TEM DEMÔNIO NA JOGADA

TEM DEMÔNIO NA JOGADA

Carlos Roberto Martins de Souza

Só faltou cantar: “Sentimental eu sou, eu sou demais. Eu sei que sou assim, porque assim ela me faz”. Após passar quase quatro anos sem nada fazer, Já Indo foi para a televisão mostrar como é dura a vida de presidente. E não é que a última ladainha veio em forma de confissão. Remorso! O “choro” cinematográfico de Bolsonaro derrubou lágrimas cenográficas sobre o leite derramado. Foi de partir o coração, pobre Jajá! A mentira não tem mãe, mas pai... Ô se tem! Vivemos sob a égide da mentira, ela se instalou perigosamente na vida do povo brasileiro. Mentir virou hábito, tá na moda e é parte essencial da politica nacional. O tal “zap zap” é o país das mentiras com a maior população do mundo. Quando vi Broxonaro se desculpando de suas canalhices, pensei logo no pai dele... deve ter ficado feliz, pois o filhão rezava na cartilha dele. O nome do pai? Diabo! Tem demônio nesta jogada de Boçal Nero, ele não se rebaixaria tanto se não tivesse algo por trás deste gesto. Ele mentiu, e o óleo de peroba na cara de pau dele denunciava tudo, e fez tudo sem nenhum pudor ou vergonha, a jogada é, com lágrimas de crocodilo, tentar convencer o povo de sua santidade. “...Eu, humildemente, peço perdão:..”, declarou o filhote de hiena. É o Crocodilo Antas... Nessa versão pesarosa e mentirosa, o presidente se torna o inocente mais culpado da história. Na cena, não mostram, óbvio, mas tinham vários figurantes descascando cebolas debaixo da mesa. A praga não derramou uma gota pelos vitimados da COVID, e agora, por necessidade extrema, finge, refinge, tinje a cara de sofredor. Esse mal elemento chora como mulher o que não soube defender como homem. Um sujeito que tem paixão doentia pelas armas, se chorar de verdade, serão lágrimas de sangue, pois a morte faz parte do cardápio dele. Broxonaro sempre sorri quando transforma as mãos em arma. Aquelas pistolas imaginárias, símbolo de sua campanha, estão ali para mostrar o que lhe dá prazer de verdade. Pior que o pranto deste imbecil são as lágrimas que os mais pobres e perseguidos têm que engolir antes que cheguem aos seus rostos endurecidos pelo abandono. Mas ele pediu perdão! Uau! Perdão? Como assim? Acho que foi um “peidão” que ele soltou e tentou disfarçar chorando. Teria ele tomado uma dose de “Sefodex 13mg”, associado com “Semancol"? Alguém racional, com as faculdades mentais saudáveis, acredita neste “conto do vigário”? O imbrochável, “debrochou" das vítimas da Covid-19, imitou doentes, e agora vem dar uma de bichona arrependida, e pede desculpas. É bizarro, nojento, aquela boca de “baicu" - me perdoe meu nobre peixe - cuspindo e gaguejando, tentando passar a imagem de santo. Só se for o Santo das Almas Penadas. Boçal Nero sofre de “Transtorno Explosivo”, todo mundo sabe, ele é violento e odioso, e tem frequentes ataques de fúria, o Messias morde, soqueia, fala palavrões, sem nenhum freio. Totalmente irascível, parecendo querer tomar a cadeira do capeta. “Falei demais muitas vezes”, disse o pobre e miserável traste inútil, quando na verdade ele só fala demais, e fala tanta asneira, que a língua cresceu tanto, que provoca espuma nos cantos dos beiços. Parece um burro mastigando uma espiga de milho. O médico particular, Dr. Martelo Que Droga, ministro da saúde, recomendou que Broxonaro tome continuamente “ParacetaloKa", pois cura visões distorcidas da realidade, e a venda é sob “Propina Médica". Bozo é um palhaço por natureza, vivi tomando a vitamina “WhatsZepam”, mas nos últimos tempos este medicamento não está fazendo mais