comemoraram a conquista. E com artifícios sem conta, concretizam o sonho socialista. E a Argentina, agora sem pernas, vai de mal a pior, e a piorar ininterruptamente.
Tinham os Estados Unidos da América o Trump, que estava a arrumar a casa, com as dificuldades de sempre, a encarar desafios sobrehumanos. E avançava. E ia a economia dos Estados Unidos de vento em popa. Mas os esquerdistas não estavam felizes. Atormentava-os o sucesso do Trump. E decidiram, para salvar, assim diziam, a América, remover Trump da Casa Branca, e pôr-lhe no lugar um esquerdista, o tal de Biden, que, tudo indica, não bate bem dos pinos (e a vice dele, a tal de Kamala, não é flor que se cheire). E assim fizeram. E hoje, Trump alijado da cadeira presidencial, estão os Estados Unidos afundando-se, sem rumo, desorientados. A violência aumenta assustadoramente; o desemprego igualmente; multiplicam-se os conflitos raciais e os de fronteira, e por aí vai.
O Chile tinha o Piñera, que, bem ou mal, mantinha, com as dificuldades de praxe, a casa em ordem, e os Andes firmemente cravados no bloco continental americano. Os esquerdistas queriam porque queriam tirá-lo do Palácio de La Moneda. Tiraram. E nela puseram o esquerdista Boric, que está a arruiná-lo. O povo chileno sabiamente rechaçou a nova constituição que Boric propôs. Desanda o Chile. Há tempo para evitar a queda dos Andes, que já está a cair aos pedaços, no Pacífico?
Duque presidia a Colômbia, uma república. Trocava os pés pelas mãos uma hora e outra, mas deixou a Colômbia nos eixos. Os esquerdistas que porventura viram que o governo dele não era perfeiro, decidiram pôr na Casa Nariño o esquerdista Petro, que está a gerar desconfiança nos investidores, espantando-os, e cumulus nimbus já se acumulam no horizonte.
Chegamos ao Brasil, país que há décadas sofre nas mãos de esquerdistas. Estamos os brasileiros, hoje, com o Capitão do Povo, que está a arrumar a casa. Hércules executou doze trabalhos... hercúleos. É este adjetivo apropriado para qualificar o seu esforço. O Capitão do Povo enfrentou monstros mais poderosos do que os que o semideus helênico encarou. E está a vencê-los. E o Brasil progride. Avança. Mas os esquerdistas estão descontentes. Querem no Palácio do Planalto um amigo do Fernández, do Biden, do Boric, do Petro.