ASTRONAUTA MARCOS PONTES - CANDIDATO A SENADOR POR SÃO PAULO

SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA PARA CONHECER MELHOR SEU CANDIDATO MARCOS PONTES ( 222 )

Marcos Pontes

22º Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações do Brasil

Período

01 de janeiro de 2019 a 30 de março de 2022

Presidente

Jair Bolsonaro

Antecessor(a)

Gilberto Kassab

Sucessor(a)

Pàulo César Alvim

Dados pessoais

Nome completo

Marcos Cesar Pontes

Nascimento

11 de março de 1963 (59 anos) Bauru - São Paulo

ALMA MATER

Academia da Força

Aérea Instituto Tecnologico da Aeronáutica Naval Postgraduate School

Prêmio(s)

· Ordem de Rio Branco

· Ordem do Mérito Militar

· Ordem do Mérito Aeronáutico

· Medalha do Pacificador

Partido

DEM(2009-2012)

PSB (2013-2018)

PSL (2018-2022)

PL(2022-presente)

Profissão

Militar, engenheiro, astronauta e político

Serviço militar

Lealdade

Brasil

Serviço/ramo

Força Aérea Brasileira

Graduação

Tenente-Coronel Aeronautica.gif Tenente Coronel

Carreira espacial

Astronauta da AEB

Tempo no espaço

9d 21h 16m 52s

Seleção

1998

Missões

· Soyuz TMA 8

· Missão Centenário

· TMA 7

Insígnia

Missão Centenário (insignia).png

Aposentadoria

1 de janeiro de 2019

Tese

Pontes, Marcos Cesar (1989). Polarization effects on infraed (M.S.). Naval Postgraduate School. 176 páginas

Marcos Cesar Pontes Embaixador da Boa Vontade da UNIDO. GOMM. GOMA. ORB (Bauru, 11 de março de 1963) é um engenheiro, astronauta e político brasileiro filiado ao Partido Liberal (PL).

É tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), atualmente na reserva, e foi Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações de 2019 a 2022 no Governo Jair Bolsonaro.

Foi o primeiro brasileiro, sul-americano e lusófono a ir ao espaço, na missão batizada "Missão Centenário", em referência à comemoração dos cem anos do voo de Santos Dumont no avião 14-bis.

Em 30 de março de 2006, partiu para a Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da nave russa Soyuz TMA-8, com oito experimentos científicos brasileiros para execução em ambiente de microgravidade.

Retornou no dia 8 de abril, a bordo da nave Soyuz TMA-7. Com o feito, Pontes tornou-se o primeiro brasileiro e quinto latino-americano a ir ao espaço.

De 2011 a 2018, atuou como embaixador da Organização da ONU para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO).

Nas eleições de 2018, foi eleito segundo suplente de senador na chapa encabeçada por Major Olímpio.

Em 31 de outubro de 2018, aceitou o convite do então presidente eleito Jair para assumir o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

Vida pessoal

Casado com Franciska de Fátima Cavalcanti, Marcos Pontes tem dois filhos e seus passatempos são musculação, futebol, violão, piano, desenho e pintura em aquarela.

Além destes hobbies, também se dedica ao radioamadorismo. Utilizou enquanto radioamador o indicativo PY0AEB. Seus pais, Virgílio e Zuleika Pontes, moravam em Bauru.

Foi piloto de testes caça da FAB, chegando ao posto de tenente-coronel.

Carreira militar

Formou-se no Colégio Liceu Noroeste, em Bauru, estado de São Paulo, em 1980. Em 1984, recebeu o bacharelado em tecnologia aeronáutica da Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga, São Paulo.

Em 1988, iniciou o curso de Engenharia Aeroespacial no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, São Paulo, recebendo o título de engenheiro em 1993.

Em 1998, obteve o Mestrado em engenharia de Sistemas pela Naval Postgraduate School, em Monterrei, Califórnia .

Possui ainda bacharelado em administração pública e bacharelado em Ciências Aeronáuticas pela Academia da Força Aérea de Pirassununga.

Como piloto da FAB, tem quase 2 000 horas de voo em 25 tipos de aeronaves, entre elas F-15, F-16, F-18 e MIG-29.

Ingresso no programa espacial

Grupo 17 ("Os Pinguins") de candidatos a astronauta de 1998 da NASA, incluindo Marcos Pontes.

Em junho de 1998, foi selecionado para o programa espacial da NASA, para a candidatura a que o país tinha direito no programa espacial do governo estadunidense, pelo fato de integrar o esforço multinacional de construção da Estação Espacial Internacional.

