VOTO ÚTIL É UM TIRO NO ESCURO!!!

SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA A QUEM TORCE PARA QUE SEU CANDIDATO VENÇA!!!

VOTO ÚTIL É UM TIRO NO ESCURO!!!

Abrir mão de votar no seu candidato preferido e optar por outro para evitar um segundo turno — essa é uma definição possível para o "voto útil", termo que tem estado cada vez mais presente no debate político nesta reta final das eleições para presidente.

"Em uma disputa como a que vemos agora, em determinado momento, o eleitor começa a decidir não quem ele quer que ganhe, mas quem ele quer que não ganhe — ele elenca quem representa o maior mal para ele. Então, ele abandona uma opção que havia feito, em um candidato no qual acreditava, mas que percebe que não vai ganhar, e vota com a expectativa de anular outro candidato", explica o cientista político Carlos Melo, professor do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa).

Com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) liderando as intenções de voto nas últimas pesquisas eleitorais, feitas por institutos como Ipec, DataFolha e Quaest, o apelo crescente pelo voto útil tem vindo principalmente dos eleitores do petista, que tentam convencer, por exemplo, o eleitorado de Ciro Gomes (PDT) a mudar de escolha para que um segundo turno com o candidato da direita não aconteça.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada na última quinta-feira (22/09), não é possível afirmar se a eleição será ou não decidida no primeiro turno.

O levantamento mostra que o ex-presidente Lula tem 47% das intenções de voto no primeiro turno da eleição presidencial, seguido por Bolsonaro, com 33%. O terceiro mais bem cotado é Ciro, com 7%. Simone Tebet (MDB) ficou em quarto lugar, com 5%.

"Nas eleições de 2018, Ciro Gomes pedia o voto útil, e chegou a crescer bastante na reta final", lembra Melo.

"Ele dizia que não tinha resistência tão grande quanto o PT, que enfrentava uma onda de desaprovação, e que seria capaz de vencer Jair Bolsonaro. Mas neste ano, o jogo se inverteu, e agora ele usa argumentos contra o voto útil."

Os argumentos conta o voto útil

O professor explica que um dos argumentos usados em oposição ao voto útil é a ideia de que o apelo não seria democrático. "Na minha visão, isso não é verdade, porque a decisão final ainda é do eleitor. Ninguém pode votar pelo outro. Agora, é legítimo pedir o voto útil? Considero que faz parte do jogo."

Outra questão levantada por quem defende o voto ideológico e está fiel a seu candidato de escolha é o possível enfraquecimento da corrente de ideias desse político caso o seu percentual de votos não seja representativo.

Seria, na visão do grupo, uma forma de fazer com o que o presidente eleito, quem quer que seja, olhe para as pautas daquele que foi derrotado.

Para Eduardo Miranda, doutor em ciência política e professor da Escola de Educação e Humanidades da PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), o argumento faz sentido.

"Essa é exatamente a ideia que permeia a criação de um segundo turno eleitoral — para que no primeiro, todos os candidatos tenham a chance de lançar suas ideias em um país tão complexo e enorme quanto o Brasil. O segundo turno seria o momento de alinhar parcerias com as ideias que foram apresentadas no primeiro e consolidar as alianças que vão sustentar o governo."

A professora Maria do Socorro Braga, que leciona Ciência Política na UFSCar, também enxerga o movimento como positivo.

"O eleitorado brasileiro foi, por muito tempo, avaliado como um grupo que não cria vinculações programáticas no sentido de identidade partidária ou de ideologias, e hoje o que a gente está observando é que existem grupos mais fiéis e de diferentes correntes, o que é de extrema importância para a democracia."

Nota do divulgador:- Isso é prova de fogo de quem será salvo durante um incêndio!!! O risco é grande para ambos e quem tiver mais sorte e menos pecados poderá sobreviver!!! Então nem preciso dizer quem ganha!!! Preciso???

ivanoterrível
Enviado por ivanoterrível em 27/09/2022
Código do texto: T7615062
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