Padre Kelmon, o mais novo inimigo dos esquerdistas.

Não sei quem é o padre Kelmon, tampouco sei de onde ele veio, onde ele nasceu, e em que ano, e se ele veio à luz de parto normal, ou de cesariana, e menos ainda sei de sua doutrina religiosa, de seus hábitos alimentares, de suas crenças, crendices e superstições, e quais orações ele reza de manhã, à tarde e à noite, e se ele é devoto de São Benedito, São Cosme e São Damião, e de Nossa Senhora de Lourdes, e de Nossa Senhora de Aquerupita, mas estou pensando, e pensando seriamente, em entrar para a igreja dele, seja ela qual for, a ortodoxa grega, a heterodoxa russa, a apostólica romana, a evangélica turco-otomana, a adventista grego-ariana, a quadrangular eliptica, a latino-americana, a maradoniana, a tupinambá-asteca-quixotesca, a mussum-mana, a qualquer outra que porventura, e desventura, exista aqui ou alhures, nestas terras em que se plantando tudo dá, em outras terras em que não se plantando dá também. E por que me veio à mente entrar para a igreja do ora famoso padre Kelmon? A resposta está na ponta da língua: porque os esquerdistas o odeiam. E por que eles o odeiam? E eles o odeiam por quê? Ora, porque ele, o querido padre Kelmon, irritou-os. E por que os irritou? Não sei ao certo qual foi o porquê da irritação. Qual é o busílis? Não sei. Li comentários, em páginas midiáticas da internet, e, em redes sociais, nas páginas de esquerdistas - e, porque esquerdistas, anti-bolsonaristas -, e nas de isentões, que, não sendo, assim dizem, nem de esquerda - melhor, extrema-esquerda -, nem de direita - melhor, extrema-direita -, são de centro, seguem o caminho do meio, que infalivelmente inclina-se à esquerda do espectro político, e, por isso, e por nenhuma outra razão, se têm na conta de gente moralmente superior, todos a ridicularizarem, esnobarem, vilipendiarem, debocharem, do tal padre, o Kelmon, que, já se diz por aí, não é padre coisíssima nenhuma, mas um padrefake. Ora, padre bom, autêntico, para os esquerdistas, é aquele que tem, na cabeceira da cama, o Manifesto do Partido Comunista, e não a Bíblia - principalmente se é o padre figura influente na Igreja. Padres e freis que os esquerdistas amam há, no Brasil, alguns famosos.

Não assisti aos debates, o que se deu no SBT, quando o padre, cujo nome está no título deste artigo, deu o ar de sua graça, para desgraça dos esquerdistas, e o de ontem, na Globo, quando ele incomodou meio mundo - foi o que li em páginas bolsonaristas e em páginas lulistas.

Bombardearam o padre Kelmon, coitado! Vi em inúmeros memes ele a exorcizar candidatos a presidente e contra ele li textos destes os autores a lhe dispararem as mais venenosas insinuações e maledicências e acusações.

Parece-me que os esquerdistas não se entendem com pessoas que não lhes recebem ordens, e tampouco se dispõem a acolher quem, além de não lhes receber ordens, e de cabeça baixa e orelhas encolhidas, ousa contrariar-lhes os desejos.

Vivas ao padre Kelmon!

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 30/09/2022
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