Iniciou o treinamento obrigatório em agosto daquele ano no Centro Espacial Lyndon B. Johnson em Houston.

Seu grupo de treinamento número 17 da NASA foi apelidado como “Os Pinguins”. Em dezembro de 2000, ao concluir o curso, foi declarado oficialmente "astronauta da NASA".

Seu voo inaugural fora originalmente marcado para o ano de 2001, como parte da construção da Estação Espacial Internacional.

Mais especificamente, o objetivo da missão seria transportar e instalar o módulo construído no Brasil (conhecido como "Express Pallet").

Devido o atraso das entregas que o Brasil deveria fazer forçaram, no entanto, o adiamento da missão para 2003.

Ao se aproximar a data, persistentes problemas financeiros indicavam novo adiamento, mas o acidente que resultou na destruição do ônibus espacial Colúmbia, em fevereiro de 2003, suspendeu todos os voos da NASA por tempo indeterminado.

Em 18 de outubro de 2005, a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Agência Espacial Federal Russa (Roscosmos) assinaram um contrato, no qual a AEB pagou U$10 milhões para Marcos Pontes ser levado pela nave espacial russa Soyuz, que possibilitou a realização da primeira missão espacial tripulada brasileira, batizada como Missão Centenário, em referência à comemoração dos cem anos do voo de Santos Dumont.

A tripulação, composta por Pontes, Jeffrey Williams, astronauta estadunidense e o russo Pavel Vinogradov, comandante da missão, decolou no dia 29 de março de 2006, às 23h30min (horário no Brasil), no Centro de Lançamento de Baikonur, no Cazaquistão.

Eles seguiram, na nave Soyuz TMA-8, para a Estação Espacial Internacional, levando 15 quilos de carga da Agência Espacial Brasileira, incluindo oito experimentos científicos criados por universidades e centros de pesquisas brasileiros, que não resultaram em grandes avanços para a ciência brasileira, dentre eles analisar efeitos de radiação em bactérias e plantar um pé de feijão.

A missão, realizada com sucesso, teve duração de cerca de 10 dias, sendo dois dias a bordo da Soyuz e oito na ISS.

De acordo com o médico da Aeronáutica Luiz Cláudio Lutiis, que fez o acompanhamento da saúde do astronauta brasileiro, a direção da Agência Espacial Brasileira (AEB) "não ajudou no que deveria e atrapalhou no que podia" na preparação do primeiro voo para o espaço de um astronauta brasileiro".

Lutiis afirmou que sem a ajuda da NASA o astronauta estaria isolado do mundo e que só estavam mantendo um contato decente via Internet com a ajuda da NASA.

Retorno ao Brasil

Em 19 de outubro de 2009, na abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Em 12 de abril de 2006, Pontes foi condecorado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva à admissão na Ordem de Rio Branco no grau de Oficial suplementar por mérito militar.

Na semana seguinte, em 20 de abril, foi homenageado na cidade de Brasília em solenidade da Agência Espacial Brasileira (AEB), recebendo mais uma vez do presidente Lula uma condecoração, dessa vez da Ordem Nacional do Mérito.

Em 21 de abril de 2006, retornou à sua cidade natal de Bauru, interior do Estado de São Paulo, e foi recebido como herói por um público de mais de 5 mil pessoas, com direito a apresentação da Esquadrilha da Fumaça.

Posteriormente, participou de uma carreata no topo de um veículo do Corpo de Bombeiros, além de realizar uma palestra no Teatro Municipal.

Após seu retorno, solicitou a reserva da FAB. A aposentadoria aos 43 anos foi alvo de críticas no Congresso Nacional, do Palácio do Planalto da AEB (Agência Espacial Brasileira ) e da Aeronáutica que esperavam que Pontes poderia oferecer um fator de estímulo ao programa espacial e a novas adesões às Forças Armadas, assim como tutoria e treinamento à novos astronautas, justificando um investimento de 10 milhões de dólares por parte do Governo Federal.

Em 18 de maio de 2006, de acordo com o Diário Oficial da União (DOU), foi publicada sua transferência para a reserva remunerada da FAB. O Brasil investiu cerca de 37 milhões de reais no projeto de envio de um astronauta brasileiro à ISS, aí incluídos o pagamento da viagem e os sete anos de treinamento na NASA.