efeito. É que na ânsia de se manter vivo e ligado, ele misturou com “Odiol", remédio a base de Bicarbonato de Ódio, Cloreto de Putasso, Ácido Soufudido e H2 Ódio. O gado está mugindo de alegria, mandaram até flores do momento, “Jacinto” e “Malmequer”. O vagabundo nem mesmo tomou a vacina da Covid-19 e vem pedir desculpas? É o cumulo da cachorragem, coisa de moleque. É a dor de “Cu Tovelo”, e para amenizar, faz uso contínuo de “Bengay pomada” nas partes onde o sol não bate, serve para massagear “pinto mole” e ovos chocos. Mas como nem tudo são flores, ele, depois das eleições, na cadeia, vai ter que usar, para sempre, “Analdor Supositório 22”, “Dipiroca”, e um coquetel de “Lulazepam13", “Esquerdozol", “Globozepam" dos Laboratórios Marinho. A habilidade humana de chorar tem um valor de sobrevivência, no caso do ator de novelas produzidas nos estúdios do Centrão, é a cabeça dele que está a prêmio por não desenvolver, a contento, o papel dado a ele pelo voto. Se um psicopata desses chora em algum momento, certamente não é por causa dos brasileiros pobres, que se alimentam de pé de galinha, cozido no fogão à lenha, sob luz de vela, nem pelos milhões que passam horas nas filas da Caixa Econômica para pegar a esmola dada pelo governo. No momento em que essa máscara social começa a ruir, as fragilidades se expõem e sabe-se lá o quê mais pode vir à tona. O rei ficou nu. Pelado, com o dedo no fiofó. Sobrou a Boçal Nero o discurso esfarrapado de que sua derrota será a vitória da corrupção. Assim como há a presunção de inocência, há também a presunção de culpa... Enquanto isso, de merda em merda, ele vai sobrevivendo a poder de “Alexandril” do laboratório STF, contra as caganeiras, pois a “Dita Dura” o deixou “Imbrochável”. Não tomou vacina, mas para este “jacaré”, o Brasil é um país de brinquedo, e Micheque, a sua Alice das “mil e umas folhas de cheques". Tem criança que brinca de ser presidente. E tem presidente que brinca de ser criança. Ele tirou a máscara, ou sei lá se colocou a mais conveniente, certo é que, o luto lhe é estranho. Publicamente, sua reação ao sofrimento alheio assume apenas duas formas: júbilo ou indiferença! Ou os dois. Bolsonaro não é diferente do país que o elegeu, ou melhor, da igreja que o elevou a “Grão-Mestre" da ignorância humana, assim como os evangélicos que fingem chorar pelas almas que eles, por falta de testemunho e de credibilidade no que pregam, não conseguem resgatar do inferno, Bozo chora por não conseguir reverter a derrota e salvar a sua pele de borão fedorento. Assim, neste Brasil de ninguém, o “Influencer” Jair Broxonaro vai ensinando o brasileiro a fazer e a comer o próprio pão que o diabo amassou. Você pega farinha de mandioca, salga com as declarações da Silas Mala Cheia e deixa fermentar com o óleo que já fritou Sergio Morto e tantos outros, gordura vencida, explica o blogueirinho Jair Broxonaro, que tem dado ótimas dicas de culinária para alimentar a boiada. Aí, quando a mistura estiver pronta, você amassa bastante, como quem esmaga o STF e o Xande de Morais, e por fim pinga uma gotinha de cloroquina, que é para dar aquele sabor doce de “Fake News” que idiotas adoram. Depois é só levar ao forno das “Urnas Eletrônicas”, deixar por 13 horas, e pronto, você tem o próprio pão que o diabo amassou. Ia me esquecendo, você que se emocionou com o ator de faroeste brasileiro, o choro é livre, mas a conta tem que ser paga. Mas, que tem demônio nestas lágrimas... Como tem!

Carlos RMS
Enviado por Carlos RMS em 15/10/2022
Reeditado em 15/10/2022
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