Damares Alves e Michele Bolsonaro, e feministas, e direitos humanos
A Damares, ministra do governo Bolsonaro, senadora recentemente eleita, denunciou, há poucos dias, casos escabrosos de estupros, em território brasileiro, de crianças, e os antibolsonaristas que tomaram conhecimento das palavras dela assumiram uma de duas posturas: conservaram-se a respeito silêncio tumular, que deles traduz indiferença pelas crianças vítimas dos estupradores e ódio pelo presidente do Brasil, ou condenaram a Damares ao fogo do inferno. Ora, toda e qualquer pessoa sensata, com um mínimo de consciência das coisas do mundo, sabe que há, e desde que o mundo é mundo, gente que usa e abusa das crianças, seviciam-las, matam-las; se é assim, por qual motivo não poucas pessoas, ao saberem das palavras da ministra Damares, atacaram-la, difamaram-la, julgaram-la e condenaram-la ao fogo do inferno?! A resposta - e parte dela lê-se linhas acima - está na ponta da língua: ela é do governo Bolsonaro, e é cristã.
Ficam no ar duas perguntas: Por que as feministas, cientes das agressões que a Damares sofre, não se pronunciam em apoio a ela? Por que as organizações não-governamentais de direitos humanos não se pronunciam, exigindo dos órgãos competentes, investigação a respeito das denúncias feitas pela Damares?
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Michele Bolsonaro é difamada, vilipendiada, e as feministas não a defendem. Surpreendente a conduta das feministas. Ou não?
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Damares disse que há, no Brasil, crianças vítimas de estupro, e não se ouve a voz dos heróicos defensores das crianças e dos adolescentes em apoio dela.