No campo privado, tem atuado como professor e palestrante, promovendo consultorias a diversas empresas de pequeno, médio e grande porte, no Brasil e no exterior: Coach Especialista em Performance e Desenvolvimento Pessoal e Profissional, Professor e Pesquisador convidado do Instituto de Estudos Avançados da USP-SC, Diretor Técnico do Instituto Nacional para o Desenvolvimento Espacial e Aeronáutico e Embaixador Mundial da WorldSkills International para o ensino profissionalizante, Embaixador no Brasil da Fundação FIRST para a promoção do ensino científico, Embaixador das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, Presidente da Fundação Astronauta Marcos Pontes.

É agora, também, empresário. Foi garoto-propaganda dos travesseiros da NASA. Fabricado pela empresa catarinense Marcbrayn, o nome do travesseiro de poliuretano era um golpe de publicidade.

A sigla não significa National Aeronautics and Space Administration, mas "Nobre e Autêntico Suporte Anatômico". Claudio Marcolino, dono da empresa, afirma que seu faturamento quintuplicou desde a contratação de Pontes. O contrato vigora até hoje.

Em julho de 2012, foi eleito um dos "100 maiores brasileiros de todos os tempos" em concurso realizado pelo SBT com a BBC de Londres.

Carreira política

Nas eleições estaduais em São Paulo em 2014, Marcos Pontes concorreu a uma vaga de deputado federal pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), por São Paulo e alcançou a suplência, com 43 707 votos (0,21%) e nas eleições estaduais em São Paulo em 2018, foi eleito juntamente com Major Olímpio como segundo suplente no Senado pelo PSL.

Em 31 de outubro, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que Marcos Pontes seria o Ministro da Ciência e Tecnologia.

A escolha do Marcos Pontes como Ministro deixou a comunidade científica com opiniões divididas, que vão desde como o público vê a profissão de astronauta em ligação com a ciência e o fato do ministro não ser um cientista e pesquisador atuante, além da preocupação com sua falta de articulação política.

Ministro da Ciência

Após a divulgação dos dados do desmatamento na Amazônia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) desacreditados por Bolsonaro, Marcos Pontes chamou o então Presidente do INPE Ricardo Galvão para tratar da forma como ele tem agido na mídia e também declarou compartilhar "...a estranheza expressa pelo nosso presidente Bolsonaro..." por mais que o mesmo não acredite que os dados sejam falsos.

Dia 7 de agosto de 2019 a exoneração de Ricardo Galvão foi publicado após sua demissão dia 2 de agosto.

Ele foi exonerado a pedido de Bolsonaro. Diretores de centros de pesquisa ligados ao Ministério pediram que Pontes intercedesse a favor do Galvão, algo que não ocorreu.

O militar Carcton Policarpo Damião foi escolhido para assumir o INPE interinamente.

Em levantamento publicado pela revista Veja em outubro de 2021, foi revelado que o ministro havia feito 107 viagens internacionais, havia ficado 1 em cada 3 dias afastado para viagens entre os quase 1000 dias de mandato, tendo gastado mais de 500 mil reais e sendo o ministro do governo Bolsonaro que mais viajou para fora do país.

Este gasto em viagens se torna relevante após ter criticado o governo devido ao corte de R$ 600 milhões na pasta de Ciência e Tecnologia.

Eleições 2022

No dia 01 de março de 2022, durante o Mobile World Congress, Marcos Pontes afirmou que sairia do Ministério da Ciência até o fim de março para disputar uma vaga como deputado federal em São Paulo.

Em janeiro, Jair Bolsonaro já havia anunciado que 12 ministros sairiam para disputar as eleições. De acordo com Pontes, seu sucessor já foi escolhido, mas ainda será anunciado pelo presidente.

Em 31 de março de 2022 abdicou do cargo de Ministro para disputar eleição para deputado.

Em 22 julho de 2022, o astronauta Marcos Pontes foi escolhido peloPL para concorrer uma vaga para o Senado Federal por São Paulo

Livros

Publicou quatro livros:

· Pontes, Marcos (2010). É Possível! Como transformar seus sonhos em realidade. Brasil: Editorama. 371 páginas.ISBN 9788561047917: lançado durante a 6ª Bienal do Livro de Campos, no dia 9 de novembro de 2010, em 21 de abril de 2011.

· Pontes, Marcos (2011). Missão Cumprida: A História completa da primeira missão espacial brasileira. Brasil: Chris McHilliard. 561 páginas.ISBN 9788564213012: compartilhando suas ideias e sensações durante todos os eventos que envolveram os bastidores, a preparação, a execução, as polêmicas e os impactos da primeira missão espacial tripulada da história do Brasil.

