O programa "Emprega mais mulher"

 

O PROGRAMA “EMPREGA MAIS MULHER”

Miguel Carqueija

 

Podem ser verificados nas páginas do Senado e da Câmara detalhes sobre a Medida Provisória 1116/2022, como exemplo parte do que saiu em Senado Federal:

 

"Senado aprova MP que cria programa “Emprega mais mulheres” com salários iguais para mulheres e homens

O Senado aprovou a criação do programa “Emprega mais mulheres”. Previsto em Medida Provisória (MP 1116/2022 transformada no PLV 23/2022), o programa determina que mulheres recebam o mesmo salário dos homens que exerçam a mesma função na empresa. Além disso, a MP dá prioridade para que mães de crianças de até 6 anos possam atuar na modalidade do teletrabalho ou na flexibilização da jornada. O projeto, que segue para a sanção presidencial, prevê apoio ao microcrédito para mulheres.

(notícia assinada por Rodrigo Resende e publicada em 31 de agosto)"

 

Segue o código de acesso para a matéria completa:

 

https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2022/08/31/senado-aprova-mp-que-cria-programa-201cemprega-mais-mulheres201d-com-salarios-iguais-para-mulheres-e-homens

 

Como eu não sou cego e surdo para fatos, tenho notado o grande protagonismo das mulheres no governo de Jair Bolsonaro, a começar pela Primeira Dama, Michelle, não só uma mulher de grande beleza mas muito prendada e educada, que sabe libras e que participa ativamente junto ao marido presidente. Além disso no governo atual diversas mulheres vêm tendo excelente participação, ocupando cargos altos e importantes, inclusive ministras como Damares Alves e Teresa Cristina.

A primeira foi titular, de forma brilhante do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, pasta criada pelo Presidente Bolsonaro. Nunca existiu um ministério desses no Brasil, é preciso reconhecer. E também não existia tradição da parte do Governo Federal entrar em defesa de pessoas isoladas, como casos de violência doméstica em que esse ministério agiu diretamente.

Teresa Cristina, à frente da Agricultura, conseguiu resultados tão pujantes (claro, sua equipe deve ser de alto nível) que o Brasil já começa a cumprir o que parece ser seu destino manifesto, ou seja o celeiro do mundo (diferente da “polícia do mundo” que os EUA pretendem ser).

Sei que outras leis e providências do Governo Federal beneficiaram mulheres, inclusive, como o presidente lembrou, a distribuição de títulos de propriedade no campo, entregues 90 por cento a mulheres.

Mas fiquemos por aqui.

Não tenho nenhum contrato para defender Bolsonaro, isso é uma questão de senso de justiça, quando se vê a insistência com que a mídia esconde fatos positivos e a esquerda acusa o presidente de ser “contra as mulheres”. E no entanto multidões femininas aplaudem o presidente, isso é um fato. A esquerda se fixa numa frase infeliz (obviamente Bolsonaro tem uma falha de discurso, uma incontinência verbal da qual parece ter melhorado) sobre uma distração ou coisa que o valha por ter gerado uma menina após gerar vários homens. Ele já se desculpou e isso também já faz tempo. Não creio haver dúvidas de que ele ama muito a filha. Infelizmente essas frases e piadas machistas e preconceituosas a gente ouve por toda parte, quando eu estava trabalhando ouvi muita piadinha suja, tem homens que gostam disso mesmo que nos contatos pessoais respeitem as mulheres. É que piadinha suja costuma depreciar as mulheres (piadas de mulher no dentista etc) e isso é um hábito que o homem brasileiro precisa abandonar. Não quer dizer que um homem que conta piada suja e machista seja necessariamente um monstro; ele precisa se livrar desse defeito mas não precisa ser condenado às penas do inferno. Claro que eu sou contra Bolsonaro ter dito aquilo, mas como eu disse, ele já se desculpou. E os fatos mostram que seu governo não é machista, muito pelo contrário, tem feito mais pela mulher que os governos esquerdistas que o precederam.

 

Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2022.