Será a ONU Apenas um 'MITOLÓGICO PALANQUE ELEITORAL'?

E não é que esse nosso 'MITO' depois de ter transformado aquele histórico funeral da rainha Elizabeth em um 'mitológico palanque' para essa sua obcecada campanha pela reeleição, ainda conseguiu a grande proeza de conseguir chocar os governos estrangeiros naquele seu discurso de ontem (terça-feira, dia 20/9) lá na ONU, quando quis transformar também aquela famosa tribuna em MAIS UM 'MITOLÓGICO PALANQUE ELEITORAL'?

É bem verdade que ao contrário do que aconteceu naquela sua participação do ano passado, até que desta vez ele "pegou leve" nos seus ataques contra a comunidade internacional, só que infelizmente isso não foi suficiente para evitar que os observadores internacionais, através dos seus comentários, deixassem bem claro que ali ele foi apenas o retrato de um país "apequenado" no mundo; um país que devido à esse seu (des)governo acabou perdendo seu lugar de porta-voz dos países em desenvolvimento...

"Teu presidente não entendeu onde está, quem ele representa e o cargo que ocupa", comentou um dos embaixadores enquanto ele ainda falava. "Ele mente e acha que nós somos seus apoiadores?", foi o que disse um diplomata da América do Norte...

Não faltaram também comentários a respeito daqueles seus constantes ataques contra a vacina da covid-19, que foram considerados pelos agentes ligados às instituições da OMS (Organização Mundial da Saúde) como "profundamente desgastantes" para a estratégia que se desenhava para vencer a pandemia...

Já por aqui as críticas também foram bastante duras entre as entidades brasileiras, sendo que segundo Observatório do Clima; "Bolsonaro usou seus cerca de 20 minutos de fala da ONU para fazer palanque, tentando energizar suas bases descrevendo um Brasil de faz-de-conta", acrescentando que; "No mundo real, temos 33 milhões de famintos, 11% das mortes por Covid 11% das mortes por Covid num país que tem 3% da população mundial e a pior crise socioambiental no país desde a redemocratização"...

E disse mais: "Embora governos passados tenham registrado taxas de desmatamento maiores na Amazônia, o regime Bolsonaro foi o único que não apenas não fez nada a respeito como também estimulou ativamente o crime ambiental e o massacre de indígenas. Daí ter sido o primeiro governante brasileiro desde o início das medições por satélite a ver o desmatamento subir três vezes seguidas num mesmo mandato". "No Brasil real, as invasões de terras indígenas triplicaram, o número de indígenas assassinados é o maior desde 2003, o desmatamento na Amazônia cresceu 75% em relação à última década e o número de queimadas até meados de setembro de 2022 já é maior do que o de todo o ano de 2021. No Brasil real, investimentos e acordos internacionais empacaram devido ao desmonte da governança ambiental e o país tornou-se um pária em fóruns nos quais era protagonista, como as negociações internacionais de clima". "É desse país que a comunidade internacional se despede nesta terça-feira, com a esperança de que a partir de 2023 o Brasil tenha um novo governo, disposto a cuidar da própria população e a reinserir o país no mundo", finalizou completa a entidade, sendo que o atual secretário-executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, ainda disse: "A única instância internacional que deveria receber Jair Bolsonaro a partir de agora é o Tribunal de Haia, pela sua gestão criminosa da pandemia e pela incitação ao genocídio indígena"...

Fato é que pelo visto parece não ter dado muito certo essa tentativa do nosso 'MITO' de querer transformar a 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, em MAIS UM 'MITOLÓGICO PALANQUE ELEITORAL'.