· Pontes, Marcos (2012). O Menino do Espaço. Brasil: Chris McHilliard. 60 páginas. ISBN 9788564213067: traz de forma divertida e dinâmica a história do primeiro brasileiro a chegar ao espaço, focado ao público infanto-juvenil.

A obra traz também uma parte especial para pais e professores e questões ocultas para todos aprenderem sobre o espaço brincando.

· Pontes, Marcos (2015). Caminhando com Gagarin: Crônicas de uma Missão Espacial. Brasil: Chris McHilliard. 120 páginas.ISBN 9788564213081

Na cultura popular

Ainda em 2006, o quadrinista Mauricio de Sousa resolveu homenagear Marcos Pontes enviando-lhe um e-mail contendo uma ilustração do personagem Astronauta parabenizando o bauruense por ter sido o primeiro brasileiro a ir ao espaço.

No mesmo ano, a banda de Heavy metal brasileira Angra gravou uma música em homenagem a Marcos Pontes, denominada "Out of This World" ("Fora deste mundo", em tradução livre), lançada como faixa bônus da edição japonesa do álbum Aurora Consurgens, composta e cantada pelo guitarrista e líder da banda, Rabael Bittencourt.

Controvérsias

Críticas do Congresso Nacional

Em 2006, Marcos Pontes retornou ao Brasil após a Missão Centenário, decidindo-se pela entrada na reserva da Aeronáutica.

Nesse sentido, a repercussão em torno da situação se tornou bastante ampla, devido à indignação que foi demonstrada pelo Congresso Nacional.

Em primeiro momento, o Palácio do Planalto, a AEB (Agência Espacial Brasileira) e a Aeronáutica esperavam que Pontes poderia oferecer um fator de estímulo ao programa espacial e a novas adesões às Forças Armadas, assim como tutoria e treinamento à novos astronautas, justificando um investimento de 10 milhões de dólares do Governo Federal, fortemente defendido pelo Governo Lula, que chegou a conversar com o astronauta em videoconferência na Estação Espacial Internacional:

“Em poucos momentos da história do Brasil, tivemos orgulho de um brasileiro como estamos tendo de você. Você, quando partiu, me lembrava o Ayrton Senna com a bandeira nacional”, disse Lula.

Após a decisão pela inatividade das funções de Marcos Pontes, o presidente Lula não comentou a escolha, que teve diversos pronunciamentos de frustração por parte de outros parlamentares, como Walte Pinheiro ( PT ), na época integrante da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara; Alberto Goldman ( PSDB ), deputado por São Paulo em 2006; Orlando Fantazzini ( PSOL ) E Sergio Gaudenzi.

Na visão dos políticos, que esperavam o retorno do aprendizado adquirido pelo astronauta para o Programa Espacial Brasileiro, a entidade deveria criar mecanismos de proteção para possíveis investimentos futuros em outros astronautas, tendo em vista que os serviços custeados pelo governo não sejam perdidos no âmbito privado.

Investigação pelo Ministério Público Militar

Em 2006, Pontes foi alvo de investigação pelo Ministério Público Militar (MPM) para apurar se havia violado o artigo 204 do Código Penal Militar, que proíbe o envolvimento de militares ativos em qualquer atividade comercial.

Na investigação, o MPM inquiriu sobre o site Conexão Espacial, propriedade da assessora de imprensa do astronauta, Christiane Gonçalves Corrêa, então dona da companhia Portally Eventos e Produções, pela venda de camisetas ie bonés com a imagem de Marcos desde 2002 até a data de sua saída.

Em setembro de 2017, documentos foram divulgados pelo jornal The Intercept, que mostravam uma suposta condição de Marcos como sócio da empresa, mas que sempre fora negada pelo político.

Após a prescrição da investigação, Pontes se tornou sócio majoritário da empresa, com 80% de participação, enquanto Christiane Corrêa manteve 20% de participação.

A mãe da assessora, que possuía cerca de 45% das ações, deixou a sociedade após a entrada de Pontes. Em agosto de 2018, após a investigação já ter prescrito, o recurso foi arquivado pela ministra Rosa Weber.

Nota do divulgador:- Caso a sua opção para Candidato a Senador seja Marcos Pontes... vote em 222!!!!

ivanoterrível
Enviado por ivanoterrível em 17/09/2022
Código do texto: T7607699
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