A polisario: impedir a MINURSO de visitar os campos militares em Tindouf

A Polisario, milícia separatistas alojada em Tindouf, sudeste da Argélia, foi criticado junto com Argélia, segundo o relatório anual do Secretário-Geral das Nações Unidas, motivo os empecilhos colocados face ao conflito do Sahara marroquino; obstruindo qualquer processo internacional, e impedindo ainda categoricamente a volta as “mesas redondas” em Genebra.

Além disso, a Frente Polisário não contribuiu de forma alguma sobre a situação de desminagem da zona tampão; o que anotou o relatório em mais de um parágrafo, além da violação unilateral nos termos do acordo de cessar-fogo, uma vez que as Forças Armadas Reais de Marrocos defendeu a travessia “Al-Karakat”, em favor dos civis.

Tal obstrução argelina ao encontro do processo da ONU, segundo “o relatório do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre o Saara, apresentado ao Conselho de Segurança e objeto de discussão no dia 17 outubro próximo, colocando todas as partes diante de sua responsabilidade política em relação ao dossiê junto às Nações Unidas”.

O relatório da ONU responsabilizou o Estado argelino por obstruir a via internacional com base na Resolução nº 2.602 do Conselho de Segurança, decisão lançando as bases para uma solução política do processo; cujo relatório tem sido baseado sobre diferentes conclusões, dada de decisão sobre as tentativas de Staffan de Mistura lançar uma nova dinâmica.

Tal dinâmica, segundo a comunidade internacional, a título da primeira visita do enviado da ONU à região em janeiro passado, e depois na última visita a região sem muito a anotar; cujas conclusões da viagem de Staffan de Mistura visaram a retomadas de negociações entre as parte o que parece bloqueado por Argel, principal obstáculo para se chegar a uma saída definitiva.

Vale salientar, se o relatório apontou a positividade de Marrocos e sua boa interação com o enviado e o processo político, reiterando o fato de que o Estado argelino é o principal responsável da continuidade do conflito, além de sua obstrução a todas as tentativas sérias de resolver o processo com base nos critérios políticos estabelecidos pelo Conselho de Segurança, com base no espírito da Iniciativa de Autonomia.

Tal relatório vai registrar uma série de violações por parte das milícias da frente, tanto ao nível da violação do acordo de cessar-fogo, além do fato de uma declaração de guerra às Nações Unidas, persistência de provocação desta milícia, sem cooperação com a missão da MINURSO em prol de manutenção da segurança na região, sobretudo no que diz respeito à desminagem.

A “Polisario” não é capaz de contribuir positivamente para a desminagem da zona; uma vez que esta organização criminosa vê estas minas como garantia da continuidade dos campos, além de ser uma ameaça real para os residentes do campo, dificultando a saída dos detidos dentro dos campos, lembrando das responsabilidades de cada parte, sobretudo do lado argelino ao obstruir o caminho da ONU em termos de segurança e estabilidade na região.

Objetivos terroristas da “Polisario”

O relatório da ONU vai apontar o principal perigo e ameaça sobre o qual a missão da MINURSO tem enfrentado nesta hora no leste do muro de separação, isso revela a insistência da “Polisario” nas manobras e obstrução das tarefas dos membros da ONU, revelando a incapacidade da frente Polisario cooperar com as Nações Unidas no cumprimento de suas tarefas.

Assim a Frente busca a partir dessas ações complicar a missão da ONU, servindo seus objetivos de propaganda e do cessar-fogo, brindando armas no sentido da retomada da luta armada de acordo com suas declarações de propaganda militar", o relatório vai destacar por outro lado, a boa cooperação do Marrocos com as Nações Unidas em questões políticas, de informação e logísticas.

Os contactos a nível estratégico entre as Forças Armadas Reais e os membros da missão mantiveram-se inalterados. Por outro lado, as Nações Unidas apontam também a insistência da Frente em não comunicar com os membros da equipa da MINURSO, recusando comunicar diretamente com eles, sem permitir visitas aos quartéis-generais e unidades da Frente, bem como obstruir as tarefas dos membros da missão terrestre (restrição). Impedindo os voos para a missão chegar às bases de suas unidades.

O porta-voz da ONU considera estes métodos usados pela Frente, impedindo os trablhos das missões das unidades da MINURSO como uma forma ilegal e criminal, prejudicando a segurança, a liberdade dos membros da MINURSO, bem como realizar as tarefas de monitoramento do cessar-fogo.

As Nações Unidas chamam a atenção pela gravidade da situação de segurança em seus relatórios, cujos membros da Frente obstruíram as atividades da missão, expondo-as aos riscos de vida sob o pretexto de ameaças de todos os tipos, desvendando ainda a realidade do argel que obstrui os mecanismos do trabalho diário e periódico das nações unidas.

Concluindo que a diplomacia marroquina continua a surtir efeitos internacional seguindo adiante no processo, chamando a “Polisario” a mudar de comportamento, deixando de obstruir o trabalho de paz, cuja Argélia, principal obstáculo, apoiar militarmente e financeiramente as milícias, cujos atos terroristas e criminosos aumentam as injustiças contra as crianças vítimas a título de soldados numa missão perdida.

Lahcen EL MOUTAQI

Professor universitário-Marrocos

ELMOUTAQI
Enviado por ELMOUTAQI em 07/10/2022
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